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MODELAGEM PLANA
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MATERIAL
• Tesoura;
• Carretilha;
• Fita métrica;
• Lápis colorido;
• Lapiseira da marca: Pentel 0,7 e 0,9;
• Borracha;
• Papel semi-kraft;
• 01 folha de papel duplex ou triplex;
• Alfinete fino nº 29;
• Pasta com folhas plásticas (arquivo);
• Papel A4;
• 20 folhas de papel A4 colorida;
• Cola bastão;
• Fita durex;
• Régua de redução 1:5 e 1:2 (escala reduzida) ou escalímetro;
• Régua curva de alfaiate tamanho normal e reduzido;
• Régua curva francesa tamanho normal e reduzido;
• Régua milimetrada de 60 cm;
• 1 metro de tecido ou TNT;
• 1 calculadora.
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HISTÓRICO DA MODELAGEM
execução das vestimentas, cabendo aos homens o ofício de cortador, que para
madeira fina. Estes moldes foram executados pela primeira vez por alfaiates
anos, barrou a introdução e uso de moldes pelas mulheres, que até então não
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passavam de modestas ajudantes de costura. Mais tarde, com evolução
como desejavam. Mas para que isto acontecesse, foi necessário um decreto
modelista.
Londres.
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TRAÇADO BÁSICO DO CORPO HUMANO PLANIFICADO
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segurança e fatores comportamentais se somam ao tão comentado apelo visual
da vestimenta em um projeto de design centrado no usuário.
A seguir serão apresentadas algumas considerações sobre o corpo
humano e a importância de sua mensuração.
O CORPO HUMANO
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ANTROPOMETRIA
DEFINIÇÃO E ORIGEM
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eram publicações (tratados, livros, desenhos) de teoristas, arquitetos,
matemáticos, filósofos e médicos, que apresentam idéias isoladas.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
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No renascimento, Leonardo da Vinci elaborou um desenho baseado em
estudos de Vitruvius onde evidencia detalhes sobre músculos e articulações,
bem como caracteriza primorosamente as proporções do corpo humano.
A antropometria e a proporcionalidade já eram objetos de estudo de
muitos profissionais. Acredita-se que em 1659 o termo foi utilizado pela
primeira vez em seu sentido contemporâneo, na tese de graduação do alemão
Sigismund Elshotz (Petroski, 1999).
Após a revolução industrial, as mudanças políticas e econômicas deram
novos rumos ao estudo do corpo. O corpo humano passou a ser visto como
fonte de produção.
Lampev Adolphe Jaques Quetele (1786-1874) é considerado pai da
antropometria científica por ter aplicado, em 1841, métodos estatísticos nos
estudos dos seres humanos, abandonando padrões subjetivos e adotando a
análise científica.
O avanço desta ciência, no entanto, aconteceu no final do século XIX,
início do século XX, com a definição dos pontos anatômicos, os quais foram
estudados, discutidos e padronizados para realizar as medidas
antropométricas, em 1906, no I Congresso Internacional de Antropologistas
para obter as medidas do corpo. Serão abordados, a seguir, os procedimentos
para se obter as medidas do corpo.
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NORMALIZAÇÃO DAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
BRASILEIRAS
HISTÓRICO
ISO (International Standardization Organization) – fez a primeira
abordagem oficial sobre o tamanho das roupas na Suécia em meados de 1968.
No Brasil, em 1981, o Comitê Brasileiro de Têxteis da Associação Brasileira
de Normas Técnicas, iniciou o trabalho nesta área, criando uma comissão de
estudos de tamanho de artigos confeccionados.
• 1985- Primeiro projeto que define como efetuar as medidas.
• 1992– DNPDC- Departamento Nacional de Proteção e Defesa do
Consumidor, órgão da Secretaria Nacional de Direito Econômico do
Ministério da Justiça solicita o estudo do projeto.
• 1995- O projeto tornou-se norma em reuniões realizadas na
ABRAVEST sendo lançada a NBR 13377 (Normas Brasileiras
Referenciais) com as medidas referenciais brasileiras do corpo humano
para o uso da indústria do vestuário.
• 2001– No dia 17 de outubro é lançado o projeto: 1o Censo
Antropométrico Nacional – ABRAVEST/LECTRA.
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CENSO ANTROPOMÉTRICO BRASILEIRO
Projeto
O Objetivo
se perfis regionais, visto que nossa população é formada por uma mistura de povos e
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ABRAVEST - Convidou Especialistas, Professores, Doutores de Universidades,
Acadêmica.
A ABNT - que pela sua própria natureza, fornecerá apoio técnico, para transformar
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18.000 Indústrias do Vestuário e mas Cama, Mesa e Banho - Varejo;
Outros
A tomada de medidas será executada por Scanner Tridimensional, dentro das cotas
Os das serão transferidos para uma central de Tabulação onde serão produzidos os
relatórios.
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Segmentos do Espaça Amostral ( em números de pessoas por região )
As Metas
Tempo de Pesquisa
interessados, que se beneficiarão dos resultados, e o apoio de parte dos recursos pelo
MDIC e MCT.
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ESTUDO DAS MEDIDAS REFERENCIAIS DO CORPO HUMANO
ALTURAS E COMPRIMENTOS
ALTURA
As alturas são medidas lineares realizadas no sentido vertical de
qualquer parte do corpo ao solo. Mede-se das referências anatômicas até a
região plantar.
Instrumentos:
• Estadiômetro: a leitura é feita com precisão de 1mm;
• Paquímetro: aparelho de metal, madeira ou similares, ou ainda
digital-eletrônico onde a leitura é feita com precisão de décimos de
milímetros.
• Fita métrica: metálica adaptada com hastes, leitura feita com
precisão de 1mm.
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Observação: por convenção todas as alturas devem ser realizadas do
lado direito.
COMPRIMENTOS
Os comprimentos correspondem às distâncias entre dois pontos
antropométricos medidos longitudinalmente.
Por exemplo: para realizar os comprimentos corporais na posição
sentada, utiliza-se uma cadeira, onde o avaliado fica com as pernas na
protuberância da cadeira, com as costas totalmente apoiadas no encosto.
PERÍMETROS
As mensurações dos perímetros dos segmentos corporais correspondem
às “circunferências”.
O instrumento para obtenção destas medidas, sem o uso de processos
computadorizados é uma fita métrica flexível (porém não elástica) com
precisão de 1 mm. Cabe lembrar que as fitas métricas comuns não são
instrumentos aferidos, necessitando muito cuidado para através deste processo
otimizar as mensuração propriamente dita.
Algumas recomendações são necessárias:
• O plano da fita deve estar adjacente à pele e, suas bordas
perpendiculares em relação ao eixo do segmento em que se quer
medir (com exceção das medidas de perímetro da cabeça e do
pescoço);
• Realizar as mensurações exercendo leve pressão sobre a pele;
• Não deixar o dedo entre a fita e a pele;
• Medir, sempre que possível, sobre a pele “nua” (como uma segunda
pele);
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• Determinar sempre os pontos referênciais anatômicos;
• Realizar a leitura com aproximação de milímetros;
• Mensurar, sempre que possível, na presença de um outro avaliador
ou em frente do espelho, a fim de garantir que a fita métrica seja
colocada no mesmo plano horizontal, em relação à face anterior e
posterior do avaliado.
DIÂMETROS ÓSSEOS
Diâmetro é a distância entre as proeminências ósseas definidas através
de pontos anatômicos, medidas em centímetros.
Exemplos da mensuração de diâmetros para a indústria do vestuário:
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PARÂMETRO E MEDIDAS INDISPENSÁVEIS PARA A
MODELAGEM DO VESTUÁRIO
(de acordo com as pesquisas do Censo Antropométrico)
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3- Perímetro horizontal da cabeça: perímetro passando pela glabela
(protuberância óssea acima do nariz, entre-sombrancelhas) e a
protuberância occipital externa (parte mais saliente da nuca).
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9.1- Comprimento lateral cintura / baixo quadril: distância vertical,
lateral, da linha da cintura e a linha do baixo quadril.
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17- Altura do entrepernas: distância do períneo (região dos órgãos
genitais) à região plantar (solo), com os pés aproximados.
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TABELA DE MEDIDAS
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TABELA DE MEDIDAS FEMININAS
Tamanhos 38 40 42 44 46 48 50 52
Perímetro do busto 84 88 92 96 100 106 112 118
Perímetro da Cintura 64 68 72 76 82 88 94 100
Perímetro do Quadril 90 94 98 102 106 112 118 124
Comprimento do 38 40 42 44 46 48 50 52
Corpo
Comprimento das 36 37 38 39 40 41 42 43
Costas
Comprimento do Seio 23.5 24 24.5 25 25.5 26 26.5 27
Comprimento da 55 56 57 58 59 60 60 60
Manga
Comprimento da 22 23 24 25 26 27 27 28
Manga Curta
Comprimento da 40 41 42 43 44 45 45 46
Manga ¾
Perímetro do Braço 32 33 34 35 36 38 40 42
Perímetro do Punho 20 20.5 21 21.5 22 22.5 23 24
Altura da Calça 106 108 110 112 113 114 115 Var 115
Perímetro da Boca 26/34 27/36 28/38 29/40 30/42 31/44 32/44 Var 32/44
Comprimento da Saia 54 55 56 58 60 62 63 Var 64
Comprimento da 38 39 40 41 42 43 44 Var 45
Minissaia
Comprimento do 12 12 12 12.5 13 13.5 14 14.5
Ombro
Comprimento da 5 5 6 6 7 7 8 8
Pence
Degolo 6.5 6.6 6.8 7.0 7.1 7.3 7.5 7.6
Caída do ombro 4.75 4.8 4.9 5.0 5.05 5.15 5.25 5.3
Tamanho retângulo 92 x 52 95 x 54 98 x 56 102 x 58 106 x60 110 x 63 113 x 66 116 x 69
Comp. gancho 24 25 26 27 28 29 30 31
Perímetro Joelho 38 40 42 44 46 48 50 50
Tamanho Do Busto Profundidade Pence-Frente Decote Costas
70 a 80 cm 4 cm 1 cm
80 a 90 cm 5 cm 1,5 cm
90 a 100 cm 6 cm 2 cm
100 a 110 cm 7 cm 2.5 cm
110 a 120 cm 8 cm 3 cm
OBS.: Mini-Saia (- 10 cm)
Max (+ 20 cm)
Mimolet (+ 30 cm )
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TABELAS DE MEDIDAS MASCULINAS
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TABELA MEDIDA INFANTIL
Tamanho/idade 1 2 3 4 6 8 10 12 14
Busto/tórax 56 58 60 62 66 70 74 78 82
Cintura 52 54 56 58 60 64 68 72 76
Quadril 56 58 60 64 68 72 76 82 86
Costas 23 24 25 26 28 30 32 34 36
Comp. corpo 24 26 28 30 32 34 36 38 40
Comp. saia 30 31 32 34 38 42 46 50 54(var)
Comp. manga longa 34 35 36 38 40 42 44 46 48
Comp. manga curta 9,5 10 10,5 11 12 13 14 15 16
Contorno do braço 21 22 23 23 26 28 30 32 34
Punho 16 17 18 18,5 19 19,5 20 20,5 21
Colarinho 21 22 23 24 26 28 30 32 34
Altura Quadril 17 18 18 19 19 20 20 21 22
Altura Entrepernas 55 57 59 60 63 66 69 72 75
Semi-joelho 17 17,5 18 18 18,5 19 19,5 20 20,5
Semi-boca 14 14,5 15 15 15,5 16 16,5 17 17,5
Tamanho/mês 01 02 03 04 05 06 08 10
Tórax 50 51 52 53 54 56 58 60
Costas 20 20,5 21 21,5 22 22,5 23 23,5
Comprimento 25 26 27 28 29 30 31 32
Comp manga 20 21 22 23 24 26 28 30
Comp. braço 20 20,5 21 21,5 22 22,5 23 23,5
Quadril 60 61 62 62 64 66 68 70
Comp calça 35 36 38 40 42 44 46 48
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MEDIDAS DO CORPO HUMANO PARA O VESTUÁRIO
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Durante o século XIX, estas condições estiveram longe de serem
atingidas, o que explica a defasagem entre o avanço tecnológico já verificado
na indústria têxtil e o ainda caráter artesanal da produção do vestuário.
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DIAGRAMAS BÁSICOS
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VARIAÇÕES DAS BASES
modeladas ao corpo).
• Bases amplas I e II: não serão marcadas pences nem cintura. Para
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REGRAS PARA O TRAÇADO DAS BASES
Regras
(costas menor).
somando-se 0,5 cm (RG) - (Isto é igual a 1/6 das costas mais 0,5 cm).
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4. Cavas: a) Mínima: metade do comprimento das costas ou metade do
comprimento do corpo.
cm (frente maior).
(costas menor).
do ombro à axila. Essa distância é sempre maior nas costas do que na frente, a
fim de que a cava das costas forme o abaulado necessário para envolver
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Quando a blusa é cavada, isto é, não tem mangas, é comum ou quase
certo, que a cava bamboleie na frente, como que sobrando. Isto acontece por
causa da folga natural da cava para receber a manga. Na ausência desta, a cava
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FIGURAS GEOMÉTRICAS PARA A CONSTRUÇÃO DOS
DIAGRAMAS
Linha Reta:
É toda linha sem o menor sinal de curva.
Linha Horizontal:
É aquela que segue a linha do nível do
horizonte. Corresponde ao sentido da trama no
tecido.
Linha Vertical:
É aquela que tem a direção do fio reto. No
tecido corresponde ao sentido do urdume.
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Linhas Paralelas:
São aquelas que colocadas lado a lado nunca se
encontram.
Linhas Perpendiculares:
É quando uma linha vertical cai sobre uma linha
horizontal formando obrigatoriamente ângulos
de 90º em cada um dos lados
Linha Oblíqua:
É uma linha reta inclinada sobre linha reta
qualquer.
Linha Quebrada:
É uma linha formada por várias retas em
direções diferentes.
Linha Curva:
É aquela que mostra um arco sem o menor sinal
de reta.
Linha Mista:
É toda linha formada de linhas retas e linhas
curvas.
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Ângulos: É a região do plano limitado por duas retas. Os ângulos podem ser
retos, agudos e obtusos.
Ângulo Agudo:
É o ângulo formado por uma reta, inclinada
sobre outra reta qualquer (mede menos de 90º).
Ângulo Obtuso:
É o ângulo formado por uma reta, inclinada
sobre outra reta qualquer (mede mais de 90º).
Figuras Geométricas:
Para traçar a modelagem das peças do vestuário é preciso conhecer duas
figuras geométricas: o quadrado e o retângulo.
Quadrado:
É o quadrilátero que possui os quatro lados
iguais e os quatro ângulos retos.
Retângulo:
É o quadrilátero que tem os lados iguais, dois a
dois (opostos) e os quatro ângulos retos.
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EXEMPLOS DO USO DA RÉGUA DE ALFAIATE E DA CURVA
FRANCESA
38
39
MODELAGEM INDUSTRIAL
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Os moldes básicos podem ser desenvolvidos em papel Kraft
(pardo) e, após testar o protótipo e efetuar as correções necessárias, o
modelista deverá passar as partes dos moldes para cartolina grossa ou papelão,
para facilitar o trabalho do cortador. Isto, considerando-se a modelagem feita
manualmente, para um enfesto também manual.
No caso da indústria do vestuário que já tenha implantado o
sistema CAD/CAM (Desenho Assistido por Computador e Manufatura
Assistida por Computador) a modelagem poderá ser realizada diretamente no
computador através do sistema. O primeiro passo é criar as bases e sobre elas,
trabalhar os modelos desejados. Pode-se, também, transferir moldes prontos
para o computador, através de uma mesa digitalizadora.
A partir do momento que a modelagem estiver pronta, cria-se um
arquivo para salvá-la. Assim, quando precisar criar um novo modelo, pode-se
fazer uso dos traçados básicos já existentes e arquivados, bastando apenas,
importá-los para a tela, abri-los num arquivo novo e manipulá-los para fazer
as devidas alterações até se chegar no modelo desejado. Depois de aprovado o
protótipo é feita a graduação (ampliação e redução dos moldes) e o encaixe
(posicionamento dos moldes de vários tamanhos a fim de obter o melhor
aproveitamento do tecido, de maneira manual ou com o uso do sistema que
pode ser informatizado).
O sistema CAD pode interagir com o sistema CAM que realiza o
corte do tecido através de máquinas de controle computadorizado.
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O MODELISTA INDUSTRIAL
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COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AO MODELISTA DA ÁREA
INDUSTRIAL
1. Ter uma visão global do processo de fabricação, desde a criação,
desenho técnico e processo de montagem (confecção) das peças do
vestuário.
2. Dominar as técnicas de modelagem manual, computadorizada e o
draping. Analisar corretamente as fichas técnicas, reconhecendo os
modelos viáveis de serem produzidos pela empresa (não adianta
modelar modelos impossíveis de serem confeccionados). Conhecer toda
a capacidade produtiva da empresa e tecnologia disponível.
3. Trazer de sua formação conhecimentos abstratos básicos das áreas que
lidam com representações bidimensionais (cor, desenho, geometria,
perspectiva). Além das habilidades manuais.
4. Conhecer materiais têxteis (tecidos e fibras) e tipos de acabamentos
(lavagem e processos de beneficiamento) para ter idéia de qual vai ser o
resultado final da modelagem desejada.
5. Ter conhecimento de informática para ser capaz de realizar as funções
básicas da máquina, compreender a linguagem dos sistemas
operacionais, a capacidade de armazenamento e a linguagem técnica
dos programas. Identificar problemas de software e problemas de
equipamento para que possa explicá-los para quem dá o suporte técnico.
6. Em alguns casos, pode ser necessário conhecer outra língua (inglês,
espanhol, francês, italiano), pois nem sempre os programas estão em
português.
7. Outros requisitos: ser criativo, perseverante, paciente, que tenha
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FLUXOGRAMA DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO DA
MODELAGEM
Modelagem
Moldes
Confecção do Protótipo
Arquivar Modelagem
Aprovação do Protótipo
Básica Retificações da
Modelagem
Peça - Piloto
Confecção do Protótipo
Graduação dos Moldes
Aprovação do Protótipo
Enviar os moldes
graduados para o setor
de planejamento do
risco e corte
44
CONSTRUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS MOLDES INDUSTRIAIS
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que ela tomará. Essa marcação é feita com um pique na borda do molde, com
o vértice terminando na direção exata da costura. Essa marcação será
transferida para o tecido pelo processo manual ou computadorizado.
Também não existe, na indústria, molde da metade de uma parte
qualquer. Por exemplo: metade das costas, metade do colarinho etc. Todos os
moldes são inteiros. Isso porque na indústria o tecido é cortado aberto e não
dobrado, como se faz ao cortar uma só peça ou protótipo. As partes duplas,
invertidas (frentes, mangas, vistas, etc.), são cortadas no molde duas vezes,
também invertidas. Por esse motivo, é aconselhável para quem trabalha com
processos manuais, fazer os moldes definitivos em papelão grosso (cartolina,
cartão, papelão, etc.) que tenha faces de cores diferentes. Dessa forma o
riscador não se enganará, cortando as duas peças viradas para o mesmo lado.
Como o uso do sistema CAD a operação de encaixe é controlada pelo sistema,
que dispõe automaticamente os moldes, fornecendo no final o aproveitamento
do tecido.
Ainda no molde devem vir as seguintes indicações:
Elementos do molde:
1. Nome do componente da peça(exemplo: frente, costas, manga, bolso, etc);
2. Fio do tecido – representado por uma seta de dois sentidos;
3. Local do centro da frente (CF), centro das costas (CC);
4. Referência do modelo ou nome;
5. Tamanho do manequim;
6. Número de componentes do modelo (exemplo: peça n° 1 – marcado do
tamanho maior para o menor);
7. Número de vezes que a peça vai ser cortada (exemplo: 1x, 2x, 3x, etc.);
8. Locais de dobras de tecido com piques;
9. Piques com identificação para encontro nos recortes;
46
10. Piques com identificação de costura;
11. Linhas de construção incluindo pences, pregas, casa, etc.;
12. Data da construção do modelo;
13. Nome do modelista.
47
MOLDES
modelagem, que foi desenvolvida sobre as bases. Devem ser em papel mais
Moldes simétricos: são aqueles que vestem os dois lados do corpo humano
48
Moldes assimétricos: são aqueles que vestem um só lado do corpo humano
49
IDENTIFICAÇÃO DOS MOLDES INDUSTRIAIS
50
Como o uso do sistema CAD a operação de encaixe é controlada pelo sistema,
que dispõe automaticamente os moldes, fornecendo no final o aproveitamento
do tecido.
Ainda no molde devem vir as seguintes indicações:
- Fio do Tecido - representado por uma seta de dois sentidos.
- Número do manequim do molde.
- Nome da peça do molde (exemplo: frente, costas, pala, bolso,
gola, etc.).
- Número de vezes que a peça vai ser cortada (exemplo: 1x, 2x,
etc.)
- Referência ou nome do modelo que esteja sendo produzido.
Observar nas figuras como ficarão os moldes completos, após
serem feitas todas as marcações necessárias: costuras, casas, altura de bolsos,
fio do tecido, pence, referência do modelo, número do manequim e nome da
peça. Sendo que no bolso chapado, deve-se desenhar toda a sua forma no
molde. Para o bolso embutido, marca-se apenas a altura e extensão da
abertura do mesmo. O fio do tecido reto é indicado com uma seta de dois
sentidos e o viés com duas setas cruzadas.
51
MARCAÇÕES NOS MOLDES INDUSTRIAIS
referências básicas:
etc.)
202)
“1vez”; 2X “2 vezes”)
• Sentido do fio do
de malha). (fio)
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PIQUES E FUROS: São pontos de referências, utilizadas para a união ou
53
PLANEJAMENTO DO CORTE
Encaixe: os moldes são colocados lado a lado o mais próximo possível uns
dos outros, sobre o tecido ou papel correspondendo ao comprimento e largura
do tecido que vai ser cortado. O encaixe é estudado detalhadamente de
maneira manual ou através de um sistema de encaixe automatizado por
computador.
Ao fazer o encaixe das partes dos moldes, começa-se pelas partes maiores
depois as partes menores. Corta-se todas as partes juntas por menores que
sejam, nunca deixar para cortar depois, pois pode ocorrer deslocamento do
enfesto.
Enfesto: é a operação pela qual o tecido é estendido em camadas
completamente planas e alinhadas nas bordas, a fim de serem cortadas em
pilhas.
Como usar o viés: o sentido enviesado corre diagonalmente através dos fios
da urdidura e da trama. Quando o tecido é puxado neste sentido, torna-se
54
elástico. Por este motivo, as guarnições, arremates, debruns, etc., são
freqüentemente cortados em viés, de maneira que se ajustem bem em volta das
curvas. Além disso, os vestidos são muitas vezes cortados com o tecido
enviesado caindo verticalmente, devido ao conforto e a um caimento mais
estético que proporciona ao modelo.
O sentido do viés: para achar o sentido do viés dobra o tecido
diagonalmente, de modo que a ourela fique exatamente atravessada ao longo
da trama.
Roupas enviesadas: O tecido é dobrado no viés e colocado os moldes
sobre o dobra, exatamente como se ela estivesse sobre o fio reto.
Tiras enviesadas: abrir o tecido e marcar as tiras com a largura
desejada, a partir da linha vincada no viés e paralelamente a ela.
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CÁLCULO DA METRAGEM DO TECIDO
56
TRANSPASSE PARA ABOTOAMENTO, REVEL E SUAS
APLICAÇÕES.
57
Metade do
botão +
dist.desejada
Revel
Transpasse
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Passa-se a carretilha na linha do arremate C2 – A2. Abre-se o papel e
contornam-se os pontos adquiridos com a carretilha (fig 02).
A largura do revel pode variar, mas poderá ser igual, no mínimo, ao
dobro do transpasse mais 1 cm. Por exemplo: a largura do transpasse = 2,5 cm
– largura do revel = 6 cm.
O arremate pode ser inteiriço, cortado em uma peça única com o molde,
ou postiço, cortado separado e depois unido por costura na borda do
transpasse. Todo revel do abotoamento deve ser entretelado, afim de que o
tecido não ondule entre os botões.
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Revel
Exemplo de uma Blusa
60
Colocação das casas - A primeira casa é colocada na linha do ápice do
busto, no centro da frente, as demais são distribuídas a partir da primeira e sua
colocação deverá ter espaços regulares.
1. Casas verticais: são aquelas que se dispõem no mesmo sentido do
abotoamento. Estão sempre colocadas na linha do meio do transpasse, onde se
verifica o abotoamento. São geralmente usadas para botões pequenos e para
roupas masculinas. Ex.: abotoamento de camisas.
61
DESENHO TÉCNICO
FICHA TÉCNICA
62
63
DESCRIÇÃO DO PRODUTO:
DESCRIÇÃO Nº OPERAÇÕES - DESCRIÇÃO MÁQUNAS ACESSÓRIOS
DAS FASES
64
FICHA TÉCNICA DE MODELAGEM
Referência modelo:
Descrição modelo:
Modelista:
Desenho técnico
Frente Costas
INTERPRETAÇÃO DA MODELAGEM
65
No processo de construção da roupa é essencial provar-se a
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1. Definir o modelo;
2. Selecionar o molde básico adequado ao modelo;
3. Transportar para outro papel ou importar para a tela do computador;
4. Observar se há necessidade de transferir as pences básicas;
5. Dar a caída do ombro;
6. Transformar a base com as medidas desejadas para o modelo (folgas de
movimento e do modelo);
7. Traçar as linhas necessárias de acordo com os detalhes do modelo;
8. Retirar com a carretilha os moldes inteiros, ou criar moldes com as funções
do sistema CAD;
9. Conferir todos os moldes (cava , manga, ombro,lateral, etc);
10. Colocar margem de costura e bainhas. Identificar as partes do molde e
retirar com a carretilha, os moldes inteiros;
11. Marcar os piques de identificação de dobra de costura e de montagem que
definem o encontro das partes dos moldes;
12. Marcar o fio do tecido em cada parte dos moldes;
13. Identificar cada parte do molde (referência, numeração, nome da peça de
acordo com a representação anatômica do corpo, número de vezes que vai
ser cortado, fio do tecido e outros);
14. Ficha técnica da modelagem;
15. A modelagem estará pronta para o corte do protótipo a ser testado;
16. Depois de aprovado definitivamente, sofrendo ou não alterações, é feita a
graduação dos moldes (ampliação e redução);
17. A modelagem completa segue para a sala de corte.
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Para a qualidade do produto devem ser observados na construção dos
moldes os seguintes itens:
a) Linhas e curvas – formam as linhas estruturais da peça e devem estar
de acordo com o traçado anatômico do corpo humano. As retas verticais
devem cair perpendicular ao solo e as horizontais acompanhando o
caimento anatômico do corpo
b) Margem de costura – As margens de costura são definidas a partir do
maquinário que vai ser utilizado para a montagem das peças. A
quantidade de tecido que será embutido ou cortado durante a costura
será acrescentado em volta dos moldes;
c) Elementos do molde:
14. Nome do componente da peça;
15. Local do centro da frente (CF), centro das costas (CC);
16. Referência do modelo;
17. Locais de dobras de tecido com piques;
18. Piques com identificação para encontro nos recortes;
19. Piques com identificação de costura;
20. Linhas de construção incluindo pences, pregas, casa, etc.;
21. Tamanho do manequim;
22. Número de componentes do modelo;
23. Data da construção do modelo;
24. Nome do modelista.
68
CORTE E COSTURA PARA PRODUÇÃO EM SÉRIE
Encaixe: os moldes são colocados lado a lado o mais próximo possível uns
dos outros, sobre o tecido ou papel correspondendo ao comprimento e largura
do tecido que vai ser cortado. O encaixe é estudado detalhadamente de
maneira manual ou através de um sistema de encaixe automatizado por
computador.
Ao fazer o encaixe das partes dos moldes, começa-se pelas partes maiores
depois as partes menores. Corta-se todas as partes juntas por menores que
sejam, nunca deixar para cortar depois, pois pode ocorrer deslocamento do
enfesto.
Enfesto: é a operação pela qual o tecido é estendido em camadas
completamente planas e alinhadas nas bordas, a fim de serem cortadas em
pilhas.
Como usar o viés: o sentido enviesado corre diagonalmente através dos fios
da urdidura e da trama. Quando o tecido é puxado neste sentido, torna-se
elástico. Por este motivo, as guarnições, arremates, debruns, etc., são
69
freqüentemente cortados em viés, de maneira que se ajustem bem em volta das
curvas. Além disso, os vestidos são muitas vezes cortados com o tecido
enviesado caindo verticalmente, devido ao conforto e a um caimento mais
estético que proporciona ao modelo.
O sentido do viés: para achar o sentido do viés dobra o tecido
diagonalmente, de modo que a ourela fique exatamente atravessada ao longo
da trama.
Roupas enviesadas: O tecido é dobrado no viés e colocado os moldes
sobre o dobra, exatamente como se ela estivesse sobre o fio reto.
Tiras enviesadas: abrir o tecido e marcar as tiras com a largura
desejada, a partir da linha vincada no viés e paralelamente a ela.
70
GRADUAÇÃO
É o conjunto de todos os tamanhos do menor para o maior,
gradativamente, ou vice-versa em um mesmo plano.
Depois de pronto e aprovado o modelo de tamanho-mestre,
realiza-se a ampliação para os tamanhos maiores e a redução para os menores.
A diferença entre um tamanho e outro em cada lado do molde, deve ser igual à
diferença dada na tabela entre um tamanho e outro dividido pelo número de
vezes em que essa medida foi reduzida na lição.
71
tamanho e outro na ampliação e
redução deverá ser 1 cm.
A diferença na tabela entre as
medidas do busto, para cada tamanho é
de 4 cm (38 = 84, 40 = 88, 42 = 92, 46
= 96). O molde-base foi traçado com
1/ 4 da medida do busto. As medidas
da tabela não foram, portanto,
divididas por 4. Assim, a medida entre
um tamanho e outro deverá ser de 1 cm
(4 : 4).
A diferença na tabela entre as
medidas do comprimento do corpo
para cada tamanho é de 2 cm (38 = 38,
40 = 40, 42 = 42, 44 = 44, 46 = 46). O
molde-base foi traçado com a medida
inteira do comprimento. As medidas
não foram divididas. Assim, a
diferença entre os tamanhos deverá ser
de 2 cm: 1 cm para cima (ombro) e 0,5
para baixo.
A diferença entre um tamanho e
outro na largura da manga será de 1 cm
que é a diferença deixada na largura da
blusa.
72
A diferença entre as medidas do comprimento da
manga para cada tamanho é de 1 cm (38 = 55, 40
= 56, 42 = 57, 44 = 58, 46 = 59). O molde-base
foi traçado com a medida inteira. As medidas da
tabela não foram, portanto, divididas. Assim, a
diferença entre um tamanho e outro será 1 cm:
0,5 cm para cima e 0,5 cm para baixo.
A diferença entre as medidas da altura do
gancho para cada tamanho é de 1 cm (38 = 24, 40
= 25, 42 = 26, 44 = 27, 46 = 28). O molde-base
foi traçado com a medida inteira. As medidas
não foram divididas. Assim, a diferença entre
um tamanho e outro será de 1 cm.
A diferença entre as medidas do quadril para cada
tamanho é de 4 cm (38 = 90, 42 = 94, 44 = 98, 46
= 102). O molde-base foi traçado com 1/ 4 da
medida. As medidas da tabela foram, portanto,
divididas por 4. Assim a diferença entre um
tamanho e outro será 1 cm (4 : 4).
A diferença entre as medidas do comprimento da
calça para cada tamanho é de 2 cm (38 = 106, 40
= 108, 42 = 110, 44 = 112, 46 = 114). O molde-
base foi traçado com a medida inteira. As
medidas da tabela não foram, portanto, divididas.
Assim, a diferença entre um tamanho e outro
deverá ser 2 cm (1 cm para cima, na cintura e 1
cm embaixo).
73
BASE BEBÊ 3 MESES
Ordem de Execução:
Retângulo: 26 x 27.
1. AB = CD - Metade do tórax (52 ÷ 2 = 26 cm);
2. AC = BD - Comprimento do corpo (27 cm);
3. AE = BE - Metade da base (13 cm);
4. Marcar a metade das costas a partir do A e B (21 ÷ 2 = 10,5 cm). Pontos 1
e 2, descer linha vertical em esquadro (90º);
5. Degolo das Costas: Calcula-se o degolo - Metade das costas ÷ 3 + 0,5
(R.G.) ⇒ 10,5 ÷ 3 = 3,5 + 0,5 = 4 cm. Marcar o degolo nas costas a partir
do ponto B para a esquerda, obtendo o ponto b. Decote das costas (1cm
para a malha e 2cm para tecido). Descer a partir do ponto B a medida do
decote e marcar o ponto b1. Unir em curva b e b1;
6. Degolo da Frente: Marcar a direita do ponto A, 4cm e marcar o ponto a.
Decote descer a partir do ponto A (degolo + 1cm) 5cm e obter o ponto a1.
Unir com a curva francesa a e a1;
7. Caída do ombro: Degolo ÷ 2 + 0,5 cm ( 4 ÷ 2 + 0,5 = 2,5 cm). Descer a
caída do ombro a partir do ponto E e marcar o ponto 3;
8. Unir o ponto 3 aos pontos a e b em reta;.
9. Na intersecção das retas a - 3 e b - 3, com as linhas verticais 1 – 2, marcar
os pontos 4 e 5;
10. Utilizar o ponto 5 para marcar a cava. A medida corresponde a metade da
largura das costas (10,5cm). Centrar a régua no ponto 5, descendo uma
diagonal e, onde obter os 10,5 cm sobre a linha E, marcar o ponto 6;
74
11. A partir do ponto 6, traçar uma linha horizontal para a esquerda e para a
direita até as verticais dos pontos 1 e 2. Na intersecção marcar os pontos 7
e 8;
12. Na metade entre os pontos 4 – 7, marcar o ponto 9. Fazer uma
perpendicular para a esquerda de 1cm e obter o ponto 10;
13. Na metade entre os pontos 5 – 8, marcar o ponto 11. Fazer uma
perpendicular para a direita de 0,5cm e obter o ponto 12;
14. Traçar a cava da frente passando pelos pontos 4 – 10 – 6 e das costas 5 –
12 – 6 com a curva francesa ou de alfaiate.
75
MANGA BEBÊ 3 MESES
Ordem de Execução:
Retângulo: 10,5 x 22.
1. AB = CD - metade das costas (21 ÷ 2 = 10,5 cm);
2. AC = BD - comprimento do braço (22 cm);
3. Do ponto A descer 1/10 do tórax (5,2 cm) e marcar ponto 1;
4. Traçar linha de apoio do ponto 1 ao ponto B e dividir em 3 partes iguais.
Marcar pontos 2 e 3;
5. No ponto 3 subir 1 cm e marcar ponto 4;
6. No ponto 1 descer 1 cm e marcar ponto 5;
7. Traçar a cava B - 4 - 2 – 5;
8. Entrar 2 cm no ponto C e marcar C1;
9. Unir C1 –5 em reta.
76
BASE COMERCIAL I +1 - CAVA MÍNIMA
Medidas: tam. 42
Perímetro do quadril: 98cm
Perímetro cintura: 72cm
Perímetro busto: 92cm
Largura das costas: 38cm
Comprimento do ombro: 12cm
Comprimento da saia: 56cm
Comprimento do corpo: 42cm
Comprimento do Quadril: 20cm
Retângulo: 98x56 cm
1. Traçar um retângulo:
A – B = C – D : 56cm de largura;
A – C = B – D : 98cm de comprimento;
1.1 A largura: A – B / C – D – Corresponde a medida da frente = ¼ do
contorno do busto, mais 1cm para frente = 92cm ÷ 4 + 1 = 24cm.(A largura
da frente é maior que a largura das costas 2cm, distribuídos 1cm em cada
lateral, de acordo com a forma anatômica do corpo humano), mais um
espaço de 10cm, para separar as costas da frente. Este espaço é usado na
interpretação de modelos ou para alargar a base, podendo ser dispensado.
Soma-se a medida das costas que corresponde a ¼ do contorno do busto
menos 1cm para as costas = 92cm ÷ 4 – 1cm = 22cm. (A largura das costas é
menor que a largura da frente diminuindo 1cm em cada lateral, de acordo
com a forma anatômica do corpo humano.). Soma total do retângulo: 24cm
(frente)+10cm (espaço)+22cm (costas)= 56cm;
1.2 O comprimento: A – C = B – D, corresponde a soma do comprimento
do corpo com o comprimento da saia = 42cm +56cm = 98cm;
77
2. Frente do básico: A partir do ponto A, em direção ao centro do
retângulo, marcar ¼ do busto mais 1cm, (92cm ÷ 4 + 1 = 24cm), obtendo o
ponto 1;
3. Costas do básico: A partir do ponto B, em direção ao centro do
retângulo, marcar ¼ do busto menos 1cm ( 92cm : 4 – 1 cm = 22cm),
obtendo o ponto 2;
3.1 Descer linhas verticais formando um ângulo de 90º até a base, a partir
dos pontos 1 e 2. A distância entre os pontos 1 e 2, corresponde ao espaço
reservado para a separação entre frente e costas;
4. Comprimento do corpo na frente: Descer a partir do ponto A, a medida
do comprimento do corpo da frente (42cm), marcando o ponto E. Traçar
linha perpendicular a este ponto (90º) até a lateral da frente;
5. Comprimento do corpo nas costas: Descer a partir do ponto B, a
medida do comprimento das costas (40cm), marcando o ponto F. Traçar
linha perpendicular a este ponto (90º) até a lateral das costas. O
comprimento das costas é, aproximadamente 2cm menor que o comprimento
da frente, correspondendo a diferença anatômica do corpo humano;
6. Degolo e Decotes:
6.1 Degolo – Calcula-se com base na largura das costas; equivale a 1/6 da
mesma mais 0,5cm (regra geral) – 38cm ÷ 6 + 0,5cm = 6.8cm;
6.2 Marca-se o degolo a partir do ponto A e do ponto B em direção ao
centro da frente e das costas. Obtendo os pontos: A a, b B
6.3 Decote: corresponde a medida do degolo mais 1cm para a frente
(6,8cm+1 cm = 7.8cm). Para as costas o decote é de 2cm (regra geral);
6.4 Frente - Descer do ponto A – a1 = 7,8cm e marcar A – a1;
Costas – Descer do ponto B – b1 = 2cm e marcar B – b1;
78
7. Largura das costas: A partir do ponto B, na linha B – A, marcar a
metade das costas (38cm ÷ 2 = 19cm), obtendo o ponto 3;
8. Descer a partir do ponto 3 uma linha de apoio (90º) de aproximadamente
25cm;
9. Posição anatômica do ombro: calcula-se com base na medida do
degolo.
(degolo ÷ 2 + 1,5 = 6,8 ÷ 2 + 1,5 = 4,9cm);
9.1 Marcação: Descer a partir do ponto 3 a medida da caída do ombro e
marcar o ponto 4. Unir os pontos 4 – b e ultrapassar 1 ou 2cm, marcando
ponto 5 (no ombro das costas está previsto um espaço para uma pence, que
pode favorecer a saliência da omoplata);
10. Ombro da frente: Traçar uma linha perpendicular (90º) do ponto 4 em
direção à frente da blusa, que servirá de apoio para o traçado do ombro da
frente;
10.1 Traçado do ombro da frente: apoiar a régua no ponto a direcionando e
marcando 12cm na linha de apoio, ponto a2. Unir a – a2 em reta;
11. Cava: Descer a partir do ponto a2, linha de apoio em 90º de
aproximadamente 20cm;
11.1 Altura da cava mínima – corresponde a metade das costas (38 ÷ 2 =
19cm). Posicionar a régua no ponto 4, direcionando e apoiando na linha
vertical ao ponto 2 até obter 19cm, marcando o ponto 6;
11.2 A partir do ponto 4, marcar 20cm na linha de apoio, ponto 7. (Esta
medida corresponde a metade do comprimento das costas);
11.3 Dividir a linha 4 – 7 ao meio e marcar o ponto 8;
11.4 Do ponto 6, traçar uma linha perpendicular (90º), até a linha vertical
número 1, obtendo o ponto 9;
79
11.5 Descer do ponto 9, 2cm marcando o ponto 10. (Esta medida
corresponde à diferença entre o comprimento do corpo da frente e das
costas);
11.6 Para a esquerda a partir do ponto 10, traçar uma linha perpendicular
(90º) até a vertical a2. Na intersecção das linhas marcar ponto 11;
11.7 Subir a partir do ponto 11, 4 cm e marcar o ponto 12;
11.8 Na metade entre os pontos a2 - 12, marcar o ponto 13;
11.9 Traçar uma reta (em 90º) para a esquerda do ponto 13, medindo 1,5cm,
obtendo o ponto 14. Observação: todos estes pontos são marcados para
auxiliar na construção da cava, não interferindo nas medidas anatômicas;
12. Caimento do Ombro: Diferença do posicionamento anatômico das
costas em direção à frente;
12.1 Apoiar o esquadro no ombro da frente a - a2, descer nas duas
extremidades 2cm, criando uma linha paralela, diminuindo a altura do ombro
da frente. Descer os pontos a e a2 para a nova linha do ombro. Marcar
novamente 12cm e refazer a cava;
12.2 No ombro das costas na linha 5 - b, apoiar o esquadro e subir 2cm nas
duas extremidades, criando uma linha paralela, aumentando a altura do
ombro das costas. Subir os pontos 5 e b para a nova linha do ombro(conferir
o novo traçado dos ombros das costas com a medida original);
13.1 Traçado do decote - Unir os pontos a – a1 (frente) , b – b1 (costas), usando
a curva francesa. (A linha de curva inicia e termina em reta);
13.2 Traçado da cava da frente – Traçar a cava apoiando a curva francesa
nos pontos, 10 – 12 – 14 - a2;
13.3 Traçado da cava das costas – Traçar a cava apoiando a curva
francesa nos pontos, 6 - 8 – 5;
80
14. Cintura da frente: Do ponto E para a direita, na linha perpendicular,
marcar ¼ do contorno da cintura mais 3cm para pence, mais 1cm (frente é
maior) = 72cm ÷ 4 + 3cm + 1cm = 22cm.Marcar ponto E1. Unir os pontos
10 – E1 para formar a lateral, com a parte mais suave da régua de alfaiate
virada para o centro da frente;
15. Cintura das costas: Do ponto F, na linha perpendicular, marcar ¼ do
contorno da cintura mais 3cm para a pence menos 1cm (costas menor) =
72cm ÷ 4 + 3cm – 1cm = 20cm. Marcar ponto F1. Unir os pontos 6 - F1 para
formar a linha lateral, com a parte mais suave da curva de alfaiate virada
para o centro das costas;
81
15.3 Pence vertical: Descer, a partir do ponto O, uma linha vertical em
esquadro (90º), marcando o ponto X no cruzamento com a linha da cintura.
Sair para cada lado do ponto X, 1,5cm (largura da pence 3cm ÷ 2 = 1,5cm),
marcando X1⇐X⇒X2;
15.3.1 Profundidade da pence: Descer do ponto X, 15cm e marcar o ponto
X3. Descer do ponto O, 2,5 cm (RG) marcando o ponto X4.
Unir X4 – X1, X4 – X2; X3 – X1 e X3 – X2;
15.3.2 Pence vertical das costas: Entrar na linha da cintura no ponto F a
distância que corresponde ao ápice do busto (10cm) e marcar ponto X, sair
do ponto X, 1,5cm para cada lado (3 ÷ 2 = 1,5), marcando X1 ⇐X ⇒X2;
15.3.3 Profundidade da pence: Descer no ponto X, 15cm marcar o ponto
X3. Subir no ponto X a mesma medida e marcar o ponto X4. Unir os pontos
X3 – X1 e X3 – X2 ; X4 – X1 e X4 – X2;
15.4 Pence do ombro nas costas: marcar na metade do comprimento do
ombro, ponto X. Dividir em 2 partes a medida prevista para a pence e
marcar para a direita e esquerda, X1 ⇐ X ⇒ X2. Descer aproximadamente
8cm formando um ângulo de 90º em relação a linha do ombro, ponto X3.
Unir X1 - X3 e X2 - X3;
16 Altura do quadril: descer 20 cm, a partir dos pontos E e F. Marcar os
pontos E ↓ G e F ↓ H;
16.3 Traçar linhas perpendiculares aos pontos G e H em direção as linhas
verticais formadas pelos pontos 1 e 2;
17 Semi-circunferência do quadril da frente: ¼ do quadril mais 1cm
(frente maior) = 98 ÷ 4 = 24,5cm + 1cm = 25,5cm. Marcar na linha do
ponto G, prolongando-a, obtendo o ponto G1. Unir os pontos E1 - G1 com a
curva de alfaiate, dando a forma anatômica do quadril;
82
18 Semi-circunferência do quadril das costas:1/4 do quadril menos 1 cm
(costas menor) = 98cm ÷ 4 = 24,5cm – 1cm = 23,5. Marcar na linha do
ponto H, prolongando-o, obtendo o ponto H1. Unir os pontos F1 – H1 com a
régua de alfaiate dando a forma anatômica do quadril;
19 Descer linha vertical (em 90º) aos pontos G1 e H1, até a barra da frente e
das costas, formando a lateral da saia;
20 No ponto D subir 2cm, que corresponde a diferença entre o comprimento
anatômico entre a frente e as costas, marcando o ponto D1;
21 Do ponto D1 traçar uma linha perpendicular até a lateral (90º), obtendo o
ponto D2.
Observação:
a) Nos pontos E1 e F1, a linha que forma a lateral, deve prever a curvatura
da cintura.
b) As bases comerciais I e II podem ser construídas com a cava mínima e
máxima.
c) As bases comerciais I e II podem ser construídas com mais 0,5cm, 1cm
ou 2cm ou ainda com a largura das costas igual a da frente.
Exemplos : Base Comercial I + 0,5
Base Comercial I + 1
Base Comercial I + 2
Base Comercial
83
BASE COMERCIAL II + 1 (ou 0,5 ou + 2) - Cava Máxima
84
BASE INDUSTRIAL FEMININA
Medidas: tam. 42
Quadril: 98cm
Cintura: 72cm
Busto: 92cm
Costas: 38cm
Ombro: 12cm
Comprimento da saia: 56cm
Comprimento do corpo: 42cm
Comprimento do Quadril: 20cm
Retângulo: 98cmx56 cm
Ordem de Execução
1- Traçar um retângulo A – B = C – D = 56cm e A – C = B – D = 98cm;
1.1 – A – B = C – D = Metade da circunferência do busto mais 10cm
(espaço entre as bases), 92 ÷ 2 = 46 +10= 56cm. A – C = B – D =
Comprimento total da base;
2- Comprimento do corpo: descer a medida do comprimento do corpo a
partir dos pontos A – B, marcando os pontos A – E e B – F. Traçar
linhas horizontais unindo estes pontos;
3- Circunferência do busto: marcar a direita do ponto A e a esquerda do
ponto B, ¼ perímetro do busto (23cm) pontos 1 e 2. Descer linhas
verticais em esquadro (90º);
4- Linha da Cava: descer a partir dos pontos A – B metade do
comprimento do corpo (21cm), marcando os pontos A – I e B – J.
Traçar linha horizontal unindo os pontos e marcar na intersecção com as
linhas 1 – 2 os pontos 1 – 3 e 2 – 4;
85
5- Linha das costas – marcar a metade do comprimento das costas (19cm
do ponto A para a direita e do ponto B para a esquerda. Marcar os
pontos A – 5 e B – 6. Descer linha vertical em esquadro (90º) até as
linhas I – J e marcando I1 – J1;
6- Medida do degolo: marcar a partir dos pontos A para a direita e B para
a esquerda (metade das costas dividido por 3 mais o,5cm = 19 ÷ 3 = 6,3
+ 0,5 = 6,8cm). Obtêm-se os pontos: A – a e B – b;
7- Decote da frente: descer do ponto A, a medida do degolo mais 1cm,
obtendo o ponto a1. Unir os pontos a – a1 com a curva francesa;
8- Decote das costas: descer do B, 2cm (RG), obtendo o ponto b1.
9- Caída Ombro: corresponde a medida do degolo dividido por 2 mais
1,5 (RG), (6,8 ÷ 2 = 3,4 + 1,5 = 4,9cm). O ombro ficará justo, modelado
ao corpo para obter o ombro mais alto marca-se apenas a metade do
degolo. Descer a medida da caída do ombro a partir dos pontos 5 e 6,
obtendo os pontos 5 – 7 e 6 – 8. Unir os pontos a – 7 em reta. Na reta
marcar a largura do ombro (12cm) obtendo o ponto a2;
10- Caimento do ombro das costas: no ponto 8, subir 2cm e marcar
ponto 9. Subir no ponto b, 2cm e marcar ponto b2. Unir em reta b2 – 9 e
com a curva francesa os pontos b2 – b1. Na reta b2 – 9, marcar a largura
do ombro (12cm) obtendo o ponto b3;
11- Traçado da cava: Marcar os pontos de apoio. Subir no ponto I1, 3cm
marcando o ponto 10;
11.1 – A partir de J1, subir 3cm e marcar ponto 11;
11.2 – Na metade entre os pontos 10 – 7 marcar o ponto 12 e sair 2cm para
a esquerda marcando o ponto 13;
11.3 – Nas costas, marcar a metade entre os pontos 8 e 11, obtendo o ponto
14. Sair 1cm em direção ao centro das costas, marcando o ponto 15. Unir
86
para o traçado da cava os pontos a2 – 13 – 10 – 3 na frente e nas costas b3 –
15 – 11 – 4;
12- Semi- Circunferência da cintura: marcar ¼ do perímetro da cintura
(18 + 3cm para a pence = 21cm), a partir dos pontos E para a direita e F
para a esquerda, ponto E – E1 e F – F1. Unir com a curva de alfaiate na
parte mais suave os pontos 3 – E1 e 4 – F;
13- Traçado da Pence: Marcar a partir do ponto E para a direita e F para
a esquerda 10cm (1/10 do busto mais 1cm) ponto X. Sair na frente e
costas 1,5cm para cada lado do X, obtendo X1 X X2;
13.1- Profundidade da pence: na frente, subir no ponto X, 10 cm
marcando X – X4 e descer 15cm marcando X – X3. Nas costas subir e
descer do ponto X, 15 cm pontos X X4 e X X3;
14- Comprimento do Quadril: descer a partir da linha da cintura dos
pontos E – F, 20cm (corresponde aproximadamente a altura dos glúteos
máximos, ponto de maior circunferência do corpo humano feminino).
Marcar os pontos E – G e F – H;
15- Semi-circunferência do Quadril: marcar ¼ do perímetro do quadril
(24,5cm), a partir dos pontos G para a direita e H para a esquerda,
obtendo G – G1 e H – H1. Unir os pontos E1 – G1 e F1 – H1 com a
curva de alfaiate;
16- Linha lateral da saia: descer as linhas G1 e H1 em reta (90º) até a
base do vestido;
16.1 Saia: Na frente da base descer 1cm do ponto E, ponto E2. Unir com a
curva de alfaiate usando a parte menos curva os pontos E1 – E2. Descer
2cm no ponto F, marcar ponto F2, unindo coma curva de alfaiate F1– F2;
87
16.2 Marcar o espaço necessário para o zíper no meio das costas. Zíper
invisível de 18cm, deixar 1cm de largura por 2cm de comprimento. Zíper
comum deixar 4cm por 20cm;
16.3 Revel da cintura – Descer 4cm a partir dos ponto E2 – E1 e F2 – F1 e
unir com a curva de alfaiate. Caso a saia seja forrada, o revel não será
necessário.
88
VESTIDO RECORTE PRINCESA
Modelo II – Linha Evasé ao Godê
89
14. Costas: traçar o básico das costas com a pence vertical;
15. Descer X3 em linha reta até a base da saia e marcar X4;
16. Sair do ponto X4 para cada lado a medida definida para alargar a saia.
Marcar os pontos D2 e D3, arredondando a bainha;
17. Sair do ponto D1 a mesma medida, marcar o ponto D3. Arredondar a
bainha acertando a linha lateral;
18. Retirar o molde do centro das costas pelos pontos 3 – X5 (ponta da
pence) – X1– D2– X4– D – F – 3;
19. Lateral das costas: retirar o molde pelos pontos X5 – X2 – D3– D4– F1
– 4 – X5;
20. Alça: pode ser um rolotê do mesmo tecido;
21. Colocar em volta de todo o molde a margem de costura e marcar os
piques.
90
BASE INDUSTRIAL DA SAIA RETA T. 42
Ordem de Execução:
91
SAIA LÁPIS
Ordem de Execução:
1. Traçar o básico da saia reta;
2. Descer a partir do ponto B, 5 cm e marcar o ponto R (espaço para
começar o afunilamento). Traçar reta em esquadro (90º) e marcar R1;
3. Entrar no ponto C1, 2 cm e marcar o ponto C2 (variável);
4. Unir os ponto R1 e C2 com a curva de alfaiate;
5. Proceder da mesma maneira nas costas;
6. Marcar nas costas o zíper (18 cm), A4 – A5 = 4 cm e A5 – A6 = 18 cm.
Caso seja utilizado zíper invisível é apenas necessário o valor de 1 cm.
7. Entrar 1,5 cm no ponto C e marcar o ponto C3;
8. Unir R – C3;
9. Abrir uma fenda nas costas;
9.1 Abertura da saia nas costas: sair para o revel aproximadamente 4cm
para a esquerda, C3 – C4. Subir na linha C3, 10cm e marcar o ponto C5.
Esquadrar (90º) o ponto C5 e traçar uma reta de 4cm, ponto C6. Unir os
pontos C6– C4 em reta.
92
BASE AMPLA I – T.42
Ordem de execução
93
7. Traçar o ombro das costas do ponto b passando pelo ponto 3 até a linha E,
obtendo ponto 4. Traçar o ombro da frente unindo o ponto a ao ponto 4;
8. Cava: Centrar a régua no ponto 3 e marcar a medida da cava máxima
(metade do comprimento e corpo – 42 ÷ 2 = 21 cm) até a linha E, obtendo
o ponto 5;
9. Traçar linha de apoio horizontal ao ponto 5;
10. A partir do ponto 5, descer 5,5 cm para aumentar a cava, marcar ponto 6
(esta medida corresponde, a mesma medida que aumenta o tamanho do
ombro, portanto muda de acordo com cada tamanho);
11. Sair 1cm para cada lado do ponto 5 na linha horizontal e obter os pontos 7
e 8;
12. Traçar a cava usando a curva francesa, passando pelos pontos: 6 – 7 – 4 e
6 – 8 – 4;
13. Caimento do ombro: Aumentar 2cm no ombro das costas e diminuir 2cm
do ombro da frente.
94
BASE AMPLA II (T. 42)
95
BASE DA MANGA AMPLA I E II
Retângulo: 19 x 51,5
1. Traçar um retângulo: A – B = C – D = Metade do contorno do braço
mais 2 cm (19 cm) ou metade da largura das costas;
2. A – C = B – D = Comprimento da manga = 57cm – 5,5cm
Atenção: Diminuir o comprimento da manga em 5,5cm (no caso do tamanho
42), medida que aumentou no ombro e que conseqüentemente diminui na
manga.
3. Descer 1/10 do quadril a partir do ponto A e marcar ponto 1
(observação: neste caso usamos o quadril, porque a base foi feita com a
largura do quadril);
4. Unir os pontos 1 – B em reta e dividir em 3 partes, marcando os pontos
2 e 3;
5. Subir no ponto 3, 1 cm e marcar ponto 4;
6. Descer no ponto 1, 1 cm e marcar ponto 5;
7. Traçar a cava passando pelos pontos: B – 4 – 2 – 5, ultrapassando 5,5
cm para aumentar a largura da manga, ponto 6, que corresponde à
medida que aumentou na cava da base da blusa;
8. No ponto C entrar para a direita, 2 cm e marcar C1;
9. Unir os pontos 6 - C1 em reta;
10. Manga com elástico: Aumentar no comprimento da manga o dobro da
largura do elástico e refazer o traçado da lateral, mantendo no punho da
manga a mesma largura;
11. Manga com bainha: Diminuir a largura da boca da manga e refazer a lateral. Dar o
espaço para a bainha, dobrar na linha C1 – D e passar a carretilha no início da
lateral, próximo ao punho para obter o espaço para o acabamento da bainha.
96
CALÇA FEMININA TAM. 42
FRENTE
Medidas:
Quadril: 98cm
Altura do gancho: 26cm
Comprimento da calça: 110cm
Perímetro do joelho: 42cm
Boca da calça: 38cm
Cintura: 72cm
97
7. Fio do tecido: dividir o espaço 3 e 2 ao meio e marcar o ponto 8. Traçar
linha vertical (90º) ao ponto 8 até a cintura e barra da calça. Marcar os
pontos 7 na cintura e 9 na barra;
8. Pence: sair 1,5cm para cada lado do ponto 7 com profundidade de 10 a
12cm. Unir formando a pence;
9. Altura do joelho: metade da linha do gancho do ponto 8 até a boca da
calça menos 5cm ⇒ metade de 8 – 9 menos 5 cm (84 ÷ 2 = 42 - 5= 37 cm).
Traçar linha horizontal (90º) até as laterais e marcar os pontos 10 no
centro, 11 a esquerda e 12 a direita;
10. Perímetro do joelho: ¼ da largura do joelho menos 1 cm (42 ÷ 4 = 10,5 -
1 = 9,5 cm, marcar para cada lado do ponto 10 os pontos 13 ← 10 → 14;
11. Boca da calça: ¼ da boca da calça menos 1 cm (38 ÷ 4 = 9,5 - 1 = 8,5 cm).
Sair 8,5 cm para cada lado do ponto 9 e marcar pontos 15 ← 9 → 16;
12. Unir os pontos: 2 – 14 com a curva de alfaiate (usar a parte inferior da
régua), 14 – 16 com linha reta, 3 – 13 com a curva de alfaiate e 13 – 15
com linha reta;
13. Vista - Zíper: comprimento do zíper + 3 cm (18 + 3 = 21 cm);
14. Braguilha: 21cm de comprimento por 4cm de largura. Sair para a esquerda
4 cm a partir do ponto 5 e descer 21 cm, fechando um retângulo.
98
CALÇA FEMININA TAM. 42
COSTAS
Ordem de Execução
1. Retângulo = 24,5 x 110 cm. A – B = C – D = medida que corresponde a ¼
do quadril (98 ÷ 4 = 24,5 cm). A – C = B – D – comprimento da calça =
110 cm;
2. Comprimento do gancho: descer a partir dos pontos A e B, 26 cm. Traçar
linha horizontal (90º) e marcar os pontos 1 e 2 (esta medida corresponde a
¼ do quadril mais 1,5cm de folga);
3. Gancho: o comprimento do gancho das costas é o dobro da frente sendo,
1/10 do quadril (98 ÷ 10 = 9,8cm). Sair 9,8 cm do ponto 1 para a esquerda
e marcar ponto 3;
4. No ponto 1, subir metade do gancho (9,8 ÷ 2 = 4,9 cm) e marcar ponto 4;
5. Dividir o espaço 3 – 1 em três partes (9,8 ÷ 3 = 3,21 cm). Marcar esta
medida a partir do ponto 3 e obter o ponto 5;
6. Linha do fio do tecido: metade do espaço 5 – 2 (31 ÷ 2 = 15,5 cm).
Marcar obtendo o ponto 7. Traçar linha vertical até a cintura e barra da
calça. Marcar na cintura o ponto 6 e na barra o ponto 8;
7. No ponto A, entrar para a direita, 3cm e marcar ponto 9;
8. No ponto 9, subir 3 cm e marcar ponto 10;
9. Cintura: calcular ¼ da cintura + 3 cm para a pence (72 ÷ 4 = 18 + 3 = 21
cm). Marcar posicionando a régua no ponto 10 até a linha A – B, obtendo
o ponto 11. Unir 10 – 11 em reta ou com a curva de alfaiate e 11 – 2 com a
curva de alfaiate;
99
10. Pence: marcar na metade do espaço 10 – 11 o ponto 12. Sair 1,5 cm para
cada lado do ponto 12. Posicionando a régua em esquadro (90º) na linha
10 – 11 descer do ponto 12 a profundidade da pence, sendo de 10 ou 12
cm;
11. Do ponto 3, descer 0,5 cm e marcar ponto 13;
12. Traçar a linha do gancho, unindo os pontos: 13 - 5 - 4 - 9 - 10 com a curva
do gancho ou francesa;
13. Altura do joelho: metade da linha do gancho do ponto 7 até a boca da
calça, menos 5cm (84 ÷ 2 = 42 - 5 = 37 cm). Marcar o ponto 14. Traçar
← 14 →16;
linha horizontal (90º) e marcar pontos 15←
14. Perímetro do joelho: ¼ da largura do joelho + 1 cm (42 ÷ 4 = 10,5 + 1 =
11,5 cm). Sair 11,5 cm para cada lado do ponto 14 e marcar pontos
17 ← 14 →18;
15. Boca da calça: ¼ da boca da calça + 1 cm (38 ÷ 4 = 9,5 + 1 = 10,5 cm).
Sair 10,5 cm para cada lado do ponto 8 e marcar pontos 19 ← 8 → 20;
16. Unir os pontos: 2 – 18 com a curva de alfaiate, 18 – 20 em linha reta, 13 –
17 com a curva de alfaiate e 17 – 19 em linha reta;
17. CÓS: Traçar um retângulo com ½ da cintura + 2 cm para o transpasse + 1
cm da costura.
A - B = C - D – 72 ÷ 2 = 36 + 2 + 1 = 39 cm
A - C = B - D – 10 cm largura
100
101
102
TABELA DE MEDIDAS DA CAMISA
Medidas do 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
pescoço (cm)
Tamanhos 0 1 2 3 4 5
- PP P M G GG
Tórax 94 100 106 112 118 124
Cintura 88 94 100 106 112 118
Quadril 94 100 106 112 118 124
Costas 39,5 41 42,5 44 45,5 47
Comp. corpo 42 43 44 45 46 47
Comp. total 73 74 75 76 77 78
Comp. manga 61 62 63 64 65 66
Punho 22,4 23 23,6 24,2 24,8 25,8
Ombro 14 14,3 14,6 14,9 15,2 15,5
Colarinho 34 36 38 40 42 44
103
MEDIDAS REFERENCIAIS BRASILEIRAS (N. R. B – 13.377 – ABIT)
Camisas Sociais
Neste tipo de produto referencial do corpo humano é o pescoço.
Deve-se efetuar a medição colocando a fita métrica, passando,
circunferencialmente, acima da sétima vértebra cervical e na frente, na
depressão da laringe.
As camisas sociais são compradas normalmente no mercado pelo
tamanho nominal da medida do pescoço, assim sendo
104
pequeno/pequeno, P = pequeno, M = médio, G = grande e GG =
grande/grande).
Medidas do 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
pescoço (cm)
Tamanhos 0 1 2 3 4 5
- PP P M G GG
105
Calças, bermudas, jardineiras, cuecas, sungas e similares
106
ESTUDO DA CAMISA
• Frente
• Costas
• Mangas
• Gola
• Aviamentos e recortes
FRENTE COSTAS
107
MANGAS AVIAMENTOS E RECORTES
As mangas são as partes da camisa que São as partes necessárias à
vestem os braços. confecção de uma roupa ou as partes
São suas peças simétricas conhecidas por complementares de uma roupa (bolsos,
manga direita e manga esquerda (pode ser palas, carcelas, punhos).
longa ou curta).
GOLA
108
PRINCIPAIS MEDIDAS PARA Perímetro do Tórax
MODELAGEM DA CAMISA
MASCULINA Essa medida se refere à maior
medida do corpo humano
- Medida do Comprimento masculino, a circunferência total
- Circunferência do Tórax do tórax
- Circunferência do Colarinho
- Circunferência do Ombro
- Medida do Comprimento da Manga
Longa
- Medida do Comprimento da Manga
Curta
- Circunferência do Punho
Medida do Comprimento
Essa medida se refere ao comprimento
total da camisa.
Comprimento do Ombro
É a medida referente ao
do ombro.
109
Perímetro do colarinho
Circunferência do Punho
111
TRAÇADO BÁSICO MASCULINO – PARTE SUPERIOR
Ordem de Execução
1. Traçar um retângulo com as seguintes medidas:
A – B = C – D = Metade da medida do tórax mais 10 cm de espaço entre as
bases.
A – C = B – D = Comprimento desejado (Exemplo: 80 cm);
2. Entrar nos pontos A e B, a quarta parte do tórax, marcar E, F e descer
linhas verticais, obtendo também os pontos C1 e D1;
3. Descer dos pontos A e B, metade da medida das costas e marcar os pontos
G e H. Unir em linha horizontal. Na intersecção com as linhas E e F,
marcar E1 e F1;
4. Entrar nos pontos A e B, metade da medida das costas e marcar os pontos I
e J. Traçar a partir destes pontos linhas verticais até a linha G – H, obtendo
os pontos I1 e J1;
5. Subir no ponto A metade do degolo (o degolo é igual a 1/5 do colarinho) e
marcar ponto K. Fechar um retângulo com o ponto I;
6. Descer do ponto B, a mesma medida, marcando ponto L e traçar horizontal
até a linha J, obtendo ponto L1;
7. Marcar a medida do degolo menos 1 cm, a partir dos pontos K e B,
obtendo M e N;
112
8. Descer do ponto B, a medida do degolo que vai formar o decote da frente e
marcar ponto O;
9. Subir no ponto A para o decote das costas, um quarto da medida de A – K
e marcar ponto P;
10. Formar a linha do ombro unindo os pontos M – I e N – L1;
11. Para traçar a linha da cava na frente, marcar na metade dos pontos L1 e J1,
ponto 1. No ponto 1, entrar 2 cm obtendo ponto 2. (Se quiser a cava mais
suave, sair 1 cm). Subir 3cm no ponto J1 e obter o ponto 3. Traçar a cava
pelos pontos F1 – 3 – 2 e L1;
12. Para traçar a cava das costas, marcar a metade entre os pontos I – I1, e
obter o ponto 4. Entrar para a esquerda do ponto 4, 1cm e marcar o ponto
5;
13. Subir no ponto I1, 4cm e marcar o ponto 6. Unir os pontos E1– 6 – 5 – I em
curva;
Manga
1. Traçar um retângulo com as seguintes medidas:
A – B = C – D = Metade da medida das costas menos 2 cm
A – C = B – D = Comprimento da manga;
2. Descer do ponto B, metade do colarinho menos 6 cm e marcar o ponto E.
Traçar uma perpendicular até A – C;
3. Marcar o ponto d na metade da linha A – B, descer linha vertical até a
linha E, obtendo ponto F. Unir F – B em reta;
4. Descer na reta B – F; a partir do ponto B, a mesma medida de B – d e
marcar ponto G;
5. Descer do ponto G, 2 cm, obtendo ponto H;
6. Unir os pontos A – G com a parte curva da régua de alfaiate virada para
cima. Virar a régua com a parte curva para baixo e unir G – E;
113
7. Proceder da mesma maneira e unir A – H e H – E.
8. Entrar para a esquerda do ponto D, 4cm e marcar C1. Unir em reta C1– E.
114
CAMISA SOCIAL
Ordem de Execução
1. Utilizar o traçado básico masculino, acrescentado uma folga de
movimento de 1,5cm nas laterais e redesenhar as cavas. Deslocar os
pontos C1 e D1 para a nova linha lateral;
2. Transpasse para o abotoamento: sair para a direita dos pontos O e D
o transpasse e o revel (o acabamento do abotoamento, transpasse e revel
são variáveis conforme o modelo);
3. Pala: descer 10cm (variável) do ponto A, obtendo o ponto 7. Traçar
uma linha perpendicular em esquadro (90º) até a cava, ponto 8;
3.1 Descer no ponto 8, 1cm e marcar o ponto 9. Unir em curva o ponto 9 na
metade de 7 – 8, utilizando a parte mais suave da curva de alfaiate;
4. Comprimento do corpo: descer dos pontos A e E a medida do
comprimento do corpo e marcar os pontos 10 e 11. Traçar linha
horizontal, unindo estes pontos para a linha da cintura;
5. Pence: marcar o meio da cintura das costas ponto X. Sair 1cm para a
direita e para a esquerda, obtendo X1← X → X2;
5.1 Subir e descer do ponto X 15cm, obtendo X3 ↑ X ↓ X4. Formar a pence
unindo os pontos com retas.
6. Fralda: Para a esquerda de C1 e direita de D1 marcar 12cm e obter o
ponto 12 em ambos lados. Subir nos pontos C1 e D1 6cm e marcar em
ambos lados o ponto 13. Nos pontos 12 Fazer uma perpendicular de
6cm para cima e marcar pontos 14. Unir em reta os pontos C1 – 14 e D1
– 14. A partir dos pontos C1 e D1 em direção ao 14 marcar 6cm e obter
os pontos 15. Unir em curva 12 – 15 e 13;
7. Manga: utili zar a base da manga comprida e conferir se a cava da
manga encaixa nas cavas do corpo da camisa.
115
8. Punho: traçar um retângulo com o comprimento do punho mais 2cm
(para o transpasse) e com a largura do punho de 14cm (variável).
Marcar o meio do punho;
9. Carcela: Fazer uma fenda na metade da barra das costas e subir uma
perpendicular de 14cm. Fazer um retângulo de 5x18cm (variável de
acordo com o acabamento);
10. Colarinho: Traçar um retângulo com medida da metade do decote da
frente e das costas mais o transpasse (para formar a tapeta) pela largura
do modelo (no exemplo será 9cm). Marcar os pontos A – B e C – D;
10.1 Subir nos pontos C e D 4cm obtendo os pontos 1 e 2 e, uni-los em
reta;
10.2 Marcar a direita dos pontos 1 e C, o valor do transpasse mais 1 cm
para a tapeta, obter os pontos 3 e 4 e, uni-los em reta;
10.3 Subir no ponto 2, 1,5cm obtendo o ponto 5. Unir 5 – 3 com a curva
de alfaiate;
10.4 Unir 1 e 4 em reta. A partir do ponto 1 em 1 - 4 marcar 1cm e obter
o ponto 6. Subir no ponto C 1,5cm e marcar o ponto 7. Unir em
curva desenhando a ponta da tapeta os pontos 3 – 6 – 7. Unir o
ponto 7 em curva com a metade de C – D;
10.5 Sair para a esquerda do ponto A, 2cm e marcar o ponto 8. Unir em
reta os pontos 3 – 8, ultrapassando no ponto 8 2cm obtendo ponto
9. Unir os pontos 9 – B com uma curva suave;
Observação: marcar o fio reto e os piques. Cuidado quando cortar o
molde da frente. Dobrar as linhas de acabamento do transpasse e cortar
junto ao pescoço. A pence é opcional, sendo usada para modelar a camisa
na cintura.
116
CAMISA ESPORTE MASCULINA
Tamanho 03
Ordem de Execução
1.Construção das Costas: traçar uma linha horizontal e uma vertical
descendo a direita, formando um ângulo reto, tendo como base o ponto A,
colocado no vértice;
2. Descer no ponto A o comprimento da linha da cintura, e marcar o ponto C;
3. Descer no ponto A, o comprimento total das costas + 6 cm, ponto D
(aumentando o comprimento total para 86cm);
4. Colocar C e D em esquadro criando retas paralelas;
5. Decotes: partindo do ponto A, na vertical, descer 3,5 cm, ponto A1, medida
igual para todos os tamanhos;
6. Partindo do ponto A na horizontal, marcamos 1/5 do colarinho. Ponto A2;
7. Colocar os pontos A1 e A2 em esquadro formando um pequeno retângulo
que servirá de apoio à curva do decote. Ligar A1 e A2 com a curva francesa;
8. Ombro: partindo do ponto A, para a esquerda, marcar a metade do
colarinho + 9 cm na horizontal (o ombro vai ser mais caído por ser uma
camisa esporte, e as costas mais largas), ponto A3;
9. Colocar A3 em esquadro e descer reta de apoio;
10. Partindo do ponto A3, descer 1/5 do colarinho e marcar o ponto A4. Unir
A2 e A4 com uma reta;
11. Cava: partindo do ponto A4 recuar 4 cm sobre a linha do ombro criando o
ponto A5;
12. Colocar o ponto A5 em esquadro criando a reta que servirá de base para os
pontos da cava;
117
13. Descer no ponto A5, a metade do colarinho + 12,5 cm, marcar o ponto B.
Colocar B em esquadro traçando uma reta de apoio para a esquerda;
14. No ponto B subir 6 cm, ponto 1;
15. Sair do ponto B para a esquerda, 1/10 do colarinho e marcar B1;
16. Subir no ponto B, 12,5 cm e determinar ponto 2;
17. Unir B1 – 1 – 2 com a curva francesa e os pontos 2 e A4 com a régua curva
de alfaiate.
18. Formação da Lateral: colocar o ponto B1 em esquadro descendo uma reta
até encontrar a base que define a altura da camisa, criando o ponto D1, e na
linha da cintura C1;
19. Recuar o ponto D1 em 1 cm criando o ponto D2;
20. Unir D2 - B1 com a régua de alfaiate ou em reta;
21. Fralda: subir no ponto D2, 6 cm – marcar D3, e sair para a direita 9 cm,
marcar D4. Usar a curva francesa (iniciar na lateral o traçado da fralda em reta
deslocando para uma curva);
22. Construção da frente: traçar uma linha horizontal e uma vertical
descendo a direita, formando um ângulo reto, tendo como base o ponto a no
vértice;
23. Descer no ponto a, o comprimento da frente (aumentar o comprimento
para 80 cm), ponto d;
24. Colocar o ponto d em esquadro;
25. Degolo, decote e ombro: partindo do ponto a, na linha vertical descer 1/5
do colarinho, marcando o ponto a1;
26. Partindo do ponto a para a esquerda na linha horizontal, marcar 1/5 do
colarinho menos 1 cm, ponto a2;
118
27. Colocar os pontos a1 e a2 em esquadro formando um retângulo. Traçar
uma diagonal a partir de a, obtendo ponto X no vértice. Sair de X na diagonal
3 cm e marcar X1;
28. Ligar os pontos a1 e a2, passando por X1, com a curva francesa;
29. Partindo do ponto a, marcar na horizontal metade do colarinho + 9 cm.,
obtendo o ponto a3;
30. Descer no ponto a3 em esquadro, 1/5 do colarinho, obtendo o ponto a4.
Unir a4 - a2 com uma reta;
31. Cava: partindo do ponto a4 recuar 4 cm sobre a linha do ombro criando o
ponto a5.
32. Colocar o ponto a5 em esquadro criando a reta que servirá de base para os
pontos da cava;
33. Descer do ponto a5, a metade do colarinho + 6,5 cm, marcando o ponto b;
34. Colocar o ponto b em esquadro e traçar uma reta para a esquerda,
marcando 1/10 do colarinho o ponto b1;
35. Partindo do ponto b, subir 6 cm e marcar ponto 1;
36. Partindo do ponto b, subir 12,5 cm, marcar ponto 2. Recuar 0,5 a partir do
ponto 2 criando o ponto 3;
37. Transportar a medida do ombro das costas para a frente e marcar a partir
de a2 o ponto a6;
38. Ligar os pontos b1 – 1 – 3 com a curva francesa e os pontos 3 e a6 com a
régua de alfaiate;
39. Formação da lateral: colocar o ponto b1 em esquadro, até a altura da
camisa, criando o ponto d1;
40. Recuar o ponto d1 em 1 cm criando o ponto d2;
119
41. Para que o traçado da lateral da frente saia exatamente igual ao das costas,
utilizar o molde das costas como base, coincidindo os pontos B1 com b1 e
fazendo com que a lateral passe exatamente por d2;
42. A fralda é igual às costas. Inserir o transpasse e o revel;
43. Manga – costas: traçar uma linha horizontal e uma vertical descendo a
direita, formando um ângulo reto e tendo como ponto base o ponto A,
colocado no vértice;
44. Descer do ponto A, a altura da manga curta (30 cm), obtendo o ponto C;
45. Partindo do ponto A marcamos na vertical 1/3 do colarinho menos 1 cm,
obtendo o ponto B;
46. Prolongar a reta A - C em 3,5 cm para a bainha, criando o ponto D.
Colocar B - C- D em esquadro, traçando retas para a esquerda;
47. Partindo do ponto A para a esquerda na horizontal, marcar a metade do
colarinho mais 8 cm, obtendo o ponto A1;
48. Colocar o ponto A1 em esquadro prolongando a reta até a bainha, criando
assim os pontos B1 e C1;
49. Marcar o ponto 1 na metade de A - A1. Colocar este ponto em esquadro
descendo reta até a linha B - B1;
50. Marcar o ponto 2 na metade de A1-1. Colocar este ponto em esquadro
descendo reta até a linha B - B1;
51. Descer do ponto 1, 4,5 cm e marcar ponto 3;
52. Partindo do ponto 2 descer 9 cm e marcar ponto 4;
53. Ligar os pontos A – 3 – 4 com a régua curva de alfaiate virada para cima, e
os pontos 4 - B1 com a régua curva de alfaiate virada para baixo;
54. Partir 20cm do ponto C, para a esquerda 20 cm que é a largura da semi-
boca da manga, obtendo o ponto C2;
55. Ligar os pontos B1 e C2 com uma reta;
120
56. Manga – frente: o traçado da frente da manga é feito sobre o das costas,
acima executado;
57. Traçar uma linha diagonal ligando A1 e C;
58. Marcar o ponto X no encontro da diagonal com a curva traçada
anteriormente;
59. Partindo do ponto X descer 0,5 cm sobre a mesma diagonal obtendo o
ponto X1;
60. Unir A - X1 - B1 utilizando o mesmo procedimento da cava das costas da
manga ;
61. Colarinho: a construção do colarinho é igual ao da camisa social.
121
MEDIDAS DA CALÇA MASCULINA
122
Partes componentes da calça:
1- Dianteiro
2 - Traseiro
3 - Aviamentos
Dianteiro
1°Medida lateral
2°Medida do entre-pernas
3° Medida da cintura
4° Medida do quadril
5° Medida da coxa
6° Medida do joelho
7° Medida da boca
123
Traseiro
Aviamentos
124
MEDIDAS DETALHADAS
Medida da lateral
Medida do entre-pernas
Medida da cintura
125
Medida do Quadril Medida do Joelho
Medida da Coxa
Medida da Boca
Medida referente à circunferência
Medida referente à circunferência
total da coxa em sua parte mais
da volta do tornozelo.
larga.
126
CALÇA JUSTA MASCULINA
Ordem de Execução
Construção do Dianteiro: Traçar uma linha horizontal e uma vertical
descendo a direita, formando um ângulo reto, tendo no vértice, o ponto A;
1. Descer no ponto A, na altura da calça, 1/4 da cintura e marcar ponto B;
2. A partir do ponto B, marcar o comprimento do entrepernas, obtendo o
ponto C;
3. Subindo do ponto B, marcar 1/6 da metade do quadril, obtendo o ponto E;
4. Para determinar a altura do joelho marcar o ponto F, na metade de E – C;
5. Colocar em esquadro os pontos B – C – E – F, trançando retas;
6. Traçar o quadril, partindo do ponto B para a esquerda, 1/4 do quadril mais
1,5cm, marcando o ponto B1;
7. Gavião: Sair do ponto B1, 1/10 da metade do quadril, marcar o ponto B2;
8. Para determinar o vinco ou o fio do tecido, marcar ponto 1 na metade de B
– B2;
9. Colocar o ponto 1 em esquadro e traçar linha vertical, obtendo os pontos 2
e 3, respectivamente, nos cruzamentos das linhas do joelho e da boca da
calça;
10. Colocar o ponto B1 em esquadro subindo uma reta formando o ponto Y, na
linha da cintura. Marcar 1cm à direita do ponto Y obtendo o ponto K;
11. Subir no ponto B1, 4,5 cm, obtendo o ponto T. Este ponto determina o
pique que marca o começo da braguilha;
12. Ligar o ponto T ao ponto B2 com a curva francesa e ao ponto K com uma
reta;
13. Formação do Semi-joelho: Partindo do ponto 2, marcar metade do
joelho para cada lado. Temos 2 – F1 e 2 – F2;
127
14. Formação da Semi-boca: Partindo do ponto 3, marcar metade da boca
para cada lado. Obtendo os pontos 3 – C1 e 3 – C2;
15. Formação da Cintura: Para a cintura um pouco mais baixa, descer o
ponto K em 1 cm. No caso de tecido listrado, usar o ponto Y;
16. A Medida da Cintura do Dianteiro: Obtém-se da seguinte maneira:
Medir 1/4 da cintura, e marcar o ponto K - A 1. Ligar os pontos B e F2
e também B2 e F1 com a régua de alfaiate ligeiramente curva para dar a
forma anatômica da coxa até o joelho. No caso de desejar ajustar ou dar
folga na coxa, colocar a régua mais reta ou mais curva;
17. Ligar os pontos F1 – C1 e F2 – C2 com uma reta;
18. Ligar o ponto E ao ponto A1, com a régua de alfaiate;
19. Construção do Traseiro: Traçar o molde do dianteiro da calça
conservando as linhas retas horizontais e também as marcações. Para
facilitar traçar o molde dianteiro com linha tracejada;
20. Prolongar as linhas horizontais que definem A – B – E – F – C;
21. Partindo do ponto E, marcar 1/4 do quadril, obtendo o ponto e;
22. Partindo do ponto B1, marcar 1/3 da metade do quadril, obtendo o ponto g;
23. Colocar o ponto B2 em esquadro e subir 1 cm, criando o ponto h;
24. Formação do Semi-joelho: Entrar a esquerda do ponto F2 em 3 cm
formando f2;
25. Partindo do ponto f2, marcar a medida do joelho + 4 cm, obtendo f1;
26. Formação da Semi-boca: Entrar a esquerda do ponto C2 em 3 cm e
formar o ponto c2;
27. Partindo do ponto c2 marcar a medida da boca + 4 cm e obter o ponto c1;
28. Formação da Cintura: Entrar a direita do ponto K em 3 cm, formando o
ponto K1;
128
29. Ligar o ponto e ao ponto K1 com uma reta, prolongando-a em 3 cm acima
de K1, obtendo assim o ponto d;
30. A medida da cintura do traseiro obtém-se da seguinte maneira: 1/4 da
cintura, marcando a partir do ponto d, exatamente no cruzamento com a
linha da cintura, marcando o ponto a1;
31. Ligar os pontos E – a1, com a régua de alfaiate; e também os pontos d –
a1;
32. Formação do Vinco (fio): Marcar exatamente na metade de f1 – f2 o
ponto 5 e o ponto 6 na metade de c1 – c2. Para determinar o centro do
traseiro (fio), unir os pontos 5 e 6 com uma reta prolongando-a até a linha
da cintura;
33. Ligar os pontos B ao f2 e g ao f1 com régua de alfaiate;
34. Ligar f1 ao c1 e f2 ao c2 com uma reta;
35. Ligar os pontos g – h – e com a curva francesa;
129
CALÇA: AVIAMENTOS E RECORTES
130
Braguilha: É o acabamento para uma abertura em uma peça do
vestuário, muito utilizado em bottons, conforme exemplo abaixo:
Ordem de Execução:
Comprimento: É igual à medida da linha reta, que vem da linha da cintura até
o pique (ponto marcado para o início da abertura até onde vai a costura do
gavião dianteiro).
131
Largura: É igual a mais ou menos 4cm de largura com comprimento da
cintura até o pique.
Vista traçada.
132
Terminado o traçado da vista, separe o molde e acrescente as costuras.
133
Terminado o traçado, separe o molde e acrescente as costuras.
134
SEQUÊNCIA PARA O TRAÇADO DO BOLSO WESTERN
Ordem de Execução
Após ser riscado o bolso, transfere-se o molde dianteiro para outro papel.
Para evitar problemas na costura, deve-se dar dois piques a uma margem
135
Vista: É o comprimento do bolso dianteiro.
136
cm, a partir da curva do bolso. A contravista também pode ser chamada de
revel.
Depois de traçado, transporta-se a vista para outro papel com a marcação dos
piques.
• 1º - Forro inteiro
137
• 2º - Forro partido
Forro inteiro
138
Forro partido
Para traçar o forro partido, utiliza-se o básico do dianteiro com bolso traçado.
139
O Comprimento do forro partido, ao lado da lateral, é de aproximadamente
15cm.
1a Posição 2a Posição
140
3a Posição
141
Exemplos:
142
Bolso faca: É o bolso dianteiro reto, com corte oblíquo ao cós, na parte da
boca.
Bolso Chapado
143
Para traçar um Bolso Chapado, primeiramente deve-se conhecer o traçado
básico do modelo, o comprimento e a largura.
Exemplo:
144
Existem vários tipos de recortes.
Exemplo:
Primeiro passo
Traçar no molde básico do traseiro.
Exemplo:
Segundo passo
Traçar a linha do recorte da pala, conforme o modelo estipulado.
145
Exemplo:
Terceiro passo
Traçar a margem de costura abaixo do risco do recorte.
Exemplo:
Quarto passo
Dar piques nas extremidades do molde no traçado do recorte do traseiro e no
traçado da pala traseira.
Exemplo:
146
GRADUAÇÃO DO DIANTEIRO E DO TRASEIRO
147
Observação: As figuras mostram somente quatro traseiros graduados
(quando na realidade deveriam ser oito), porque a figura é pequena e ficaria
em certos pontos uma única linha.
Cós
Braguilha
148
Como a largura da braguilha é comum a todos os tamanhos, será graduado
somente o comprimento da braguilha. Se utilizar zíper, respeitar o tamanho do
mesmo no momento da graduação.
Pertingal
Vista do Bolso
149
A vista será graduada de acordo com a
graduação do dianteiro. A figura mostra
somente quatro vistas graduadas (quando
deveriam ser oito), porque a figura é
pequena e ficaria em certos pontos uma
linha única.
Contravista do Bolso
150
Bolso Traseiro
O comprimento e a largura do bolso geralmente é comum a todos os
tamanhos.
Pala traseira
Punho
151
Carcela
Gola
Pala
152
Costas
Frente
153
Manga Comprida Manga Curta
154
ESTUDO DAS PENCES
As pences são traçadas para modelar o corpo. São pregas costuradas que
se destinam a formar um bojo no molde, necessário para modelar uma
saliência qualquer do corpo. Para determinar a disposição clássica das pences
no busto utiliza-se o molde básico da frente da blusa e marca-se o ápice do
busto, que será referenciado como ponto O, ponto central para o
direcionamento e transpasse das pences.
1- Colocação das pences no traçado básico da blusa.
1.1Preparação do molde-base
a) Contornar o molde-base da frente da blusa
b) Linha da cava: posicionando a régua na cava até a parte central em
esquadro. Traçar linha horizontal e marcar os pontos M e M1;
c) Do ponto M, descer 3,5 cm e traçar uma linha paralela obtendo os
pontos N e N1.
2- Para determinar o ápice do busto (o ponto O), marcar a direita do ponto N,
¼ da metade do busto menos 1,5 cm (RG) ou 1/10 do busto + 1cm (RG).
2. Pence Lateral:
2.1 Para o traçado da pence horizontal, colocada na lateral, marcar o ponto R a
4 cm (RG) de distância do ponto O e ligar aos pontos N2 e N3, ambos distantes
1,5 cm para cima e para baixo do ponto N1. Dobrar a pence em todo o seu
comprimento e, com o auxílio da carretilha, refazer a linha de costura lateral
da blusa, formando a clássica ponta.
2.2 Para compensar a pence lateral do busto (a costura da lateral da frente
deve ficar com a mesma medida das costas), subir 1,5 cm na cava no ponto M1
e descer 1,5 cm no ponto E1. Refazer a cava e a cintura da blusa. No vestido
inteiro, para compensar a lateral, a medida da pence sobe totalmente a cava. A
155
cava ao ser refeita volta a sua forma e medida original. Portanto, este processo
requer cuidado, pois deslocará o posicionamento do ombro.
3. Pence Vertical:
3.1Na linha da cintura, para a direita do ponto E marcar o ponto E1, com ¼ da
cintura mais a profundidade da pence, que pode ser de 3cm.
3.2 Descer uma vertical ao ponto O e obter na linha da cintura o ponto X.
3.3Descer do ponto O, 2,5 cm (RG) em direção a X e marcar o ponto K.
3.4 Sair para cada lado do ponto X, 1,5 cm para a profundidade da pence,
obtendo os pontos X1 e X2.
4. Pence do ombro:
4.1 Marcar o ponto H na metade do ombro entre os pontos a – a2.
4.2 Subir no ponto O, 2,5 cm (RG) e marcar K1. Esquadrar para cima o ponto
O.
4.3 Ligar o ponto H ao K.
4.4 Marcar a direita do ponto H, 4 cm na linha do ombro e obter H1. Unir H1 –
K1.
4.5 Dobrar a pence, pela linha H – K1 sobre H1 – K1, refazer o ombro com o
auxílio da carretilha.
4.6 Refazer a cava.
Observação: o tamanho do ombro nas costas das bases CI + 1 e CII + 1 é
maior, pois prevê uma pence, colocada a 4 cm de distância do degolo ou na
metade do ombro. A profundidade da pence varia com as omoplatas gordas
ou salientes. Então varia com o corpo e o modelo. Este aumento do ombro
também pode ser absorvido pelo embebimento. O embebimento consiste em
passar sobre a linha de costura um fio à máquina ligeiramente franzido antes
de proceder à montagem, de maneira que este franzido desapareça depois. O
embebimento destina-se a provocar um bojo difuso ao longo da costura,
necessário para melhor moldar a peça sobre certas saliências do corpo.
Sempre que houver a possibilidade de colocar uma costura no meio das
costas (para colocar zíper ou não) pode ser evitado o uso da pence.
156
TRANSPORTES DAS PENCES
Noções Básicas:
1- Para abrir uma pence, fecha-se uma ou duas pences clássicas;
2- Toda e qualquer nova pence a ser aberta, parta de onde partir, deverá
sempre terminar sobre o ponto O, ou seja, no ponto que corresponde ao
ápice do busto;
3- Para facilitar o trabalho, traça-se na base, a pence horizontal e a do ombro
até o ponto O, isto é, a sua ponta deverá tocar a ponta da pence vertical.
ORDEM DE EXECUÇÃO
157
3. Fechar a pence horizontal. Os lados da vertical se abrirão mais um
pouco, tornando-a mais profunda (desenho B). O aspecto final do molde
(desenho C).
158
Modelo N º 4 – Pence Dior
As pences clássicas serão substituídas por uma única pence oblíqua-
lateral (fig.4).
1. Traçar o básico da blusa com as pences clássicas vertical e horizontal;
2. Traçar em BO (da linha lateral da cintura ao ápice do busto) a direção
da nova pence (desenho G);
3. Cortar a linha BO e fechar as pences clássicas (desenho H), obtendo a
abertura da nova pence, que dará ao molde o aspecto do desenho I.
159
RECORTES QUE PASSAM PELO PONTO “O”
Quando um recorte passa pela ponta de uma pence qualquer, esta pence
pode ser transportada para dentro do recorte. Numa blusa que o recorte passa
pelo ponto O, estas pences podem ser levadas para o recorte desaparecendo
totalmente. Antes de retirar as partes dos moldes, todos devem conter as
indicações do fio do tecido.
160
Modelo N º 6 – Recorte Horizontal
Se o recorte coincidir com a pence lateral, a peça terá um corte
horizontal por cima do busto, como mostra a figura6.
Execução: 1.Traçar o básico da blusa com as pences clássicas vertical e
horizontal;
2.Traçar a linha horizontal M - N (desenho L), que corresponde a linha do
ápice do busto, e cortar, continuando pelos lados da pence lateral, afim de
separar o molde em duas partes;
3. Fechar a pence vertical (desenho M) e arredondar o ângulo do ponto O
(desenho N);
4. Marcar o fio do tecido
Modelo N º 7 – Recorte em “V” Para a Lateral
O recorte não coincide com nenhuma pence: um recorte qualquer, como
o da fig.7
Execução: 1.Traçar o básico da blusa com as pences clássicas vertical e
horizontal;
2. Traçar do centro do molde básico a direção do recorte desejado R – O – S,
passando naturalmente pelo ponto O, como pode ser observado no desenho P;
3. Cortar a linha traçada separando o molde em duas partes;
4. Fechar as pences primitivas (desenho Q). Arredondar ligeiramente o ângulo
formado no ponto O, obtendo-se assim as duas peças finais do molde que,
unidas uma na outra, não deixarão nenhuma pence visível (desenho R);
5. Marcar o fio do tecido
161
RECORTES QUE NÃO PASSAM PELO PONTO O
162
o bojo. No molde assim trabalhado, traçar a direção do recorte M – N, como
mostra o desenho D;
3. Cortar a linha M – N separando o molde em duas partes. A parte lateral
com a pence fechada, sem formar o bojo é refeita em outro papel, ficando sem
a pence;
4. Na parte que contém o ponto O, formando o bojo. Traçar um corte OT
(desenho E) até o ponto O, na direção desejada. O corte que se abrirá
automaticamente numa nova meia-pence (desenho F).
5. Transferir o molde para outro papel e refazer;
6. Marcar o fio do tecido.
Modelo N º 10 – Recorte em “V” Pela Lateral
Execução: 1.Traçar o básico da blusa com as pences clássicas vertical e
horizontal;
2.Fechar primeiro as pences existentes no molde e, a seguir, traçar a direção
do recorte na reta R – S do exemplo (desenho G);
3. Cortar a linha R – S, separando o molde em duas partes;
4. Refazer a parte lateral sobre outro papel obtendo o molde final sem as
pences;
5. Na parte central, traçar a llinha cortar P – O, partindo de R – S até o ponto
O, para que a nova meia-pence possa abrir-se. Abrir a linha P – O formando a
pence;
6. Refazer o molde sobre outro papel;
7. Marcar nos molde o fio do tecido.
163
Figura 1
164
Figura 2
165
Figura 3
166
Figura 4
Figura 5
167
168
Figura 6
169
Figura 7
Figura 8
170
Figura 8
171
Figura 9
172
Figura 10
173
DIAGRAMA AUXILIAR PARA O TRAÇADO DE GOLAS
(t. 42)
Sobre o diagrama das costas marcar:
1. A/B e A/C = 1/6 das costas (degolo) mais 1 cm.
2. Unir B/C e dividir em 4 partes iguais com 3 pontos.
3. Marcar respectivamente os pontos 1, 2 e 3
4. Unir A-1, A-2 e A-3.
• A-1→
→ para golas assentadas.
• A-2→
→ para golas meio assentadas.
• A-3→
→ para golas meio em pé.
• A-C→
→ para golas em pé.
174
175
GOLA ESPORTE
176
COLARINHO SOCIAL
COLARINHO
177
8. Subir 0.5cm do ponto B marcando o ponto 8 e unindo ao ponto 2 em leve
curva;
9. Descer 0.5cm do ponto B marcando o ponto 9 e unindo ao ponto 2 em
curva suave; para compensar deve-se descer 0.5cm do ponto D e refazer a
linha até c1.
178
GOLA CHINESA
GOLA CHINESA
179
GOLA CLÁSSICA INTEIRA
GOLA CLÁSSICA INTEIRA
180
7- Posicionar o ponto a4 em esquadro, traçar uma reta com 1 cm para a
direita, ponto a5 e com 7 cm para a esquerda, ponto a6. Unir os
pontos a3 – a5 com a curva de alfaiate;
8- Descer do ponto a3, 6 cm e marcar a7 ;
9- Descer do ponto A1 , que marca o início do degolo da frente na linha
do transpasse, 10 cm (variável), ponto 2;
10- Unir em reta 2 – a7, ultrapassando 1,5 cm marcando o ponto 3;
11- Unir com a curva de alfaiate os pontos 3 – 1;
12- No ponto 2, subir 3 cm e marcar ponto 4;
13- A partir do ponto 2 na reta 3 – a7, marcar 5 cm, ponto a8 . Unir 4
– a8, em reta;
14- Unir 4 – a6 , com a régua de alfaiate numa curva bem suave;
15- Unir com a curva de alfaiate, posicionando a ponta da régua em
direção aos pontos a3 – a8;
16- Revel a3 – R = E – R1 = 6 cm. Unir R – R1;
17- Retirar a gola com o papel dobrado no centro pontos a6 – a5.
Carretilhar: a6 – 4 – a8 – a7 – a3 e a5.
Atenção: Entrar no decote das costas junto ao pescoço 1cm, a mesma
medida que foi retirada do ombro da frente. As linhas do ombro da
frente e costas devem ter a mesma medida.
181
GOLA ITALIANA
GOLA ITALIANA
Esta gola é muito usada nos modelos femininos e nos trajes masculinos.
1- Utilizar a base feminina (CI+1);
2- Deslocar no traçado básico os pontos A – a (o traçado da base já está
com o caimento do ombro);
3- Entrar no ponto a – a3 , 1 cm para afastar o decote. Nas costas executar
o mesmo processo, entrando no ponto b – b3, 1 cm refazendo o decote
4- Do ponto a1 descer 11 cm e marcar ponto 1 (medida variável, definida
de acordo com o início da lapela);
5- Entrar para a esquerda do ponto a3 em reta, 2,5 cm, obtendo ponto a4,
(linha da dobra da lapela e da gola)
6- Para o transpasse, sair do ponto E, ou do comprimento da frente 2 cm,
marcando o ponto E2 . No ponto E2, subir uma reta em esquadro (900);
182
7- Unir os pontos 1 – a4, com linha tracejada, até encontrar o transpasse,
ponto 2;
8- Prolongar a linha tracejada 2 – 1 – a4, com a medida do decote das
costas mais 0,5 cm, obtendo o ponto 3;
9- Deslocar para a direita do ponto 3 uma reta de 4 cm, em esquadro,
formando um ângulo de 900, obtendo o ponto 4;
10- Unir em reta os pontos 4 – a3 , Com a medida do decote das costas mais
0,5 cm, podendo ocasionar o deslocamento do ponto 4;
11- Esquadrar a régua na linha 4 – a3 e traçar uma reta em ângulo(900) para
a esquerda do ponto 4 com 7 cm, obtendo ponto 5;
12- Sair para a direita do ponto 4, 1 cm e marcar o ponto 6. Unir os pontos
6 - a3 com a curva de alfaiate;
13- Descer 2 cm no decote original tendo como ponto de referência a
intersecção das linhas a1 – a e 2 – 1 – a4 , marcar o ponto 7;
14- Refazer o decote com a curva de alfaiate, unindo os pontos a3 – 7,
prolongando o traço até a linha do centro da frente, ponto 8;
15- Entrar a direita do ponto A, 1,5cm e marcar o ponto A1;
16- Unir os pontos 5 – A1 com a curva de alfaiate, até a linha do centro da
frente, obtendo o ponto 9. Prolongando esta linha em aproximadamente
4 ou 5 cm, obtendo o ponto 10;
17- Unir em reta os pontos 8 – 10, prolongando a reta em 2 cm, ponto 11;
18- Unir os pontos 11 – 2 em reta ou com a curva de alfaiate, dando o
formato desejado da lapela;
19- Marcar o revel: a3 – R e E - R1 com 6 cm. Unir R - R1 .
183
MANGAS
184
necessária para envolver corretamente a musculatura saliente do
omoplata.
Para ombreira, acrescentar mais 3 cm (ou espaço que corresponde
ao volume) na parte superior da cava, no ponto que vai posicionar-se sobre o
acrômio.
Logo após o corte dos moldes (frente e costas, com as mangas já
cortadas), coloca-se o ombro da parte da frente do corpo com o ombro da
parte de trás, medindo o contorno da cava da extremidade da parte de trás à da
frente com uma fita métrica. Mede-se o contorno da cabeça da manga. A
manga deve ser, no máximo, dois centímetros maior para dar uma brandura,
pois a manga não pode ser esticada; portanto, qualquer excesso, deve ser
eliminado.
185
EMBEBIMENTO DA MANGA
186
A B A B
4 + 1,5 -2
4
3 3
2 2
1 1
5 5
Centro
Centro
C C1 D C C1 D
187
BASE DA MANGA INDUSTRIAL – MODELO Nº 1 (T. 42)
Medidas:
- Costas: 38 cm
- Contorno do braço: 34 cm
- Comprimento: 57 cm
- Busto: 92 cm
- Punho: 21 cm
Ordem de Execução
188
9. Traçar a cava com a curva de alfaiate. Parte curva virada para cima
unindo 1 – 9 – 4. Com a curva virada para baixo unindo 4 – 8 – F.
Mesmo procedimento para unir 1 – 10 - G;
10. Entrar 2cm nos pontos C e D, marcar C1 e D1;
11. Unir F – C1 e G – D1 em reta.
12. Manga justa: sair para cada lado do ponto E, metade do punho, pontos
11 – 12. Marcar o fio do tecido.
189
MANGA INDUSTRIAL - MODELO Nº 2 ( T. 42)
Ordem de Execução
1. Traçar o retângulo: A – B = C – E = Metade do contorno do braço (cava
mínima) ou metade das costas (cava máxima). A – C = B – E =
Comprimento da manga;
2. Altura da cava: descer do ponto A, 1/10 do busto ou tórax e marcar ponto
1;
3. Unir em reta 1 – B;
4. Dividir 1 – B em 3 partes e marcar pontos 2 e 3;
5. Subir 2cm (para a manga infantil 1cm), no ponto 3 e marcar ponto 4;
6. Descer 1 cm no ponto 1 e marcar ponto 5;
7. Costas da manga: unir com a curva de alfaiate os pontos B – 4 – 2, com a
curva virada para cima e virar a régua unindo 2 – 5;
8. Frente da manga: descer 1 cm do ponto 2 e marcar ponto 6. Unir com
curva B – 6 com a curva virada para cima, marcar o ponto 7 onde a curva
encontrar a linha 3-4; e virando a régua unir 6 – 5;
9. Entrar 2cm no ponto C e marcar C1. Unir C1 – 5 em reta.
190
BASE DA MANGA FRANCESA (T. 42)
Ordem de Execução
1. Retângulo: 19cm x 57cm. A – B = C – D = metade do contorno do braço
(cava mínima = 17cm) ou metade das costas (cava máxima = 19cm). A – C
= B – D = comprimento da manga (57 cm);
2. Dividir a linha A – B em 3 partes e marcar os pontos 1 e 2;
3. Descer linhas verticais (90º) a partir dos pontos 1 e 2 e marcar E e F;
4. Cava: descer a partir do ponto A, 1/10 do busto mais 3cm (9,2 + 3 cm =
12,2 cm), obtendo o ponto G. Traçar reta horizontal (90º) até a lateral. Na
intersecção com as linhas 1 – 2, marcar os pontos 1 – 3 e 2 – 4;
5. Unir num X os pontos da 1ª divisão: A – 3 e 1 – G. Marcar o ponto 5 no
meio do X;
6. Descer 1 cm do ponto 5 e do ponto 3. Marcar 5 ↓ 6 e 3 ↓ 7;
7. Dividir o espaço entre os pontos 3 e 4 em três partes. Marcar ponto 8 após
o segundo 1/3;
8. Do ponto B, descer 2,5cm e marcar ponto H. Unir H – 8 em curva
desenhando na parte superior a curva virada para cima e na parte inferior ao
contrário de maneira suave. Unir 8 – 7 – G com a curva virada para baixo;
9. A partir do ponto 2, sair 3 cm para cada lado. Marcar 9 e 10;
10. Traçar a cava da manga passando pelo ponto H, aproximando do ponto 10
unindo ao ponto 2, aproximando do ponto 9, unindo aos pontos 6 e G com
a curva virada para baixo;
11. Do ponto C, subir 1,5 cm e do ponto D, descer 1,5 cm. Marcar 11 e 12
12. Punho: metade do mesmo + 2 cm (10,5 + 2 = 12,5 cm);
13. Traçar o punho do ponto 11 em reta até a linha F. Unir F – 12, também em
reta;
191
14. Linha do cotovelo: marcar a metade da altura da cava ao punho G-11
(21,6 cm) e traçar uma reta até a linha lateral;
15. Unir em reta os pontos do H ao F;
16. Dobrar a linha H – F e passar a carretilha até a altura do cotovelo H – 8
– 7 até a linha do cotovelo para a direita. Abrir e traçar sobre o pontilhado;
17. Descer na lateral obtida com o traçado, 3cm para a pence e fechar a lateral
até o ponto 12 e completando o traçado da linha da pence;
18. Dobrar a linha G – C e passar a carretilha G – 7 – E;
19. Marcar a direção do fio do tecido;
20. Marcar o pique para o encontro da costura com o ombro, 1cm a equerda do
ponto 2;
21. O comprimento da lateral da frente tem que ser igual ao comprimento do
lado das costas, menos os 3 cm da pence, sendo unido ao ponto 11;
Observação: A pence não aparece na manga, ela é embebida na costura.
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BASE DA MANGA DUAS FOLHAS T.42
Modelo Alfaiate
Ordem de Execução
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12. Entrar para o centro da manga, a partir do ponto I, 4cm e marcar o ponto
I1. Unir em reta I1 – 6;
13. No ponto C subir 1,5cm e marcar ponto 10;
14. Marcar metade do punho + 2cm (10,5 + 2 = 12,5cm). Posicionar a régua
no ponto 10 e marcar a medida da metade do punho na linha C – D e
marcar o ponto 11;
15. Entrar no ponto 10 para o centro da manga 2cm e sair para fora do traçado
3cm. Marcar os pontos 13 ← 10 → 12;
16. Unir em reta J1 – 11, I1 – 12 e I – 13;
17. Para a ombreira subir mais 3 cm no ponto E e refazer o traçado da cabeça
da manga;
18. Marcar o fio do tecido;
19. Tirar com a carretilha as folhas separadas, com a linha do fio do tecido e
os piques marcados. O pique que marca o ponto de encontro com a linha do
ombro, fica 1cm à esquerda do ponto E, (centro da folha maior), na cava da
frente. A folha maior é a parte de cima e a menor, a parte de baixo.
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