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A tramitação de
medidas provisórias
na pandemia
Isabela Cruz 05 de abr de 2020 (atualizado
05/04/2020 às 00h56)
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FOTO: JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO - 31.3.2020
O que mudou
COMO ERA
Uma comissão mista, formada por
deputados e senadores, verifica legalidade
e viabilidade financeira da MP e analisa
propostas de emendas de outros
parlamentares. Ao final, apresenta parecer
e, se quiser, proposta de reconfiguração do
texto. Esse material então é votado no
plenário da Câmara e depois no plenário do
Senado. Se houver modificações no Senado,
volta para a Câmara, que tem a palavra
final. As decisões são por maioria simples,
e não há prazos específicos para cada etapa.
Se em 120 dias a MP não for aprovada ou
rejeitada expressamente, ela perde sua
validade.
COMO FICOU
A etapa da comissão mista foi excluída. Em
substituição, será necessário apenas um
parecer de um deputado e de um senador,
designados para a tarefa. O texto e as
emendas dos parlamentares são analisados
diretamente nos plenários da Câmara e do
Senado, que votam por maioria simples. As
duas Casas definiram prazos específicos
para cada etapa, estimulando que a MP seja
votada em até 14 dias (o prazo é estendido
se o texto for modificado no Senado e tiver
que voltar pra Câmara). O único prazo que,
se descumprido, faz a MP caducar continua
sendo o de 120 dias, definido pela
Constituição.
VEJA TAMBÉM
A justificativa para as
mudanças de tramitação
Impactos
FAVORÁVEIS
Ao excluir uma etapa da tramitação e
estabelecer prazos de referência, as novas
regras estimulam que as MPs, durante o
período crítico da pandemia, sejam votadas
de forma mais rápida (ao longo do governo
Bolsonaro, muitas MPs já caducaram por
falta de votação). Quando a MP é
transformada em lei, dá segurança jurídica
aos projetos e programas em
implementação.
CONTRÁRIOS
Ao excluir uma etapa da tramitação e
deixar nas mãos apenas de um deputado e
de um senador a avaliação preliminar sobre
a conformidade da MP com a Constituição,
as leis federais e a disponibilidade
orçamentária, o novo procedimento dá
brechas para que a lei seja aprovada pelo
Congresso com eventuais impropriedades,
que no futuro podem ser contestadas na
Justiça.
A proposta do governo
negada pelo Supremo
Alexandre de
Moraes
ministro do Supremo, em decisão cautelar no dia 27
de março de 2020
Alexandre de
Moraes
ministro do Supremo, em decisão cautelar no dia 27
de março de 2020
1 ÓLEO NO LITORAL:
2 OPERAÇÃO ACOLHIDA:
3 PROGRAMA VERDE E
AMARELO
4 EMPREGOS DURANTE
QUARENTENA
As limitações já
estabelecidas às medidas
provisórias
O QUE É A COVID-19?
COMO É A TRANSMISSÃO?
EXISTE TRATAMENTO?
VEJA TAMBÉM
EXPRESSOComo o teletrabalho
vai ditar o ritmo do
Congresso
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