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Itapecuru-Mirim 2013

NORMA REGULAMENTORA 11 DO MTE


TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM
E MANUSEIO DE MATERIAIS
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO............................................................................................................ 4
2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
3. CONHECENDO A MÁQUINA .............................................................................. 6
3.1 – Conceito ...................................................................................................... 6
3.2 – Classificação ............................................................................................... 6
3.3 – Outros Componentes .................................................................................. 7
4. SEGURANÇA ....................................................................................................... 7
4.1 – Acidente de Trabalho .................................................................................. 7
4.2 – Conceito Prevencionista. ............................................................................. 7
4.3 – Causas dos Acidentes................................................................................. 8
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDESNTES................................................................ 8
5.1 – Pela Intenção .............................................................................................. 8
5.2 – Pela Causa do Acidente .............................................................................. 8
5.3 – Consequências ......................................................................................... 10
5.4 – Equipamentos de Proteção ....................................................................... 11
5.5 – Observações quanto aos EPI`s ................................................................. 12
6. RESPONSABILIDADE CIVIL, CRIMINAL E TRABALHISTA ........................... 13
6.1 – Código Civil ............................................................................................... 14
6.2 – Código Penal ............................................................................................. 14
6.3 – Penalidades trabalhistas ........................................................................... 14
7. SIMBOLOGIA DE RISCOS E MANUSEIO DE CARGAS .................................. 15
7.1 – Sinalização de segurança ......................................................................... 16
7.2 – O VERNELHO ........................................................................................... 16
7.3 – O AMARELO ............................................................................................. 17
7.4 – O BRANCO ............................................................................................... 17
7.5 – O PRETO .................................................................................................. 18
7.6 – O AZUL ..................................................................................................... 18
7.7 – O VERDE .................................................................................................. 19
7.8 – O LARANJA .............................................................................................. 19
7.9 – O PURPURA ............................................................................................. 20
7.10 – O LILAS..................................................................................................... 20
7.11 – O CINZA.................................................................................................... 20

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7.12 – O ALUMINIO ............................................................................................. 20


7.13 – O MARROM .............................................................................................. 21
8. PROCEDIMENTOS EM COMBATE A INCENDIOS .......................................... 21
8.1 – No equipamento ........................................................................................ 21
8.2 – No local onde se encontra ......................................................................... 22
9. NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTACAO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS .................................................................................... 23
10. EQUILIBRIO, ESTABILIDADE, CAPACIDADE DE CARGA E
VELOCIDADE. .......................................................................................................... 25
10.1 – Equilíbrio ................................................................................................... 25
10.2 – Placa de identificação e especificação ...................................................... 26
10.3 – Estabilidade da empilhadeira .................................................................... 27
10.4 – Centro de gravidade .................................................................................. 28
10.5 – Capacidade de carga ................................................................................ 29
10.6 – Velocidade da empilhadeira ...................................................................... 30
11. OPERAÇÕES DE EMPILHAMENTO ................................................................. 30
11.1 – Classificação e características das mercadorias e cargas ........................ 30
11.2 – Manuseio e arrumação da carga: .............................................................. 31
11.3 – Manejo da carga........................................................................................ 31
11.4 – Carga e descarga de caminhões............................................................... 32
11.5 – O carregamento de caminhões poderá ser feito de duas formas .............. 33
11.6 – Armazenamento ........................................................................................ 33
12. NORMAS DE SEGURANCA NA OPERACAO DE MAQUINAS ........................ 34
13. INSPEÇÃO DIÁRIA ............................................................................................ 40
13.1 – Check Liste ............................................................................................... 41
14. REFERENCIAS BIIBLIIOGRAFIICAS ............................................................... 42

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CONTRATANTE

CONTRATADA

Itapecuru – Mirim
2013

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1. OBJETIVO

Habilitar os participantes na operação dos equipamentos (Máquinas),


proporcionando aos mesmos o conhecimento e condições necessárias para
tanto. Garantir total segurança a todos operadores de empilhadeiras e
pedestres e mecânicos, bem como preservar o patrimônio geral da empresa.
Por esse motivo, decidimos que esta apostila teria um único tema:
EMPILHADEIRAS. Estamos apresentando também uma nova ferramenta que
irá permitir que o comportamento seguro nas operações com empilhadeiras
seja quantificado. Podemos, portanto acompanhar nosso progresso com
relação ao exercício das práticas seguras na movimentação de cargas.

Fonte: https://www.google.com.br

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2. INTRODUÇÃO

Hoje em dia vivemos em uma época na qual as mudanças tecnológicas


são muito rápidas, e o desenvolvimento econômico e social provoca mudanças
na vida diária dos trabalhadores, seja no âmbito profissional ou particular.
Apesar de todos esses progressos obtidos a saúde, a segurança e as condições
de trabalho de um modo geral continuam muito precárias e agravadas com
novos problemas que vem surgindo no decorrer do tempo. Temos a certeza
que e possível melhorar essas condições de trabalho de modo a atender as
necessidades de todos os trabalhadores, empregados e governo, partindo do
principio da vontade de querer fazer a diferença.
Esta apostila e o resultado do esforço para que seja uma ferramenta
transformadora e formadora de multiplicadores que realmente tenham o
interesse de melhorar as condições de trabalho. Não podemos esquecer que o
ser humano e a peca mais importante de um processo produtivo e que a
prevenção e a forma mais eficiente de garantir a saúde e a integridade fisica
dos trabalhadores como também evitar prejuízos para as empresas e governo.
Neste sentido, procuramos direcionar a metodologia não só para
atender ao currículo básico para este curso, respeitando a Norma
Regulamentadora nº11(Transporte, Movimentação, Armazenamento e
Manuseio de Materiais), mas também fazer com que o aluno desenvolva uma
mentalidade prevencionista permanente. Com a aplicação deste curso,
acreditamos que uma vez existindo o interesse do individuo em querer
aprender, o processo produtivo será sem duvida mais eficiente e seguro.

Desejamos a você, FUTURO OPERADOR DE EMPILHADEIRA, boas

vindas e um proveitoso curso.

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3. CONHECENDO A MÁQUINA

3.1 – Conceito

A empilhadeira e um veículo automotor utilizado para movimentar,


transportar e sustentar cargas, dotada de garfos e outros dispositivos que
permite essa movimentação no deslocamento de materiais tanto no sentido
horizontal como no sentido vertical, carregando e/ou empilhando.

3.2 – Classificação

As empilhadeiras em sua maioria podem ser classificadas em duas


formas:
Pela sua capacidade de carga: 2.500Kg, 5000 kg, 10.000Kg.
Pelo tipo de combustível: Gasolina, Álcool, Diesel, Elétrica e Gás.

Obs.: Atualmente quase todos os tipos acima podem ser convertidos


para o uso de GLP, com a exceção da elétrica.

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3.3 – Outros Componentes

Painel de Controle
Alavanca do freio e estacionamento
Pedais
Amperímetro
Horímetro

4. SEGURANÇA

4.1 – Acidente de Trabalho

“Acidente de trabalho e aquele que ocorre no exercício da função, a


serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional,
causando perda ou redução permanente ou temporária da capacidade de
trabalho ou ate mesmo a morte”.

Figura 01: Acidente de Trabalho

4.2 – Conceito Prevencionista.

“E qualquer ocorrência, inesperada ou não, que venha a interferir no


andamento regular do trabalho, resultando em lesão ao trabalhador, perda de
produção e/ou danos material, sejam estes isolados ou simultâneos. Ex.: queda
de empilhamento sem resultar em vitimas”.

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4.3 – Causas dos Acidentes

As causas dos acidentes são os motivos, as situações, os


comportamentos e as ações geradoras dos acidentes. Os motivos mais
comuns que levam aos acidentes são as falhas humanas, falhas ambientais e
elementos da natureza ou situações especiais.

5. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDESNTES

5.1 – Pela Intenção

Não intencional (inconsciente): Ocorrem por ato inseguro, condições


inseguras e que não existe intenção.
Circunstancial: e quando o emocional, devido a circunstancias do
momento, sobrepõe o racional, tendo como exemplo a tentativa de salvar
alguém mesmo conhecendo os perigos do ato.

5.2 – Pela Causa do Acidente

Falha Humana = Ato Inseguro: e toda maneira incorreta de trabalhar


ou agir, que possa ocasionar o acidente. Na questão do ato inseguro existe
outro item que está inserido, e o fator pessoal de insegurança (conflitos
familiares; alcoolismo: e ouso de substancias toxicas; problemas de saúde não
tratados etc...) o que podemos chamar de “problemas pessoais do individuo”
e que agindo sobre o trabalhador podem vir a provocar acidentes.

Outros exemplos são os atos imprudentes tais como: a inutilização ou a

recusa de utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI), operação de


maquinas e equipamentos sem a devida habilitação e treino, brincadeiras
durante o trabalho, fumar em locais onde ha perigo de incêndio, correr entre
maquinas e equipamentos entre outros fatores.

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Falha Ambiental = Condição Insegura: e toda falha encontrada no

ambiente de trabalho ou nas maquinas e equipamentos, que possa favorecer a


ocorrência de acidentes.
Problemas de iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de
protetores em partes moveis de maquinas e pontos de operação, falta de
limpeza e ordem, pisos escorregadios, calor excessivo e resíduo inflamável
acumulado são alguns exemplos de falha ambiental.

Condições da Natureza: São as condições impostas pela natureza que

contribuem com quase 2% dos acidentes inesperados. Exemplos são os raios,


enchentes, furacão, tempestade etc...

Doenças Ocupacionais: As doenças ocupacionais também são citadas

pelo INSS como acidente de trabalho devendo ser considerado alguns fatores
relevantes e divide-se em:

Doenças Profissionais: São as doenças desencadeadas pelo

exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e causa


incapacidade para o exercício da profissão ou morte.

Doenças do Trabalho: São as doenças adquiridas ou

desencadeadas em função de condições especiais em que o


trabalho e realizado e com ele se relacione diretamente.

Outros fatores que também se equiparam a acidente de trabalho:


O acidente sofrido pelo segurado no local e horário de trabalho,
em consequência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por
terceiros, ofensa fisica intencional, ato de imprudência, de negligencia ou de
imperícia de terceiros, ato de pessoa privada ou razão social, desabamento,
inundação e outros acidentes decorrentes de forca maior.
O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de
trabalho, se este estiver na execução de ordem ou na realização de serviços
sob a autoridade da empresa, na prestação espontânea de qualquer serviço a
empresa, em viagem a serviço da empresa, no percurso da residência para o
trabalho e vice-versa.

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5.3 – Consequências

Para o empregado as perdas podem ser a


Invalidez permanente ou temporária, perda financeira, autoestima, qualidade
de vida, privações e ate a morte.

Para o empregador as perdas podem


ser financeiras, aumento de despesas, queda de produção, paralisação,
atrasos, perda de material, de tempo, etc...

Para o Governo as perdas podem ser


despesas com o acidentado, menos um contribuinte, insatisfação das
empresas, aumento dos impostos.

Para o meio ambiente as perdas


podem ser a contaminação, desequilíbrio, mortandade, redução de recursos,
etc..

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5.4 – Equipamentos de Proteção

EPC - São equipamentos instalados no posto de trabalho, para dar

proteção a todos que ali executam suas tarefas, tais como: Exaustores,
ventiladores, barreira de proteção contra luminosidade e radiação, extintores de
incêndio, hidrantes e mangueiras, sprinklers, detectores de fumaça, fusíveis e
disjuntores, oxicatalizadores, protetores de maquina, etc.
EPI – são equipamentos de uso pessoal, cuja finalidade e proteger o
trabalhador contra os efeitos incomodativos e/ou insalubres de agentes
agressivos. Para o operador de empilhadeira os tipos de EPI utilizados são:

Capacetes – utilizados pelo operador em


áreas onde existem riscos de quedas de objetos suspensos ou em áreas onde
existam pontes rolantes ou talhas.

Óculos de segurança – utilizados para


proteger os olhos contra a luz (radiação luminosa) ou estilhaços, em locais
onde existam tais riscos.

Protetores auriculares – utilizados em locais


onde haja ruído intenso ou em maquinas com ruído além de 85 decibéis para
uma jornada diária de 8 horas.

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Mascaras Respiradora – devem ser utilizados em


locais onde existam concentrações perigosas de poeiras, gases e trabalhos
com tintas, principalmente micro pulverizadas.

Botinas ou sapatos – com ou sem biqueira de

aço, deverão ser utilizados quando as características do local assim o exigirem.

5.5 – Observações quanto aos EPI`s

Para cada tarefa e risco existe um EPI adequado;

Todo EPI deve ser verificado antes do uso e apos usa-lo, guarda-lo

limpo e em lugar apropriado;

Jamais trocar segurança por comodidade, lembre-se de que não

usando o EPI, além de sofrer uma lesão ou ficar exposto a um agente


agressivo, o operador estará violando o art. 158 da CLT e ainda alínea “b” da
NR – 1 que relata no subitem 1.8.1 “Constitui ato faltoso a recusa injustificada
do empregador quanto ao não uso do EPI fornecido”, permitindo ao
empregador adverti-lo de forma oral, por escrito e na reincidência, demissão
por justa causa, art. 482 da CLT.

Além de usar, deve-se ainda, lembrar os companheiros que usem os

EPIs;

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6. RESPONSABILIDADE CIVIL, CRIMINAL E TRABALHISTA

Toda vez que adquirimos um oficio, junto com ele vem


responsabilidades, não só morais como também legais, podendo ate mesmo
incidir na severidade das punições previstas por lei. Neste tópico você
conhecera algumas dessas leis e compreendera a responsabilidade que temos
não só conosco, mas também com os outros.

ATITUDES PREVENCIONISTAS

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6.1 – Código Civil

Art.159 – Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligencia ou

imprudência, violar os direitos o u causar prejuízo a outrem, fica obrigado a


reparar o dano.

Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil: III. O

patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçal e prepostos, no


exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.

6.2 – Código Penal

Art.121 – MATAR ALGUEM: pena de 6(seis) a 20(vinte) anos de

reclusão.

§ 4o - No homicídio culposo, a pena e aumentada de um terço, se o

crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou


se o agente deixa de prestar imediato socorro a vitima, não procura diminuir as
consequências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante.

Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a

pena e de 3 (três) meses a 1(um) ano de detenção, se de fato não constituir


crime mais grave. Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT).

6.3 – Penalidades trabalhistas

Para o empregador – a falta do EPI (artigo 166 da CLT) resulta em

multa, embargo e/ou interdição da empresa. Para o empregado: O Ato faltoso

permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o empregado


infrator, que na reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme
artigo 482, da CLT – Falta grave. (Art.158 da CLT, alínea “b” do item 1.8 da
NR-01 da Portaria 3214 de 08.06.78, no item 1.8.1: constitui ato faltoso a
recusa injustificada do empregado quanto ao uso do EPI fornecido pelo
empregador).

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7. SIMBOLOGIA DE RISCOS E MANUSEIO DE CARGAS

A simbologia ajuda a orientar o operador de empilhadeira o tipo de


produto, a sua resistência, o seu estado físico, as condições de armazenagem
e ate a condição de pegar da embalagem.

Proibido armazenar em conjunto ou próximo a


qualquer alimento.

Substancia ou material magnetizante

Movimentação de cargas uso obrigatório de


sinal sonoro de marcha ré.

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7.1 – Sinalização de segurança

Em um ambiente industrial e muito comum utilizar as cores no


ambiente sendo obrigatórias tendo a sua existência garantida por lei (lei
6514Q77, portaria 3214Q78), através da NR-26 (Sinalização de Segurança).
Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo fixar as cores que
devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,
identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando
as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e
gases e advertindo contra os riscos. Deverão ser adotadas cores para
segurança em estabelecimentos ou locais trabalho, a fim de indicar e advertir a
respeito dos riscos existentes.

As cores adotadas são:

7.2 – O VERNELHO

Devera ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos


de proteção e combate a incêndio. Não devera ser usada na indústria para
assinalar perigo, ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de
alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta). E empregado para
identificar: caixa de alarme de incêndio, hidrantes, bombas de incêndio, sirene
de alarme de incêndio, caixas com cobertores para abafar chamas, extintores e
sua localização, etc...

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7.3 – O AMARELO

Devera ser utilizado em canalizações para identificar gases não


liquefeitos. E empregado para identificar: partes baixas de escadas portáteis,
corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem
riscos, espelhos de degraus de escadas, bordos desguarnecidos de aberturas
no solo, plataformas que não possam ter corrimões, bordas de elevadores que
se fecham verticalmente, etc. 0 amarelo devera ser empregado para indicar
"Cuidado!”.

SUBSTANCIA INFECTANTE

7.4 – O BRANCO

E empregado para identificar: passarelas e corredores de circulação,


por meio de faixas (localização e largura), direção e circulação por meio de
sinais, localização e coletores de resíduos, localização de bebedouros, áreas
em torno dos equipamentos de socorro de urgência, área destinada a
armazenamento e em zonas de segurança.

FAIXA DE SEGURANÇA

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7.5 – O PRETO

E empregado para identificar: canalizações de inflamáveis e


combustíveis de alta viscosidade (Ex.: óleo lubrificante, asfalto, óleo
combustível, alcatrão, piche, etc.), poderá ser usado para substituir ao branco
ou combinado a este quanto condições especiais o exigirem.

7.6 – O AZUL

E empregado para identificar: para indicar “cuidado”, ficando o seu


emprego limitado a aviso contra uso e movimentação de equipamentos, que
deverão permanecer for à de serviço. Será empregada também nas
canalizações de ar comprimido, prevenção contra movimento acidental de
qualquer equipamento em manutenção, avisos colocados no ponto de arranque
ou fontes de potencia.

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7.7 – O VERDE

O verde e a cor que caracteriza “segurança”. E empregado para


identificar: canalizações de agua, caixas de equipamento de socorro de
urgência, caixas contendo mascaras contra gases, chuveiros de segurança,
macas, fontes lavadoras de olhos, quadros para exposição de cartazes,
boletins, avisos de segurança, porta de entrada de salas de curativos de
urgência, localização de EPI, emblemas de segurança, dispositivos de
segurança, mangueiras de oxigênio (solda), etc.

IDENTIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DENTRO DA INDÚSTRIA

7.8 – O LARANJA

E empregado para identificar: canalizações contendo ácidos, partes


moveis de maquinas e equipamentos, partes internas das guardas de
maquinas que possam ser removidas ou abertas, faces internas de caixas
protetoras de dispositivos elétricos, faces externas de polias e engrenagens,
botões de arranque de segurança, dispositivos de corte, bordas de serras e
prensa.

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7.9 – O PURPURA

E empregado para identificar: todos os perigos provenientes das


radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares, portas e
aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam e/ou armazenam
materiais contaminados pela radioatividade, locais onde tenham sido
enterrados materiais e equipamentos contaminados, recipientes de materiais
radioativos ou resíduos de materiais contaminados, sinais luminosos para
indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e
partículas nucleares.

7.10 – O LILAS

E empregado para identificar: canalizações que contenham álcalis e


as refinarias de petróleo poderão utilizar o mesmo para a identificação de
lubrificantes.

7.11 – O CINZA

Cinza Claro: devera ser utilizado para identificar canalizações em


vácuo. Cinza Escuro: devera ser utilizado para identificar eletrodutos.

7.12 – O ALUMINIO

O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos,


inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade. Ex.: óleo diesel, gasolina,
querosene, óleo lubrificante, etc.

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7.13 – O MARROM

Esta cor pode ser adotada a critério da empresa para identificar


qualquer fluido que não seja enquadrada nas outras cores acima citadas.

8. PROCEDIMENTOS EM COMBATE A INCENDIOS

8.1 – No equipamento

 Parar e desligar o motor da empilhadeira;


 Desligar a tomada da bateria (quando for elétrica);
 Utilizar o extintor adequado.
 Nos casos da empilhadeira a gás, nunca aborde de frente para o
botijão, sempre de forma lateral.
 No caso de não conseguir combater peca ajuda à brigada da
fabrica.

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8.2 – No local onde se encontra

 Procure combater o incêndio;


 Libere rapidamente a área de circulação;
 Quando for possível retire a empilhadeira do local.

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9. NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTACAO, ARMAZENAGEM E

MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1. Norma de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e maquinas transportadora.

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais tais como


ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta cargas, ponte rolantes,
talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas
condições de trabalho.

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se suas partes defeituosas.

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado em local visível, a carga


máxima de trabalho permitida.

11.1.5. Nos equipamentos de transporte com forca motriz própria, o operador


devera receber um treinamento especifico dado pela empresa, que o habilitara
nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamento de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um
cartão de identificação, com o nome e fotografia em lugar visível.

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11.1.6.1. O cartão terá validade de um ano, salvo imprevisto e para


revalidação, o empregado, devera passar por exames de saúde completo, por
conta do empregador.

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina).
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as pecas defeituosas ou que apresentarem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9. Nos locais fechados ou poucos ventilados, a emissão de gases


tóxicos, por maquinas transportadoras, devera ser controlada para evitar
concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação e proibida a utilização de


maquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se
provida de dispositivos neutralizadores adequados.

11.3. Armazenamento de materiais.


11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de
carga calculada para o piso.

11.3.2. O material armazenado devera ser disposto de forma a evitar a


obstrução de portas, equipamentos contra incêndios, saídas de emergências,
etc.
11.3.3. O material empilhado devera ficar afastado das estruturas laterais do
prédio a uma distancia de pelo menos 50 cm.

11.3.4. A disposição da carga não devera dificultar o transito, a iluminação, o


acesso às saídas de emergência.

11.3.5. O armazenamento devera obedecer aos requisitos de segurança


especiais a cada tipo de material.

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10. EQUILIBRIO, ESTABILIDADE, CAPACIDADE DE CARGA E


VELOCIDADE.

Agora que você conhece as partes físicas da empilhadeira, passara a


conhecer as partes mais importantes dela que são o equilíbrio, a estabilidade, a
capacidade de carga e a sua velocidade que se não forem respeitadas a
probabilidade de acontecer um acidente e grande.

10.1 – Equilíbrio

O primeiro item que o operador devera conhecer e o ponto de equilíbrio


entre a carga e a empilhadeira que sofre a ação do efeito gangorra. Para
melhor compreensão vamos voltar ao nosso passado na infância, lembrar-se
daquele brinquedo chamado gangorra, composto de uma tabua sobre um
suporte onde as crianças sentam sobre as extremidades.
Na empilhadeira, a base e a mesma, onde as rodas dianteiras
funcionam como ponto de apoio e o contrapeso traseiro promove a
neutralização dessa forca que a carga faz. Sabemos que no efeito gangorra
pendera sempre para o lado mais pesado, por tanto se o peso da carga for
excessivo, ou se o seu formato for muito grande mudara o centro de gravidade
da carga, promovendo o desequilíbrio de ambos fazendo com que a
empilhadeira tombe.

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Toda vez que a capacidade especificada pelo fabricante e respeitada, a


probabilidade de um acidente e quase nulo. Para manter as cargas bem
posicionadas em cima dos garfos, e preciso que a carga fique ¾ de sua base
sobre os garfos, ou seja, 75% do seu volume no mínimo.

10.2 – Placa de identificação e especificação

MODELO ALAVANCAS DE CONTROLE

SÉRIE Nº TÍPO

PESO TOTAL (KG) ABAIXAR INCL. PARA FRENTE

CAPACIDADE DE CARGA UNIFORME

E DISTRIBUIDA CENTRADA FRONTAL

E COM TORRE NA VERTICAL

AR CUIDADO NÃO SOBRECARREGUE

COM GARFOS COM OPÇIONAIS ALAVANCAS DE MARCHAS

MÁXI. CAP. (KG) DIM A DIM B PARA FRENTE RÉ


1º 2º
2600 50 4.40
NEUTRO
2260 60 4.50

2070 70 4.60
1º 2º

CAPACIDADE PARA CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA


CENTRADA FRONTALMENTE E COM TORRE NA POSIÇÃO VERTICAL.

Todas as empilhadeiras ao sair da fabrica já saem com uma placa de


identificação e especificação que geralmente e localizada sobre o caput do
motor, ao lado do assento do operador. Essa placa conte além do modelo,
possui as especificações da capacidade nominativa da maquina em termos da
distancia do centro de carga.
E obrigatório o operador ter o conhecimento dos valores indicados na
placa para que a manipulação da carga seja feita de forma segura.

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10.3 – Estabilidade da empilhadeira

A estabilidade lateral da empilhadeira esta em sua base que e feita em


três pontos, dois pontos frontais e um traseiro no eixo de direção formando um
triangulo. Toda empilhadeira possui somente um eixo traseiro para que no caso
da mesma passar por cima de algo a roda traseira também não fique
suspensa, permitindo que as rodas de direção possam funcionar em terrenos
irregulares fazendo com que a roda sempre fique fixa no chão. Algumas delas
possuem um cilindro de estabilidade que funciona como uma suspensão ativa.

Giro da Empilhadeira

Sistema de controle de Estabilidade

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10.4 – Centro de gravidade

Todas as coisas existentes possuem um centro de gravidade, este


ponto e o que proporciona o equilíbrio de um objeto que garante um
movimentar seguro. Em uma empilhadeira, o seu ponto central de gravidade
esta localizado mais ou menos na altura do motor que fica abaixo do banco do
operador, agora, quando a mesma esta carregada, o centro de gravidade se
desloca para frente e para cima mais nunca poderá ultrapassar qualquer um
dos lados do triangulo de estabilidade.
Esse deslocamento si da devido a combinação do centro de gravidade
da maquina e do centro de carga gerando um “centro de gravidade
combinado”. Ao movimentar a carga no sentido vertical esse centro combinado
também se elevara verticalmente, mas, jamais poderá fugir deste triangulo.

1– Centro e Gravidade da empilhadeira.


2– Deslocamento do Centro de gravidade.
3– Centro de gravidade combinado.

Obs.: nos casos onde a carga e transportada muito alta, ou o seu


formato e muito disforme ficando menos de 75% sobre o garfo, certamente fara
a empilhadeira tombar. Uma forma de aumentar o centro de gravidade
combinado é usar o artificio da inclinação da torre para trás, assim quando
passar por um buraco ou por uma saliência do terreno ira balançar mais a
chance de tombar estará muito reduzida.

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10.5 – Capacidade de carga

A capacidade indicadas são computadas com a torre de elevação na


posição vertical, e os centros de carga são determinados do topo e da face
dianteira dos garfos. Essa capacidade e baseada em uma carga em formato de
cubo de 1000 mm (40 polegadas), e utilizando os garfos padrões. Devemos
também observar que se tem como norma especificar para empilhadeira com
Carga Máxima de Trabalho permitida (CPMTP) ate 4999 kg (exemplo) segundo
P-NB-153 da ABNT.

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10.6 – Velocidade da empilhadeira

Quando dirigimos uma empilhadeira e muito importante observarmos


as diferentes velocidades com que iremos operar, com ou sem carga, pisos em
condições irregulares, e ate as condições meteorológicas nos casos de pátio
aberto que influenciara na estabilidade.

Piloto de empilhadeira

11. OPERAÇÕES DE EMPILHAMENTO

11.1 – Classificação e características das mercadorias e cargas

a) Mercadorias Contaminantes ou Contaminadoras:


São aquelas que por suas características naturais ou em função de
uma avaria, adulteram as propriedades organoléticas, ou seja, o cheiro, o
aroma, o paladar e a cor de outras cargas e mercadorias. Ex.: café, arroz com
cheiro e gosto de sabão.
b) Mercadorias Contamináveis ou Contaminadas:
São aquelas que sofrem a adulteração de suas propriedades
organoléticas. Ex.: o açúcar, o café.
ATENCAO: AO MANUSIAR QUALQUER CARGA OU MERCADORIA
FACA USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTECAO.

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11.2 – Manuseio e arrumação da carga:

Agora que você já conhece bem uma empilhadeira o seu


funcionamento e manuseio, aprendera as técnicas para empilhar as cargas
seja nas prateleiras ou um carregamento de Caminhão. E de extrema
importância que o operador de empilhadeira leve em consideração os
seguintes itens:
1. Promover o ajuste dos garfos para que ocorra o contato entre a
carga que você esta carregando e a empilhadeira propriamente dita.
2. Você devera sempre manter esta carga o mais estável possível.
3. Ao pegar um “pallet”, mantenha os garfos o mais afastado possível
dentro dos canais.
4. Ao erguer uma carga, certifique-se de que os garfos estão sob a
carga em toda a extensão e veja se a carga esta estável sob os garfos antes
de transporta-la.

11.3 – Manejo da carga

1. Na hora que for apanhar o material (se levantar), vá mais próximo ao


material com as lanças bem paralelas ao chão, mirando sempre no meio do
vão.
2. Assim que as lanças estiverem introduzidas no pallet inicie a
elevação da carga sutilmente de forma lenta e continua ate uma altura de 15
cm do chão no caso de se locomover com a mesma.
3. Apos erguer a carga incline sutilmente a torre em sua direção para
que haja um aumento do centro de gravidade da empilhadeira.
4. Não podemos esquecer também a importância da abertura dos
garfos.

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11.4 – Carga e descarga de caminhões

Devido à variedade de caminhões hoje existentes, há varias formas


carrega-lo, cabendo o empilhador distribuir de forma coerente o peso da carga
de forma que não comprometa a estabilidade do caminhão fazendo com que a
carga viaje segura.
Veja alguns exemplos:

Ao carregar ou descarregar um caminhão faca as seguintes


considerações:
1. Nunca tente entrar em um reboque sem que a rampa esteja muito
bem fixa;
2. Ao entrar ou sair do reboque, e necessário reduzir a velocidade e
centrar a empilhadeira bem no meio;
3. Inspecione sempre o piso do reboque para ver se esta em perfeitas
condições;
4. Não tente fazer manobras dentro do reboque;
5. Não faca manobras na rampa, e perigoso;
6. Use o bom senso, siga as regras de segurança;
7. Nunca deixe uma carga abandonada no chão do reboque ou na
rampa;
8. Caso não consiga subir uma rampa não force, descer e refazer a
manobra.

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11.5 – O carregamento de caminhões poderá ser feito de duas


formas

Traseiro: esse tipo de carregamento e


feito através de um deck ou de rampa, devendo sempre verificar que o
caminhão a ser carregado esteja totalmente travado para que o mesmo não se
afaste do deck provocando a queda da empilhadeira. Ex.: Caminhão baú.

Lateral: ao carregar desta forma o


operador devera colocar a carga de forma que não comprometa a estabilidade
do caminhão principalmente quando a carga for desforme e diversa. Ex.:
Caminhão de refrigerantes, carregamento de peças automotivas.

11.6 – Armazenamento

Armazenar uma carga em prateleiras parece ser muito fácil, mas não
tão quanto parece! Os espaços limitados para manobra dentro dos depósitos, a
interferência da iluminação, a conservação do piso e outros fatores poderão
contribuir para algum acidente, para isso e preciso que você treinando, tenha o
máximo de atenção e tranquilidade para trabalhar. Para isso siga algumas
dicas:

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12. NORMAS DE SEGURANCA NA OPERACAO DE MAQUINAS

Como não poderia ser diferente, as empilhadeiras só serão eficientes


se conduzidas por profissionais habilitados através de um treinamento,
respeitando as regras de segurança, utilizando o equipamento perfeitamente,
sabendo aplica-las com muita prudência e discernimento. Para que possamos
alcançar este nivel sera preciso seguir as seguintes regras.

– Somente pessoal fisicamente qualificado e treinado


deve ser autorizado a operar as empilhadeiras.

2 – E importante o uso do EPI e roupas


adequadas.

3- Antes de operar qualquer empilhadeira, faca


a inspecao diaria.

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4- Inspecione sempre toda a área ao redor da


empilhadeira, antes de movimenta-la e lembre-se de que as partidas e paradas
devem ser feitas de forma vagarosa e suave.

5- Trabalhe com a empilhadeira somente nas


áreas de circulação para tal fim, conservando-as desobstruídas. Obedeça a
todas as placas de sinalização de trafego ou avisos de precaução.

ACIDENTE COM EMPILHADEIRA

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13. INSPEÇÃO DIÁRIA

Na maioria das empresas, uma empilhadeira e utilizada por vários


operadores, na maioria das vezes por ter vários turnos, e uma vez que cada
um possui uma maneira diferenciada de dirigir a mesma desgasta-se com
muito mais facilidade. Para isso e muito importante que o operador antes de
iniciar o seu trabalho faca uma inspeção minuciosa do equipamento levando
em consideração alguns itens , sendo essa inspeção chamada de check list.

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13.1 – Check Liste

Nivel da agua da bateria


Cabos da bateria
Nivel de oleo hidraulico
Nivel de oleo do motor
Buzina
Extintor de incendio
Carcaca ou chassis
Mangueiras, bombas e motor
Radiador
Filtro de ar
Nivel do oleo do freio
Farois
Sistema hidraulico
Torre de elevacao
Freio do servico
Freio de mao
Marcador de combustivel
Painel de instrumentos
Lampada de indicacao de temperatura do motor
Luzes de aviso
Horimetro
Embreagem
Re
Funcionamento da Torre
Funcionamento dos comandos operacionais
Estado dos pneus
Folga na direcao

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Um bom check list ajudara a conservação do equipamento e exigir que


o operador tenha um comportamento mais controlado ao dirigir o veiculo. A
primeira etapa dessa inspeção e visual, observando cada parte da
empilhadeira como por exemplo a integridade das mangueiras hidráulicas,
alguma solda partida, falta de lubrificação, enfim tudo aquilo que poderá ser
visto com a mesma parada e desligada. A segunda etapa consiste fazer com a
mesma em funcionamento onde o operador ouvira o funcionamento do motor,
observar a subida da torre, o comportamento em movimentos e tudo aquilo que
for importante para o bom desempenho da maquina.

Check list diário

14. REFERENCIAS BIIBLIIOGRAFIICAS

ABNT,, NBR 7500;; ttrransporrtte,, arrmazenamentto e manuseiio de


matterriiaiis;; siimbollogiia,, Riio de Janeiro,, 1983,, 1v.
BRASIIL,, Miiniistterriio do Trraballho,, Legiisllacao de segurranca,,
hiigiiene e mediiciina do ttrraballho.. 8..ed..
Sao Paulo; FUNDCENTRO,, 1981,, 269p. Comenttada porr Eduarrdo
Gabriiel Saad. CLARK,, Manuall de iinsttrruttorres do operradorr de
empiillhadeiirra.. S..n..tt.. 1v..
HYSTER. Manual do operador de empiillhadeiirra. S.n.t 40p..
Segurranca e Mediiciina do Trraballho.. Equiipe Attllas.. 1a ttttiirragem,,
39.. Ed.. ((D..O..U de 7 de jjaneiirro de 1998)).. Sao Paulo; Attlas, 1998. 584 p..
Manuais de Legiisllacao Atlas.
TOYOTA.. Norrmas de segurranca parra empiillhadeiirras.. S..n..tt.. 27p..

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