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Moradores dos arredores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará

(Semas) e servidores aproveitaram nesta sexta-feira (27) mais uma edição da Feira de Agricultura
Familiar. A fartura de produtos orgânicos frescos e baratos atraiu diversos consumidores para o
evento, que é uma atração mensal para clientes e produtores. Organizada pela Coordenadoria de
Educação Ambiental (Ceam) da Semas, o mercado foi montado em frente à sede do órgão
ambiental, na travessa Lomas Valentinas, no bairro do Marco, em Belém. A iniciativa faz parte do
Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar do Pará (Peaaf), coordenado pela
Secretaria com o objetivo de incentivar hábitos saudáveis de alimentação e garantir apoio para
pequenos produtores rurais.
A partir da próxima edição da Feira, dia 18 de dezembro, haverá ainda mais diversidade na oferta de
mercadorias, com a chegada de produtores de queijo e leite do município de Mãe do Rio e de novas
barracas de folhagens. A gerente de Programas e Projetos de Educação Ambiental da Semas, Edira
Vidal, destaca a importância do evento para produtores e consumidores: “Nesta penúltima Feira da
Agricultura Familiar do ano, a gente queria agradecer a participação dos servidores e da
comunidade daqui do entorno do prédio, que já é parceira, que já vem e procura os produtos, pois
sabe que são orgânicos e de qualidade. E queria aproveitar para convidar para estarmos juntos no
dia 18 de dezembro, que será nossa última feira do ano. É muito importante essa força para os
agricultores, para que eles continuem participando, aderindo, nesse momento em que a gente agrega
valores para nós e para o produtor rural”, afirmou.
Edira Vidal ressalta que uma novidade no evento é o estímulo por parte dos organizadores para os
clientes adotarem o hábito de usar sacolas próprias para diminuir e até suprimir o consumo de sacos
plásticos. “A gente gostaria de enfatizar que estamos estimulando fortemente o público consumidor
a trazer suas próprias sacolas. E para a próxima feira, dia 18, a gente está com uma perspectiva de
trazer a nossa sacola ecológica, para reduzir ainda mais o uso excessivo de sacos plásticos. Então, a
gente vai fazer uma campanha para que o servidor traga a sua sacola retornável.”
Nesta sexta-feira, os produtos se esgotaram rapidamente, surpreendendo os organizadores. “Hoje foi
surpreendente, porque as vendas realmente foram bem mais rápidas. A satisfação foi muito grande,
tanto para nós que fazemos essa ponte, quanto para os produtores”, diz a gerente. Alcilene de
Carvalho, produtora da marca Filé do Mangue, comprova o rápido escoamento de produtos: “Hoje,
as compras estão maiores em termos de valor, de quantidade. Em pouco tempo, o pessoal comprou
muita coisa. E também vieram muitos novos clientes, que puderam conhecer nossos produtos. A
feira é um incentivo para nós, produtores rurais, de vender direto para o consumidor, a preços
acessíveis. Então, é sempre uma expectativa muito grande por parte dos nossos clientes em relação
a preços e qualidade.”
Para a produtora Raimunda Cléa, da comunidade quilombola Boa Vista do Itá, do município de
Santa Izabel, a feira é uma grande oportunidade de comercializar suas frutas e legumes: “A gente
tem bom aproveitamento, os nossos produtos têm bastante saída nas feiras da Semas. A gente gosta
muito de trazer nossos produtos diretamente para o consumidor e com preços bem acessíveis.
Quando a gente tem esse contato com o cliente, a gente se sente satisfeito, vê o resultado do nosso
trabalho. Porque a gente sabe para onde levar o nosso produto. Muitas vezes o produtor se vê
impedido de plantar por não ter a oportunidade de trazer seus produtos para um lugar específico. E
são produtos fresquinhos, as pessoas gostam e já ficam esperando.”
A dona de casa Rosângela Monteiro, que mora perto da Semas, não perde a oportunidade de
comprar produtos frescos, orgânicos e baratos: “Aqui é tudo mais em conta, porque a necessidade
das pessoas é grande e nas feiras que têm aqui próximo é tudo muito caro. Nessa feira daqui, os
produtos são mais baratos, são orgânicos e fresquinhos, ao contrário dos supermercados e das outras
feiras”, afirma.
Na feira desta sexta, houve oferta de produtos orgânicos da Associação dos Agricultores Familiares
do bairro de Curuçambá, de Ananindeua, da Região Metropolitana de Belém (RMB); artigos de
cosméticos naturais da marca Sementes da Amazônia, de Belém; frutas, pescados, mel e variados,
além de uma grande variedade de produtos alimentares saudáveis. Entre os feirantes participantes
estão produtores do sítio Witeua, de Santa Izabel do Pará (RMB); da Queijaria Três Irmãos, do
município de Soure, da região do Marajó; da Associação dos Catadores de Caranguejo e da Fábrica
Beneficiadora de Carne de Caranguejo e Camarão, da Vila do Treme, no município de Bragança,
nordeste do Estado; da marca Filé do Mangue e dos produtores de mel do Sítio Boa Esperança
também de Bragança. Entre os produtos ofertados estão hortaliças, legumes, peixes, mariscos, mel,
própolis, frutas, farinha de mandioca, tucupi, goma, urucu, açaí, ovo caipira, cosméticos, entre
outros.

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