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REGULAMENTO

BAJA SAE BRASIL

CAPÍTULO 5

REQUISITOS GERAIS
DO VEÍCULO

RBSB 5 – EMENDA 5
DATA DE EFETIVIDADE: 06 DE DEZEMBRO DE 2016
2/16

CONTROLE DE REVISÃO

Emenda Data de Efetividade


0 01 de Janeiro de 2010
1 01 de Dezembro de 2011
2 01 de Fevereiro de 2012
3 08 de Janeiro de 2016
4 05 de Dezembro de 2016
5 06 de Dezembro de 2016

REGULAMENTO BAJA SAE BRASIL – CAPÍTULO 5


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ÍNDICE

5.1 APLICABILIDADE ........................................................................................... 4

5.2 REQUISITOS GERAIS DO VEÍCULO ............................................................. 4

5.3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO VEÍCULO ............................................... 4

5.4 CONFIGURAÇÃO DO VEÍCULO .................................................................... 4

5.5 DIMENSÕES MÁXIMAS DO VEÍCULO .......................................................... 4

5.6 CAPACITAÇÃO PARA O TERRENO .............................................................. 4

5.7 MOTOR ........................................................................................................... 4

5.8 UTILIZAÇÃO DE KITS - PROIBIDO ................................................................ 6

5.9 BATERIAS E INSTRUMENTAÇÃO ................................................................. 6

5.10 ACUMULADORES DE ENERGIA .................................................................. 7

5.11 FALHA DE COMPONENTE ........................................................................... 8

5.12 LUZ DE MARCHA RÉ .................................................................................... 8

5.13 PONTO DE REBOQUE .................................................................................. 8

5.14 PONTO DE REBOQUE DIANTEIRO ............................................................. 8

5.15 PONTO DE REBOQUE TRASEIRO............................................................... 9

5.16 NUMERAÇÃO DO VEÍCULO ......................................................................... 9

5.17 BANDEIRA ................................................................................................... 11

5.18 PONTO DE LACRAÇÃO DO MOTOR ......................................................... 11

5.19 CHICOTE ELÉTRICO DO VEÍCULO ........................................................... 13

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5.1 APLICABILIDADE
Este Capítulo se aplica a todas as equipes que vão participar da Competição
Baja SAE BRASIL.

5.2 REQUISITOS GERAIS DO VEÍCULO


Este Capítulo reúne informações gerais que definem as características do
veículo. Equipes que participarem da Competição Baja SAE BRASIL devem
atentar para o total cumprimento dos requisitos deste Capítulo.

5.3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO VEÍCULO


O veículo deve ser atrativo ao mercado consumidor pelo seu visual,
desempenho, confiabilidade e facilidade de operação e manutenção. Além
disso, deve ser fabricado com ferramental padrão, requerendo pouca ou
nenhuma mão-de-obra especializada. A operação segura do veículo deve ser
uma consideração essencial na definição do projeto.

5.4 CONFIGURAÇÃO DO VEÍCULO


O veículo deve ter quatro ou mais rodas e ser capaz de transportar pessoas
com até 1,90m (6ft 3in) de altura, pesando 113,4kg (250lbs). Veículos com três
rodas são expressamente proibidos.

5.5 DIMENSÕES MÁXIMAS DO VEÍCULO


Largura: 1,62m (64 in), medida entre os pontos de maior largura, com os pneus
apontando para frente.

Comprimento: irrestrito. Contudo os circuitos construídos para os Baja SAE


baseiam-se em protótipos de 2,75m de comprimento. Veículos que excederem
esta dimensão poderão ser incapazes de operar em alguns percursos. Caso
isso ocorra, os mesmos serão excluídos do evento em questão.

5.6 CAPACITAÇÃO PARA O TERRENO


O veículo deve ser capaz de operar seguramente sobre terrenos acidentados,
incluindo pedras, areia, troncos de árvore, lama, grandes inclinações e lâminas
de água em qualquer ou todas as combinações e em qualquer condição
climática. O veículo deve ter tração suficiente para vencer os obstáculos e
distância adequada do solo.

5.7 MOTOR
Os veículos devem ser equipados com um único motor do tipo Briggs &
Stratton, 4 tempos, monocilíndrico, com potência de 10HP série 20 código
205432, 205437, 205332 ou 20S232, refrigerado a ar.

Dúvidas quanto às características do motor, peças, manutenção, etc, devem ser


tratadas com base no manual aplicável ao motor. A equipe deverá utilizar
apenas o manual "Illustrated Parts List – Engine" (em ingles) como referência

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oficial para aquisição ou conferência de componentes aceitos pelo regulamento.


Importante: Este manual pode ser obtido no link:

http://www.briggsandstratton.com/us/en/support/manuals/engine

Verificar RBSB 11 item 11.5.3 para instruções de consulta. (emenda 3,


08/Jan/2016)

NOTA: Informações sobre os motores permitidos na competição norte-


americana podem ser obtidas no regulamento da mesma. As equipes devem
estar atentas a estas informações. (emenda 1, 01/Dez/2011)

Os motores devem conservar todas as características originais, com as


seguintes exceções:

• Folgas dos anéis: livre


• São permitidos somente anéis e pistões Briggs&Stratton nas medidas
standard ou sobremedida: 0,508mm (0,020 polegadas). (emenda 3,
08/Jan/2016)
• O cilindro não pode ser retrabalhado para alteração da taxa de compressão,
exceto no diâmetro do furo compatível com os anéis e pistões de
sobremedida no caso de retífica de motor.
• A regulagem das folgas das válvulas é livre.
• Assentamento das válvulas nas respectivas sedes pode ser trabalhado sem
a modificação do ângulo de vedação que deve permanecer em 45º para
admissão e 45º para escapamento.
• A regulagem da marcha lenta é livre.
• Apenas o filtro de ar original é permitido, porém pode ser adaptado um Kit
de snorkel original da Briggs&Stratton (PNs: 492206 – remote kit, 695329 –
choke shaft e 699960 – base). Importante: Verificar o RBSB 11 item 11.5
para instruções detalhadas sobre o uso do snorkel. (emenda 3, 08/Jan/2016)
• Ajuste da bóia do carburador é livre.
• Somente o abafador original Briggs&Stratton para a saída dos gases de
escape pode ser usado, podendo ser reposicionado usando tubos de
mesmo diâmetro e espessura de parede do tubo original. É permitido o
ajuste do escape desde que atenda aos itens abaixo:
 O tubo de escape não pode alterar a configuração do duto de
escape do cabeçote.
 Qualquer comprimento de escape é permitido, porém não pode
ser variável.
 O tubo de escape não pode ter furos ou tubos extras.
 O abafador original Briggs&Straton é o único permitido. Todos os
gases devem passar através de um único abafador. Abafadores
múltiplos não são permitidos.
 Suportes para o sistema de escape são fortemente recomendados.
 O sistema de escape deve terminar o evento intacto. A perda parcial
ou total de qualquer parte do sistema pode resultar em
desclassificação ou penalidades.

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• A corda de partida do motor pode ser estendida para permitir o acionamento


pelo piloto quando sentado. Não é permitido o uso de partida elétrica.
• É permitida a instalação de bomba de combustível.
• Somente filtro de combustível original Briggs&Stratton é permitido. Somente
1 filtro pode ser instalado.

A mola do governador deve ser colocada no furo #6 (Figura 1).

Figura 1 – Posição da Mola do


Governador.

5.8 UTILIZAÇÃO DE KITS - PROIBIDO


Veículos fabricados a partir de um kit ou de um projeto já publicado não serão
aceitos na competição. Estas regras não excluem o uso de sub-montagens pré-
fabricadas ou modificadas.

5.9 BATERIAS E INSTRUMENTAÇÃO


(Emenda 3, 08/Jan/2016) Instrumentação e outros dispositivos de aquisição de
dados são permitidos a bordo do veículo, porém a fonte de energia para tais
equipamentos deve vir de baterias seladas, secas (alcalinas), tipo gel, Li-Ion ou
LiPO.

A fixação da bateria na gaiola de proteção deve ser robusta. Baterias mal fixadas
não serão aceitas. Estas devem estar protegidas dos raios solares, distantes de
partes quentes (exemplo: motor) e do contato com o combustível. No caso de
impactos ou capotamento, as baterias não podem derramar nenhum fluído.

Cada bateria deve ter a capacidade de, no máximo, 13 Amperes-hora (13Ah).

Importante: No caso das baterias Li-Ion ou LiPO estas devem ser instaladas em
invólucro não totalmente vedado, de maneira que a bateria não superaqueça. O
material do invólucro deve ser robusto o suficiente para garantir a segurança do
piloto em caso de incêndio ou explosão do acumulador.

Importante: Todo e qualquer sistema ou instrumentação, como por exemplo,

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painéis, displays, computadores de bordo, etc. (sejam eles projetados ou


comerciais) deve desligar obrigatoriamente ao se acionar qualquer das chaves
gerais. Esta regra é valida também para sistemas de aquisição de dados sejam
eles remotos ou não.

No caso de instrumentação ou outros sistemas em que não seja possível


visualizar o seu funcionamento, estes devem possuir lâmpada espia (LED)
indicando a condição ON/OFF. Caso contrário a equipe deverá provar
fisicamente durante a inspeção de segurança que o sistema de instrumentação
não está alimentado com as chaves gerais desligadas.

É obrigatório o uso de porta fusível e fusível de 1A (máximo) (ambos de


aplicação automotiva) para proteção do sistema elétrico. Em caso de dúvidas
sobre os componentes desejados, consultar o comitê técnico. O conjunto deve
ser localizado entre o pólo positivo da bateria e o início da ramificação do
chicote. Fusíveis maiores que 1A não serão aceitos, exceto se a equipe
demonstrar que a corrente consumida pelo sistema elétrico do veículo é maior.
O fusível deverá estar em um local de fácil acesso para manutenção e sua
conferência. (emenda 4, 05/Dez/2016)

Para controle de suspensão, transmissão, ou sistema de combustível, a energia


deve vir do próprio motor. A configuração de tais sistemas deve ter aprovação
oficial dos Juízes Credenciados de Segurança. Caso sejam usados, os sistemas
devem ser descritos no Relatório de Projeto para avaliação preliminar antes da
competição. Sistemas híbridos de potência são proibidos. (emenda 3,
08/Jan/2016)

5.10 ACUMULADORES DE ENERGIA


O único tipo de acumulador de energia permitido, para fins de propulsão, é o
hidráulico. Se empregado, deve estar com nível de energia zero antes de
qualquer prova. Sistemas hidráulicos de força devem ser protegidos
(encapsulados) e o projeto da proteção deve ser submetido à avaliação dos
Juízes Credenciados de Segurança.

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5.11 FALHA DE COMPONENTE


Caso o veículo sofra uma falha significativa de algum componente durante a
competição, a correção deve ser aprovada pelos Juízes Credenciados de
Segurança antes que o protótipo retorne à disputa.

5.12 LUZ DE MARCHA RÉ


Veículos com marcha ré devem ter uma luz traseira que cumpra ou exceda a
norma SAE J759. Devem possuir também um alarme sonoro conforme norma
SAE J1741 ou J994, que seja acionado quando o veículo estiver em
movimento de marcha ré. Peças de procedência reconhecidamente automotiva
poderão ser usadas. Não obstante todo sistema será submetido a julgamento a
critério dos Juízes Credenciados de Segurança quanto ao funcionamento e
integridade.

5.13 PONTO DE REBOQUE


Todos os veículos devem possuir pontos de reboque na frente e na traseira,
alinhados com seu eixo longitudinal. Os pontos de reboque podem ser
reposicionados, exceto durante as Avaliações Dinâmicas, garantindo-se que,
durante o uso, estejam rigidamente fixados na estrutura. A Figura 1 e a Figura
2 mostram exemplos aceitáveis e não aceitáveis de pontos de reboque.

Nota: Os pontos de reboque são obrigatórios durante toda competição.

5.14 PONTO DE REBOQUE DIANTEIRO


O ponto de reboque dianteiro pode ser:

a) Um pára-choque dianteiro tubular, com resistência mecânica suficiente


para sustentar todo o peso do carro sem deformação plástica. O pára-
choque deve possuir um diâmetro externo máximo de 25,4 mm (1 inch)
na porção central, para o posicionamento centralizado e fixação de um
gancho (cambão), ou;
b) Uma placa de reboque com as características descritas no item 5.15.
Esta placa não pode estar exposta em caso de colisão frontal. Placas
articuladas, retráteis ou escamoteáveis são aceitas.

Figura 1 - Exemplos Aceitáveis de Ponto de Reboque Dianteiro.

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Figura 2 - Exemplos não aceitáveis de ponto de


reboque dianteiro.

5.15 PONTO DE REBOQUE TRASEIRO


A estrutura do engate deve respeitar os seguintes requisitos:
Espessura Máxima: 9,5 mm (0.375 in)
Diâmetro mínimo do furo: 25,4 mm (1 in)
Distância máxima do furo à borda: 25,4mm (1 in)

Figura 3 - Dimensões da Placa de


Reboque.

5.16 NUMERAÇÃO DO VEÍCULO


Todos os veículos devem mostrar seus números de identificação na frente e em
ambas laterais. Caso a SAE BRASIL forneça os números de identificação para
estas posições, as equipes deverão proceder de acordo com as instruções que
serão fornecidas.

Será mandatória a presença de números vazados na parte superior (acima dos


4 pontos da gaiola de proteção – Roll Hoop Overhead – RHO – descrição no
RBSB 7) E/OU na parte traseira (atrás do plano RRH – Rear Roll Hoop –
descrição no RBSB 7). Esses números devem atender aos seguintes requisitos:

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 Forma construtiva: deverão necessariamente ser em formato “vazado”


(cortado), conforme Figura 5. As bordas deverão ser destacadas em cor
contrastante ao fundo da carenagem na qual o número se encontra. Isso
tem o intuito de permitir a leitura do número mesmo em situação extrema
(lama, sujeira etc). Não serão aceitos números com forma construtiva
diferente (exemplo: em alto relevo ou simplesmente pintados).

 Localização: os números vazados deverão ser posicionados em ambos os


lados do veículo. Caso a equipe opte pelo posicionamento na traseira,
nenhuma porção do número deverá estar localizada abaixo dos tubos SIM
(Side Impact). Independentemente se os números forem posicionados na
parte superior ou traseira, o ângulo entre o número e o plano lateral não
deve ser maior que 45º. Essa medida tem por objetivo favorecer a
visualização dos números durante a prova de Enduro.

Figura 4 - Exemplo de número vazado NÃO ACEITÁVEL, por conta de


ângulo > 45º.

 Dimensão: altura mínima de 8’’ (203,2 mm) e largura mínima da linha de 1’’
(25,4 mm).

 Acabamento: os números devem ser fabricados de modo a não possuirem


pontas agudas e nem regiões cortantes, tanto interna quanto
externamente.

 Recomenda-se que a fonte utilizada nos números seja de fácil leitura.


Caso contrário, a equipe também pode prejudicar-se durante a prova de
Enduro. (emenda 4, 05/Dez/2016)

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Figura 5 - Exemplo de número vazado ACEITÁVEL.

. A carenagem ou qualquer suporte usado para portar o número de


identificação acima da gaiola de proteção devem ser construídos em
material flexível que não ofereça risco em caso de capotamento. Em caso de
perda acidental durante a competição, a peça de reposição deverá atender
também a este requisito. (emenda 3, 08/Jan/2016)

O nome da escola ou suas iniciais, desde que a escola seja unicamente


reconhecida por ela, deve ser afixado nas laterais acompanhado do logotipo da
SAE. Os demais espaços podem ser usados pelos patrocinadores das equipes
desde que não sejam conflitantes com os interesses dos patrocinadores do
evento.

Recomenda-se que Instituições com duas equipes pintem seus veículos com
cores distintas, visando facilitar a identificação dos mesmos.

É responsabilidade da equipe manter os números de identificação legíveis


durante todo o evento. Se os mesmos tornam-se ilegíveis ou caem do veículo,
a pontuação da equipe poderá ser afetada (exemplo: a não contagem de voltas
durante o enduro de resistência) e o veículo poderá ser retirado da competição
até que o reparo seja realizado.

5.17 BANDEIRA
Uma bandeira de cor laranja deve ser montada em uma haste entre 2,20m e
2,50m de distância do solo. A extremidade superior deve ser cega para evitar
ferimento. Recomenda-se a instalação de uma esfera de 50mm de diâmetro.
Uma flâmula ou bandeira da escola pode ser adicionada, porém a bandeira
laranja deve ser a mais alta.

5.18 PONTO DE LACRAÇÃO DO MOTOR


(Emenda 3, 08/Jan/2016) Conforme o item 11.5 do RBSB 11, o veículo deverá
apresentar um ponto de passagem do cabo de lacração do motor (“orelhinha”)
fixo na gaiola por soldagem.
A equipe deverá construir este elemento seguindo as dimensões mínimas
abaixo:

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Figura 6 - Dimensional obrigatório da “orelhinha”: atente-se ao novo


diâmetro do furo. (emenda 4, 05/Dez/2016)

Figura 7 - Exemplo de uma “orelhinha” bem construída e fixada em um local


de fácil acesso.

Este elemento deve ser soldado em uma parte não removível da gaiola e de fácil
acesso para o juiz realizar a lacração. Pontos de difícil acesso ou que impeçam
o juiz de realizar o procedimento não serão aceitos.

O ponto de passagem ("orelhinha") deve estar em raio máximo de 400mm de


distância do ponto de passagem no cabeçote.

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Figura 8 - Atente-se a nova distância máxima permitida para o cabo de


lacração do motor. (emenda 4, 05/Dez/2016)

Caso este elemento esteja mal fixado, fora das especificações citadas acima ou
construído de forma improvisada, a equipe não receberá o selo de aprovação.
(emenda 3, 08/Jan/2016)

5.19 CHICOTE ELÉTRICO DO VEÍCULO


(Emenda 3, 08/Jan/2016) As equipes devem estar atentas à forma de
construção e apresentação do(s) chicote(s) elétrico(s) do veículo (conjunto de
cabos elétricos).

Um chicote elétrico deve ser composto obrigatoriamente por fios e conduites do


tipo automotivo (atenção: fios e conduites residenciais ou indústrias não são
permitidos no projeto) e deve ser afixado à gaiola de proteção por cintas
plásticas. As conexões devem seguir o mesmo padrão com o uso de conectores
comerciais do tipo macho/fêmea. Ramificações no chicote são aceitas desde
que bem isoladas e mantendo o padrão automotivo de construção.

Chicotes soltos, mal fixados, passando fora do envelope de capotamento,


próximos à áreas quentes, regiões cortantes ou móveis não serão aceitos, assim
como fios aparentes, descascados, e fora dos padrões como por exemplo, fios
residenciais ou telefônicos serão reprovados.

Os terminais de aterramento deverão ser obrigatoriamente fixos na gaiola por


elementos de fixação do tipo parafuso ou porca com prisioneiro. Soluções como
o uso de rebites, soldas frias, colas, fios enrolados na gaiola, por exemplo, não
serão aprovadas pelo comitê.

No caso do botão kill switch ou outros interruptores presentes no veículo, as


pontas dos chicotes que irão conectar com os contatos dos respectivos botões
deverão possuir terminais do tipo crimpado (adequado para o modelo de botão
escolhido) ou deverão ser soldadas nos pontos de contato. Pontas de fios

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apenas torcidas, esmagadas, mal soldadas ou sem terminais serão reprovadas.

Os conduites automotivos possuem um corte ao longo do seu comprimento para


permitir possíveis ramificações. Atenção: o uso de termo retrátil como forma de
substituição do conduite automotivo não será permitido. (emenda 4,
05/Dez/2016)

Figura 9 - Exemplo de conduites automotivos que deverão ser aplicados


no projeto elétrico do veículo. (emenda 4, 05/Dez/2016)

Figura 10 - Exemplo de cabos passando em local inadequado - parte móvel


do motor (INCORRETO) (emenda 5, 06/Dez/16).

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Figura 11 - Exemplo de chicote passando em local inadequado – parte


quente do motor (INCORRETO).

Figura 12 - Chicote com conduite, porem sem fixação na gaiola e em contato


com o cabo do acelerador (INCORRETO).

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Figura 13 - Chicote sem conduite e fixado com silver tape (INCORRETO).

As fotos anteriores são exemplos de soluções não aceitáveis.


Para o aterramento, é obrigatório o uso de terminais do tipo olhal (vide a figura
abaixo) e fixados por parafuso com arruela e porca na gaiola de proteção. Fios
colados, enrolados ou presos por qualquer tipo de fita na gaiola não serão
aceitos.

Figura 14 - Exemplo de terminais do tipo olhal a serem utilizados como


aterramento.

Figura 15 - Solução incorreta com aterramento sem terminal e chicote


desprotegido (sem conduite). (Emenda 3, 08/Jan/2016)

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