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3° Simulado – 2019 – 5º Ano
Português
(Prova Brasil) Leia o texto a seguir. O trecho que expressa uma opinião é
Qualquer vida é muita dentro da floresta (A) “olho pro céu, procurando a estrela-chupeta
verde.”
Se a gente olha de cima, parece tudo parado
(B) “meninos grandes gostam mais de estrelas no
Mas por dentro é diferente.
céu do que de chupetas, eu acho.”
A floresta está sempre em movimento.
(C) “Todas as vezes em que penso na minha
Há uma vida dentro dela que se transforma
chupeta, olho pro céu [...]”
sem parar.
(D) “A saudade, em vez de crescer como eu, fica
Vem o vento.
menor a cada noite.”
Vem a chuva.
Caem as folhas.
D1 Item 7 ––––––––––––––––––––––––––––––––|
E nascem novas folhas.
(PROEB) Leia o texto a seguir.
Das flores saem os frutos.
E os frutos são alimento. O macaco e a velha
Os pássaros deixam cair as sementes. Havia uma velha, muito velha, chamada
Das sementes nascem novas árvores. Marocas. Ela possuía um lindo bananal.
As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra. Mas a coitadinha da velha comia poucas
E com o sol vem o dia. bananas, pois havia um macaco que lhe roubava
Esquenta a mata. todas.
Ilumina as folhas. Um dia, Marocas, cansada de ser roubada,
Tudo tem cor e movimento. teve uma ideia. Comprou no armazém vários quilos
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta. In: O livro das árvores. 2. ed.
de alcatrão e com ele fez um boneco. Colocou-o
Organização Geral dos Professores Bilingues. 1998. p. 48. num grande tabuleiro e o levou para o meio do
bananal, pensando em dar uma lição no macaco.
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Português
Logo que Marocas voltou para casa, lá veio o distração do ofício que amava, percebeu que
macaco Simão de mansinho. cavara demais. Tentou sair da cova e não
Quando avistou o boneco, zangou-se conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que,
pensando que ele lhe roubava as bananas. sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Ninguém
O macaco, muito zangado, deu-lhe uns atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio.
sopapos, ficando com a mão grudada no alcatrão. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar,
Deu-lhe um pontapé. Ficou preso no boneco desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova,
também o seu pé. O macaco deu, então, uma desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o
cabeçada e ficou todinho grudado. silêncio das horas tardias. Bateu o frio da
Marocas, saindo do barraco, pegou o chicote madrugada e, na noite escura, não se ouvia um
e surrou o macaco e só parou, quando Simão, som humano, embora o cemitério estivesse cheio
dando três pulos, desgrudou-se do alcatrão e fugiu. de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco
Certa manhã, Simão teve uma ideia para se vingar depois da meia-noite é que lá vieram uns passos.
da velha Marocas. Ele entrou numa pele de leão Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os
que encontrou na floresta. Pulou o muro de casa da passos se aproximaram. Uma cabeça ébria
velha e escondeu-se no bananal. apareceu lá em cima, perguntou o que havia: ― “O
Quando a velha apareceu, Simão soltou um que é que há?”.
urro terrível e deu-lhe um bote. A velha gritou e O coveiro então gritou desesperado: —Tire-
tentou fugir, mas, naquele alvoroço, caiu bem no me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!”.
fundo do poço que havia no quintal. — Mas, coitado!” condoeu-se o bêbado. ―Tem
O macaco, vendo o perigo que ela corria, toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra
ficou muito triste, pois queria assustá-la, mas não de cima de você, meu pobre mortinho!” E pegando
matá-la. Saiu bem rápido de dentro da pele e, a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo
olhando em volta, subiu num pé de jamelão, pegou cuidadosamente.
num galho bem grosso e espichou bem o rabo até o Moral: nos momentos graves é preciso verificar
fundo do poço. muito bem a quem se apela.
FERNANDES, Millôr. Disponível em: http:/citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html.
Os gritos chamaram a atenção dos vizinhos
que, chegando ao bananal, surpreenderam-se com O coveiro ficou desesperado porque
a cena. (A) ficou preso no buraco.
O macaco fazendo força, trazendo Marocas (B) ouviu uns passos.
dependurada no seu rabo. Depois desse dia, as (C) sentiu medo de ficar sozinho.
coisas mudaram, Marocas e o macaco ficaram (D) viu que um bêbado tinha chegado.
amigos. Era uma beleza! Ela, em vez de pancadas,
dava-lhe bananas e doces. D10 Item 9 –––––––––––––––––––––––––––––––|
CAPPELLI, Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção Lua de Papel. FTD. (Adaptado:
Reforma ortográfica). Leia o texto a seguir.
O que deu início à briga entre Marocas e o macaco? Texto do caipira
(A) O macaco comer as bananas da Marocas. O caipira andava ao longo da estrada seguido
(B) A surra de chicote que o macaco levou. de dez cavalos. Nisso, veio um automóvel e o
(C) O boneco roubar as bananas do macaco. motorista gritou para o caipira:
— Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e
(D) A lição que Marocas deu no macaco.
cinquenta cavalos! — E — vrruuum! — saiu em
disparada!
D1 Item 8 ––––––––––––––––––––––––––––––––|
O caipira continuou seu passo. E lá na frente
(SAERS) Leia o texto.
estava o carro virado dentro do rio, ao lado da ponte.
O socorro Aí, o caipira falou pro motorista:
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua — Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é?
profissão – coveiro – era cavar. Mas, de repente, na
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