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1a aula
INTRODUÇÃO. A Cinética Química trata da velocidade das reações químicas e dos parâmetros e variáveis que influenciam a transformação
dos reagentes em produtos.
Sabe-se que a matéria é composta por partículas.
As forças existentes entre estas partículas fazem com que elas possam permanecer juntas
(em sólidos e líquidos). No entanto, elas também se movem.
Quanto maior for a temperatura do material, maior será sua energia interna e maior será a
energia destas partículas.
Nos sólidos, as vibrações serão mais intensas. Nos líquidos e gases, o movimento será mais
rápido
Rede de partículas: as partículas vibram
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Exemplo de exercício em cinética: o estilbeno
O isômero cis é aquecido a 3010C, em tubo fechado. Transforma-se no isômero trans. A fração da amostra trans é determinada medindo-se o
ponto de fusão da mistura reacional (trans: p.f. ~ 261 a 263 0C; cis: p.f >135 0C). (UV: trans-resveratrol, 304 nm, em água; cis-resveratrol, 286nm)
Se a T fosse mantida por um longo período de tempo, o equilíbrio seria atingido. Se houvesse diferença de composição, haveria formação de
reações paralelas, ou seja, formação de sub-produtos.
As frações molares dos isômeros cis e trans são diretamente proporcionais às suas pressões parciais ou concentrações, desde que a pressão total
seja mantida constante durante a reação.
A velocidade de reação é dada pela variação da concentração dos reagentes ou produtos por unidade de tempo.
Exemplo 1 F2O2 F2 + O2
v = -1/2 d[NO2]/dt
v´= + d[O2]/dt
Portanto, v = 2 v’
A escolha da velocidade é arbitrária, mas deve-se indicar para qual constituinte a velocidade de reação será calculada.
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Em formulação geral, tem-se:
A + B C + D
Qual é a velocidade em função de cada componente? Qual é a velocidade da reação? (OU, qual é a taxa de reação?
A Lei da Velocidade Diferencial é a expressão matemática que mostra como a velocidade de reação depende das concentrações.
Se a Lei de Velocidade Diferencial for expressa em termos do produto da concentração de reagentes, insere-se um fator de correção k.
em que:
p = ordem da reação com relação a A
q = ordem da reação com relação a B;
Ordem total da reação = p + q
p, qvalores inteiros, fracionários ou zero.
p + q valores inteiros, fracionários ou zero.
p e q podem ser diferentes dos coeficientes estequiométricos
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• Se p ou q = 0, a velocidade da reação independe da concentração daquela substância.
• A ordem de reação só pode ser determinada experimentalmente. Não pode ser predita ou deduzida a partir da equação química.
Exemplos: H2 + I2 2 HI
Ambas as reações têm a mesma estequiometria, o I2 e o Br2 são substâncias similares. No entanto, as leis de velocidade são diferentes.
A constante k é característica de cada reação e é determinada pela natureza dos reagentes e pela temperatura.
Exemplos:
v = k [NO]p [Br2]q
Experimentos : 1 a 3
[NO] = constante e [Br2] variando
Experimentos 1 e 2: [Br2] dobrado e v aumentando de um fator 2
Experimentos 1 e 3: [Br2] triplicado e v aumentando de um fator 3
A dependência é linear q=1
Experimentos : 1, 4 e 5
[Br2] = constante e [NO] variando
Experimentos 1 e 4: [NO] dobrado e v aumentando de um fator 4 = 22
A dependência é quadráticap=2
v´ = k´ [NO] [Br2]
A + 2B C + 3D
1 Δ[J]
velocidade média de reação
υ Δt
= coef. estequiométrico
(positivo para produtos e negativo para reagentes)