Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Síndromes Coronarianas
Síndrome Coronariana Crônica: placa estável; em situações de estresse ocorre desequilíbrio entre oferta e
demanda de oxigênio, ocorrendo a angina estável.
Síndrome Coronariana Aguda: placa instável; ocorre pela inflamação (marcador PCR), com maior risco
cardiovascular. A placa instável pode romper e, dependendo de fatores como herediatariedade, drogas, etc., pode
levar a uma suboclusão ou oclusão total da coronária.
O Teste Ergométrico é o mais realizado, e nele devemos procurar por um infra do segmento ST.
Teste (+): infra de ST ≥ 1 mm
Tratamento
- Não Farmacológico: cessar tabagismo, exercício, ↓ peso, avaliar comorbidades
- Farmacológico:
1) Antianginosos
Betabloqueadores reduzir FC durante exercício
IECA (se HAS, DM, DRC, FE ≤ 40%)
Bloqueadores de Canal de Cálcio
Nitratos de longa duração intervalo de 12h p/ evitar taquifilaxia
2) Vasculoprotetores
AAS
Estatinas – independe do nível lipêmico!
3) Resgate
Nitrato SL
4) Vacinação
Influenza e pneumococo
Cateterismo – quando indicar? O CAT consegue evidenciar a lesão, mas não consegue determinar risco CV (não
diferencia placas estáveis ou instáveis!
Angina refratária
ALTO RISCO
Identificado a lesão, é necessário realizar intervenção!
Cirurgia (CABG) ou angioplastia (PCI)
3) Marcadores de Necrose
Troponina: mais sensível e específico; determina risco CV
Conduta Inicial
Internação em CTI / UC
Acesso venoso
Oxímetro
Monitorização
Desfibrilador
MONABCH
Morfina: só em dor refratária!
Oxímetro: O2 se SatO2 < 90%
Nitrato SL: (EV se dor refratária, EAP, HAS)
AAS: 3 cp de 100mg (mastigar e engolir)
Betabloqueador VO Melhoram sobrevida
Clopidogrel
Heparina
Detalhes...
- Clopidogrel: melhor para trombolítico.
- Ticagrelor ou Prasugrel: preferir se angioplastia.
- Não usar morfina, nitrato e betabloqueador no infarto de VD.
- Não usar betabloqueador no paciente com SCA desencadeada por cocaína dar benzodiazepínicos!
- Não usar nitrato se o paciente usou droga lícita (até 36h antes) sildenafila, etc...
- IECA se: IAM anterior ± IC ± FE ≤ 40% ± DRC
- Estatinas: iniciar assim que estiver estável
Fluvastatina (mais fraca) / Rosuvastatina (mais forte) / Atorvastatina (+ usada na prática)
Baixo Risco
Estratificação
o Não invasiva (cintilo ou ECO) ou;
o Invasiva (CAT)
Leis do ECG: em um ECG de paciente com dor no peito, procurar por supra ou infra de ST desde D2 até V6!
Se tem INFRA e SUPRA, quem manda é o SUPRA!
Nem todo supra de ST é infarto!
Ordem das paredes:
o D1, aVL parede lateral alta (CX)
o D2, D3, aVF parede inferior (CD)
o V1 – V6 parede anterior (DA)
Se tem IAM inferior, olhar VD (V3R-V4R)
Atenção a transição elétrica da parede anterior
o Positivou muito cedo? Ver se tem INFRA em V1-V2 pode ser IAM dorsal (ver V7-V8)
- Diagnósticos Diferenciais
Pericardite: supra difuso (em todas as paredes) + infra de PR!
Variante de Prinzmetal (angina vasoespástica): homens jovens e tabagistas, angina à noite, supra em
parede inferior dura em torno de 30 min
o Conduta: nitratos + bloqueador de canal de cálcio
Cardiomiopatia de Takotsubo (stress-induzida): mulher após stress, com supra de ST, aumento discreto de
troponina, coronárias normais
Bloqueio de Ramo Esquerdo
Tratamento
- MONABCH
- Trombolítico ou CAT / angioplastia?
CAT/angioplastia no hospital realizar em até 90 min!
Não tem CAT/angioplastia no hospital
o Consegue transferir e fazer CAT em até 2h transferir
Transferir também, independentemente do tempo, qualquer paciente grave em choque ou IC
grave ou CI ao trombolítico!
o Não consegue transferir e fazer CAT em até 2h trombolítico em 30 min
Se falhou ou reocluiu transferir!
Contraindicações ao trombolítico
- Absolutas “(tá sangrando, pode sangrar, tá dissecando ou tem coisa na cabeça)”
Sangramento ativo patológico
Diátese hemorrágica
Dissecção aórtica
Tumor craniano ou malformação arteriovenosa
AVE hemorrágico prévio
AVE isquêmico ou TCE < 3 meses – 90 dias
Infarto de VD
IAM inferior (D2, D3 e aVF) + ↓ PA com pulmões limpos + bradicardia!
A falência de VD faz com que o sangue não chegue ao VE, assim a PA cai e o paciente tem hipotensão com
ausculta pulmonar limpa! Um infarto de VE muito grande também pode causar hipotensão, porém nesse
caso o sangue sobra para trás, tendo então ausculta pulmonar alterada (congestão).
O infarto de VD também faz com que o sangue não escoe da cabeça, fazendo turgência jugular . A coronária
direita irriga o nó sinusal, assim ocorre bradicardia!
Conduta
Reperfusão + reposição volêmica!
Não usar morfina, nitrato, betabloqueador e diurético, pois são drogas que reduzem o retorno venoso (que
já está ruim), piorando a hipotensão.
Ruptura de Estruturas
Septo Interventricular Parede Livre Ventricular Músculo Papilar
IAM ANTERIOR ANTERIOR ANTERIOR
SOPRO
SOPRO SISTÓLICO c/ ou
HOLOSSISTÓLICO em TAMPONAMENTO (Tríade
EXAME s/ frêmito, irradiado
borda esternal esquerda de Beck) COM CHOQUE
para BEE, axila e dorso
(BEE) com frêmito
Insuficiência ventricular Tamponamento ou morte
SÍNDROME CLÍNICA IVE
esquerda (IVE) súbita
TRATAMENTO CIRURGIA IMEDIATA!
Alta
- Manter Clopidogrel por ≥ 12 meses pós PCI com STENT.
A - Aspirina Até 12 meses nos outros casos.
B – Betabloqueador e Blood Pressure - Pós PCI: Clopidogrel, Prasugrel ou Ticagrelor
C – Clopidogrel, cigarro não! - Pós CABG: Clopidogrel ou Ticagrelor
D – Dieta e Diabetes - Pré / pós trombolítico: Clopidogrel
E – iECA e Estatinas, exercício, emagrecer