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Atividade Prática Supervisionada de Fluidos Biológicos

referente às aulas 05 e 06: Uroanálise


Faculdade de Americana
Profa. Dra. Maristella Conte Anazetti - Curso: Biomedicina

Integrantes:
Ana Carolina da Silva Vieira - RA:20191400
Arthur Miranda Mirandola - RA:20191161
Bruna Caroline Pascuali - RA:20190004
Marcelo Moscardini de Oliveira - RA:20160746
Vitória Gransoti - RA: 20190168
Vivian Alves Gomes - RA:20191518

Caso 1 – Analise os dados e responda:

a) Quais resultados estão alterados?


R: Cor: Avermelhada / Referência: Amarela;
● Densidade: 1.010 / Referência: 1.015 - 1.025;
● Aspecto: Ligeiramente turvo / Referência: Límpido;
● Depósito: Moderado / Referência: Ausente;
● Proteìnas: 2.000mg/dL / Referência: Negativo;
● Hemoglobina: ++/4+ / Referência: Negativo;
● Hemácias: 250.000/mL / Referência: < 10.000/mL;
● Cilindros: Hialino 5.000/mL, Granular 6.000/mL, Hemático 3.000/mL
Referência: Negativo.
b) Qual o diagnóstico mais provável? Explique.
R: O provável diagnóstico é de Glomerulonefrite Aguda. Sabemos que é
um processo que atinge os glomérulos dos rins, causado por infecção
bacteriana inflamatória. É muito comum a presença de sangue, proteínas e
cilindros na urina. Dado o histórico relatado pelo paciente, sabemos que
tanto ele quanto a irmã tiveram Amigdalite, sendo que a do paciente não foi
tratada devidamente. Isso pode ser o fator principal que ocasionou a
Glomerulonefrite, já que uma amigdalite bacteriana mal tratada pode
causar complicações mais graves.

Caso 2 – Analise os dados e responda:


a) Quais resultados estão alterados?
R: De acordo com a coluna de referencia, podemos observar que os
resultados alterados são os de: Exame físico de cor; Exame químico há
presença de glicose, corpos cetônicos; Exame microscópico há presença de
filamentos de muco.
b) Qual o possível diagnóstico?
R: O possível diagnóstico seria de diabetes, observando os sintomas que
condizem com esse resultado (emagrecimento precoce, excesso de sede e
de micção, fraqueza e tontura) há também a questão do alto consumo de
açúcar (proveniente do algodão doce) que pode ter sido o principal fator
para a paciente ter se sentido mal e buscado atendimento médico. No caso
do EAS, é mostrada a presença de glicose e corpos cetônicos, um indicador
de diabetes convincente. O ideal a se fazer é um exame de sangue para
descartar a mínima possibilidade de existir uma infecção/doença renal,
entre outras possibilidades. Para diagnosticar o diabetes, o médico irá
solicitar exames de glicemia, que podem ser a glicose em jejum, a glicemia
capilar, com picadas no dedo, ou através do teste de tolerância à glicose,
que é feito após o consumo de uma bebida muito doce. Desta forma, é
possível identificar qual o tipo de diabetes, e programar o tratamento ideal
para cada criança (fonte: https://www.tuasaude.com/como-saber-se-meu-
filho-tem-diabetes/).
c) Qual a relação pode ser feita com a glicosúria e a cetonúria
encontrada na amostra do paciente?
R: Como sabemos, a cetonúria é definida a partir presença de corpos
cetônicos na urina, e a glicosúria recebe essa denominação por se tratar da
excreção de glicose na urina. Elas estão associadas pelo fato de ambas
serem comuns na identificação de diabetes mellitus descontrolada, ou seja,
quando o organismo não consegue desempenhar suas funções
corretamente, são geradas alterações, e entre elas está a cetonuria que
ocorre pelo motivo da falta de produção de energia a partir da glicose, e
como esse processo é algo extremamente importante para o corpo, a partir
dessa situação o organismo começa a utilizar a gordura corporal como
fonte de energia, e então como está havendo um desequilíbrio, pode gerar a
glicosuria, ou seja, presença de glicose na urina.
d) Em quais situações podemos encontrar corpos cetônicos na urina?
R: Podem ser encontrados corpos cetonicos na urina por uma série de
fatores, podendo ser explicado a partir de alterações que acontecem no
organismo do paciente, ou seja, ocorre à falta de produção de energia a
partir da glicose, consequentemente levando a utilização da gordura
corporal, alguns exemplos em que isso pode ocorrer seriam na desnutrição,
dietas excessivas, diabetes, entre outras.
Caso 3 – Analise os dados e responda:

1) Quais os resultados anormais?


R: Avaliando a tabela apresentada dos resultados do EAS e urocultura da
paciente, nos deparamos com alterações no aspecto, pois está turvo e se
espera que a urina da um paciente saudável esteja com aspecto límpido, e
sabe-se que a presença de turvação pode significar um processo patológico.
Temos alteração presente também no depósito, que se encontra intenso na
urina da paciente, quando o correto seria a ausência do mesmo, temos a
presença de sangue, ou seja, de hemoglobinúria, quando o correto é a
ausência da mesma, presença de nitrito, esterases leucocitárias, leucócitos,
cilindros, cristais e bactérias, todas essas substâncias não deveriam estar
presentes na quantidade apontada nos exames da paciente se fosse um
individuo saudável. De maneira resumida, temos alterações no aspecto,
depósito, hemoglobina/sangue, nitrito, esterases leucocitárias, leucócitos,
cilindros, cristais e bactérias.
2) O diagnóstico mais provável é:
a. Urina normal
b. Infecção por levedura
c. Infecção no trato urinário(CORRETA)
d. Infecção no fígado
3) Um nome para esta condição é:
a. Uretrite
b. Cistite aguda
c. Pielonefrite aguda(CORRETA)
d. Nefrite intersticial aguda
4) Podem-se encontrar pacientes com infecções urinárias e prova de
nitrito negativo? Justifique.
R: Devemos considerar que se tratando de uma infecção, temos a presença
de bactérias e nitrito positivo, todavia nem todas as bactérias convertem
nitrato e nitrito no processo infeccioso, e por vezes o nitrato pode não estar
presente na urina para que este seja convertido pelas bactérias, e ainda,
podemos acabar por realizar o exame antes que essa conversão ocorra, o
que irá culminar para que não seja detectado o nitrito na uroanálise. Então
sim, podemos nos deparar com um paciente em quadro de infecção
urinária, sem a presença de nitrato positivo, por isso devemos nos atentar
sempre a todas as alterações, e não apenas a um fator isolado quando
avaliamos o quadro de um paciente.

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