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Gestão do conhecimento: muito além

da máxima conhecimento é poder


Todos já ouvimos a máxima: conhecimento é poder. Pois bem, nada mais obsoleto para
as organizações do século 21, nas quais o conhecimento e, principalmente, seu
compartilhamento são fatores-chave para proporcionar vantagens competitivas às
empresas. Surge então a gestão do conhecimento como o meio para estruturar e
canalizar as ações na obtenção dessas vantagens competitivas. Pode-se conceituar a
gestão do conhecimento como uma "disciplina de gestão que busca através de
processos, iniciativas e ações, capitalizar e dar suporte à obtenção, criação, organização,
acesso, compartilhamento e uso do conhecimento de uma organização".

Trata-se de um processo sistemático, realizado de forma articulada (planejado, elaborado


e testado) e intencional. Seu núcleo é a geração, codificação (para torná-lo acessível a
todos ou a um grupo definido), disseminação e apropriação do conhecimento. Digo que
ao partilharmos a máxima "conhecimento é poder" podamos e, conseqüentemente,
limitamos as vantagens competitivas que poderiam advir ao restringir o seu
compartilhamento. Esta é a primeira e mais importante barreira cultural que as
organizações devem quebrar, o que não é fácil. Uma das formas de sobrepor esta
barreira é a introdução de ferramentas e técnicas voltadas à aprendizagem, que ajudam a
criar uma cultura favorável e comportamentos voltados ao compartilhamento de
conhecimento, e esses comportamentos e cultura demandarão novas ferramentas de
aprendizagem, criando assim um círculo virtuoso.

Na prática, a gestão do conhecimento materializa-se nas organizações através da


introdução de processos e práticas (alguns bem conhecidos e outros nem tanto) como
benchmarking, portais corporativos, e-learning, job rotation, gestão de competências,
melhores práticas, gestão de idéias, comunidades de prática, coaching e mentoring, entre
muitas outras. As empresas que praticam a gestão do conhecimento ganham em rapidez,
inovação, redução de custos, aumento da produtividade e melhora do clima
organizacional. Este novo sistema de valores é fruto da economia globalizada e da era do
conhecimento. Os profissionais adaptados a este novo paradigma organizacional ganham
pontos. Pessoas com estas características estarão mais bem preparadas para a
ascensão profissional dentro da empresa. Este tipo de posicionamento exige uma
profunda mudança cultural, mas os resultados são bons para todos.

Para finalizar gostaria de deixar um pensamento de Larry Prusak e Tom Davenport, dois
dos mais respeitados pensadores da gestão do conhecimento: "Como uma organização
pode efetivamente transferir o conhecimento? A melhor resposta é: contratar pessoas
perspicazes e deixar que elas conversem entre si. Infelizmente, a segunda parte deste
conselho é a mais difícil. Quase sempre as organizações contratam pessoas brilhantes e
as sobrecarregam de tarefas que lhes deixam pouco tempo para pensar, e nenhum para
conversar".

Fonte: http://tudosobregestaodoconhecimento.blogspot.com.br/2008/02/hsm-gesto-do-conhecimento.html

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