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ESTADO DE GOià

SECRETARIA DA EDUCAÇn
LEGACIA REGIONAL DE ËDUCAÇO In CERES
CERES GOIÀ'S

N Ç `f

A atljaço 00 diretor decisiva para gLie a escola


,ao venho se afastar da tealidado. e desvincular do meio mas sim atin-
gii.ds• que lhe sZo ptopriod.. .
Longe de desempenhar na funçgo . meramente burõcra-
tica, o diretor deve ser, acima de tudo, um -1-ecnj...coeSp,ecialiãdti
. que
'esteja euLcppdlçoes:de administrared orientar cientiffdaffienteilã esco
la. Ao diretor cabe a tarefa de_estabelecer o relacionamento ahti'e
"meios" e "fins" para equacionar - , na escola, problemas educacionais e
administrativos.
DIFERENTES DESEMPENHOS DO DIRETOR

um lider .e comotal defer. de-


01, UDERANÇA
, .- . diretor g
• 0_ verdadeiro
'em
'sempenhr seus diversos papeis de administrador .e de „_ ..en
_••oritad,.or
sua escola.; de educador onde que±•que atue , direta ou indiretamente.:
-W7---.,T-77 como lidar devera . dar grande'importaneià . . aos
problemas humanos.: e as relaçoes cíue_Jse estabelecem'entre.os .. membros '
„.
de seus grupos, ao Mesmo tempo qu' criara situaçoés•favoraveis~ que,
.
poss.“dliem aprimoramento,sucesso. - ., e sátisfaçao effi- todas fases .do
trabalho, descie:.pinejado ate avaliaçao.
Sua liderança dev0 ser .exercida éom -segurança a. fim
de-realizar integralmente os, projetos formulados.'
02. RDMINISTRA Xe) -Para que, a escola. funcione com:e iciencia preci
• . . . , . • • •


L-

qLe ás deciscles.T: )ao:d:eri~, .do abitrari9,. do confuso, - dó 'improvi-


sado ou do impr.ati'dav".. Çad: a.-decisad atender a
pr.~maiçao :ante.ri.O.ri:ppi . e
?.."nad.ba,,direçao sem plano ?.
:Atendendo, as neceSsli dades presentesa pÉtspecti.
vas do futuro, 'L3-diretor effi ãua funçao administrativa conduzira o gtu
po de acordo com as possibilidades materiais e p'eSS. O.aíS.00M que puder
contar, sempre 0,ensando em pal_atI, 'Oom_Ay,p, guandoè onde pode a..tu
àr,:obser,vahdo.direitos e deveres_„ fixando normas Cie açao e definin-
do responsabilidades, para que o trabalho seja distribuido de forma
equitativa e adequada e realizado com eficienciaj( *

..±Paraque•a -. e.S'dola Preencha sua função educativa o?


diretor deve, ao ad0..i. histrla, earr atentopara que as atividades
planejadas atençlam aà:hèdèssidades.dà escola, 'tendo sempre em vista
solucionar os problemasdiagnosticados no sentido de realizar um me-
lhor ensino e contribuir para maior. eficapia dó Sisteffia:,
OIENTAÇQ . EDUCIVIVA Sempre intetessado no aproveitamento dos '
alunos o diretox'- deiiè- es"tar atento ao , trabalho realizado pelos profes
sores em suas classes, devendo observa-lo e adbmpanha-lo a fim de•co-
laborar na correvo de falhas e deficiencias e na • remoçao de dificul-
dades. Estimulara o emprego de bons metodos, tecnicas apropriadas e
recursos eficazes e facilitara .a experimentaço e a pesquiàa na sala
de aula.
O conhecimento dos planos cie trabalho que
e
OS prof9. .p:ores ,organizam para - periodos letivos e dos planos de ativi-
dades diarias e fundamental ao diretor para que possa 'desempenhar in-
tegralmente o seu papel.
O diretor deve ser justo r e equanime na di-
.visao e na apreciaçao do trabalho, desenvolvendo critico construtiva
é oferecendo ajuda e estímulo para mereceí'. e' respeito de todos e obter
de cada elemento, o seu melhor rendimentd.
COMPETE AINDA AO DIRETOR
- .'--7
,..... Conheder a cáriiúnidade, tanto .em relaçao as suas câracterlsti
i;
coe de vida, como em relaçn:o aos recursos qué'possui,• a fim de que Ir
possa anter cor'ela efetiva interaç-gó;Hvisando a oferecer aos alunos
ensino mais. .adOquado;
. - ,Cohhgber a criança,,em funçao de seu estagio de desenvolvi/
mento, procurando ajustla a escola e a -sua comunidade e respeitando
as diferenças individuais, a fimc de que possa áer: . écer o respeito e a
confiança dos alunos e suas tamilias;
Promover o aperfeiçoamento do acumulo pelo estudo e analise
das atividades realizadas é dos resültados alcançados 9 tendo em vista
replanejar o trabalho para superar as falhas e imperfeiçoes identifi-
cadas.

REGULAMENTO DAS FUMES DO DIRETOR CONSTANTES NO MÓDULO

ATRIBUIÇUES

Planejar, acompanhar, controlar e, avaliar as atividades da I


. -
,
Unidade Escolar; , -
- Cumprir e faZ9,r ,cumprir as leis do ensino e as determinaçoes
legais emitidas peloS".orgaos..compenteS;• •
-. Representar
- oficialmente a. Unidade escolar .. perante autorida-
dés e instituiçoes-; ..
. -- •: •-•-• . ~ ..

- PreSti. giat e estimular o:desempenho das Instituiçoes escola-


res, como taMbé'm'aprovar .seus•regulamentos e normas; '•:-.. .
- .Elaborar, junto com o corpo . tecnicO„ administrativo doente
e dicente o regimento da Uni_daide.Escolar e encaminhio• ao .C.I.E. pa-
ra analise é posterior aprovaço; ..,
R..esponsabilizar-se pelo patrimonio •e recursos financeiros da,,,z
Unidade 'Escolar; . ' - . ~
-,,, E..laborar. o plano -de aplicaçáo dos recursos co o plano. de •oçad)
da Unidade- Escolar, asSessorado pelo 'Conselho Comuhrio -da mesma;
,-Responsabili.zar-se por': todo(' e qualquer'. ensino ministrado na
Unidad scolar (Ensin-o.regular, espeCial é sug.etívo); •
.- Executar.. outras atividades - inerentes a'fúnç;#0.. •

-1Z- •'; -', Z.. -;÷

••* * * * *

01. Como o grupo vem desempenhando,as'Èunçges propostas (Liderança

•• Administraçao,.0i'iéntao) Faça_ u:m - comentrio sobre o desempe- ,

- nho em Cada•fd-nçao.

Com relaçac ao tema "Compete ainda ao Diretor", a direçao tem de


0.0

senvolvido estas atribuiçoes?

Nas atribuiçoes propostas pelo Modulo:

qual a funçao mais executada -e porque?


qual a funçZo menos executada e porque?
0' Diretor tem autonomia Oara' exercer suas funçges ou existem
impedimentos?
uma massificante rotina de repetiçao de gestos e reproduçao de obje-;.
tos ngo interiorizados. O- homem trabaIhá...mas Rada cria., Repete-se.'
E o fim do trabalho nyà'o sé coloca no contexto da promoçgo humana, /
pois o fim lhe É exterior. Trabalha-se para ganhar dinheiro, e .ganha
se dinheiro para come„ beber, poupar, consumir, desejar novos produ
tos e, satisfazer necessidades que nada tem a ver com o seu eu ou com
o progresso social. Wg.o 1-1. nele- atte.t hé'M auto-reálizaçao, nem auto-
Satisfaço.„ nem cl_e'Sjo cumprido .P.: pLii'a ObÈj.g9Zo. Nesta medida, di:-
Iui-se a humanidade do homem, Rbp-ipee b'equilibrio com a hátür.eza .
O trabalho e enfadonho. Cansa e aborreces Estimula a rebeldia. E por
; isto se torna nécessia á discipliná vigórdsa...pará que o homem 1
desnatutado:póssa.se comportar bem...
Isso nos leva a uma:_i.q. dagaçao: Qual o sentiO:o 1
da ansiedade com que;OaLá', educadores e dirigentes educacionais pro-
curam inserir nas prgpticas_:~a.r.es a edud4ao para o trabalho?'
. . . "1.1.•ál . -exàtn:6;4as.iversas
i „ -, : . iniciativas nos sistem ,._ sas.
educ-acionais pai-.à ãs:Sa-
. lridatçad
, , ; ,revela de imediato uma total despred —
cupaçao de se mo's'Er_aoàsèddèã'hdb . . s
-
.• - a,..dimensao
. • • cultural. do trabalho,
,:. .. ,
E mais. Ignora-se '1-pd'i - pii'. opost4 da Omq,,açao para o trabalhopm2ns
traça° de que els.'"e .-Iiis.trumentO,p.r4j_lego-do hámem, na Consruçad7
do social; logo, g.::,,Oàehdialment'e. Ornr prlijoàr itico. 0,:,trabalhO tem s.i
do sba de bens e ridlieàs. . 9
instrumOto de pr- so'indiúic.j.upti—pnsocia3,,,enquantw:mediaddr . da a-
cumulaçáá da prOld'ade e de:b0m,Opc.dpsymo. Aos alunos tem sido t
, ensinado à'identidat no -Ernbãiti6 sociedade 1
:, :. ..,;. — á - . ,.-
Ober-que os leva
do consumo..E quáhdd,.:se pretéhdOló.etarHessa
.
visaó,
e
materiaIístà , dá
trabalho, chOgase,-:á uma cohd~,idelU0a meta.fIca, religiosa.
O trabalho e entgó elevado . -i-:cát -J ...àórjÁ
". dajtádd ppmd se fosse pu,-
rificador dosloecOds'd ..Weitdâ,l-ãJd~s --
:•'''.43àré.d.0 elde*bêiilo's dd -desafio a vencer. Cdffities-
taurar a dignidade do trabalho, .em'sua.:Nnçao social:,:f. política 0,c11.1
tural em nossas escolas e no ensino desenvolvido emnassos sistemas
educacionais? s• - •

...;

~ e
"Liçoes do Pr í ncipe e outras Liçoes"

Rodrigues,Neidson

£d. Corteze

:•••,
DE GOlA
SECRETARIA DA EbtICAÇA*0
DELÉGACIA REGIONAL DE EDUCAÇn DE CERES
GERES = GOIAS

L,
~ „IDIANO
LIÇOES D

SEGUNDA .14..C. n
n\
- LIBERTAÇX. D
0 PARA O TRABALHB:. r5CRAVID. A.0
EDU.ÇgÇÂ'
e
Cdme pacériarrios . c1.1,.1-1at para o homem ó o dafnir fÉeh
Uma das suas
te ao mundo em que:vive -è no .qualop.,pratransformaçèS? ém
tacteriza a gi-oduçgo.culturl,'éxe'ssã
marfeas e p trabalho que cO.
todas as atividades do homem enquanto rtiodificá e natuirezai Trabàiftot?
e p.r9dLIzir ó pu,Itutal, 'mpdificande a risâtüreza. Nesta-:Medidg,‘
. humano, aleM, de
:lho e forma su.p. rerrp de expt.e's- Sgo do poder vital
forma primeira0 uhica do homem se manifestar como uril aliado dájatli
-reza, ao partj.p,ipar no: seu processede £ransfórmaçZe. . O horry0 nao 'p
inimigo da natOte.zà., pois a - partirde'seus recursos se aijÀ,:a 4
ela o
nos atos de-nsformaçao nridnra :
E nesta medida — enquanto fOrma de expresso huffiàng
que o trabalho'dignifica o' homem. um ato criador "e de liberdade„rja
que o homem.opera mudanças - no mundo natural, e essas mudanas.manife
0.1

que 1-10dtrábáJ_N.- 1 epe-7


tam a -sua hum4nídade. 0.hmemem
cujo e- sfároiridi4
nas por coaçàá r ao cntrario do.an.i.M01 -Stivagem,..
— neces.sida -7
dual ou coletivo èsta...v. eltado apenas para a-SatiSfaçáo'd0 cor
.se.¡' •
des vitáis e especifidas, 'tais ',como comer, beber,. dèf'ender— c2ntinUa a
quistar. O homem, nao. •Satisfleitas,.a...2 nétéssdade,s.v.
itais',
pa
trabalh,ar no processode transfarçtlaçao de natural' e "Oe.'criaç.ao a•
tir dascondiçoeàqUO: lhe so,.apresentadas‘ Este trabalho se manifes—
_ta, cpMo.o.b.jetaV.o. dó seú ser * c¡li. e ó homem nele Coloca .t,oda á sua
já,
força cria0er'ats. E curioso. Por delecár ne'tf-abálho a sua - f-oTça,oria0o
ra,•o homem se regenera diante da natureza : a cultura — objeto,produ-:
zido nao mais se apresenta como. adversidade e contraposiçao a natu—
reza, e. SIÁCCIR,O•cooperaço e aliança.
Esteti'abalho regenera o. homem pois lhe permite
realiiar entegralffignte sua natureza.
Opa, isto sO ocorre p bom que se observe — quan
do o trabalho for realmente forma de.manifestaçao da liberdade criado
ra do homem e nao forma de escravíz—io a desejos externOs a ele, a
uma vontade ou intençao que nao explicitem sua liberdade. Quando nao
realiza a liberdade do homem no interior do social, o trabalho e pura
exterioridade, alienaçao, imposiçao, alteridade, enfim, algo estranho
e forma requintada de humilhaçao, em relaçao a tal tipo de trabalho 9
na medida em que nada realiz de suas expectativas, somente pode o ho
mem manifestar desprezo, angustia, insatisfaçao, canseira.
Mas o trabalho, enquanto forma superior de afirma—/
çao do seu eu, seja qual for, se manifesta domo realizaçao e criaçao,
pode e deve ser encarado como verdadeira'obra 5e arte. Por isso, gera
aJrggria, paz interior, auto—realizaçao... ele e artifice da regenera—
çao do pecado original, em que .ç,) homem restaura a natureza e a receio
ca Gomo componente ,de sua existencia.
Se isso e correto, tais ideias nos permitem dirigir
nossa observaçao para o mundo moderno, principalmente parao mundo
ocidental. A desenfreada busca de uma tecnologia gue limita a liberda
de criadora, vai s9, tornando - um fim em si mesma, unica forma de manf:
festaçao da competencia humana, e meio de esmagamento das,vontades e
da liberdade de criaçao. A capacidade inventiva do hnrriem e reduzida a

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