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ROTINAS DE

LABORAT ÓRIO EM
LABORATÓRIO
BACTERIOLOGIA
CLÍNICA
CLÍNICA
Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva - Vitória/ES
Apresenta ção do curso
Apresentação
-MEIOS DE CULTURA, ÁGUA REAGENTE, SEMEADURA E
INCUBAÇÃO
-BIOSSEGURANÇA
-COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS PARA EXAMES
MICROBIOLÓGICOS
-INFECÇÕES URINÁRIAS
-INFECÇÕES E INTOXICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
-SANGUE E OUTROS LÍQUIDOS CORPORAIS
-SISTEMA NERVOSO CENTRAL
-TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
-TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
-EXSUDATOS, FERIDAS E ABSCESSOS
-D.S.T. CAUSADAS POR BACTÉRIAS
-ANTIBIOGRAMA
MEIOS DE
CULTURA E
SEMEADURA
ÁGUA REAGENTE
PROCESSOS UTILIZADOS NA
DESCONTAMINAÇÃO DA ÁGUA:

1. FILTRAÇÃO SIMPLES
2. FILTRAÇÃO COM CARVÃO ATIVADO
3. DEIONIZAÇÃO
4. OSMOSE REVERSA
5. FILTRAÇÃO COM MEMBRANAS MICROPOROSAS
6. RADIAÇÃO ULTRA-VIOLETA (UV)
DEIONIZAÇÃO

Remoção físico-
química de íons
como sódio,
potássio, magnésio
e cálcio.
Não remove
microrganismos
DESTILAÇÃO

Remoção de cloro e
poucos íons.
Elimina
microrganismos na
forma vegetativa.
FILTRO DE CARVÃO
ATIVADO

Retém fundamentalmente
o CLORO
FILTRO DE CARVÃO
ATIVADO
OSMOSE REVERSA

Retém sujidades
maiores, metais, toxinas
e microrganismos
PRÉ-FILTROS
MICROFILTRAÇÃO
Remoção
Física de
partículas
menores.

EX: filtro com


poro = 0,22µm

Especialmente importante na remoção de


bactérias, fungos, protozoários e helmintos
RADIAÇÃO
ULTRA-
VIOLETA

Destrói o DNA dos


microrganismos.
SUGESTÃO DE SEQUÊNCIA MÍNIMA PARA
OBTENÇÃO DE ÁGUA REAGENTE PARA
MICROBIOLOGIA

FILTRO RÁPIDO CARVÃO ATIVADO PRÉ-FILTRO 5µm DEIONIZADOR


OU OSMOSE
ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA REAGENTE

CONDUTIVIDADE:
Medição de concentrações iônicas com a finalidade de
acompanhar o grau de ionização.
Valores máximos permitidos:
-Água Destilada ou Deionizada: < 2,0 µS/cm
-Água Purificada (Osmose Reversa): < 1,3 µS/cm (ligada)
Condutividade
de água de
torneira
Condutividade
de água
deionizada
Condutividade
de água de
deionizador
sem
manutenção há
1 ano.
ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA REAGENTE

pH:
Medição do potencial hidrogeniônico, permitindo o
monitoramento do poder de corrosão, da
possibilidade de crescimento de microrganismos, etc.
Valores máximos permitidos:
-Água Destilada ou Deionizada: 5,0 a 8,0
-Água Purificada (Osmose Reversa): 5,0 a 7,0
-Água Potável/Tratada: 6,0 a 9,0
ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA REAGENTE

CLORO RESIDUAL:
Conhecer o teor de cloro ativo que permanece após a
desinfecção da água permite garantir a qualidade
microbiológica da mesma.
Valores máximos permitidos:
-Água Destilada ou Deionizada: Ausência
-Água Purificada (Osmose Reversa): Ausência
-Água Potável/Tratada: Mínimo 0,20 mg/L
BIOFILMES BACTERIANOS
ADESÃO
BACTERIANA
(BIOFILME) EM
COLUNA DE
DEIONIZADOR
FILTRO PLISSADO
EM PÉSSIMAS
CONDIÇÕES DE USO
O BARRILETE
PODE SER UM
GRANDE
VILÃO...
ADESÃO
BACTERIANA
(BIOFILME) EM
BARRILETE DE
ÁGUA DEIONIZADA
ADESÃO BACTERIANA EM FILTRO DE CARVÃO
LÂMPADA ULTRA-
VIOLETA COM
BIOFILME
FILTRO COM
MICROFURO
PROPÍCIO A
PASSAGEM DE
MICRORGANISMOS E
OUTROS MATERIAIS
INDESEJÁVEIS
Pseudomonas aeruginosa
PREPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA

1) Pesagem
2) Reconstituição
3) Dissolução inicial
4) Esterilização
5) Distribuição
6) Controle de Qualidade
7) Armazenamento
CONDIÇÕES NÃO ASSÉPTICAS!
CONDIÇÕES NÃO ASSÉPTICAS!
PREPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA
Evitar água de condensação nas tampas das
placas de Petri
PREPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA

MICROFILTRAÇÃO
PREPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA

PROBLEMAS!!
Embalagem, acondicionamento e rotulagem dos
meios preparados no laboratório
Embalagem, acondicionamento e rotulagem dos
meios comprados prontos para uso
MEIOS DE CULTURA
. Controle:

- características físicas
- comportamento frente a bactérias padrão
(ATCC, NCCLS, etc)

Staphylococcus aureus ATCC 25923


Escherichia coli ATCC 25922
Pseudomonas aeruginosa ATCC 2785
Organização da geladeira
BIOSSEGURANÇA
CAPELAS DE FLUXO LAMINAR

Fluxo Laminar Vertical


Classe II com filtro HEPA:
Protege tanto o produto
quanto o operador.
Para trabalhos em
microbiologia
CAPELAS DE FLUXO LAMINAR

Filtro absoluto HEPA


CAPELAS DE FLUXO LAMINAR
CAPELAS DE FLUXO LAMINAR

Fluxo Laminar Horizontal


com filtro HEPA:
Para proteção somente do
produto. Não pode ser
usada para trabalhos em
microbiologia!
CAPELAS DE FLUXO LAMINAR
SEMEADURA
SEMEADURA
Semeadura
em “estria”
Semeadura em “esteira”
- Condições de incubação:
- aeróbica
- microaerófila (3 - 5% CO2) - “jarra com vela”
- anaeróbica

- Interpretação dos resultados


- Repiques
- Descarte do material utilizado
REVISÃO CRÍTICA
DA COMPOSIÇÃO DE
ALGUNS MEIOS DE
CULTURA
ÁGAR TRÍPTICO DE SOJA

COMPOSIÇÃO (g/L):
Peptona de caseína (17,0);
Peptona de farinha de soja (3,0);
Glicose (2,5);
NaCl (5,0);
Hidrogenofosfato dipotássico
(2,5);
Ágar (13,0).
CALDO G.N. SEGUNDO HAJNA

COMPOSIÇÃO (g/L):
Triptose (20,0);
Glicose (1,0);
Manitol (2,0);
Hidrogenofosfato dipotássico (4,0);
Dihidrogenofosfato potássico (1,5);
NaCl (5,0);
Citrato de sódio (5,0);
Desoxicolato de sódio (0,5)
ÁGAR C.L.E.D. (BROLACIN)

COMPOSIÇÃO (g/L):
Peptona (7,0);
Extrato de levedura (2,0);
Extrato de carne (2,0);
L(-) cistina (0,128);
Lactose (10,0);
Azul de bromotimol (0,03);
Ágar (12,0).
ÁGAR MacCONKEY

COMPOSIÇÃO (g/L):
Peptona de carne (3,0);
Peptona de caseína (17,0);
NaCl (5,0);
Lactose (10,0);
Mescla de sais biliares (1,5);
Vermelho neutro (0,03);
Cristal violeta (0,001);
Ágar (13,5).
ÁGAR XILOSE-LISINA-DESOXICOLATO (XLD)

COMPOSIÇÃO (g/L):
Extrato de levedura (3,0);
NaCl (5,0);
Xilose (3,5);
Lactose (7,5);
Sacarose (7,5);
L(+) lisina (5,0);
Desoxicolato de sódio (2,5);
Tiossulfato de sódio (6,8);
Citrato de amônio e ferro-III (0,8);
Vermelho de fenol (0,08);
Ágar (13,5).
ÁGAR BILE-ESCULINA

COMPOSIÇÃO (g/L):
Extrato de carne (3,0);
Peptona de carne (5,0);
Bile de boi (40,0);
Esculina (1,0);
Citrato férrico (0,5);
Ágar (14,5).
MEIOS CROMOGÊNICOS
MEIOS CROMOGÊNICOS
MEIOS CROMOGÊNICOS
MEIOS DE CULTURA
PRONTOS PARA USO
CUSTOS ?

Relação Custo x Benefício


COLETA E
TRANSPORTE DE
AMOSTRAS PARA
EXAMES
MICROBIOLÓGICOS
FEZES PARA
COPROCULTURA
Pode-se utilizar frasco contendo o meio conservante
para transporte (CARY-BLAIR), fornecido pelo
Laboratório.

Colocar uma quantidade de fezes no meio


conservante (equivalente a uma colher de
sobremesa). Preferir sempre as porções muco-
sanguinoletas.

Não usar papel higiênico para coletar fezes, pois na


sua composição existe sal de Bário, que inibe o
crescimento de algumas espécies de bactérias
patogênicas.
COLETA DE SWAB RETAL
URINA PARA
UROCULTURA
• O processamento laboratorial deve ser
realizado até 20’, ou, se não for possível,
conservar a urina em geladeira até o
momento da semeadura.

• Uso de conservantes (ácido bórico estéril a


1% volume final, co-polímeros de L-cisteína +
ácido bórico)
CONSIDERAÇÕES

1) Em caso de descontrole de micção, usar saco


coletor. Deve-se fazer higienização prévia do
períneo com água e sabão neutro. Caso não haja
micção, o saco coletor deve ser trocado a cada
30’, repetindo-se a higienização do períneo.

2) Nos demais casos, fazer a higienização da


genitália externa com água e sabão neutro e
enxugar. Colher o jato médio, preferencialmente
da primeira micção do dia, ou então, com
intervalo de 2-3 horas após última micção.
PESQUISA DE B.A.A.R.
NA URINA
RECOMENDAÇÕES PARA COLETA:

1) Primeira urina da manhã, após assepsia,


desprezar primeiro jato e coletar a amostra
no frasco fornecido.
2) Coleta por três dias consecutivos, enviando
as amostras diariamente ao Laboratório.
3) A coleta deve seguir as mesmas regras das
culturas urinárias em geral.
COLETA DE SANGUE
PARA HEMOCULTURAS
Antissepsia prévia da pele:

1. Deverá ser bastante rigorosa.


2. Após localizar a veia, descontaminar com Álcool
70% com movimentos circulares de dentro para
fora, seguido de tintura de iodo a 1-2% ou PVPI
10% também com movimentos circulares de
dentro para fora.
3. O iodo deve agir por 1’ antes da coleta.
4. Retirar o iodo com álcool 70%
5. Pode-se re-localizar a veia desde que haja a
desinfecção da luva do técnico coletor.
HEMOCULTURAS
Volume:

1. Colher um mínimo de 10 mL para adultos e 0.5 -


5.0 mL para crianças.
2. O volume ideal é de 10% do volume do frasco de
coleta.
3. Trabalhos recentes mostram que quanto maior o
volume de sangue por amostra, melhor a
recuperação do microrganismo, respeitando a
proporção sangue/meio.
HEMOCULTURAS
Número de Frascos:

Deverá ser de acordo com a condição


clínica do paciente.

* ENDOCARDITE BACTERIANA AGUDA:


3 culturas com 15-20’de intervalo, antes do início
da antibioticoterapia.
* ENDOCARDITE BACTERIANA SUBAGUDA:
3 culturas nas 1as 24 hs com intervalo mínimo de
15’, punções venosas diferentes.
HEMOCULTURAS
Número de Frascos:

* INFECÇÕES SISTÊMICAS E LOCALIZADAS :


(Sepsis aguda, Meningite, Osteomielite, Artrite
ou Pneumonia aguda não tratada) :
2 amostras coletadas de veias diferentes antes do
início da antibioticoterapia.
* F.O.I. (FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA) :
2 amostras coletadas de veias diferentes
inicialmente, e 2 amostras 36 horas após as
primeiras (se negativas).
SECREÇÕES EM GERAL
Swab com meio de Stuart
Swab com meio Amies
Deve-se evitar o swab seco
SECREÇÃO URETRAL
1. Evitar a coleta do material purulento que drena
espontaneamente.
2. Colher com swab ultra-fino (haste metálica)
3. Colocar imediatamente no meio de transporte e
encaminhar ao Laboratório.
4. O sucesso da cultura depende da rapidez do
envio da amostra ao Laboratório
5. Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria muito
sensível podendo morrer rapidamente se não
semeado o material imediatamente.
SECREÇÃO URETRAL
De preferência...

1. Pela manhã
2. Antes da primeira micção
3. Estar há pelo menos 1 hora ou mais sem
urinar.
4. Desprezar as primeiras gotas da
secreção.
FERIDAS e
AMOSTRAS DE TECIDOS
Furúnculo
Abscesso
MATERIAIS DO TRATO
RESPIRATÓRIO
ESCARRO
1. Lavar a boca e gargarejar antes da coleta.
2. Explicar as diferenças entre a coleta do escarro
e da saliva.
3. Máximo uma amostra por dia, se possível pela
manhã, em recipiente estéril e de boca larga.
4. Encaminhar imediatamente ao Laboratório.
5. Em caso de dificuldades de coleta, pode-se
induzir com inalação de 20 ml de NaCl a 10%
ou utilizar aspiração trans-traqueal (médico
assistente).
SECREÇÃO DE
OROFARINGE
1. Pedir ao paciente para abrir a boca e dizer
“aahh”.
2. Com abaixador de língua e swab estéril, fazer
esfregaços sobre as amígdalas e faringe
posterior, evitando tocar na língua e bochechas.
3. Enviar imediatamente ao Laboratório para evitar
o dessecamento do material.
4. A CONTAMINAÇÃO COM SALIVA, QUE
CONTÉM UMA MICROBIOTA BACTERIANA
BASTANTE VARIADA, PODE DIFICULTAR O
ISOLAMENTO DO VERDADEIRO AGENTE
INFECCIOSO.
INFECÇÕES
URINÁRIAS
UROCULTURA:

- Coleta:
- amostras de primeiro jato
- jato intermediário
- punção suprapúbica
- cateteres urinários
- amostras para pesquisa/cultura de BK
- sedimento urinário
- coloração de Gram (urina não centrifugada)
UROCULTURA:

- Semeadura de rotina:
- alça calibrada (0,001mL ou 0,01mL)
- meios convencionais:
ágar sangue (ou chocolate)
+ ágar EMB (ou MacConkey)
- meios alternativos: - CLED (Brolacin)
- meios cromogênicos
GRAM DE GOTA: Numerosos PMN e BGN (E. coli)
UROCULTURA:

- Interpretação:
Em geral ...

- acima de 100.000 UFC/mL = indício de infecção;


- de 10.000 a 90.000 UFC/mL = suspeita de infecção;
- de zero a 9.000 UFC/mL = sem significado clínico.

- Exceções
Urocultura NEGATIVA

Urocultura POSITIVA
com média contagem de
colônias (± 70.000
UFC/mL)
Urocultura POSITIVA
com possibilidade de
andamento normal

Urocultura DUVIDOSA
Laminocultivos para Urocultura
Laminocultivos para Urocultura
Infecções e
Intoxicações
Gastrointestinais
YES!
No ponto!

GOROROBA’s
Restaurante
Salmonella
Shigella
Bacillus cereus

TOXINA
Staphylococcus aureus

Expressam enterotoxinas (A,B,C,D,E e G), que causam


diarréia e vômitos quando ingeridas e são
responsáveis pelas intoxicações alimentares

TOXINA
Vibrio cholerae
Escherichia coli enteropatogênicas

•Sorotipo enteropatogênico (EPEC): associado com


sérios surtos de diarréia em recém-nascidos

•Importante causa de diarréia aguda infantil nos


países em desenvolvimento. A doença é rara em
adultos

•Sorotipo enteroinvasor (EIEC): produz uma doença


similar à shigelose em adultos e crianças

•Sorotipo enterotoxigênico (ETEC): é a maior causa


da "diarréia dos viajantes" e de diarréias infantis
também nos países em desenvolvimento
Escherichia coli enteropatogênicas

•O tipo enterohemorrágico (EHEC) ocorre largamente


como um único sorotipo (O157:H7),:H7) gerando casos
esporádicos de surtos de colites hemorrágicas
caracterizadas por uma diarréia sanguinolenta

•EHEC também pode causar a síndrome hemolítica


urêmica, uma associação de anemia hemolítica,
trombocitopenia e falência renal aguda

•Sorotipo enteroagregativo (EAEC): exibe um


característico padrão de aderência agregativa e
produz gastroenterites persistentes e diarréia em
crianças, sobretudo em países em desenvolvimento
Escherichia coli enteropatogênicas
COPROCULTURA:

- Coleta, conservação e transporte das amostras


- Exame macroscópico das amostras
- Exame microscópico das amostras (coloração
de Gram)
- Meios de enriquecimento seletivo prévio:
- caldos GN, tetrationato, selenito-cistina
- Semeadura de rotina:
- combinação de meios de cultura:
Ex: ágar S.S. + ágar X.L.D.
- Identificação das bactérias patogênicas
Caldo G.N. Seg.Hajna

8000000

7000000

6000000

5000000

4000000

3000000

2000000

1000000

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1) e 2) Salmonella spp.
3) Microbiota fecal normal
Ágar Hektoen Entérico

E.coli em
Ágar E.M.B.
Salmonella spp. em Ágar X.L.D.
Salmonella spp. em Ágar S.S.
Flora mista em
Ágar X.L.D.
Shigella em Ágar S.S.

Shigella em Ágar X.L.D.


E.coli O157:H7 em ágar
MacConkey-Sorbitol
(não fermenta o sorbitol)
E.coli O157:H7 em ágar
MacConkey comum
(fermenta a lactose)
Infecção
intestinal por
Aeromonas
Aeromonas hydrophila em ágar
MacConkey
Aeromonas caviae em ágar
MacConkey
Beta hemólise de Aeromonas em ágar sangue + ampicilina
Yersinia enterocolitica em ágar Cefsulodina-
Irgasan-Novobiocina (CIN)
Yersinia enterocolitica em ágar sangue
Infecções intestinais por Vibrio
Enriquecimento da amostra fecal em água peptonada alcalina
(pH 8,0) durante 24 h a 37 oC
Vibrio cholerae em ágar TCBS
Vibrio parahaemolyticus em ágar TCBS
COPROCULTURA:

- Coloração de Gram:

* Presença de PMN: Shigella, Campylobacter, EIEC


* Variável: Salmonella, Yersinia, Vibrio parahaemolyticus,
Clostridium difficile
* Ausência de PMN: Vibrio cholerae, E.coli toxigênica
(ETEC), E.coli enteropatogênica (EPEC),
Staphylococcus aureus [toxina], Bacillus cereus [toxina]
SANGUE E OUTROS
LÍQUIDOS
CORPORAIS
- Causas de bacteremias/septicemias:

1) Infecções localizadas acompanhadas por


bacteremias transitórias: meningite,
pneumonia, pielonefrite, osteomielite, artrite,
peritonite, colecistite, enterocolite, infecções
de feridas, traumáticas ou cirúrgicas.
2) A bacteremia é uma das manifestações de
algumas doenças infecciosas, por exemplo:
febre tifóide, brucelose, leptospirose.
3) A bacteremia pode resultar de introdução
iatrogênica de microrganismos por via endovenosa:
por fluidos intravenosos contaminados, cateteres
ou locais de picada de agulhas.

4) As bacteremias transitórias podem se seguir a


tratamentos cirúrgicos, mas em indivíduos
saudáveis geralmente os casos se resolvem
espontaneamente.

5) A bacteremia pode se desenvolver em usuários de


drogas endovenosas. Frequentemente são
causadas por microrganismos "oportunistas" e
podem ter consequências sérias.
- Bactérias comumente isoladas em hemoculturas:

Staphylococcus coagulase-negativos,
Staphylococcus aureus, Streptococcus do grupo
viridans, Enterococcus spp., Streptococcus β-
hemolíticos, Streptococcus pneumoniae,
Escherichia coli, Klebsiella spp., Pseudomonas
spp., Enterobacter spp., Proteus spp.,
Bacteroides spp., Clostridium spp.
- Principais agentes causais de endocardites
infecciosas:

Streptococcus do grupo viridans, Enterococcus


spp., Streptococcus bovis, Staphylococcus
aureus, Staphylococcus coagulase-
negativos, Enterobacteriaceae,
Pseudomonas spp. (geralmente em usuários
de drogas injetáveis), Haemophilus spp.,
Leveduras, outros (incluindo endocardites
infecciosas polimicrobianas).
GRAM: Cocos Gram-positivos em hemocultura
GRAM: Cocos Gram-positivos em hemocultura
GRAM: Cocos Gram-positivos em hemocultura
GRAM: Cocobacilos Gram-positivos
Hemocultura manual
Hemocultura manual com resina inativadora de antimicrobianos
Automação – Sistema Bactec®
Automação – Sistema BacT/Alert®
CATETERES:
CATETERES:
CATETERES:

Biofilme formado
em cateter
CATETERES:

- Agentes etiológicos comuns em cateteres


intravasculares:

Staphylococcus epidermidis, outros Staphylococcus


coagulase-negativos, Staphylococcus aureus,
Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa,
Candida spp., Corynebacterium spp., outros BGN
CULTURA DE CATETERES:

Técnica de Macki e cols.: rolagem do cateter.


> 15 colônias idênticas após 24-48 horas = cultura (+)
OUTROS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS:

- Exame macroscópico
- Exame microscópico
- Gram, Ziehl-Neelsen
- Cultura (ágar chocolate suplementado, ágar Sabouraud, ágar
Lowenstein-Jensen, meio seletivo para BGN)
- Incubação: 48h em microaerofilia (ágar chocolate/ BGN)
até 30 dias (suspeita de fungos)
pelo menos 6 semanas (Lowenstein-Jensen)
Artrite séptica
Líquido sinovial extraído de
artrite séptica
GRAM: Cocos Gram positivos em cadeias em líquido sinovial
cultura: Streptococcus pyogenes
GRAM: Bacilos Gram negativos em líquido pleural
cultura: Klebsiella pneumoniae
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
LÍQUOR:

- Exame macroscópico
- Exame microscópico
- Gram, Ziehl-Neelsen, tinta da china
- Cultura (ágar chocolate suplementado, ágar Thayer-Martin,
ágar Sabouraud, ágar Lowenstein-Jensen)
- Incubação: 48h em microaerofilia (ágar chocolate/ T.M.)
até 30 dias (suspeita de fungos)
pelo menos 6 semanas (Lowenstein-Jensen)
Meningite meningocócica – petéquias
Meningite meningocócica – aspecto post-mortem
GRAM: diplococos Gram(-) em Líquor
cultura: Neisseria meningitidis
GRAM: diplococos Gram(-) em Líquor
cultura: Neisseria meningitidis
GRAM: diplococos Gram(+) em Líquor
cultura: Streptococcus pneumoniae
GRAM: cocos Gram(+) em cadeia fagocitados em Líquor
cultura: Streptococcus agalactiae
GRAM: cocobacilos Gram(-) em Líquor
cultura: Haemophilus influenzae
GRAM: BGN em Líquor
cultura: Escherichia coli
GRAM: BGP fagocitados em Líquor
cultura: Listeria monocytogenes
GRAM: Leveduras e hifas em Líquor
GRAM: Cryptococcus neoformans em Líquor
Líquor Associado com meningite

OBSERVAÇÕES BACTERIANA TUBERCULOSA FÚNGICA VIRAL (ASSÉPTICA)


tipo de células neutrófilos PMN mononucleares mononucleares mononucleares
brancas (neutrófilos jovens)
predominantes
glicose muito baixa: 5 a 20 baixa: 20-40 mg/dl baixa: 20-40 mg/dl normal
mg/dl
proteínas elevadas (> 100 elevadas (> 70 elevadas (> 70 ligeiramente elevadas
mg/dl) mg/dl) mg/dl) nos primeiros estágios
da doença
esfregaço corado em geral bactérias raramente positivo geralmente positiva negativo
são vistas (Gram) (Ziehl-Neelsen) (tinta da china)
leucócitos/mm3 até 20.000 (média: até 2.000 (média: até 2.000 (média: até 2.000 (média: 80)
800) 100) 100)
TRATO RESPIRATÓRIO
INFERIOR
- Infecções e patógenos mais frequentes:
* bronquite aguda/crônica: vírus, H.influenzae,
S.pneumoniae
* abscessos pulmonares (“pneumonia por aspiração”):
anaeróbios
* pneumonia: S.pneumoniae, H.influenzae, S.aureus, BGN
* tuberculose pulmonar

- Avaliação macroscópica

- Avaliação microscópica (Gram, Ziehl-Neelsen, Auramina)

- Cultura: ágar chocolate suplementado + EMB/MacConkey

- Antibiograma
Infiltrado lobar unilateral
por S.pneumoniae
Pneumonia cavitária em idoso
por S.pneumoniae
GRAM: cocos Gram positivos aos pares
cultura: S.pneumoniae
GRAM: S.pneumoniae em LBA
GRAM: S.pneumoniae em escarro
S.pneumoniae em ágar sangue com disco de Optoquina
Infiltrado bilaterial por
Haemophilus influenzae
H.influenzae
(LBA)
Cocobacilos Gram-negativos a Gram-variáveis/lábeis
Cocobacilos Gram-negativos em escarro
Colônias de Haemophilus e Staphylococcus epidermidis
isoladas de escarro em ágar chocolate
Satelitismo de Haemophilus influenzae com S.aureus
Satelitismo de Haemophilus influenzae com S.aureus
BGN (LBA)
BGN (LBA)
BGN
(LBA)
TRATO RESPIRATÓRIO
SUPERIOR
* Faringites: predominantemente virais
- cerca de 20% são causadas por bactérias
- interesse: S.pyogenes, C.diphteriae (?)

- Bacterioscopia (?)
- Cultura para Streptococcus pyogenes
- Antibiograma (?)
EXSUDATOS,
FERIDAS
E ABSCESSOS
- Bacterioscopia
- Cultura: ágar sangue
+
EMB/MacConkey
- Antibiograma
Osteomielite por Staphylococcus aureus
GRAM: BGN
GRAM: Leveduras em ferida
DOENÇAS
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
AS DSTs SÓ ACONTECEM NOS LOCAIS EM VERMELHO
Staphylococcus coagulase(−)
Staphylococcus aureus*
Streptococcus do grupo viridans
APARELHO GENITAL MASCULINO

* bacterioscopia
* cultura: ágar chocolate + EMB/MacConkey
ágar Thayer-Martin, meios para
Mycoplasma urogenital
* antibiograma
N.gonorrhoeae

„ Mulheres: aumento da descarga vaginal, queimação


e frequentes anomalias menstruais, com febre e dor
„ 25-80% das mulheres são assintomáticas!!
„ Transmissão ao RN: oftalmia neonatal – infecção da
conjuntiva (profilaxia: gotas de AgNO3 ou
eritromicina ao nascer)
„ Anorretal: 35-50% das mulheres e homossexuais
masculinos
„ Faringeana: 20-40% das mulheres e homossexuais
masculinos
Gonorréia masculina clássica
Gonorréia oftálmica do neonato
Gonorréia endocervical
GRAM: Numerosos diplococos Gram-negativos intra e
extracelulares em amostra clínica
Meios Seletivos

„ Thayer-Martin, New York City, Martin-Lewis,


Thayer-Martin Modificado
„ Possuem antimicrobianos que atuam como
agentes seletivos
„ Vancomicina, colistina, nistatina e trimetoprim
„ Neisseria são sensíveis à baixas temperaturas
Meios Seletivos

Biplaca Ágar chocolate + Ágar Thayer-Martin


Meios Seletivos

Laminocultivo
E.coli em raspado uretral
Cancro mole
Cancro mole
GRAM: Cocobacilos Gram(-)
Haemophilus ducreyi
CULTURA
Sífilis 1a

Sífilis 1a
Sífilis 1a
Sífilis 1a
Corrimento não
purulento,
geralmente
matinal
GRAM: Raspado uretral: leucócitos, ausência de bactérias;
Pesquisa de Chlamydia (−)
Incidência de Mycoplasmas como agentes causadores de infecções
urogenitais em pacientes masculinos e femininos, sintomáticos, atendidos
no Marcos Daniel Laboratório (Vitória/ES) durante o período de fevereiro/98 a
janeiro/2004, totalizando 5.280 espécimes clínicos estudados.
Esperma: 2.841 amostras (53,8%)
Raspado uretral masculino: 1.093 amostras (20,7%)
Fluxo vaginal: 755 amostras (14,3%)
Urina de 1° jato: 438 amostras (8,3%)
Swab de endocérvice: 153 amostras (2,9%)

ESPÉCIMES CLÍNICOS CULTIVADOS (N=5.280)


8,3 %
2,9 %
14,3 %

20,7 %
53,8 %

ESPERM A RASPADO URETRAL FLUXO VAGINAL ENDOCÉRVICE URINA 1o.JATO


CULTURAS POSITIVAS (N=2.116 - 40,07%)

ENDOCÉRVICE 53 (2,5 %)

URINA 1o.JATO 287 (13,6 %)

425 (20,1 %)
FLUXO VAGINAL

391 (18,5 %)
RASPADO URETRAL
958 (45,3 %)

ESPERMA
[+] [-]

Triagem para Mycoplasma urogenital


Mycoplasma hominis (40x)

Ágar A7
Ureaplasma urealyticum (40x)
MAS ATENÇÃO:

Mycoplasma urogenitais em
mulheres
cerca de 40% possuem micoplasma
urogenitais na vagina como
microbiota normal.
APARELHO GENITAL FEMININO

* Vaginite:
Vaginite Trichomonas vaginalis, Candida spp.,
enterobactérias
* Vaginose: anaeróbios, Gardnerella vaginalis
* Cervicite: Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia

* bacterioscopia / exame direto à fresco


* cultura: ágar chocolate + EMB/MacConkey
ágar Thayer-Martin, meios para
Mycoplasma urogenital
* antibiograma
GRAM: Fluxo vaginal normal
Fluxo vaginal
Vaginose bacteriana
GRAM: Fluxo vaginal (Mobilluncus spp.)
Fluxo Vaginal: Gardnerella
vaginalis
Vaginite bacteriana
Vaginite por Enterobactéria
Isolamento em meios para bacilos Gram negativos de
enterobactérias causadoras de vaginite bacteriana
Vaginite por Candida spp.
Vaginite por Candida spp.
Vaginite por Candida spp.

Isolamento em ágar Sabouraud com gentamicina (80mg/L)


ANTIBIOGRAMA
Segundo as recomendações
do CLSI (documento M100-S15)
MÉTODO DE KIRBY-BAUER
(DISCO-DIFUSÃO)
INFECÇÕES
URINÁRIAS
PACIENTE NÃO INTERNADO (B.G.N.):

TESTAR:
Ampicilina, Amoxicilina+clavulanato, Cefalotina, Cefaclor,
Amicacina, Ciprofloxacin, Sulfa+Trimetoprim, Tetraciclina,
Nitrofurantoína, Ácido Nalidíxico

LIBERAR:
Ampicilina, Amoxicilina, Amoxicilina+clavulanato, Cefalotina,
Cefalexina, Cefadroxil, Cefaclor, Cefoxitina, Amicacina,
Gentamicina, Ciprofloxacin (e outras fluorquinolonas que
desejar), Sulfa+Trimetoprim, Tetraciclina, Doxiciclina, Ácido
Nalidíxico, Ácido Pipemídico, Nitrofurantoína
PACIENTE INTERNADO (B.G.N.):

TESTAR:
Ampicilina, Amoxicilina+clavulanato, Cefalotina, Cefaclor,
Ceftriaxona, Amicacina, Ciprofloxacin, Cefepime, Tetraciclina,
Sulfa+Trimetoprim, Nitrofurantoína, Ácido Nalidíxico,
Imipenem
LIBERAR:
Ampicilina, Amoxicilina, Amoxicilina+clavulanato, Cefalotina,
Cefalexina, Cefadroxil, Cefaclor, Cefoxitina, Amicacina,
Gentamicina, Ciprofloxacin (e outras fluorquinolonas que
desejar), Sulfa+Trimetoprim, Tetraciclina, Doxiciclina,
Ceftriaxona, Cefotaxima, Nitrofurantoína, Ácido Nalidíxico, Ácido
Pipemídico, Imipenem, Meropenem, Cefepime
COCOS GRAM POSITIVOS:
REGRA PARA BETA-LACTÂMICOS
[S] PEN + [S] OXA:
[S] a todos os beta-lactâmicos

[R] PEN + [S] OXA:


[R] a todos beta-lactâmicos lábeis à ação das
beta-lactamases (penicilinas/cefalosporinas)

[R] PEN + [R] OXA:


[R] a todos os beta-lactâmicos
PACIENTE NÃO INTERNADO (C.G.P.):

TESTAR:
Oxacilina, Penicilina, Amicacina, Gentamicina,
Ciprofloxacin, Sulfa+Trimetoprim, Tetraciclina,
Nitrofurantoína, Eritromicina, Ácido Nalidíxico

LIBERAR:
Oxacilina, Penicilina, Cefalosporinas de 1a geração (regra),
Amicacina, Gentamicina, Ciprofloxacin (e outras
fluorquinolonas que desejar), Sulfa+Trimetoprim,
Nitrofurantoína, Tetraciclina, Doxiciclina, Eritromicina,
Azitromicina, Ácido Nalidíxico, Ácido Pipemídico
PACIENTE INTERNADO (C.G.P.):

TESTAR:
Oxacilina, Penicilina, Amicacina, Gentamicina,
Ciprofloxacin, Sulfa+Trimetoprim, Tetraciclina,
Nitrofurantoína, Eritromicina, Ácido Nalidíxico,
Vancomicina

LIBERAR:
Oxacilina, Penicilina, Cefalosporinas de 1a geração (regra),
Amicacina, Gentamicina, Ciprofloxacin (e outras
fluorquinolonas que desejar), Sulfa+Trimetoprim,
Nitrofurantoína, Tetraciclina, Doxiciclina, Eritromicina,
Azitromicina, Ácido Nalidíxico, Ácido Pipemídico,
Vancomicina, Teicoplanin
REGRAS BÁSICAS PARA
ANTIBIOGRAMA DE Staphylococcus

* Em amostras de urina, NUNCA testar/liberar


cloranfenicol, clindamicina e lincomicina.
•Não há necessidade de realizar antibiograma de
Staphylococcus saprophyticus isolados de infecções
urinárias (são universalmente resistentes somente ao
ácido nalidíxico/pipemídico)
•[S] a oxacilina = [S] cefalosporinas e penicilinas
associadas a inibidores de beta-lactamase
•[R] a oxacilina = [R] a todos os beta-lactâmicos
ANTIBIOGRAMA

Enterobactérias

Usar ágar Mueller-Hinton comum


PACIENTE NÃO INTERNADO / SÍTIO NÃO URINÁRIO:

TESTAR:
Ampicilina, Amoxicilina+clavulanato, Cefalotina,
Cefaclor, Amicacina, Tobramicina, Ciprofloxacin,
Sulfa+Trimetoprim, Tetraciclina, Cloranfenicol

LIBERAR:
Ampicilina, Amoxicilina, Amoxicilina+clavulanato,
Cefalotina, Cefalexina, Cefadroxil, Cefaclor, Cefoxitina,
Amicacina, Gentamicina, Tobramicina, Ciprofloxacin (e
outras fluorquinolonas que desejar),
Sulfa+Trimetoprim (e sulfadiazina de prata se desejar),
Tetraciclina, Doxiciclina, Cloranfenicol
PACIENTE INTERNADO / SÍTIO NÃO URINÁRIO:

TESTAR:
Ampicilina, Amoxicilina+clavulanato, Cefalotina, Cefaclor,
Ceftriaxona, Amicacina, Tobramicina, Ciprofloxacin,
Cefepime, Sulfa+Trimetoprim, Tetraciclina, Cloranfenicol,
Imipenem

LIBERAR:
Ampicilina, Amoxicilina, Amoxicilina+clavulanato,
Cefalotina, Cefalexina, Cefadroxil, Cefaclor, Cefoxitina,
Amicacina, Gentamicina, Tobramicina, Ciprofloxacin (e
outras fluorquinolonas que desejar), Sulfa+Trimetoprim
(e sulfadiazina de prata se desejar), Tetraciclina,
Doxiciclina, Cloranfenicol, Ceftriaxona, Cefotaxima,
Imipenem, Meropenem, Cefepime
REGRAS BÁSICAS PARA ANTIBIOGRAMA
DE ENTEROBACTÉRIAS

* Em amostras de urina, NUNCA testar/liberar cloranfenicol


* Em pacientes não internados, SUGERE-SE liberar resultados
de cefalosporinas de 3a geração, 4a geração e carbapenêmicos
somente nos casos de multirresistência e/ou em pacientes com
histórico de pré-disposição (infecção recidivante, paciente
imunodebilitado, etc)
* Em amostras de urina NUNCA testar/liberar drogas de uso
tópico (como a Tobramicina)
* Em pacientes internados, SUGERE-SE liberar resultados de
Ceftazidima somente nos casos de multirresistência (como
resistência a Ceftriaxona e sensibilidade a Cefepime e Imipenem)
ANTIBIOGRAMA

Não Fermentadores

Usar ágar Mueller-Hinton comum


-IMIPENEM / MEROPENEM
-GENTAMICINA
-AMICACINA
-CEFTAZIDIMA
-CEFTRIAXONA
-CEFEPIME
-CIPROFLOXACIN
-PIPERACILINA+TAZOBACTAM
-CARBENICILINA OU POLIMIXINA-B
-SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIM *
ANTIBIOGRAMA

Staphylococcus

Usar ágar Mueller-Hinton comum


PACIENTE NÃO INTERNADO / SÍTIO NÃO URINÁRIO:

TESTAR:
Oxacilina, Penicilina, Amicacina, Gentamicina,
Tobramicina, Ciprofloxacin, Sulfa+Trimetoprim,
Tetraciclina, Cloranfenicol, Clindamicina,
Eritromicina

LIBERAR:
Oxacilina, Penicilina, Cefalosporinas de 1a geração
(regra), Amicacina, Gentamicina, Tobramicina,
Ciprofloxacin (e outras fluorquinolonas que desejar),
Sulfa+Trimetoprim (e sulfadiazina de prata se desejar),
Tetraciclina, Doxiciclina, Cloranfenicol, Clindamicina,
Lincomicina, Eritromicina, Azitromicina.
PACIENTE INTERNADO / SÍTIO NÃO URINÁRIO:

TESTAR:
Oxacilina, Penicilina, Amicacina, Gentamicina,
Tobramicina, Ciprofloxacin, Sulfa+Trimetoprim,
Tetraciclina, Cloranfenicol, Clindamicina,
Eritromicina, Vancomicina

LIBERAR:
Oxacilina, Penicilina, Cefalosporinas de 1a geração
(regra), Amicacina, Gentamicina, Tobramicina,
Ciprofloxacin (e outras fluorquinolonas que desejar),
Sulfa+Trimetoprim (e sulfadiazina de prata se
desejar), Tetraciclina, Doxiciclina, Cloranfenicol,
Clindamicina, Lincomicina, Eritromicina,
Azitromicina, Vancomicina, Teicoplanin
REGRAS BÁSICAS PARA ANTIBIOGRAMA
DE Staphylococcus

* Em pacientes não internados, NUNCA testar/liberar


vancomicina e/ou teicoplanin
* Em amostras de Staphylococcus não se testa/libera
nenhuma cefalosporina de 3a geração
ANTIBIOGRAMA

Enterococcus

Usar preferencialmente placa de ágar sangue


TESTAR:
Ampicilina, Penicilina, Gentamicina/Estreptomicina (discos
especiais), Ciprofloxacin, Tetraciclina, Nitrofurantoína,
Vancomicina.

LIBERAR:
As drogas testadas e ainda liberar como RESISTENTES
as seguintes drogas:
Cefalosporinas de 1a geração, Sulfa+Trimetoprim,
Eritromicina, Azitromicina, Clindamicina, Lincomicina
Comunicação ...
Caminhos ...
RUA ARARIBÓIA, 322 – CENTRO
CEP: 29100-340 - VILA VELHA / ES
Estudo e atualização ...
carloshenrique@speedup.com.br

MUITO OBRIGADO PELA


ATENÇÃO E PACIÊNCIA DE
TODOS VOCÊS !!

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