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Processo de decisão e neuromarketing Página 2
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
O ideal aqui é que o consumidor compre algo porque ele quis e decidiu fazer a
compra, e sempre se atentar de que um bom pós-venda vem de uma compra feita
pelo consumidor e um pós-venda ruim vem de uma compra feita pelo vendedor.
Você deve tentar descobrir qual é a pessoa, objeto ou sentimento que executa
esse papel junto aos seus clientes.
formais, mais sociais, mas se a empresa é informal, você logo se adapta e passa a
usar roupas mais descoladas também.
Pegando o gancho desse exemplo, vamos analisar como isso pode funcionar
na prática com este vídeo sobre a mudança de dress code na IBM. Você consegue
imaginar como as pessoas foram influenciadas por essas adaptações?
<https://www.facebook.com/IBMBrasilCarreiras/videos/uma-nova-ibm-precisa-
de/10154427362082218/>
Outro bom exemplo são as mães. Muitas marcas sempre buscam falar com as
mães porque elas têm muita influência no processo de compras da família (saúde,
alimentação, transporte, vestuário etc.). São grandes influenciadoras.
Normalmente esse agente “decisor” é quem paga pela compra, porém nem
sempre esse decisor será o próprio consumidor do produto ou serviço.
Cabe aqui identificar quem é que exerce esse papel no processo de compra e,
a partir de então, concentrar esforços para “influenciar” esse decisor direta ou
indiretamente na tomada de decisão para a compra.
Aqui a decisão de compra não foi baseada nas preferências pessoais do marido
por esta ou aquela marca de veículo, mas sim pelas preferências de sua esposa, pois
mesmo que houvesse limitações de recursos, o objetivo era agradar os gostos e
preferências da esposa.
Esse agente será o dono do produto ou serviço e decidirá o que fazer com a
compra. Por ter a posse do que comprou, está em suas mãos a definição de como
será consumido ou disponibilizado para o fim que desejar.
Usuário – É para ele que tudo é feito, ou seja, todos os sujeitos descritos acima
(iniciador, influenciador, decisor e comprador) pensam no usuário no momento de
definir uma compra.
Portanto, não se esqueça, é nele que você deverá pensar para focar sua
estratégia, pois não adianta ter um produto barato e que atraia influenciadores,
compradores e decisores se o usuário final não enxergar valor ou utilidade nele.
Perceba que, muitas vezes, esses cinco elementos são o mesmo sujeito, só
que em estágios diferentes do processo, sendo que é responsabilidade do profissional
de marketing se atentar a esse fato e adequar suas estratégias para atender cada
fase do processo de decisão da compra.
Ele também pode ser seu próprio agente influenciador, pois sempre saberá
seus gostos, preferências, desejos, necessidades e valores pessoais para se decidir
dentre vários produtos ou serviços e identificar qual deles o satisfará.
Esse mesmo consumidor pode, ainda, ser seu próprio agente decisor, na
medida em que consulta sua disponibilidade financeira ou se precisará fazer algum
empréstimo para adquirir um produto ou serviço, além de fazer o cálculo da relação
entre o preço e a satisfação que terá ao suprir tal necessidade.
Com base nisso, podemos dizer que, nas situações de compra, não somos
diferentes e que existem fatores que devem ser levados em consideração por
empresas e profissionais de marketing para conhecer a fundo seus públicos.
1. Cultura
Cultura nada mais é do que o conjunto de tudo aquilo que vivemos e está ao
nosso redor. Envolve nossa forma de pensar, de agir, de falar, ou seja, é o conjunto
de tudo aquilo que vivenciamos. Fatores como “localidade” influenciam muito a
cultura, ou seja, as situações e o cotidiano de tudo aquilo que é vivenciado e está a
sua volta: comportamentos, gostos ou gestos.
Cultura não é levar em conta somente o país, pois em um país com o tamanho
do Brasil, cada região tem uma cultura diferente, ou seja, formas diversas de agir,
pensar, falar ou comer. Por exemplo, os costumes de quem mora no Nordeste são
bem diferentes dos de quem mora no Sul do Brasil.
2. Classe social
A classe social é o segundo fator que vamos discutir e que determina como o
consumidor vai se portar perante alguns produtos ou serviços.
Aqui não entra em questão só o preço, mas todo o conjunto da obra, ou seja, a
abordagem, o atendimento, o pós-venda, o tipo de produto etc.
Dessa forma, podemos dizer que produtos voltados para classes sociais mais
altas precisam ter um apelo mais exclusivo, enquanto produtos voltados para classes
sociais mais baixas contam com um apelo mais popular.
3. Influenciadores
4. Família e amigos
Aqui, no quarto item, o título diz muito. Este é o grupo que está mais próximo
do consumidor e com quem ele tem mais afinidade, sente segurança e respeito em
relação às opiniões. Esse grupo é composto por familiares, filhos, esposa, marido,
amigos etc.
A abordagem que convence uma pessoa mais jovem não é a mesma que
convence uma pessoa mais velha, assim como os produtos, os serviços e a
experiência não serão os mesmos.
6. Personalidade
Analítico: é aquele consumidor que avalia muito bem antes de tomar suas
decisões e gosta de se basear em dados, regras e pesquisas.
7. Estilo de vida
Muito se fala em estilo de vida e qualidade de vida nos dias atuais. O estilo de
vida é como a pessoa usa seu tempo, quais são seus hábitos e este é outro aspecto
que definirá o comportamento do consumidor.
Aqui, cada pessoa terá sua maneira de observar e interagir com produtos e
serviços, ou seja, tudo aqui dependerá de quais são os interesses, preocupações,
hábitos, aspirações futuras e círculo de amigos do consumidor.
8. Motivação pessoal
Pelo menos é isso que muitos psicólogos dizem por aí. E eles não estão
errados, pois a motivação pessoal influencia fortemente o comportamento do
consumidor.
Esse é um conceito que, se for bem explorado, pode ajudar a melhorar sua
experiência, pois mesmo que seu produto ou serviço não envolva o objetivo central
de seu consumidor, você poderá trabalhar isso de maneira indireta.
9. Princípios e crenças
Aqui não adianta vender carne para um vegetariano, por exemplo. Você precisa
se adaptar às crenças e aos valores do consumidor para atingi-lo.
Bom, aqui vale a velha e boa lei de “ação e reação”, ou seja, se você
proporcionou boas experiências ao cliente no passado, provavelmente ele comprará
com você novamente, caso precise do seu produto ou serviço. Aqui o que vale são as
experiências e os sentimentos que elas deixaram.
3.3 Tendências de consumo que se deve levar em conta para os próximos anos
Abaixo estão apresentadas duas tendências que devem perdurar por longos
anos à frente:
1. Marcas autênticas
A competição hoje em dia está mais acirrada do que nunca, portanto, não
adianta somente investir em qualidade e atendimento para se destacar no mercado
perante seus públicos e concorrentes.
Dividir para conquistar? Essa não é mais uma opção, porque agora é
necessário integrar para conquistar.
Esses trechos mais chamativos são os que vão criar as “memórias” das quais
falamos, memórias essas que os profissionais devem usar a seu favor em suas
campanhas e experiências.
Isso vem ao encontro de tudo o que estamos vendo até agora, pois um
marketing que não compreende o comportamento e as necessidades de seu
consumidor sempre pagará mais caro pelo que faz, seja em suas propagandas, em
suas campanhas, ou no fracasso de vendas e fidelização de clientes.
Entender (de acordo com os estímulos que recebe) como funciona o cérebro
do consumidor.
REFERÊNCIAS
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.