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O VEÍCULO QUE REVOLUCIONOU O MUNDO

CONSTRUA PASSO A PASSO A PICAPE F-100,


UM DOS VEÍCULOS MAIS DESEJADOS DA história 19
O VEÍCULO QUE REVOLUCIONOU O MUNDO
A MÍTICA SÉRIE F
Um diesel
de vanguarda
Publicado no Brasil pela
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© Edição Portugal: Editorial Salvat, S.L. Tel.: (11) 3034 22 26 E-mail: assinaturas@vasp.pt limitações tecnológicas em 2010, a marca do óvalo começou a desenhá-los e fabricá-los por
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de realização coletiva
Gustavo Feder e Carlos A. Pereyra (redação)
Liana Aguiar (tradução)
Grete Ribé (arte)

Fotografias
Ford Motor Company
The Henry Ford Archive
ATOMIC Hot Links O poderoso motor V8 Power Stroke foi
Ray (Flickr.com) a resposta da Ford à necessidade de criar
Gustavo Feder um motor diesel tecnicamente avançado
Carlos A. Pereyra e que respeitasse o meio ambiente
Coleções particulares

A
lém de ser muito mais moderno do que seu anteces- e leveza, comparado com o bloco de ferro fundido clássico.
sor em relação à concepção e os materiais usados, o O cabeçote, feito de alumínio, contava com quatro válvulas
novo V8 Power Stroke cumpria perfeitamente as nor- por cilindro, enquanto o eixo do comando era acionado pelos
mas ainda mais restritivas sobre emissões de gases poluen- tradicionais tuchos e estava localizado dentro do bloco.
© 2018 Editora Salvat do Brasil, Ltda. O conteúdo
das entregas, o preço praticado em bancas de tes. Um dos sérios problemas do motor 6.4 L, desenvolvido O sistema de alimentação não ficava atrás em tecnologia,
jornais e a periodicidade da coleção poderão sofrer
alterações por imperativos técnicos alheios à Editora.
anteriormente e fabricado pela International Harvester, estava com injetores de alta pressão tipo commom rail e duplo tur-
relacionado com os elementos de controle de gases poluen- bocompressor de geometria variável que permitia melhorar
tes. Além disso, o custo da reparação desses defeitos era tão significativamente o desempenho em relação aos típicos
elevado que muitos proprietários simplesmente decidiram “diesel sujos”. Apesar do ceticismo inicial do mercado, receo-
enviar esses motores ao desmanche. so diante de tanta tecnologia vanguardista, foi indiscutível o
A grande novidade do motor criado pela Ford era seu bloco sucesso desse propulsor nas picapes F-250, F-350 e F-450.
de ferro grafite compactado (CGI), material que havia sido Lançado em 2010 com potência de 390 cv (logo aumentada
usado pela primeira vez na fabricação de discos a feio para para 400 cv), cinco anos depois passou a oferecer 450 cv
Nota dos editores trens de alta velocidade. A utilização desse material em moto- sem necessidade de realizar modificação alguma em suas
Esta publicação não pode ser reproduzida, registrada ou transmitida, total ou parcialmente, por nenhum método de recuperação de informação,
sem a autorização prévia por escrito da Editora. res diesel foi aumentando por causa de sua maior resistência características essenciais.
É proibida qualquer forma de comercialização, individual e separada, da obra editorial fora dos canais habituais dos editores que figuram
no expediente dos fascículos. A norma do editor é utilizar papéis fabricados com fibras naturais, renováveis e recicláveis com celulose proveniente
de florestas que possuam um sistema de exploração sustentável. O editor espera que seus fornecedores de papel façam a gestão de sua demanda
com matérias-primas que possuam uma certificação ambiental reconhecida. 3
A mítica Série F A febre dos veículos rebaixados

LOW RIDERS Os concursos e exposições desse tipo de veículo se


tornaram muito populares em todo o mundo

A febre dos A altura da carroceria com relação


ao solo fica notavelmente reduzida
veículos rebaixados quando se modificam as suspensões
Picape e se adotam rodas menores

Diz-se que o estilo low rider surgiu na década de


1940 entre os jovens “chicanos” (norte-americanos
de origem mexicana) de Los Angeles, quando Olhem para mim
começaram a comprar e a personalizar modelos
Nesse tipo de customização, o objetivo não é
velhos ou fora da moda. Apesar de não terem aumentar o desempenho do veículo, mas dei-
chamado a atenção da imprensa logo no início, xar o visual mais bonito – segundo padrões es-
téticos específicos – e fazê-lo o mais chamativo
sua aplicação às picapes teve como resultado
possível. Os elementos decorativos e a paleta
veículos surpreendentes. de cores desempenham papel primordial nesta
transformação: peças cromadas e brilhantes,
tons gritantes e chamativos, e nomes, frase e
iconografia diversa que quase sempre vai asso-
ciada aos referentes culturais da comunidade
latino-americana. O interior também é objeto
de atenção: forração de veludo e até de couro,
volantes que imitam uma corrente em forma de
círculo, equipamento de som muito potente
com enormes buzinas na caçamba da picape,
entre outros.
Os modelos da Série F mais clássicos figuram entre Pinturas espetaculares, cromados e todo tipo de acessórios
os favoritos dos admiradores do estilo low rider internos e externo são comuns na customização

D Espetáculo em estado puro


esde sua origem na cultura “chicana” desenvol- tipo SUV, sempre personalizados. Como é de se esperar, mite regular à vontade a altura da carroceria e até deixá-la
vida na Califórnia, o fenômeno low rider se esten- as picapes low riders são pouco úteis para sua função ori- diretamente sobre o solo. Isso exige reposicionar as ancora-
deu a outros Estados norte-americanos e evolu- ginal: o lodo, a neve ou até os quebra-molas da estrada gens das barras de torsão, molas, amortecedores, montar os
cionou sem abandonar seu objetivo básico: chamar a A essência do low riding – que poderia se traduzir por “rodar afetam sua mobilidade e podem chegar a obstruí-la. Mas eixos mais acima no chassi e instalar um sistema de com-
atenção com o veículo (o caráter narcisista nunca faltou baixo” – se reflete no visual dos veículos: a altura da carroceria isso é secundário diante da prioridade de seus orgulhosos pressores e depósitos de ar comprimido nos espaços vazios
nessas transformações), mas por meio de um estilo pró- em relação ao solo é muito reduzida porque a suspensão foi proprietários: despertar a admiração e, se é possível, a da carroceria ou diretamente no exterior.
prio e diferenciado da cultura hot rod que se manifestava modificada com um corte parcial das molas ou eliminando inveja de quem os veem passeando a bordo de suas sur- Esse sistema permite rodar a uma distância prudente do
naquele momento histórico. folhas do feixe de molas, o que se completa com o uso de preendentes picapes. solo, além disso, suas várias regulagens podem fazer que
Os primeiros adeptos do low riding – que se autodenomi- rodas menores. Essas ficam semiocultas sob as aletas, como a cabine da picape se incline para um lado e a caçamba
navam “pachucos” – não tinham interesse algum em se a carroceria as tivesse “engolido”, de modo que o veículo para o outro, inclusive impulsionar a picape para que
modificar seus automóveis e picapes para disputar corri- circula ao nível do solo e praticamente raspa o asfalto. As salte. Ver essas picapes modificadas em ação é um espe-
das noturnas ilegais, como os street rodders. Seu lema rodas traseiras poder ser tampadas com para-lamas (fender Hidráulica aplicada táculo, por isso são organizados vários concursos dessa
era low and slow (baixo e devagar). Ao desfilarem devagar skirts), ainda que isso seja pouco habitual em picapes. especialidade tanto nos Estados Unidos como em diver-
por alamedas e avenidas, o que buscavam era, sobre- Esse estilo, aliás, foi aplicado em todo tipo de picapes: Na década de 1970, começou a se popularizar uma curiosa sos países da América Latina, Europa e Ásia, especial-
tudo, atrair os olhares das garotas. leves, compridas, de quatro portas e inclusive veículos modificação técnica: a suspensão a ar comprimido, que per- mente no Japão.

4 5
Instruções de montagem

C O N S T R U A O bloco e os cabeçotes
do motor

F-100 FORD Neste fascículo, você começará a montar o motor, unindo as diferentes partes do bloco, os cabeçotes e outros itens
mecânicos.

Picape PASSO A PASSO


Peças incluídas para a montagem deste número:

19A 19B 19C

19D 19E 19F

CM EM BP DP

19A Capa superior do bloco do motor 19D Controle de ignição a vácuo CM 5 parafusos de 2 x 5 mm
........................................................................................... .................................................................................. .........................................................................

19B Tubo de enchimento do óleo do motor 19E Cabeçote da bancada esquerda EM 5 parafusos de 2 x 3 x 5 mm
........................................................................................... .................................................................................. ........................................................................
19C Distribuidor da ignição 19F Cabeçote da bancada direita BP 2 parafusos de 1.7 x 4 mm
........................................................................................... .................................................................................. ........................................................................
DP 2 parafusos de 2 x 4 mm
........................................................................

6 7
Instruções de montagem O bloco e os cabeçotes do motor

C O N S T R U A

F-100 FORD
Picape 3
Gire a capa superior do bloco do motor 19A e insira,
no lugar indicado, o tubo de enchimento do óleo do motor 19B .
19B
Fixe-o pela extremidade com um parafuso BP .

PASSO A PASSO
Leia atentamente os conselhos desse passo a passo
antes de começar a montagem:

19A

BP

1
19C
Coloque o distribuidor da ignição 19C sobre o orifício
indicado da capa superior do bloco do motor 19A .
Fixe-o com um parafuso DP desde a parte interna.
4
Pegue da entrega 18 a seção direita do bloco do motor 18C ,
19A marcado com um “R” no interior. Apoie-a sobre sua parte plana,
como mostra a imagem, e acrescente na parte superior o cabeçote
da bancada direita 19F . Fixe ambas peças com dois parafusos
EM desde o interior da seção direita do bloco do motor 18C .

DP

19F
2
Insira o avanço de ignição a vácuo 19D na saliência do
distribuidor da ignição 19C , pressionando levemente com
a ponta dos dedos.

BP
19C

18C

19D

EM

8 9
Instruções de montagem O bloco e os cabeçotes do motor

5 19A

Pegue a seção esquerda do bloco do motor 18B ,


8
marcado com a letra “L” no interior. Apoie-a sobre sua Para finalizar a montagem, coloque a capa superior 19A
parte plana e acrescente na parte superior o cabeçote sobre o bloco do motor. O distribuidor da ignição fica
da bancada esquerda 19E . Fixe ambas peças com dois orientado para a parte traseira do motor.
19E parafusos EM desde o interior da seção esquerda
do bloco do motor 18B .

18B
18C
18B

EM

CM

18A

6
M O N TA G E M F I N A L
Este é o aspecto que o
Monte sobre a seção esquerda do bloco do motor 18B o cárter do 18B
conjunto deve ter ao
óleo do motor 18A e fixe ambas peças com dois parafusos CM .
terminar esta etapa
da montagem:

7
Continue a montagem acoplando as duas seções
do bloco do motor, como mostra a imagem.
Fixe o conjunto com dois parafusos CM .

18B

18C
CM

10 11
História da Ford uma Lenda do automobilismo

O veículo pertencia a um senhor de sobrenome Bianculli


JUAN MANUEL FANGIO e foi emprestado para a corrida com a condição de que fosse
devolvido em bom estado. Fangio, junto com filho de Bian-
culli, Gilberto, foram os tripulantes e, graças à ajuda de seus
amigos, prepararam o velho, mas nobre, Modelo A em sua

uma Lenda do
oficina. Seu motor era um Ford básico de quatro cilindros em
linha e 3.200 cm3. A potência era de 48 cv a 2.400 rpm. Dei-
xaram a carroceria e a mecânica mais leves e testaram
o veículo nos caminhos rurais perto de Balcarce. Apesar de

automobilismo ter reduzido o peso do motor, a dupla optou por substituí-lo


por um convencional para não infringir o regulamento e correr
o risco de ser desqualificada.
Disputada em Benito Juárez, a corrida era um incentivo
importante para os jovens pilotos, já que a oficina de Fan-
Ford A número 19 está exposto no Museu Juan Manuel Fangio, em uma ambientação que
gio tinha dúvidas. Apesar de sua inexperiência, estavam representa sua velha oficina de Balcarce, na Argentina
confiantes de que ganhariam. Os prêmios para a categoria
Ford A seriam divididos da seguinte maneira: o vencedor
Maior vencedor de sua época, o automobilista argentino Juan Manuel receberia mil pesos argentinos em espécie, uma medalha
de outro doada pela prefeitura e um troféu doado por
Juan Manuel Fangio debutou
Fangio debutou a bordo de um Ford e disputou várias corridas com Vicente Dinizio, proprietário da livraria La Central. oficialmente como piloto em
veículos da marca até passar a defender as cores da Chevrolet e a competir
O segundo classificado obteria 500 pesos argentinos
e uma bateria. Houve outros prêmios, como 100 litros de 27 de março de 1938, no circuito
com os grandes campeões da marca do óvalo, entre os quais se gasolina, um troféu ao melhor Ford A classificado e, para
o último colocado, um ingresso para assistir ao Cine Teatro
de Necochea, com um Ford V8
destacavam os irmãos Gálvez. Pistas de terra, disputas acirradas Italiano como prêmio de consolação.
que adquiriu com a ajuda
e uma paixão impulsionaram Fangio, no fim da década de 1930, a realizar de vários amigos
verdadeiras façanhas. Anos depois, começou uma brilhante passagem pela
Fórmula 1, onde deixou sua marca para sempre na história.

J
uan Manuel Fangio debutou como piloto em 25 de
outubro de 1936. Aos 25 anos, sob o pseudônimo
“Rivadavia” (clube da cidade de Balcarce, na província
de Buenos Aires, onde jogava futebol), “El Chueco” conduziu
um Ford A que costumava ser usado como táxi.

Corrida em Benito Juárez: Fangio, o “Rivadavia”, saiu em quinta


posição na segunda fila, com o número 19

A última corrida de Fangio com um Ford V8, antes da eclosão da


Juan Manuel Fangio se destacou também como jogador de futebol no clube Rivadavia e na equipe
Segunda Guerra Mundial, foi realizada no Circuito do Bosque (La Plata),
Registro familiar de Fangio junto a seus três irmãos mais velhos de Balcarce
em 1939, com Héctor Tieri como acompanhante
12 13
História da Ford

Ford V8 chassi 1934 e motor 1938 com o qual Fangio se despediu da marca do óvalo Em 1949, já competia com os pilotos internacionais, primeiro
nas temporadas argentinas e depois, já em uma equipe
nacional, correu na Europa e conquistou uma série de triun-
Na largada fos e campeonatos com as melhores marcas da época.

Fangio saiu na segunda fila e realizou uma corrida muito boa. Em


um dia caloroso e em meio à polvorosa, conseguiu ficar em ter- Primeiras experiências
ceiro lugar. Os primeiros postos estavam muito disputados, mas,
No domingo 13 de dezembro de 1936, Fangio par-
suspeitamente, esses carros iam muito rápido, como se tives-
ticipou na segunda corrida de González Chaves,
sem mancal algum “trabalho extra”. Quando faltavam poucas
um circuito de terra de 13.700 m, no qual os pilotos
voltas, o Ford A número 19 de “Rivadavia” quebrou o motor
deveriam dar 20 voltas para completar um total de
e teve de abandonar a corrida. A lubrificação do motor falhou,
274 km. Fangio correu com um Ford A 1930 de pro-
um mancal ficou imobilizado e uma biela derreteu. O sentimento
priedade de Leonadro Lalea, também argentino de
foi de decepção pelo abandono da corrida e por não cumprir a
Balcarce, que no fim da década de 1940 teve boa atu-
promessa de devolver o carro em bom estado. A corrida foi
ação naquele país na categoria Mecânica Nacional,
declarada deserta de vencedores, já que nenhum dos primeiros
Fuerza Limitada, assim como em algumas de suas
colocados passou “limpo” pela revisão regulamentária.
participações na Turismo Carretera.
Para o jovem Fangio, esse episódio significou o princípio de
Fangio disputou com o número 9. No jornal El Libe-
um caminho glorioso que o levou a disputar outras corridas
ral de Barcarce de 15 de dezembro, dois dias após a
com a marca Ford, e, anos mais tarde, a iniciar, com a marca
corrida, o próprio piloto conta que houve duas séries
rival, uma bem-sucedida campanha na “Turismo Carretera”,
e que ele ficou em terceiro na sua corrida. Logo se re-
a mais importante categoria de automobilismo na Argentina.
tirou do circuito para fazer reparações em seu carro
em uma oficina perto. Quando voltou, a final já havia
Em 1946, após um breve período começado e ele entrou no circuito, mas os organiza-
de inatividade, Fangio retornou ao dores o fizeram sair da corrida. Esse impedimento foi
respeitado por “El Chueco”, que tinha entrado no cir-
automobilismo a bordo de um Ford T em duas cuito diante dos primeiros carros da corrida naquele
competições não oficiais realizadas nas momento, o que confundiu os espectadores que che-
garam a pensar que liderava a prova.
cidades argentinas de Morón e Tandil
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