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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Salvador-Bahia
Dezembro de 2012
DANILO FORTUNA MENDES DE SOUZA
Salvador-Bahia
Dezembro de 2012
Faculdade de Arquitetura da UFBA – Biblioteca
CDU: 711(813.8)
Dedico esta dissertação a todos aqueles que contribuíram direta e indiretamente na
sua completude. Em especial a meus pais e a minha família pelo incentivo e apoio
ao meu desenvolvimento intelectual e pessoal.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a meu pai, Guilherme, minha mãe, Silvia, e a minha família, especialmente
a vó Walda e tia Sônia, pelo apoio e carinho dedicados à minha formação pessoal e
a meus pais pelo incentivo aos estudos e ao meu desenvolvimento acadêmico.
Às professoras do Lacam, Maria das Graças, Maria Lúcia, Tereza, Jussana e Márcia
pela contribuição na minha formação de arquiteto e por despertar em mim o
interesse pelo estudo do Conforto Ambiental. Em especial, à Prof.ª Maria Lúcia,
orientadora desta dissertação, pelo apoio e incentivo à formulação da pesquisa e
pela supervisão dos trabalhos de campo.
À José Dantas pelo suporte no elaboração dos recursos visuais desta dissertação e
demais auxiliares de pesquisa pelo suporte e solicitude no desenvolvimento dos
trabalhos de campo.
Por fim, agradeço aos colaboradores e a todos aqueles que direta ou indiretamente
cooperaram no desenvolvimento desta pesquisa.
“La vista aísla mientras que el sonido incluye; la vista es
direccional mientras que el sonido es omnidireccional. El
sentido de la vista implica exterioridad, pero el sonido crea
una sensación de interioridad. Contemplo un objeto, pero el
sonido me llega; el ojo alcanza, pero el oído recibe. Los
edificios no reaccionan a nuestra mirada, pero nos devuelven
nuestros sonidos al oído”.
Noise pollution increases on a daily basis, resulting greater noise levels, above
the existing national and local parameters, for indoors and outdoors environments. It
is essential to understand the behavior of sound on urban settings in order to control
its production and propagation, as well to allow a habitable city environment. This
dissertation presents road noise levels studies at the district of Imbuí (city of
Salvador-Bahia-Brazil) utilizing Noise Mapping. In the city of Salvador, increasingly
more developments occur besides its major traffic roads, greater portions of its
population are subjected to increased noise levels that can be intensified by the
successive sound reflections. By studying the city’s road noise propagation, it can
establish a possible inadequacy of its road planning or the city’s laws on urban
development. The methodological proceedings of this dissertation were: literature
review; gathering of information on public agencies and onsite; gathering of data on
traffic flow and environmental noise measurements onsite; and the analysis and
compilation of the referred information and data, for the simulation by means of a
Noise Mapping Software. The literature review, presented at the Chapter
“Referencial Teórico”, allowed the theoretical substantiation of this study, bringing
summarized information, concepts, parameters and proceedings related to the study
of noise and its propagation in an urban setting. It was gathered digital georeferred
information, vectorized and raster (aerial images), both utilized to construct and to
update the noise mapping basemap. Traffic flow data and environmental noise
measurements collected onsite were indispensable to achieve the Acoustical
Simulation, and they constitute the database that feeds the utilized Noise Mapping
Software, CadnaA. A tridimensional model was built from these information, gathered
onsite and obtained from public agencies. The final products of this dissertation were
obtained from simulating the sound propagation on this model, which obtained the
following results: Horizontal and Vertical Noise Maps and the 3D views. These visual
resources allow a graphic spatial visualization and the study of the equivalent noise
levels, LAeqs, of the day, evening and night periods, presented as isophonic curves
of 5dB(A) intervals. The city of Salvador has no regulation or strategic planning on
mitigation of traffic noise that could establish specific and effective measurements of
the acoustical environment. Therefore, this dissertation is an experiment that
converges to this purpose; presenting a methodology to construct a Noise Map of the
City of Salvador.
Keywords: urban noise, noise prediction model; noise map; urban and territorial
planning.
i
LISTA DE FIGURAS
Figura 11 – Exposição ao ruído de tráfego de uma quadra: (a) mais exposta e (b)
menos exposta. ......................................................................................................... 47
Figura 19 – Gráficos de área ocupada por imóveis do Imbuí por categoria de uso: (a)
números absolutos em m² e (b) percentual. .............................................................. 98
Figura 21 – Gráficos dos imóveis do Imbuí por padrão construtivo: (a) números
absolutos e (b) percentual. ...................................................................................... 101
Figura 22– Gráficos de área construída dos imóveis do Imbuí por padrão construtivo:
(a) números absolutos em m² e (b) percentual........................................................ 101
Figura 23– Gráficos de área de terreno do Imbuí por padrão construtivo: (a) números
absolutos em m² e (b) percentual. ........................................................................... 101
Figura 36 – Mapa: indicação do fluxo de veículos por trecho de via para inserção no
Software de Mapeamento Acústico, CadnaA. ......................................................... 157
iii
Figura 42 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Lde (day + evening,
duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído
Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de
Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ....................................... 172
Figura 43 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Lde (day + evening,
duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído
Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c)
Ampliação - trecho 02. ............................................................................................ 173
Figura 44 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Lde (day + evening,
duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído
Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de
Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ....................................... 174
Figura 45 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Lde (day + evening,
duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído
Calculados : (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c)
Ampliação - trecho 02. ............................................................................................ 175
Figura 46 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Lde (day + evening,
duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído
Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de
Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998). ....................................... 176
iv
Figura 47 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Lde (day + evening,
duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído
Calculados: (a) Mapa indicativo de ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c)
Ampliação - trecho 02. ............................................................................................ 177
Figura 58 – Mapas Horizontais de Níveis de Ruído Calculados: (a) Lde e (b) Ln. .. 195
Figura 61 – Mapas Acústicos Lden (day + evening + night, duração de 24 horas): (a)
Mapa acústico Plano Horizontal Níveis de Ruído Calculados; (b) Mapa acústico
Plano Vertical Níveis de Ruído Calculados – Seção “A-A”; (c) Mapa acústico Plano
Vertical Níveis de Ruído Calculados – Seção “B-B”; (d) Mapa acústico Plano Vertical
Níveis de Ruído Calculados – Seção “C-C”. ........................................................... 202
Figura 62 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Lden (day + evening
+ night, duração de 24 horas) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b)
Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste. .......................................... 203
Figura 63 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Vertical - Lden (day + evening +
night, duração de 24 horas) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b)
Vista Noroeste. ........................................................................................................ 204
Figura 64 – Mapas Horizontais de Níveis de Ruído Calculados: (a) Lde e (b) Lden.
................................................................................................................................ 207
Figura 97 – Configuração de Cálculo – DTM “Digital Terrain Model Tab" ............... 316
LISTA DE TABELAS
Tabela 15 – Dados de fluxo de veículos por trecho de via para inserção no Software
de Mapeamento Acústico - CadnaA ........................................................................ 156
Tabela 20 – Kit para tratamento de dados de fluxo de tráfego rodoviário. .............. 232
Tabela 22 – Kit para determinação de velocidade média dos veículos. .................. 233
Tabela 23 – Kit para determinação de velocidade média dos veículos quando não se
dispõe de dados oficiais ou registros precisos. ....................................................... 233
Tabela 24 – Kit para determinação composição do fluxo de veículos pesados. ..... 233
Tabela 25 – Kit utilizado quando não se possui dados sobre quantidade de veículos
pesados. .................................................................................................................. 234
Tabela 26 – Kit para determinação do revestimento da superfície das vias. .......... 234
Tabela 27 – Kit utilizado para determinar o tipo de revestimento da via por meio de
inspeção visual. ....................................................................................................... 235
Tabela 108 – Obstacles: Contour Line (Obstáculos: Curvas de Nível) ................... 357
LISTA DE ABREVIATURAS
Av. Avenida
BA Bahia
UE União Europeia
xvi
UNIDADES
Hz Hertz
m metro
m² metros quadrados
xvii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1. APRESENTAÇÃO
Os estímulos sensoriais que o homem recebe durante sua vida são, em sua
grande maioria, frutos de sua intervenção no meio ambiente natural. Ferreira (2008),
afirma que a influência e a importância do meio urbano para o sentido da audição
pode ser evidenciada pela predominância comparativa dos sons humano,
produzidos por utensílios e tecnologias do mundo contemporâneo. A problemática
do ruído e seus efeitos no homem tornaram-se mais relevantes a partir do começo
da Revolução Industrial devido ao surgimento de maquinaria potente tanto em
fábricas quanto nas construções, além de novos meios de transporte todos eles
fontes sonoras de grande intensidade. O desenvolvimento da indústria e o
21
Para preservar uma boa qualidade do sono o nível sonoro não deve
exceder aproximadamente 45dB(A) mais do que 15 vezes na noite;
A população está protegida de danos tanto físicos quanto psíquicos quando
exposta a ruídos com intensidade de até 55dB(A);
Ruídos de 56dB(A) a 75dB(A) podem incomodar, sendo considerados a
partir daí o início do estresse auditivo;
22
Atualmente, o ruído é uma das perturbações que mais afetam os seres vivos,
tanto de dia quanto de noite, e tanto no exterior quanto no interior das residências e
locais públicos. A poluição sonora cresce a cada dia, ocasionando níveis acima dos
normatizados para ambientes internos e externos, e juntamente com a poluição do
ar, das águas, do solo, visual e a alteração das áreas verdes tem sido um dos
grandes fatores da degradação da sociedade moderna. O aumento de circulação de
veículos, da potência dos mesmos, a proliferação de tráfego aéreo e sobre trilhos
em meio a núcleos urbanos, o maior uso da maquinaria industrial, o incremento de
ruído nas atividades de lazer, a incorporação dos aparatos elétricos em locais
abertos e fechados, entre outros, provocam um aumento do ruído ambiental,
usualmente conhecido como poluição sonora.
O ruído é gerado em toda parte e alcança a todos, não sendo fácil controlá-
lo na fonte como a poluição do ar e da água;
Embora o ruído produza efeitos cumulativos no organismo, do mesmo modo
que outras modalidades de poluição, diferencia-se por não deixar resíduo
no ambiente tão logo seja interrompido;
A dificuldade de estabelecer correlações diretas com outras doenças
(hipertensão, estresse, aumento do número de acidentes), faz do ruído um
agente reconhecível, mas com repercussões pouco “visíveis”;
Um único sentido é capaz de detectar o som: o ouvido, e efeitos negativos
ao aparelho auditivo ocorrem após a exposição a ruídos acima de
determinada intensidade sonora por um determinado período de exposição,
e seus efeitos podem ser percebidos em longo prazo, a exceção de traumas
acústicos;
O conhecimento sobre os efeitos do ruído no organismo ainda não está
suficientemente divulgado e a sociedade não se sente motivada para
combatê-lo, se sentindo mais capacitada para exigir ação política acerca da
poluição do ar e da água, do que a respeito da poluição sonora.
1.2. JUSTIFICATIVA
Ohrstrom (2005), afirma que desde 1992 a poluição sonora representa o único
impacto ambiental sobre o qual o número de queixas tem aumentado e o ruído em
excesso provoca efeitos negativos que podem ser observados a curto e longo prazo,
com reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo, podendo
ocasionar doenças tanto fisiológicas quanto psicossomáticas.
Segundo Manzana (1998), ruídos até 50dB(A) não provocam efeitos negativos
ao ser humano; entre 50 e 65dB(A) diminuem a concentração e prejudicam a
produtividade no trabalho intelectual; entre 65 a 70dB(A) diminuem a resistência
imunológica e induzem a liberação de endorfina, tornando o organismo dependente;
e os níveis sonoros acima de 70dB(A) aumentam os riscos de enfarte, infecções,
entre outras enfermidades, além da ocorrência de possíveis alterações no sistema
auditivo.
pequeno porte, com ocupação inferior à capacidade máxima dos mesmos, circulam
pelas ruas e avenidas dos centros urbanos, resultando em uma grande quantidade
de veículos com capacidade ociosa.
A este ponto, agrega-se, o fato de que a rede viária, muitas vezes, não está
adequada às novas demandas por transporte, seja ele individual ou coletivo. Falta
espaço para que o tráfego rodoviário atual flua sem maiores congestionamentos. Em
cidades brasileiras como Salvador, até mesmo a convivência dos pedestres com os
veículos automotivos se faz de forma desigual, pois a conservação e oferta do
espaço para o pedestre é menos priorizado que o espaço do tráfego rodoviário.
1.3. PROBLEMATIZAÇÃO
Cada área da cidade, sejam bairros ou vias, deve preservar um nível de ruído
recomendado para sua função relacionado ao uso do solo predominante para a
área. No entanto, outros fatores além do fluxo de pessoas e veículos tendem a
aumentar estes níveis de ruído, a forma urbana condiciona fortemente o
comportamento do ruído (CETUR, 1981 apud SOUSA, 2004).
1.4. OBJETIVOS
2. REFERENCIAL TEÓRICO
E
I Watt / m²
S
Onde: I = Intensidade Sonora;
E = Energia;
S = Unidade de Área.
I
NSI 10 log dB
Io
Onde: NSI = Nível Sonoro de Intensidade;
I = Intensidade do som em questão (Watt/m²);
Io = Intensidade de referência (10-12 Watt/m²).
39
Entretanto, para que seja utilizado um valor medido em decibel (dB), se faz
necessário conhecer a que frequência ocorreu a emissão do Nível Sonoro. Ou seja,
a resposta auditiva depende não só do Nível Sonoro, mas também do espectro,
faixa de frequência, que caracterize o mesmo. A partir de experiências,
desenvolveu-se um gráfico contendo uma série de linhas de igual sensibilidade em
função das diferentes frequências, as Curvas isofônicas (Figura 06), onde é possível
entender a relação de intensidade do som e sua frequência. Essas curvas
apresentam uma nova escala de níveis sonoros, cuja unidade, o fon, foi definida
para cada curva considerando-se o nível base na frequência de 1.000Hz.
40
A energia do som durante sua propagação ao ar livre sofre variações por meio
da distância percorrida pela mesma, dos obstáculos presentes em seu percurso,
como muros ou edifícios, do tipo do solo, da ocorrência de vegetação, e sofre
também a resistência do próprio meio da propagação, ou seja, a absorção do ar,
além de ser influenciado pelas variáveis climáticas de temperatura, vento e umidade.
atividades menos sensíveis ao ruído quanto mais próximo estiverem estas das vias
de tráfego, salvaguardando as atividades mais sensíveis do ruído urbano, e deve
ainda, exigir em legislação específica o adequado nível isolamento acústico às
fachadas voltadas para as vias.
Lamas aborda diferentes aspectos para a leitura da forma urbana, tais como os
de organização funcional que se relaciona com as atividades humanas, como
habitar, educar, trabalhar, dentre outras, que caracteriza o uso de um determinado
espaço construído ou natural, e caracteriza, pois, o tipo de uso do solo. Aponta
também aspectos quantitativos, ou seja, os aspectos da organização urbana que
são quantificáveis por meio de cálculos e índices que relacionem densidades,
superfícies, fluxos, volumetria, dimensões, perfis, dentre outros. Aborda aspectos
qualitativos que se referem à receptividade e conforto dos usuários destes espaços,
e por fim, aborda aspectos figurativos que se relacionam com a comunicação e a
estética. Tais aspectos proporcionam complexidade e evocam interdisciplinaridade
no tratar do meio urbano, tanto na criação, na expansão, como na manutenção
deste meio.
A escala do bairro caracteriza-se pelo traçado das diversas ruas que define o
território da cidade por meio da disposição dos quarteirões ou quadras ou espaços
abertos, como as praças, ligando porções da cidade. Os “caminhos” do ruído urbano
são formados pela disposição espacial dessas ruas ou conjuntos edificados (Figura
11) e por meio destas escalas mínimas de organização espacial se viabiliza o estudo
da dispersão da energia sonora em meio à malha urbana.
Figura 11 – Exposição ao ruído de tráfego de uma quadra: (a) mais exposta e (b)
menos exposta.
Fonte: GUEDES (2005).
g) Face silenciosa (asfalto poroso, concreto flutuante) h) Isolamento das esquadrias e fachadas
Se faz necessário, pois, uma normativa que considere a emissão sonora dos
veículos automotivos e sua contribuição ao ruído ambiental. Todavia, no Brasil,
estas normativas não existem. Adota-se neste trabalho, portanto, os parâmetros de
conforto das normativas para ambientes externos e internos conforme o
estabelecido pela Resolução n°001 do CONAMA, (BRASIL - CONAMA, 1990a), que
serão apresentados em seguida.
A Tabela 03 foi elaborada a partir das leis e normas de esfera federal, estadual
e municipal, que apresenta os níveis de ruídos admissíveis para três das situações
citadas, já que apenas a NT-001/95 (BAHIA - CEPRAM, 1995) estabelece critérios
com janelas duplas, nesta comparação esta situação foi desconsiderada. Os níveis
admissíveis por horário foram desdobrados a partir dos períodos estabelecidos pela
NT-001/95, que fixa três faixas, ao invés de duas como na NBR 10.151 (ABNT,
2000) e na Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
(situação 02)
(situação 03)
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA
1
1
3
3
NBR 10.151
NBR 10.151
NBR 10.151
2
2
NT-001/95
NT-001/95
NT-001/95
Lei 5.354
Lei 5.354
Lei 5.354
(Salvador)
(Salvador)
(Salvador)
3
I) Ambiente Hospitalar (a NBR 10.151 7h-19h 50 - 70 40 - 45 35 - -
agrupa as zonas hospitalares em áreas
19h-22h 50 - 70 40 - 45 35 - -
estritamente residenciais e a NT-001/95
não define valores para esse uso) 22h-7h 45 - 60 35 - 45 30 - -
1
II) Estritamente Residencial urbana ou 7h-19h 50 50 70 40 40 60 35 35 -
área Estritamente residencial urbana ou 19h-22h 50 45 70 40 35 60 35 30 -
2
de hospitais ou de escolas (zona não
definida na Lei 5.354) 22h-7h 45 40 60 35 30 45 30 25 -
III) Área mista, predominantemente 7h-19h 55 55 70 45 45 60 40 40 -
1
residencial ou Predominantemente 19h-22h 55 50 70 45 40 60 40 35 -
2
Residencial (zona não definida na Lei
5.354) 22h-7h 50 45 60 40 35 55 35 30 -
IV) Área mista, com vocação comercial e 7h-19h 60 - 70 50 - 60 45 - -
1
administrativa (zona não definida na NT- 19h-22h 60 - 70 50 - 60 45 - -
001/95 ou na Lei 5.354 ) 22h-7h 55 - 60 45 - 55 40 - -
1
V) Área mista, com vocação recreacional 7h-19h 65 - 70 55 - 60 50 - -
(zona não definida na NT-001/95 ou na Lei 19h-22h 65 - 70 55 - 60 50 - -
5.354 ) 22h-7h 55 - 60 45 - 55 40 - -
2
VI) Diversificada (zona não definida na 7h-19h - 60 70 - 50 60 - 45 -
NBR 10.151 ou na Lei 5.354 ) 19h-22h - 55 70 - 45 60 - 40 -
22h-7h - 50 60 - 40 55 - 35 -
1
VII) Área Predominantemente Industrial 7h-19h 70 65 70 60 55 60 55 50 -
2
ou Predominantemente Industrial (zona 19h-22h 70 60 70 60 50 60 55 45 -
não definida na Lei 5.354) 22h-7h 60 55 60 50 45 55 45 40 -
2
VIII) Estritamente Industrial (zona não 7h-19h - 70 70 - 60 60 - 55 -
definida na NBR 10.151 ou na Lei 5.354) 19h-22h - 70 70 - 60 60 - 55 -
22h-7h - 70 60 - 60 55 - 55 -
1 2
IX) Áreas de sítios e fazendas ou Rural 7h-19h 40 50 70 30 40 60 25 35 -
(zona não definida na Lei 5.354) 19h-22h 40 45 70 30 35 60 25 30 -
22h-7h 35 40 60 25 30 55 20 25 -
Notas:
a) Divide-se o período “noturno” da NBR 10.151 e da Lei 5.354 em duas faixas de horários: entre 19 e 22h e entre 22 e 7h para efeito
comparativo com a NT-001/95;
b) “Os limites de horário para o período diurno e noturno (...) podem ser definidos pelas autoridades de acordo com os hábitos da população.
Porém, o período noturno não deve começar depois das 22h e não deve terminar antes das 7h do dia seguinte. Se o dia seguinte for domingo
ou feriado o término do período noturno não deve ser antes das 9h” (item 6.2.2 da NBR 10.151).
c) A situação 03 (ambiente interno com janelas fechadas) não é contemplada na Lei 5.354.
d) Os valores sombreados e em negrito são os níveis sonoros inferiores (considerados parâmetros) e os valores sublinhados são superiores.
e) Adota-se como parâmetro (níveis de ruído máximos admissíveis), os valores mínimos determinados a partir da comparação entre leis e
normas desta tabela.
1
“O método de avaliação do ruído baseia-se em uma comparação entre o nível de pressão
sonora corrigido Lc e o nível de critério de avaliação NCA, estabelecido conforme a tabela 1” (ABNT,
2000). Ou seja, os valores de Lc correspondem ao descritor de ruído (valor único) do período de
medição utilizado na comparação com o NCA para estabelecimento da diferença numérica entre
ambos que caracterizaria um possível incômodo a um reclamante ou a uma comunidade.
2
“Nível obtido a partir do valor médio quadrático da pressão sonora (com a ponderação A)
referente a todo o intervalo de medição.” (ABNT, 2000).
3
“...que contém impulsos, que são picos de energia acústica com duração menor do que 1 s e
que se repetem a intervalos maiores do que 1 s...” (ABNT, 2000).
4
“...que contém tons puros, como o som de apitos ou zumbidos” (ABNT, 2000), ou seja,
predomínio audível de uma determinada frequência.
55
5
“Nível de pressão sonora equivalente ponderado em “A”, no local e horário considerados, na
ausência do ruído gerado pela fonte sonora em questão.” (ABNT, 2000).
56
a b
Souza (1991) conclui que os níveis de ruído nas vias de Salvador apresentam
uma forte correlação com as características da morfologia urbana, principalmente
em decorrência da acentuada topografia característica da cidade. Ainda segundo
Souza (1991), os veículos automotores são responsáveis por até 80% do total de
ruído existente nas grandes metrópoles, variando não só com a maior ou menor
participação de automóveis e caminhões, varia também com a declividade das ruas,
contato pneu-pavimento, paradas e arranques nos cruzamentos, obstáculos
dispostos lateralmente à via, taludes, arrimos, dentre outros, interagindo com a
morfologia espacial, conforme o exposto na seção anterior.
6
Definido no Anexo I da Diretiva de Ruído Ambiental (DIRECTIVE 2002/49/EC, 2002) a partir
da seguinte equação:
7
Definido no Anexo I da Diretiva de Ruído Ambiental (DIRECTIVE 2002/49/EC, 2002) como o
nível médio de ruído de longo prazo (long-term), ponderado na curva “A”, determinado a
partir de todos os períodos diurnos do ano (relevante no tocante à emissão sonora da fonte a
ser mapeada), conforme definição da norma ISO 1996-2/1987. Determina também que o dia
corresponde a um período de 12 horas de 7h às 19h (horário local), entretanto permite que o
início e final do período seja determinado por cada Estado-Membro da UE.
8
Definido no Anexo I da Diretiva de Ruído Ambiental (DIRECTIVE 2002/49/EC, 2002) como o
nível médio de ruído de longo prazo (long-term), ponderado na curva “A”, determinado a
partir de todos os períodos do entardecer do ano (relevante no tocante à emissão sonora da
fonte a ser mapeada), conforme definição da norma ISO 1996-2/1987. Determina também
que o entardecer corresponde a um período de 4 horas de 19h às 23h (horário local),
entretanto permite que o início e final do período seja determinado por cada Estado-Membro
da UE.
9
Definido no Anexo I da Diretiva de Ruído Ambiental (DIRECTIVE 2002/49/EC, 2002) como o
nível médio de ruído de longo prazo (long-term), ponderado na curva “A”, determinado a
partir de todos os períodos noturnos do ano (relevante no tocante à emissão sonora da fonte
a ser mapeada), conforme definição da norma ISO 1996-2/1987. Determina também que a
noite corresponde a um período de 8 horas de 23h às 7h (horário local), entretanto permite
que o início e final do período seja determinado por cada Estado-Membro da UE.
66
10
Doravante mencionado como “Recomendação da Comissão 2003/613/CE” (2003).
70
11
Desde que representativas para a frota de veículos analisada no mapa acústico, outras
formas de cálculo além desta equação são admitidas pela Diretiva (DIRECTIVE 2002/49/EC, 2002) e
pela RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO 2003/613/CE (2003), sendo fornecido neste último
documento um cálculo alternativo da potência e da emissão sonora do tráfego rodoviário.
12
Outros valores de espectro de ruído da fonte (que caracteriza a potência e, por conseguinte,
a emissão sonora desta) podem ser utilizados, desde bases internacionais já estabelecidas a uma
base oficial desenvolvida que caracterize a composição do tráfego rodoviário de uma frota nacional
de veículos.
71
13
ISO (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION) 9613/1: Acoustics:
Attenuation of Sound during Propagation Outdoors. Part 1: Calculation of the absorption of sound by
the atmosphere, 9613/1. Suíça, 1993; e ISO 9613/2: Acoustics: Attenuation of Sound during
Propagation Outdoors. Part 1: General method of calculation, 9613/2. Suíça, 1996.
72
O Position Paper: Good Practice Guide for Strategic Noise Mapping and the
Production of Associated Data on Noise Exposure, ou seja, “Guia de Boas Práticas
para o Mapeamento Estratégico de Ruído e Produção de Dados associados à
Exposição ao Ruído” (WG-AEN, 2007)14, que se encontra em sua segunda versão, e
foi produzido pelo Grupo de Trabalho oficial da Comissão Europeia sobre Avaliação
da Exposição ao Ruído (WG-AEN), tem o propósito de auxiliar os Estados-membro e
suas autoridades competentes a desenvolverem seus mapeamentos acústicos e
seus dados associados de acordo com o instituído pela Diretiva de Ruído Ambiental
(DIRECTIVE 2002/49/EC, 2002).
14
Doravante mencionado como “Guia de Boas Práticas” (WG-AEN, 2007).
78
15
The Department for Environment, Food and Rural Affairs (Defra), Research project NAWR
93: WG-AEN’s Good Practice Guide And The Implications For Acoustic Accuracy. Maio 2005.
Em breve disponível no link: http://www.defra.gov.uk/environment/noise/research/index.htm
79
16
O custo final de iniciativas de mapeamento acústico varia conforme a quantidade e qualidade
de informações georeferenciadas previamente disponíveis, o interesse/disponibilidade público/privado
de financiamento e a contrapartida para a sociedade, no estágio em que esta se encontre em relação
às questões ambientais. Por exemplo, a Alemanha tem o menor custo estimado com mapeamento
acústico e Portugal, Espanha e Itália o maior, isto se deve ao estágio em que se encontram suas
bases georeferenciadas e à quantidade de suas aglomerações urbanas consideradas passíveis de
mapeamento pela Diretiva.
17
Existe, também, um 6º passo operacional e opcional que representa a documentação e
catalogação do processo de construção do mapa acústico e de todas as decisões referentes à
execução deste de forma a possibilitar o rastreamento da manipulação de dados e informações
efetuados durante todo o processo, facilitando ajustes e correções em prol de uma maior precisão
dos resultados.
82
18
Este passo permite um refinamento da apresentação final, no entanto, alguns softwares
possuem ferramentas ou rotinas que permitem uma boa visualização dos resultados numéricos, tanto
dos indicadores de ruído de forma gráfica quanto dos mapas de conflito relacionando a parcela
demográfica exposta aos níveis de ruído calculados ou mesmo os fatores de riscos dos possíveis
valores excedentes à comunidade.
83
Na década seguinte, anos 70, e até mesmo alguns anos antes, se percebeu a
necessidade de se expandir as vias da cidade, de modo a atender às novas
demandas, principalmente fazendo novas conexões em direção a periferia, de forma
a descongestionar a parte central da cidade. Surgiram então diversas vias de maior
porte: Vale do Bonocô, as Avenidas ACM, Juracy Magalhães Júnior, Magalhães
Neto, Pinto de Aguiar, e a Luiz Viana Filho (Paralela).
O bairro Imbuí localiza-se entre a Avenida Luís Viana Filho (Paralela) e o bairro
da Boca do Rio e possui como principal artéria viária a Avenida Jorge Amado.
Desenvolveu-se em estreita união com o bairro da Boca do Rio, pois este começou
a se expandir para o interior, se afastando da região da orla, atraído pela construção
do CHGM, que fica assim numa situação dúbia, como limite da Boca do Rio ou
marco de criação do Imbuí.
não permitia o lançamento do esgoto nas galerias pluviais e rios sem tratamento.
Cada empreendimento deveria ter sua estação de tratamento de esgoto, enquanto a
Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) não implantasse a rede de
esgoto no local, que até o fim dos anos 80 não tinha prazo definido para sua
conclusão.
Para as análises desta seção, foram utilizados apenas alguns dos dados
enumerados acima, estes são definidos pelo Código Tributário e de Renda do
Município de Salvador (SALVADOR, 2010):
Iniciou-se este trabalho com uma analise e tabulação dos dados referentes ao
uso das unidades imobiliárias, apresentados na Tabela 08, que segrega por tipo de
uso os imóveis presentes na região, cujos dados encontram-se representados nos
gráficos subsequentes.
(a) (b)
Figura 18 – Gráficos de imóveis do Imbuí por categoria de uso: (a) números
absolutos e (b) percentual.
Fonte: Elaborado pelo autor.
(a) (b)
Figura 19 – Gráficos de área ocupada por imóveis do Imbuí por categoria de uso: (a)
números absolutos em m² e (b) percentual.
Fonte: Elaborado pelo autor.
99
(a) (b)
Figura 21 – Gráficos dos imóveis do Imbuí por padrão construtivo: (a) números
absolutos e (b) percentual.
Fonte: Elaborado pelo autor.
(a) (b)
Figura 22– Gráficos de área construída dos imóveis do Imbuí por padrão construtivo:
(a) números absolutos em m² e (b) percentual.
Fonte: Elaborado pelo autor.
(a) (b)
Figura 23– Gráficos de área de terreno do Imbuí por padrão construtivo: (a) números
absolutos em m² e (b) percentual.
Fonte: Elaborado pelo autor.
102
Para tanto, foram realizadas as etapas a seguir descritas, a partir das quais é
possível estender a metodologia para os demais Setores Viários do bairro.
Horizonte-MG, que cedeu, por cortesia de seu diretor o Engº Prof. Marco Antônio M.
Vecci, o software de mapeamento e predição acústica disponibilizado para esta
pesquisa e também suas instalações e computadores onde foram rodadas as
simulações acústicas apresentadas nesta dissertação.
Por fim, obtém-se a Base Cartográfica final do bairro Imbuí e seu entorno
imediato, representada na Figura 24.
19
Não existe consenso científico sobre amplitude da área de influência do entorno de uma área
mapeada acusticamente, recomenda-se apenas que sejam consideradas contribuições sonoras de
fontes significativas para a área analisada (WG-AEN, 2007). As vias de maior contribuição sonora dos
bairros do entorno do Imbuí encontram-se dentro da poligonal do bairro ou contíguas a este limite e,
portanto, consideradas no mapeamento da área de abrangência estabelecida. As vias mais ruidosas
do Imbuí e dos bairros imediatos, como a Av. Paralela, Av. Jorge Amado, Rua das Araras, Ruas
Jayme Sapolnik e das Gaivotas, Estrada do Curralinho e Rua Professor Pinto de Aguiar encontram-se
na área considerada para o mapeamento acústico do bairro e proporcionam efeito de mascaramento
de ruído em relação as demais vias locais do entorno do bairro. Valores numéricos de propagação
sonora relacionando-se a área mapeada serão abordados no Capítulo “6. Mapeamento acústico:
resultados e discussões”.
114
20
“O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, previsto no artigos 36 a 38 do estatuto, está entre
os instrumentos de gestão que depende de regulamentação municipal e que permite a avaliação dos
impactos causados por empreendimentos e atividades urbanas. A partir dessa análise, é possível
definir a pertinência da implantação de um empreendimento ou atividade no local indicado, ou seja,
avaliar se o proposto está adequado ao sítio e se ele pode ser absorvido pelo mesmo, estabelecendo
uma relação recíproca entre cidade e empreendimento, considerando o meio no qual está inserido.”
(NARDI, 2008)
121
21
Esta Avenida é considerada “Via Expressa” (SALVADOR, 2012) que corresponderia à
categoria de “Via de Trânsito Rápido (BRASIL, 2008), no entanto, não respeita a definição do CTB,
pois possui acessos com interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
travessia de pedestres em nível
122
Ponto 03 Ponto 04
Ponto 05 Ponto 06
Ponto 07 Ponto 08
Ponto 09 Ponto 10
Ponto 13a
Figura 32 – Mapa do uso de edificações da área de mapeamento acústico e seu entorno imediato.
Fonte: Elaborado pelo autor.
136
Figura 33 – Mapa de gabarito de edificações da área de mapeamento acústico e seu entorno imediato.
Fonte: Elaborado pelo autor.
137
Não obstante a assunção dos valores tabelados como dados de entrada para o
Software, é importante mencionar as limitações, restrições e simplificações que
foram adotadas na construção das referidas tabelas.
141
Conforme o “Guia de Boas Práticas” (WG-AEN, 2007), Apêndice 02, Tabela 20,
os dados de fluxo de tráfego rodoviário a serem inseridos no Software, poderiam ser
obtidos a partir de dados oficiais de controle de tráfego. Para este mapeamento, não
foram disponibilizados dados oficiais, portanto utilizou-se as práticas recomendadas
na Tabela 21, correspondente ao Kit de Ferramentas 2.5, que indicada ações
quando não se dispõe de dados oficiais ou registros precisos de tráfego rodoviário
das vias a serem mapeadas. Para atender ao objetivo de Calibração do Modelo
Tridimensional, a comparação de valores calculados com os registrados no local,
adotou-se a recomendação de contar o tráfego nos pontos imediatamente próximos
dos pontos de medição, utilizando-se também a recomendação de valores
padronizados encontrados na mesma Tabela 21, para as ruas de menor fluxo de
veículos mais afastadas dos pontos de medição.
22
Observe-se que quanto menor for a variação admitida, isto é, mais próximo de zero dB,
maior a precisão dos resultados do Mapa Acústico.
23
A velocidade mínima admissível no modelo de predição acústica “NMPB-Routes-96” para
qualquer via é de 20 km/h.
142
média dos veículos disponibilizados. Esta última tabela recomenda que sejam
utilizadas as velocidades máximas permitidas para cada trecho de via, o que
proporciona uma variabilidade de ±2dB aos resultados, inferior aos ±4 dB
determinados pela decisão anterior, portanto, mantem-se a variabilidade de ±4dB
como parâmetro para a Calibração.
24
“Fluxo ritmado contínuo: um fluxo em que uma proporção significativa de veículos se
encontra numa fase transitória (em aceleração ou desaceleração) instável no tempo (existem
variações bruscas de fluxo durante curtos lapsos de tempo) e no espaço (em qualquer momento
existem concentrações irregulares de veículos no troço de via em análise). Continua, contudo, a ser
possível definir uma velocidade média global para este tipo de fluxo, que permanece estável e
repetitivo por um período de tempo suficientemente longo. Este tipo de fluxo corresponde ao tráfego
143
nas vias dos centros das cidades, nas estradas principais próximas da saturação, nos nós de ligação
com muitos cruzamentos, nos parques de estacionamento, junto às passagens de peões e às vias de
acesso às habitações.” (RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO 2003/613/CE, 2003)
25
“Fluxo ritmado desacelerado: (...) uma quantidade significativa de veículos se encontra em
fase de desaceleração. Encontra-se por norma nas imediações dos cruzamentos principais das
cidades, nas saídas das auto-estradas ou das vias rápidas ou nas imediações das portagens, etc.”
(RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO 2003/613/CE, 2003)
144
26
“No campo da meteorologia, é prática corrente calcular as condições meteorológicas médias
de um local partindo de uma análise estatística correspondente a 10 anos de dados meteorológicos
pormenorizados, medidos no próprio local ou na proximidade deste. A necessidade de medições e de
análises a longo prazo vem reduzir a possibilidade de obter um número suficiente de dados para
todos os locais que devem ser objecto de uma cartografia do ruído. Assim, caso não existam dados
disponíveis suficientes, recomenda-se a utilização de um formulário simplificado de dados
meteorológicos proporcionais à ocorrência de variações nas condições de propagação. A exemplo
das hipóteses simplificadas constantes da norma XPS 31-133, estes dados devem ser
simultaneamente seleccionados de acordo com os dois princípios da precaução e da prevenção
aplicados na legislação comunitária no domínio do ambiente, que preveem a proteção dos cidadãos
contra os efeitos potencialmente perigosos e/ou nocivos. Neste contexto, recomenda-se a adopção
de uma abordagem conservadora (favorável à propagação) quando da selecção desses dados
meteorológicos simplificados.” (RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO 2003/613/CE, 2003)
149
Os resultados dos níveis sonoros encontrados nas medições “in loco” são
comparados aos calculados no software de mapeamento acústico para os mesmos
pontos, o resultado desta análise encontra-se tabulado na Tabela 14.
O ponto 07 foi descartado das avaliações por estar próximo a uma academia
de ginástica cuja contribuição de ruído suplantava às demais, mascarando o ruído
do tráfego rodoviário proveniente da Rua Jayme Sapolnik.
27
Vide Seção “2.12. Softwares de mapeamento acústico”
150
de semana, espera-se para o sábado um fluxo menor que o fluxo médio dos
dias úteis, e o menor de todos para o domingo.
Variação mensal: sinaliza que existe uma sazonalidade no volume de
tráfego diário registrado em distintos meses, os meses letivos têm um
volume maior registrado do que nos períodos de férias, por exemplo. Esta
variabilidade pode ser observada no gráfico da Figura 35d.
Variação anual: devido à questões econômicas, o fluxo de tráfego se altera
de ano a ano, sinalizando um cuidado especial em utilizar dados antigos,
pois estes podem dimensionar de forma incorreta o problema.
(a)
(b)
(c) (d)
Figura 35 – Gráficos com variações esquemáticas do fluxo de tráfego registrado em
uma seção de via qualquer: (a) variação em uma hora; (b) variação horária ao longo
do dia; (c) variação semanal; (d) variação mensal.
Fonte: CET, sem data
154
Para determinar o pico da via, observou-se o fluxo das vias onde seriam
efetuados os registros nos períodos correspondentes aos picos matutinos e
vespertinos, além da contagem de veículos em uma hora no período noturno.
Registrou-se o volume de tráfego no período matutino de 7 às 9h, no período
vespertino de 17 às 19h e no período noturno de 22 às 23h.
A distribuição espacial dos fluxos por trecho que correspondem aos sinalizados
na tabela acima, encontra-se no mapa da Figura 36 abaixo.
157
Figura 36 – Mapa: indicação do fluxo de veículos por trecho de via para inserção no
Software de Mapeamento Acústico, CadnaA.
Fonte: Elaborado pelo autor.
A altura relativa ao solo dos pontos de cálculo de NPS foi alterada para 4,00m
de modo a efetuar uma comparação com os valores obtidos na Fase de Calibração
do Modelo Tridimensional, que se encontravam a 1,50m. Esta comparação visa
apurar a diferença entre os valores calculados pelo CadnaA na altura do sonômetro
(1,50m) e na altura de 4,00m recomendada28 para o Grid de cálculo Horizontal dos
Mapas Acústicos, também configurado nesta fase.
28
Este valor está recomendado em três referências: WG-AEN (2007), RECOMENDAÇÃO DA
COMISSÃO 2003/613/CE (2003) e DIRECTIVE 2002/49/EC (2002), previamente abordadas no
Capitulo “2. Referencial Teórico”.
159
01
04
05
B B
06
C 03 C
08 09
10
02a
11a
12a
13a
Nota:
a) Arquivo: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”
LEGENDA MAPA:
Delimitação Mapa Acústico Horizontal Edificações
Mapas Acústicos Verticais “A”, “B” e “C” Curvas de Nível (5 em 5 metros)
Vias Muros
13a Pontos de Cálculo de NPS Vegetação
29
Os Indicadores de Longo Termo Ld, Le e Ln são calculados de acordo com as equações de
1 a 4 apresentadas na Seção “2.9. Norma Francesa NMPB-Routes-96” do Capítulo “2. Referencial
teórico” e as equações de integração dos Indicadores de Ruído mapeados, Lde e Lden, serão
explicitadas adiante.
162
30
Vide seleção deste critério na Seção “2.5. Estudo comparativo de normas e leis nacionais” do
Capítulo “2. Referencial Teórico”.
165
1
Lde 10log nhd ∗ 10 nhe ∗ 10
nhde
Onde,
nhde = número de horas dos períodos diurno e do entardecer;
Lde = Indicador de Ruído do Dia-Entardecer;
nhd = Número de horas do período diurno;
Ld = Indicador de Ruído do Dia;
nhe = Número de horas do período do entardecer;
Le = Indicador de Ruído do Entardecer;
Pe = Penalização33 (acréscimo) para o período do entardecer.
31
Esta tabela foi retirada da versão da NBR 10.151 de 2000, no entanto, por falta de
parâmetros indicativos na literatura nacional sobre reações esperadas pela comunidade em relação
às variações de ruído. Adota-se esta de forma indicativa para uma análise qualitativa da diferença
entre os níveis calculados e os parâmetros.
32
Vide “Subseção 2.8.1. Diretiva Europeia 2002/49/EC” da “Seção 2.8. Mitigação do ruído
ambiental na União Europeia”, “Capítulo 2. Referencial Teórico”.
33
Valores de Penalização são fatores de correção acrescidos aos níveis dos Indicadores de
Ruído de Longo-prazo calculados de forma a majorar o incômodo proporcionado por fontes sonoras
em períodos do dia mais sensíveis, nos quais os níveis sonoros deveriam ser mais baixos por
coincidirem com horários de descanso da população. No Brasil, não existem estudos ou
regulamentações que determinem valores de penalização, portanto, este foi sempre considerado nulo
no cálculo de mapeamento acústico desta dissertação.
167
1
Lde 10log 12 ∗ 10 3 ∗ 10
15
Onde,
nhde = número de horas dos períodos diurno e do entardecer = 15 horas
Lde = Indicador de Ruído do Dia-Entardecer(considera um período de 15 horas);
nhd = Número de horas do período diurno;
Ld = Indicador de Ruído do Dia (considera um período de 12 horas – 7 às 19h);
nhe = Número de horas do período do entardecer;
Le = Indicador de Ruído do Entardecer (considera um período de 3 horas – 19 às 22h);
Pe = Penalização para o período do entardecer;
LEGENDA:
A
≥55dB(A)
A 01 <55dB(A)
(1) Parâmetro para
“Área mista,
Predominantemente
04
05 residencial”
B B para o período
01
diurno (7-22h)
06
(ABNT, 2000)
C 03 C
04 08 09
05
B B
10
02a
11a
06
12a
13a
(b)
A
A
C 03 C 01
08 09
04
05
B B
06
10
A
C 03 C
02a
08 09
LEGENDA:
11a 10
≥70dB(A)
02a
<70dB(A)
11a
12a (2) Parâmetro
para o período
13a 12a
diurno (7-22h)
(a) 13a
(c) (SALVADOR, 1998)
LEGENDA MAPA:
Delimitação Mapa Mapas Acústicos Pontos de Curvas de Nível
13a Vias Edificações Muros
Acústico Horizontal Verticais “A”, “B” e “C” Cálculo de NPS (5 em 5 metros)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: a) “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”. b) demais edificações sem indicação de uso: USO RESIDENCIAL (PLURIDOMICILIAR)
Figura 38 – Mapas Acústicos Plano Horizontal - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados; (b) Níveis de Excedência NBR
10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
169
(a) (b)
(c) (d)
Figura 39 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Níveis de Ruído Calculados - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) : (a) Vista Sudeste;
(b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
170
(a) (b)
(c) (d)
LEGENDA:
≥55dB(A) <55dB(A)
(1) Parâmetro para “Área mista, Predominantemente residencial” para o período diurno (7-22h). (ABNT, 2000)
Figura 40 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Níveis de Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000) - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às
22h): (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
171
(a) (b)
(c) (d)
LEGENDA:
≥70dB(A) <70dB(A)
(1) Parâmetro para o período diurno (7-22h) (SALVADOR, 1998)
Figura 41 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998) - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao
período de 7h às 22h): (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
172
(a)
(b)
LEGENDA:
≥55dB(A) <55dB(A)
(1) Parâmetro para “Área mista, Predominantemente residencial” para o período diurno (7-22h). (ABNT, 2000)
(c)
LEGENDA:
≥70dB(A) <70dB(A)
(2) Parâmetro para o período diurno (7-22h) (SALVADOR, 1998)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 42 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de
Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
173
(a)
(b)
(c)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 43 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de
ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02.
Fonte: Elaborado pelo autor.
174
(a)
(b)
LEGENDA:
≥55dB(A) <55dB(A)
(1) Parâmetro para “Área mista, Predominantemente residencial” para o período diurno (7-22h). (ABNT, 2000)
(c)
LEGENDA:
≥70dB(A) <70dB(A)
(2) Parâmetro para o período diurno (7-22h) (SALVADOR, 1998)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 44 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de
Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
175
(a)
(b)
(c)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 45 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de
ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02.
Fonte: Elaborado pelo autor.
176
(a)
(b)
LEGENDA:
≥55dB(A) <55dB(A)
(1) Parâmetro para “Área mista, Predominantemente residencial” para o período diurno (7-22h). (ABNT, 2000)
(c)
LEGENDA:
≥70dB(A) <70dB(A)
(2) Parâmetro para o período diurno (7-22h) (SALVADOR, 1998)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 46 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de
Excedência NBR 10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
177
(a)
(b)
(c)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 47 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Mapa indicativo de
ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02.
Fonte: Elaborado pelo autor.
178
(a)
(b)
Figura 48 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Vertical - Níveis de Ruído Calculados - Lde (day + evening, duração de 15 horas, correspondente ao período de 7h às 22h) : (a) Vista Sudeste; (b)
Noroeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
179
34
O nível de ruído desta avenida, em relação à zona habitada onde localiza-se o ponto 01,
deve ser considerado combinado ao da Rua das Araras, pois estas vias encontram-se separadas por
um a distância inferior a 10m entre seus eixos viários. Esta distância pode ser considerada mínima no
âmbito da propagação sonora, pois até 4m de distância da fonte sonora não são constatadas perdas
significativas de nível de ruído produzido pela mesma (BISTAFA, 2006). Portanto, quando doravante
mencionado, o nível de ruído encontrado na Av. Jorge Amado neste trecho estará atrelado ao da Rua
das Araras.
180
Ainda nas Figura 38a e 39, visualiza-se, também, as seguintes faixas de NPS
nas regiões habitadas em proximidade às vias:
Av. Jorge Amado: 70-75dB nas fachadas voltadas para a via e 55-60dB nas
opostas, à exceção da esquina entre esta avenida e as vias coletoras, onde
se observa uma faixa de 60-65dB;
Rua das Gaivotas (trecho 01): 65-70dB nas fachadas voltadas para a via e
55-60dB nas opostas;
Rua das Gaivotas (trecho 02): 55-60dB nas fachadas voltadas para a via e
50-55dB nas opostas;
Rua Jayme Sapolnik (trecho 01): 65-70dB nas fachadas voltadas para a via
e 50-60dB nas opostas;
Rua Jayme Sapolnik (trecho 02): 65-70dB nas fachadas oeste, voltadas
para a via, e 50-60dB nas opostas;
Vias locais do CHGM próximas às vias coletoras e arterial (pontos 05 e 09):
50-60dB nas fachadas voltadas para as vias e 45-50dB nas opostas;
Vias locais no interior do CHGM na proximidade das Ruas Tocantins e dos
Quilombolas: 45-50dB nas fachadas voltadas para a via e 40-45dB nas
opostas;
Locais no interior do CHGM, onde não há tráfego de veículos: 35-45dB nas
fachadas.
35
Vide seleção deste critério na Seção “2.5. Estudo comparativo de normas e leis nacionais” do
Capítulo “2. Referencial Teórico”.
181
O parâmetro de ruído dos mapas das Figuras 38b e 40 para o período diurno
corresponde a 55dB(A) para “Área mista, predominantemente residencial” de 7h às
22h. Visualiza-se aí a contribuição de ruído das vias de maior fluxo de veículos, a
arterial, Av. Jorge Amado, e as coletoras, Rua Jayme Sapolnik (mesmo quando esta
é considerada via local, localiza-se aí o fim de linha do transporte coletivo de ônibus
do Guilherme Marback) e a Rua das Gaivotas. Estas proporcionam níveis acima do
parâmetros para as zonas habitadas em sua proximidade, em torno de 120m para a
via arterial e 50m para as vias coletoras. Percebe-se, também, o efeito de
sombreamento acústico proporcionado pelos edifícios do CHGM, que propiciam uma
zona extensa no interior deste Conjunto, em proximidade da Rua Tocantins, onde os
níveis de ruído encontram-se inferiores ao parâmetro para o período diurno, por volta
de 40-45dB. É perceptível, ainda, na parte Nordeste da área mapeada o efeito de
sombreamento acústico proporcionado pela topografia, combinada ao efeito de
sombreamento dos edifícios do conjunto, que se encontram entre a Av. Jorge
Amado e a área de baixada, e a atenuação da intensidade sonora pela distância,
proporcionando uma zona menos ruidosa, com valores inferiores a 35-45dB (vide
Figura 38a).
O parâmetro de ruído dos mapas das Figuras 38c e 41 para o período diurno
corresponde a 70dB(A) para toda a cidade de Salvador, indistintamente do uso do
solo urbano, de 7h às 22h. Visualiza-se aí que o nível de ruído proveniente das vias
de maior fluxo de veículos, ultrapassa o parâmetro considerado apenas no bordo
das vias mais ruidosas: Av. Jorge Amado, Rua Jayme Sapolnik (no trecho em que é
classificada via coletora) e Rua das Gaivotas. Estas proporcionam níveis acima do
parâmetros para as zonas habitadas em sua proximidade em torno de 10m para a
via arterial e 5m para as vias coletoras.
LEGENDA:
A
≥45dB(A)
A 01 <45dB(A)
(1) Parâmetro para
“Área mista,
Predominantemente
04
05 residencial”
B B para o período
01
noturno (22-7h)
06
(ABNT, 2000)
C 03 C
04 08 09
05
B B
10
02a
11a
06
12a
13a
(b)
A
A
C 03 C 01
08 09
04
05
B B
06
10
A
C 03 C
02a
08 09
LEGENDA:
11a 10
≥60dB(A)
02a
<60dB(A)
11a
12a (2) Parâmetro
para o período
13a 12a
noturno (22-7h)
(a) 13a
(c) (SALVADOR, 1998)
LEGENDA MAPA:
Delimitação Mapa Mapas Acústicos 13a Pontos de Curvas de Nível
Vias Edificações Muros
Acústico Horizontal Verticais “A”, “B” e “C” Cálculo de NPS (5 em 5 metros)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: a) “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”. b) demais edificações sem indicação de uso: USO RESIDENCIAL (PLURIDOMICILIAR)
Figura 49 – Mapas Acústicos Plano Horizontal - : Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados; (b) Níveis de Excedência NBR 10.151
(ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
186
(a) (b)
(c) (d)
Figura 50 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista
Sudoeste; (c) Vista Noroeste; (d) Vista Nordeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
187
(a)
(b)
LEGENDA:
≥45dB(A) <45dB(A)
(1) Parâmetro para “Área mista, Predominantemente residencial” para o período diurno (22-7h). (ABNT, 2000)
(c)
LEGENDA:
≥60dB(A) <60dB(A)
(2) Parâmetro para o período diurno (22-7h) (SALVADOR, 1998)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 51 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR
10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
188
(a)
(b)
(c)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 52 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “A-A” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de
ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02.
Fonte: Elaborado pelo autor.
189
(a)
(b)
LEGENDA:
≥45dB(A) <45dB(A)
(1) Parâmetro para “Área mista, Predominantemente residencial” para o período diurno (22-7h). (ABNT, 2000)
(c)
LEGENDA:
≥60dB(A) <60dB(A)
(2) Parâmetro para o período diurno (22-7h) (SALVADOR, 1998)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 53 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR
10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
190
(a)
(b)
(c)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 54 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “B-B” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de
ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02.
onte: Elaborado pelo autor.
191
(a)
(b)
LEGENDA:
≥45dB(A) <45dB(A)
(1) Parâmetro para “Área mista, Predominantemente residencial” para o período diurno (22-7h). (ABNT, 2000)
(c)
LEGENDA:
≥60dB(A) <60dB(A)
(2) Parâmetro para o período diurno (22-7h) (SALVADOR, 1998)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 55 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h): (a) Níveis de Ruído Calculados: (b) Níveis de Excedência NBR
10.151 (ABNT, 2000); (c) Níveis de Excedência Lei Municipal Nº 5.354 (SALVADOR, 1998).
Fonte: Elaborado pelo autor.
192
(a)
(b)
(c)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; R - RESIDENCIAL; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”
Figura 56 – Mapas Acústicos Plano Vertical Seção “C-C” - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados : (a) Mapa indicativo de
ampliações; (b) Ampliação - trecho 01; (c) Ampliação - trecho 02.
Fonte: Elaborado pelo autor.
193
(a)
(b)
Figura 57 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Vertical - Ln (night, duração de 9 horas, correspondente ao período de 22h às 7h) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista
Noroeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
194
Ainda nas Figura 49a e 50, visualiza-se, também, as seguintes faixas de NPS
nas regiões habitadas em proximidade às vias:
Av. Jorge Amado: 65-60dB nas fachadas voltadas para a via e 50-55dB nas
opostas, à exceção da esquina entre esta avenida e as vias coletoras, onde
se observa uma faixa de 55-60dB;
Rua das Gaivotas (trecho 01): 55-60dB nas fachadas voltadas para a via e
45-50dB nas opostas;
36
O nível de ruído da Av. Jorge Amado neste trecho está atrelado ao da Rua das Araras.
195
Rua das Gaivotas (trecho 02): 45-55dB nas fachadas voltadas para a via e
40-45dB nas opostas;
Rua Jayme Sapolnik (trecho 01): 55-60dB nas fachadas voltadas para a via
e 50-60dB nas opostas;
Rua Jayme Sapolnik (trecho 02): 55-60dB nas fachadas oeste, voltadas
para a via, e 45-50dB nas opostas;
Vias locais do CHGM próximas às vias coletoras e arterial (pontos 05 e 09):
40-45dB nas fachadas voltadas para as vias e 35-40dB nas opostas;
Vias locais no interior do CHGM na proximidade das Ruas Tocantins e dos
Quilombolas: 35-40dB nas fachadas voltadas para a via e <35dB nas
opostas;
Locais no interior do CHGM, onde não há tráfego de veículos: <35dB nas
fachadas.
01 01
04 04
05 05
B B B B
06 06
A A
C 03 C C 03 C
08 09 08 09
10 10
02a 02a
11a 11a
12a 12a
13a 13a
Figura 58 – Mapas Horizontais de Níveis de Ruído Calculados: (a) Lde e (b) Ln.
Fonte: Elaborado pelo autor.
196
O parâmetro de ruído dos mapas das Figuras 49b para o período diurno
corresponde a 45dB(A) para “Área mista, predominantemente residencial” de 22h às
7h. Igualmente ao mapeamento do Lde, observa-se a contribuição de ruído das vias
de maior fluxo de veículos, pois estas proporcionam níveis acima do parâmetros
para as zonas habitadas em sua adjacência, aproximadamente 120m para a via
arterial e 50m para as coletoras. Devido ao sombreamento acústico proporcionado
pelos edifícios do CHGM, percebe-se, ainda, uma extensa zona no interior do
Conjunto, no entorno da Rua Tocantins, onde os níveis de ruído encontram-se
inferiores ao parâmetro para o período noturno, em faixas de 35-40dB ou <35. Na
parte Nordeste do limite do mapeamento, em uma área de baixada, constata-se,
ainda, uma zona menos ruidosa, com valores inferiores a 35dB (vide Figura 49a).
37
Vide seleção deste critério na Seção “2.5. Estudo comparativo de normas e leis nacionais” do
Capítulo “2. Referencial Teórico”.
197
01 01
04 04
05 05
B B B B
06 06
A A
C 03 C C 03 C
08 09 08 09
10 10
02a 02a
11a 11a
12a 12a
13a 13a
LEGENDA:
Igual ou superior ao parâmetro Inferior ao parâmetro
O parâmetro de ruído dos mapas das Figuras 49c para o período diurno
corresponde a 60dB(A) para toda a cidade de Salvador, indistintamente do uso do
solo urbano, de 22h às 7h. Visualiza-se aí que o nível de ruído proveniente das vias
de maior fluxo de veículos, ultrapassa o parâmetro considerado apenas no bordo
das vias mais ruidosas, que proporcionam níveis acima do parâmetros para as
zonas habitadas em sua proximidade em torno de 10m para a via arterial e 5m para
as vias coletoras.
01 01
04 04
05 05
B B B B
06 06
A A
C 03 C C 03 C
08 09 08 09
10 10
02a 02a
11a 11a
12a 12a
13a 13a
LEGENDA:
Igual ou superior ao parâmetro Inferior ao parâmetro
1
Lden 10log nhd ∗ 10 nhe ∗ 10 nhn ∗ 10
nh24
Onde,
nh24 = número de horas do dia = 24 horas;
Lden = Indicador de Ruído do Dia-Entardecer-Noite (considera um período de 24 horas);
nhd = Número de horas do período diurno;
Ld = Indicador de Ruído do Dia;
nhe = Número de horas do período do entardecer;
Le = Indicador de Ruído do Entardecer;
Pe = Penalização (acréscimo) para o período do entardecer;
nhn = Número de horas do período noturno;
Ln = Indicador de Ruído da Noite;
Pn = Penalização (acréscimo) para o período noturno;
1
Lden 10log 12 ∗ 10 3 ∗ 10 9 ∗ 10
24
Onde,
Lden = Indicador de Ruído do Dia-Entardecer-Noite (considera um período de 24 horas);
Ld = Indicador de Ruído do Dia;
Le = Indicador de Ruído do Entardecer;
Ln = Indicador de Ruído da Noite;
38
Vide “Subseção 2.8.1. Diretiva Europeia 2002/49/EC” da “Seção 2.8. Mitigação do ruído
ambiental na União Europeia”, “Capítulo 2. Referencial Teórico”.
202
01
Via Seccionada (Fonte Sonora)
Seção “A-A” (b)
04
05
B B
06
A
Seção “B-B” (c)
C 03 C
08 09
10
02a
12a
13a
(a)
LEGENDA MAPA:
Delimitação Mapa Mapas Acústicos 13a Pontos de Curvas de Nível
Vias Edificações Muros
Acústico Horizontal Verticais “A”, “B” e “C” Cálculo de NPS (5 em 5 metros)
Uso de edifiicações da Área Mapeada: B/R - BAR E RESTAURANTE (LAZER); C - COMÉRCIO; C/S - COMÉRCIO E SERVIÇOS; CC - CENTRO COMERCIAL (COMÉRCIO); CM - CENTRO MÉDICO (SAÚDE); EP- ESCOLA PÚBLICA (ENSINO); IG - IGREJA (RELIGIOSO);
IN - INSTITUCIONAL; ME - MERCADO (COMÉRCIO); MI - MISTO; SH - SHOPPING (COMÉRCIO)
Nota: Arquivo: a) “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”. b) demais edificações sem indicação de uso: USO RESIDENCIAL (PLURIDOMICILIAR)
Figura 61 – Mapas Acústicos Lden (day + evening + night, duração de 24 horas): (a) Mapa acústico Plano Horizontal Níveis de Ruído Calculados; (b) Mapa acústico Plano Vertical Níveis de Ruído
Calculados – Seção “A-A”; (c) Mapa acústico Plano Vertical Níveis de Ruído Calculados – Seção “B-B”; (d) Mapa acústico Plano Vertical Níveis de Ruído Calculados – Seção “C-C”.
Fonte: Elaborado pelo autor.
203
(a) (b)
(c) (d)
Figura 62 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Horizontal - Lden (day + evening + night, duração de 24 horas) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista Sudoeste; (c) Vista
Noroeste; (d) Vista Nordeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
204
(a)
(b)
Figura 63 – Vistas 3D dos Mapas Acústicos Plano Vertical - Lden (day + evening + night, duração de 24 horas) - Níveis de Ruído Calculados: (a) Vista Sudeste; (b) Vista Noroeste.
Fonte: Elaborado pelo autor.
205
Ainda nas Figura 61a e 62, visualiza-se, também, as seguintes faixas de NPS
nas regiões habitadas em proximidade às vias:
Av. Jorge Amado: 70-75dB nas fachadas voltadas para a via e 55-60dB nas
opostas, à exceção da esquina entre esta avenida e as vias coletoras, onde
se observa uma faixa de 60-65dB;
39
O nível de ruído da Av. Jorge Amado neste trecho está atrelado ao da Rua das Araras.
206
Rua das Gaivotas (trecho 01): 65-70dB nas fachadas voltadas para a via e
55-60dB nas opostas;
Rua das Gaivotas (trecho 02): 50-60dB nas fachadas voltadas para a via e
50-55dB nas opostas;
Rua Jayme Sapolnik (trecho 01): 65-70dB nas fachadas voltadas para a via
e 50-60dB nas opostas;
Rua Jayme Sapolnik (trecho 02): 65-70dB nas fachadas oeste, voltadas
para a via, e 45-55dB nas opostas;
Vias locais do CHGM próximas às vias coletoras e arterial (pontos 05 e 09):
50-60dB nas fachadas voltadas para as vias e 40-50dB nas opostas;
Vias locais no interior do CHGM na proximidade das Ruas Tocantins e dos
Quilombolas: 45-50dB nas fachadas voltadas para a via e 40-45dB nas
opostas;
Locais no interior do CHGM, onde não há tráfego de veículos: 35-45dB nas
fachadas.
01 01
04 04
05 05
B B B B
06 06
A A
C 03 C C 03 C
08 09 08 09
10 10
02a 02a
11a 11a
12a 12a
13a 13a
Figura 64 – Mapas Horizontais de Níveis de Ruído Calculados: (a) Lde e (b) Lden.
Fonte: Elaborado pelo autor.
01 01
04 04
05 05
B B B B
06 06
A A
C 03 C C 03 C
08 09 08 09
10 10
02a 02a
11a 11a
12a 12a
13a 13a
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para a legislação local, a predominância dos tipos de uso do solo urbano, seja
uso residencial, comercial, industrial, etc., não é explicitada como condicionante na
determinação de seus valores admissíveis. Uniformiza-se o nível de exposição de
ruído do entorno das edificações a valores que, ao serem comparados aos das
normas técnicas NBR 10.151, NBR 10.152 e NT-001-95, se mostram inadequados e
mais permissivos, contrariando e substituindo os valores das normas por outros
aparentemente arbitrários, sem coerência teórica.
212
Após comparação dos níveis de excedência aos parâmetros das normas e leis
de diferentes níveis de órgãos públicos, constata-se que os valores constantes da
NBR 10.151 demonstram uma maior extensão territorial do impacto de ruído de
tráfego em relação aos parâmetros constantes da legislação municipal. Em função
da hierarquia das leis (BRASIL, 1988), a lei federal deve prevalecer sobre as demais
quanto à atribuição de valores de ruído e nível conforto ou de máximos admissíveis.
Fato este que não está sendo observado na legislação municipal da cidade de
Salvador, caracterizando sua incompatibilidade com a norma constitucional,
obrigando o cidadão a recorrer a instâncias superiores do poder judiciário para ter o
cumprimento de seu direito garantido (SOUZA e CARVALHO, 2011).
Insta comentar, que a falta de legislação, seja no âmbito nacional ou local, que
contemple o impacto do ruído de transportes nas cidades e como considerá-lo tanto
no planejamento urbano como nas construções, dificulta o fomento de estudos e a
consideração de tais fontes sonoras no planejamento urbano das cidades
brasileiras. O Estado da Arte, no Brasil, mostra, portanto, que os estudos de
mapeamento acústico tem sido desenvolvidos mais nos meios acadêmicos que por
inciativa do poder público.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
49. SANTOS, Elisabete; PINHO, José Antonio Gomes de; MORAES, Luiz Roberto
Santos; FISCHER, Tânia (Org.). O Caminho das Águas em Salvador: Bacias
Hidrográficas, Bairros e Fontes. Salvador: CIAGS/UFBA; SEMA, 2010. 486p.
:il.; .- (Coleção Gestão Social)
223
50. SANCHIDRIÁN, César Diaz. Propagación del sonido al aire libre. Madri:
E.T.S. de Arquitectura - Universidad Politécnica de Madrid (UPM), 2001.
51. SANTOS, Valdizio Soares dos. Gestão da Poluição Sonora provocada pelo
trânsito urbano no parque do Dique do Tororó utilizando ferramentas de
GIS para tratamento da componente espacial. 2004. Dissertação (Mestrado
em Engenharia Ambiental Urbana) – Escola Politécnica, Universidade Federal
da Bahia UFBA, Salvador.
58. SOUZA, Maria das Graças Oliveira Coelho. Acústica Arquitetônica - Material
da Disciplina ARQ-034 - Conforto Ambiental III. Salvador: FAUFBA/LACAM,
2004 (notas de aula).
62. ZANNIN, Paulo Henrique Trombetta et al. Incômodo causado pelo ruído
urbano à população de Curitiba, PR. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n.
4, ago. 2002. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102002000400020&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 04 dez. 2011.
225
9. APÊNDICES
Apêndice 02: Kits de Ferramentas para o desenvolvimento do Mapa Acústico ...... 230
Apêndice 05: Mapas para atualização e construção da Base Cartográfica ............ 270
Apêndice 06: Tabelas de Tipificação de Vias organizadas por Setor Viário .......... 276
3. DADOS DE EMISSÕES
3.1. Ruído produzido pelo tráfego rodoviário — «Guide du bruit 1980» (Guia do Ruído 1980)
A emissão E é, por conseguinte, um nível sonoro que pode ser descrito em termos de dB(A) como o
nível sonoro Leq na isófona de referência, gerado por um único veículo por hora, em condições de
tráfego que variam em função do seguinte: tipo de veículo, velocidade, fluxo de tráfego, perfil
longitudinal.
3.1.2.3. Velocidade
Por uma questão de simplicidade, o parâmetro «velocidade do veículo» é usado neste método para
todas as gamas de velocidade média (de 20 a 120 km/h). No entanto, no caso das velocidades mais
baixas (inferior a 60 ou 70 km/h dependendo da situação), o método é refinado tendo em conta os
fluxos de tráfego descritos a seguir.
Para determinar um nível sonoro de longa duração em Leq basta conhecer a velocidade média de
uma frota de veículos. A velocidade média de uma frota de veículos poderá ser definida como
segue:
— a velocidade mediana V50, ou a velocidade atingida ou excedida por 50 % dos veículos, ou:
As velocidades médias calculadas a partir de um destes métodos que sejam inferiores a 20 km/h,
são fixadas em 20 km/h.
Caso os dados disponíveis não permitam realizar estimativas precisas da velocidade média, pode-
se aplicar a seguinte regra geral: para cada troço de estrada, utiliza-se a velocidade máxima
autorizada no troço em causa. Sempre que a velocidade máxima autorizada mudar, define-se um
novo troço de estrada. Introduz-se um fator de correcção adicional para a gama de velocidades
inferiores (menores que 60 a 70 km/h dependendo da situação), devendo ser aplicados factores de
correcção para um dos quatro tipos de fluxos. Finalmente, todas as velocidades inferiores a 20 km/h
são fixadas em 20 km/h.
Fluxo ritmado acelerado: trata-se de um fluxo ritmado e, por conseguinte, turbulento. Não
obstante, uma proporção significativa de veículos está em aceleração, o que, por sua vez,
significa que a noção de velocidade apenas faz sentido em pontos discretos dado o trânsito
não ser estável durante a deslocação. É o caso típico do tráfego nas vias rápidas a seguir a
um cruzamento, nos nós das auto-estradas, nas praças de portagem, etc.
228
Fluxo ritmado desacelerado: trata-se do caso oposto ao anterior, em que uma quantidade
significativa de veículos se encontra em fase de desaceleração. Encontra-se por norma nas
imediações dos cruzamentos principais das cidades, nas saídas das auto-estradas ou das
vias rápidas ou nas imediações das portagens, etc.
Definem-se a seguir três perfis longitudinais, para ter em conta a diferença de emissão sonora em
função do declive da via:
— uma via ou secção de via horizontal, cujo declive no sentido do fluxo de tráfego é inferior a 2 %,
No caso das vias de sentido único, esta definição é directamente aplicável. Se houver dois sentidos
de trânsito será necessário, para obtenção de estimativas precisas, realizar cálculos separados para
cada sentido de trânsito e efectuar o somatório dos resultados.
3.1.4.1. Introdução
A partir de determinada velocidade, o ruído total de um veículo é dominado pelo ruído de contacto
entre os pneumáticos e a estrada. Esse ruído depende da velocidade do veículo, do tipo de
superfície de pavimento rodoviário (designadamente, superfícies de pavimento porosas ou com
características de absorção do ruído) e do tipo de pneumáticos. O Guide du bruit 1980 indica uma
emissão sonora-padrão para uma superfície de pavimento rodoviário-padrão. No procedimento
abaixo sugere-se a introdução de factores de correcção em função do tipo de superfície de
pavimento rodoviário. Este procedimento é compatível com as disposições da norma EN ISO
11819-1.
— Superfície de pavimento porosa: é uma superfície de pavimento com um índice de vazios de,
pelo menos, 20 %. A superfície não deve ter mais de cinco anos (a restrição relativa à idade prende-
se com a tendência das superfícies de pavimento porosas para perderem a capacidade de absorção
com o decorrer do tempo, à medida que os vazios se vão preenchendo). Este limite de idade poderá
ser aumentado se houver manutenção especial. No entanto, após o primeiro período de cinco anos,
devem ser efectuadas medições para determinar as propriedades acústicas da superfície de
pavimento. O efeito de amortecimento sonoro deste tipo de superfície de pavimento depende da
velocidade do veículo).
— Betão de cimento ou asfalto rugoso: inclui o betão de cimento e o asfalto de textura rugosa.
— Blocos para calçada, textura fina: blocos para calçada com uma distância inferior a 5 mm entre
os blocos.
— Blocos para calçada, textura grosseira: blocos para calçada com uma distância igual ou superior
a 5 mm entre os blocos.
229
— Outros: trata-se de uma categoria aberta relativamente à qual cada Estado-Membro poderá
introduzir factores de correcção para outras superfícies de pavimento. Para garantir uma utilização e
resultados harmonizados, os dados devem ser obtidos em conformidade com a norma EN ISO
11819-1 e introduzidos no quadro 3. Para todas as medições, as velocidades de passagem devem
ser iguais às velocidades de referência constantes da norma. Para avaliar o efeito da percentagem
de veículos pesados utiliza-se a equação para o índice SPBI, índice estatístico de passagem
(Statistical Pass-By Index). Utilizam-se as percentagens de 10 %, 20 % e 30 %, respectivamente,
para calcular o SPBI de cada uma das três gamas de percentagem definidas no Quadro 3 (0-15 %,
16-25 % e > 25 %).
40
The Department for Environment, Food and Rural Affairs (Defra), Research project NAWR
93: WG-AEN’s Good Practice Guide And The Implications For Acoustic Accuracy. Maio 2005.
Em breve disponível no link: http://www.defra.gov.uk/environment/noise/research/index.htm
232
Tabela 23 – Kit para determinação de velocidade média dos veículos quando não
se dispõe de dados oficiais ou registros precisos.
Tabela 25 – Kit utilizado quando não se possui dados sobre quantidade de veículos
pesados.
Tabela 27 – Kit utilizado para determinar o tipo de revestimento da via por meio de
inspeção visual.
BRÍGIDO, Maria Luíza. Ilha de Espigões em meio a dunas e área verde. Jornal Correio da Bahia,
Salvador-Ba, Caderno Aqui Salvador, p. 3, 08 abr. 1991.
Uma ilha de prédios altos, cercado de dunas e áreas verdes. Esta é, pelo
menos, a primeira impressão que se tem do Imbuí, um dos bairros que
mais cresceram em Salvador nos últimos anos e um dos que menos
sofrem em termos de infra-estrutura, dentro de uma cidade repleta de
problemas. Seu surgimento, praticamente a partir da construção da
Avenida Paralela na década de 70, começou a impulsionar o crescimento
da cidade rumo ao Norte. Dividido em condomínios habitados pela classe
média, o bairro tem a aparente frieza da cidade planejada, só quebrada
parcialmente nos emergentes shoppings e nas diversas barracas, hoje
transformadas em bares e botequins, que funcionam como núcleos de
encontro de moradores.
Contam os mais antigos que no princípio tudo era mato e areia e foi muito
difícil começarem a chegar os primeiros moradores do condomínio Rio das
Pedras, o primeiro construído a cerca de 17 anos. Como acesso à
“cidade”, existia apenas a nova Paralela e o comércio mais perto era o
Iguatemi. Apesar de estar quase ao lado da Boca do Rio, era difícil se
chegar à orla. O problema só foi resolvido com construção da Avenida
Jorge Amado, que praticamente divide o bairro em dois e iniciou a
urbanização e o crescimento de dezenas de pequenas comunidades –
uma espécie de periferia do Imbuí.
... Subindo a Rua das Patativas, no Jardim da Bolandeira, prédios de
conjuntos habitacionais populares abrigam famílias de classe média que
reclamam da insegurança, da falta de ônibus e principalmente da falta de
ação da Prefeitura que parece só ter olhos para o outro lado da rua, onde
ficam os prédios de luxo...
Antes de se transformar numa espécie de “ninho de espigões”, a área hoje
conhecida como Imbuí era um imenso areal, com dunas como as vistas
ainda hoje em locais mais distantes como Itapuã ou Stella Mares. Ao
mesmo tempo em que trouxeram a “civilização” para o local, os prédios e
as casas que começam a ser construídos em alguns pontos do bairro,
trouxeram também a destruição de boa parte deste patrimônio ecológico,
incluindo muitas nascentes de água.
QUEIROZ. Fernando. Morar no Imbuí é aventura nova em Salvador. Jornal A Tarde, Salvador-Ba,
Caderno 1, p. 5, 15 set. 1992.
Imbuí quer mais ônibus e segurança. Jornal A Tarde, Caderno Cidade, p. 1, 30 mar. 1994
Residir no Imbuí significa ter conforto e tranqüilidade. Jornal A Tarde, Salvador-Ba, Caderno 1, p.
5, 2 abr. 1994.
Imbuí, o bairro que mais cresce, quer saneamento. Jornal A Tarde, Salvador-Ba, Caderno 1, p. 8,
29 out. 1995.
O bairro que mais cresce e se moderniza em Salvador. Jornal Bahia Hoje, Salvador-Ba, Caderno
1, p.4, 07 jul. 1996.
Avenida Jorge Amado vira armadilha para os pedestres. Jornal A Tarde, Salvador-Ba, Caderno 1,
p. 3, 9 jun. 1997.
A Avenida Jorge Amado, que liga a Avenida Paralela à orla, que antes
seria apenas uma linha de acesso para os moradores do bairro Imbuí,
transformou-se numa pista perigosa e bastante movimentada, tendo em
vista ser este um atalho de ligação entre a cidade e a orla. De carro não se
gasta nem cinco minutos, do Imbuí à orla, e quem reside nas imediações e
que vai à praia costuma fazer o percurso à pé. Mas é aí que está todo o
problema, porque a pista não tem acostamento, nem passeio e sequer foi
feita para este tipo de trânsito, o que tem levado o pedestre a disputar o
espaço com os carros que trafegam em alta velocidade (...) Sem sinaleiras
ou qualquer fiscalização, a Jorge Amado virou pista de corrida (...)
Os buracos só agravam a situação (...) A sinalização no local também é
ruim, e durante à noite, o quadro fica pior. Além de a pista ser estreita, a
mão é dupla (...) ainda ameaçados por assaltantes (...)
Loteamento no Imbuí reclama ação Municipal. Jornal A Tarde, Salvador-Ba, Caderno 1, p. 6, 9 set.
1997.
COSTA, Márcio. Moradores do Imbuí denunciam degradação do Rio Bem-te-vi. Jornal Correio da
Bahia, Salvador-Ba, Caderno Aqui Salvador, p. 4, 12 nov. 1997.
ambiental que vem sofrendo o Rio Bem-te-vi localizado numa área verde
nos fundos do condomínio.. O problema é que essa área de Imbuí ainda
na possui rede de esgotamento sanitário da Empresa Baiana de Águas e
Saneamento (Embasa) e, desta forma, a maioria dos edifícios da área
despeja seus esgotos nas galerias de águas pluviais, mas também no Rio
Bem-te-vi. Apesar de a Embasa e o Centro de Recursos Ambientais (CRA)
exigirem que os edifícios sejam construídos com estações de tratamento
de esgotos, os moradores afirmam que os peixes estão desaparecendo do
rio, que aos poucos também vai desaparecendo por causa doa aterros
feitos em virtude da proliferação de edifícios em construção no local.
...Na Embasa, o gerente de Operações do Departamento de esgoto,
Cantitio Duarte, confirma que esta área do Imbuí ainda na dispõe de rede
de esgoto, sendo assim, os prédios têm que encontrar uma solução, que
consiste na utilização da rede de escoamento das águas pluviais e rios,
mas para isso é preciso que o esgoto seja tratado antes. “Quando surge
um loteamento, a Embasa e o CRA exigem que a construtora faça o
sistema de esgotamento sanitário com estação de tratamento, até que a
Embasa implante a rede de esgotos no local (...) a rede de esgotos do
Imbuí será implantada dentro do programa Bahia Azul, mas ainda não
existe prazo definido para isso.
NUNES, Roberto, Imbuí aponta para o crescimento da cidade. Jornal Correio da Bahia, Salvador-
Ba, p. 8, 2 nov. 1998.
BOMFIM, José, Comércio e moradia convivem bem no Imbuí. Jornal A Tarde, Salvador-ba,
Caderno 1, p. 6, 23 jan. 1999.
Moradores querem status de bairro para o Imbuí. Jornal A Tarde, Salvador-ba, Caderno 2, p. 7, 25
nov. 1999.
AMIM, Mônica. No Imbuí, uma estrutura de minicidade. Jornal A Tarde, Salvador-ba, Caderno
Local, p. 4, 13 out. 2001.
CASTRO, José. Imbuí tomou o lugar de brejos e areais, Jornal A Tarde, Salvador-ba, Caderno
Local, Página 4, 21 set. 2002.
OLIVEIRA, Meire. Imbuí: um bairro vertical. Jornal A Tarde, Salvador-ba, Caderno Salvador,
Página 13, 10 nov. 2007.
OLIVEIRA, Meire. Ingá divulga hoje parecer sobre obras no Imbuí. Jornal A Tarde, Salvador-ba,
Caderno Salvador, 25 fev. 2007.
BARACHO, Karina. Comerciantes do Imbuí de casa nova. Jornal Tribuna da Bahia, Salvador-ba,
Caderno Cidade, p.13, 7 jan. 2011.
BARACHO, Karina. Saída das barracas é aprovada no Imbuí. Jornal Tribuna da Bahia, Salvador-
ba, Caderno Cidade, p.11, 15 e 16 jan. 2011.
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‘
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Arquivo
Data Medição de extensão Hora Hora Duração
Turno Medição Ponto Ruído "xls" (início) (fim) medição Localização Ponto
Av. Jorge Amado (sentido
13/07/2012 01 1 MED1_001 07:44:12 08:05:22 00:15:18,8
Boca do Rio)
02a 4 MED2_005 08:45:41 09:00:44 00:15:03,1 Rua Jayme Sapolnik
18/07/2012
03 6 MED2_007 09:26:31 09:36:32 00:10:00,7 Rua dos Quilombolas
Esquina Rua Jayme
04 2 MED1_002 08:06:20 08:21:30 00:15:09,4
Sapolnik / Rua Eunápolis
05 3 MED1_003 08:26:18 08:41:21 00:15:03,5 Rua Eunápolis
Esquina Rua Jayme
1º Turno - 06 4 MED1_004 08:46:49 09:01:51 00:15:01,7 Sapolnik / Rua Pastor
matutino - 13/07/2012 Valdívio Coelho
PICO 07 (b) 5 MED1_005 09:07:56 09:17:51 00:09:54,9 Rua Pastor Valdívio Coelho
(7:30-9:30h) Esquina Rua Jayme
08 6 MED1_006 09:42:03 00:15:00,7 Sapolnik / Rua Guilherme
09:27:02
Marback
09 7 MED1_007 09:47:12 10:00:07 00:12:54,5 Rua Guilherme Marback
10 5 MED2_006 09:06:47 09:21:49 00:15:02,3 Rua Jayme Sapolnik
11a 1 MED2_002 07:34:16 07:49:19 00:15:02,8 Rua do Albatroz
18/07/2012 12a 2 MED2_003 07:57:56 08:13:04 00:15:08,2 Estrada do Curralinho
Rua Professor Pinto de
13a 3 MED2_004 08:21:58 08:37:02 00:15:03,1 Aguiar
Av. Jorge Amado (sentido
13/07/2012 01 8 MED1_008 10:12:04 10:27:06 00:15:01,5
Boca do Rio)
02a 10 MED2_011 10:53:35 11:08:39 00:15:03,3 Rua Jayme Sapolnik
18/07/2012
03 12 MED2_013 11:30:50 11:41:10 00:10:20,1 Rua dos Quilombolas
Esquina Rua Jayme
04 9 MED1_009 10:35:53 10:50:54 00:15:01,4
Sapolnik / Rua Eunápolis
05 10 MED1_010 10:55:00 11:10:04 00:15:04,0 Rua Eunápolis
2º Turno -
Esquina Rua Jayme
matutino -
06 11 MED1_011 11:14:44 11:29:52 00:15:08,8 Sapolnik / Rua Pastor
FORA DE 13/07/2012
Valdívio Coelho
PICO
Esquina Rua Jayme
(9:30-11:30h)
08 12 MED1_012 11:35:59 11:51:00 00:15:00,6 Sapolnik / Rua Guilherme
Marback
09 13 MED1_013 11:56:30 12:10:28 00:13:58,4 Rua Guilherme Marback
10 11 MED2_012 11:12:06 11:27:22 00:15:15,9 Rua Jayme Sapolnik
11a 7 MED2_008 09:49:38 10:04:41 00:15:02,4 Rua do Albatroz
18/07/2012
12a 8 MED2_009 10:09:16 10:24:20 00:15:04,1 Estrada do Curralinho
13a 9 MED2_010 10:30:47 10:46:06 00:15:19,0 Rua Prof. Pinto de Aguiar
NOTAS:
a) As medições de níveis de pressão sonora foram executadas com o equipamento: Medidor integrador de pressão sonora,
Modelo: LxT2, Fabricante: Larson Davis, Classe de precisão: 2, seguindo as condições gerais estabelecidas em Norma e
Legislação referente a medições em ambientes internos e externos. O ruído foi analisado nas faixas de frequências que
variam de 20Hz - 20KHz, com a escala de compensação “A” e respostas de leitura rápida (Fast).
b) Realizou-se medição no ponto 07 apenas no Turno 01, pois este situa-se sobre influência de uma academia de ginástica,
portanto, a ruído de tráfego é mascarado pelo ruído deste empreendimento.
c) Os pontos 02b, 11b, 12b e 13b foram apenas pontos de coleta de valores para o fluxo de veículos, portanto não constam
na tabela de medições.
Este apêndice contém tabelas dos resultados de níveis sonoros das medições
acústicas realizadas nos dias 13 e 18 de julho de 2012. As tabelas contêm os
resultados das medições acústicas contando dos descritores acústicos organizados
por ponto de medição, tais como: descrição da localização dos pontos, níveis de
ruído (Leq, Lmax e Lmin) e níveis estatísticos (L10, L50, L90).
286
Este apêndice contém tabelas com valores dos fluxos de veículos registrados
durante as medições acústicas realizadas nos dias 13 e 18 de julho de 2012. As
tabelas contêm os valores de fluxos de veículos por categoria coletados
simultaneamente às medições acústicas, as características da via e a velocidade
média estimada em Km/h do fluxo de veículos no momento da coleta de dados.
As tabelas estão dividas por turno de medição e por data da medição, pois no
dia 13 de julho os pontos medidos tinham influencia de duas unidades viárias
diferenciadas (exemplo: Av. Jorge Amado sentido Av. Paralela e sentido bairro da
Boca do Rio), sendo necessário, pois, coletar a composição de tráfego nestas duas
unidades. Já no dia 18 de julho as vias dos pontos analisados contavam com
apenas uma unidade viária, portanto sendo necessária a coleta de dados na referida
unidade.
289
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
Ritmado
AT_EIXO_VI
1 (P07a) 57,3 50,3 56,0 15,0 3,0 11,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
2 (P07a) 57,3 50,3 50,3 15,0 3,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
3 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
4 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
5 (P05a) 79,1 78,4 69,3 1171,0 1001,0 132,0 10,3 10,3 9,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
6 (P07a) 57,3 57,8 0,0 15,0 17,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
7 (P07a) 57,3 57,8 0,0 15,0 17,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
8 (P07a) 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
9 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
10 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
11 (P07a) 58,8 59,3 0,0 15,0 17,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
12 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
13 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
14 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
15 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
16 (P07) 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
17 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
18 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
AT_EIXO_VI Ritmado
19 (P09) 66,8 67,4 58,0 58,0 67,0 11,0 5,0 5,0 0,0 30
AS_EC01 contínuo
Ritmado
AT_EIXO_VI
20 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
21 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
22 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
23 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
24 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
25 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
26 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
27 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
28 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
29 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
30 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
31 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
32 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
33 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
34 (P08) 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
35 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
Ritmado
AT_EIXO_VI
36 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
37 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
38 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
39 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
40 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
41 (P09) 64,8 65,4 56,0 58,0 67,0 11,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
42 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
43 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
44 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
45 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
46 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
47 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
48 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
49 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
50 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
Ritmado
AT_EIXO_VI
51 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
52 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
53 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Ritmado
AT_EIXO_VI
54 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
55 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
56 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
57 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
58 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
59 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
60 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
61 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
62 (P07a) 57,3 57,8 50,3 15,0 17,0 3,0 0,0 0,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
63 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
64 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
65 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
66 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
67 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
68 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
69 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Ritmado
AT_EIXO_VI
70 (P09) 64,8 65,4 56,0 58,0 67,0 11,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
AT_EIXO_VI Ritmado
71 (P07) 60,9 61,5 52,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30
AS_EC01 contínuo
Ritmado
AT_EIXO_VI
72 (P07) 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
do
Av, Jorge
AT_EIXO_VI Ritmado
73 Amado 88,4 87,4 79,2 1782,0 1412,0 223,0 8,8 8,8 7,9 60
AS_EC01 contínuo
(P03a)
Av, Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
74 (sentido 88,4 87,4 79,2 1782,0 1412,0 223,0 8,8 8,8 7,9 60
AS_EC01 contínuo
Paralela -
P03c)
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
Av, Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
75 (sentido 88,6 87,7 78,7 1782,0 1440,0 191,0 9,6 9,6 8,8 60
AS_EC01 contínuo
Paralela -
P03b)
Ritmado
R Alberto AT_EIXO_VI
76 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
Fiuza (P07) AS_EC01
do
R Padre
Ritmado
Casemiro AT_EIXO_VI
77 67,8 68,4 60,6 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 5,0 30 desacelera
Quiroga AS_EC01
do
(P10)
R dos Ritmado
AT_EIXO_VI
78 Quilombolas 67,9 67,0 58,8 97,0 78,0 13,0 8,7 8,7 6,9 30 desacelera
AS_EC01
(P06) do
Av Jorge
Ritmado
Amado / R AT_EIXO_VI
79 67,8 68,4 60,6 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 5,0 30 desacelera
Alberto Fiuza AS_EC01
do
(P10)
Av Jorge
Ritmado
Amado / R AT_EIXO_VI
80 67,8 68,4 60,6 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 5,0 30 desacelera
Alberto Fiuza AS_EC01
do
(P10)
R Prof Pinto
AT_EIXO_VI Ritmado
81 de Aguiar 80,7 80,1 70,8 1171,0 1001,0 132,0 8,7 8,7 6,9 30
AS_EC01 contínuo
(P05a)
Estrada do
AT_EIXO_VI Ritmado
82 Curralinho 69,8 70,4 61,0 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 0,0 30
AS_EC01 contínuo
(P10)
R Prof Pinto Ritmado
AT_EIXO_VI
83 de Aguiar 75,5 73,8 65,7 439,0 302,0 53,0 13,7 13,7 10,6 30 desacelera
AS_EC01
(P04e) do
R Jayme
AT_EIXO_VI Ritmado
84 Sapolnik 76,4 75,4 66,5 339,0 270,0 40,0 14,0 14,0 10,9 30
AS_EC01 contínuo
(P04c)
R Jayme
Sapolnik (Fim
AT_EIXO_VI Ritmado
85 de linha 75,5 74,4 65,3 245,0 193,0 27,0 17,1 17,1 13,3 30
AS_EC01 contínuo
Marback -
P04d)
86 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
R Jayme Ritmado
AT_EIXO_VI
87 Sapolnik 67,8 68,4 59,0 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(P10) do
R dos Ritmado
AT_EIXO_VI
88 Pintassilgos 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(P07) do
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
R dos
Ritmado
Pintassilgos AT_EIXO_VI
89 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
(rotatória - AS_EC01
do
P07)
R das Ritmado
AT_EIXO_VI
90 Cordornas 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(P07) do
R das
Ritmado
Cordornas AT_EIXO_VI
91 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
(rotatória - AS_EC01
do
P07)
R das
Ritmado
Gaivotas AT_EIXO_VI
92 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
(rotatória - AS_EC01
do
P07)
R Tocantins AT_EIXO_VI
93
(retorno) AS_EC01 Trecho de via desconsiderado no cálculo
Ritmado
R Tocantins AT_EIXO_VI
94 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
(P07) AS_EC01
do
R do Albatroz AT_EIXO_VI Ritmado
95 66,8 67,4 58,0 58,0 67,0 11,0 5,0 5,0 0,0 30
(P09) AS_EC01 contínuo
R Jayme
AT_EIXO_VI Ritmado
96 Sapolnik 82,2 81,2 71,5 934,0 752,0 83,0 8,4 8,4 7,5 40
AS_EC01 contínuo
(P04a)
R Jayme
AT_EIXO_VI Ritmado
97 Sapolnik 82,4 81,1 72,6 778,0 572,0 93,0 13,6 13,6 10,5 40
AS_EC01 contínuo
(P04b)
R das Ritmado
AT_EIXO_VI
98 Gaivotas 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(P07) do
R das Ritmado
AT_EIXO_VI
99 Gaivotas 76,6 75,9 66,2 795,0 683,0 78,0 6,6 6,6 5,5 30 desacelera
AS_EC01
(P05b) do
R das Ritmado
AT_EIXO_VI
100 Gaivotas 79,1 78,4 69,3 1171,0 1001,0 132,0 10,3 10,3 9,0 30 desacelera
AS_EC01
(P05a) do
R das
AT_EIXO_VI Ritmado
101 Gaivotas 83,6 82,9 73,8 1171,0 1001,0 132,0 10,3 10,3 9,0 40
AS_EC01 contínuo
(P05a)
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
102 (sentido Boca 88,3 87,1 79,3 1539,0 1184,0 214,0 11,3 11,3 9,2 60
AS_EC01 contínuo
do Rio -
P02d)
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
103 (sentido Boca 86,7 85,5 77,6 1129,0 860,0 141,0 10,0 10,0 9,8 60
AS_EC01 contínuo
do Rio -
P01a)
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
104 (sentido Boca 87,8 86,7 79,1 1381,0 1078,0 189,0 11,1 11,1 11,2 60
AS_EC01 contínuo
do Rio -
P01b)
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
105 (sentido Boca 84,2 83,4 75,6 559,0 460,0 105,0 13,2 13,2 6,4 60
AS_EC01 contínuo
do Rio -
P02a)
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
106 (sentido Boca 83,1 82,1 74,4 410,0 324,0 73,0 14,8 14,8 8,1 60
AS_EC01 contínuo
do Rio -
P02c)
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
107 (sentido Boca 83,1 82,1 74,4 410,0 324,0 73,0 14,8 14,8 8,1 60
AS_EC01 contínuo
do Rio -
P02b)
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI Ritmado
108 (sentido Boca 88,3 87,1 79,3 1539,0 1184,0 214,0 11,3 11,3 9,2 60
AS_EC01 contínuo
do Rio -
P02d)
Ritmado
Av Jorge AT_EIXO_VI
109 67,8 68,4 59,0 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
Amado (P10) AS_EC01
do
Av Jorge
AT_EIXO_VI
110 Amado
AS_EC01
(retorno) Trecho de via desconsiderado no cálculo
1ª Travessa Ritmado
AT_EIXO_VI
111 Jorge Amado 67,8 68,4 59,0 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(P10) do
Ritmado
R Alberto AT_EIXO_VI
112 64,8 65,4 56,0 58,0 67,0 11,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
Fiuza (P09) AS_EC01
do
R Adhemar Ritmado
AT_EIXO_VI
113 Pinheiro 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
Lemos (P08) do
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
R Adhemar
Pinheiro AT_EIXO_VI
114
Lemos AS_EC01
(retorno) Trecho de via desconsiderado no cálculo
Ritmado
R da AT_EIXO_VI
115 67,8 68,4 59,0 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
Bolandeira AS_EC01
do
Av Jorge
AT_EIXO_VI
116 Amado
AS_EC01
(retorno) Trecho de via desconsiderado no cálculo
Av Jorge
AT_EIXO_VI
117 Amado
AS_EC01
(retorno) Trecho de via desconsiderado no cálculo
Av Jorge
Amado
AT_EIXO_VI
118 (retorno -
AS_EC01
influencia
ponto 01) Trecho de via desconsiderado no cálculo
R Jayme
Sapolnik / R Ritmado
AT_EIXO_VI
119 das Gaivotas 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(retorno - do
P07)
R Jayme
Sapolnik / R Ritmado
AT_EIXO_VI
120 das Gaivotas 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(retorno - do
P07)
R Jayme
Sapolnik / R Ritmado
AT_EIXO_VI
121 das Gaivotas 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(retorno - do
P07)
R Alberto
Fiuza / R Ritmado
AT_EIXO_VI
122 Adhemar 61,8 62,3 53,3 29,0 33,0 6,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
Pinheiro do
Lemos (P08)
R Adhemar
Pinheiro Ritmado
AT_EIXO_VI
123 Lemos 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(retorno - do
P07)
124 Via particular ou cuja contribuição sonora seja irrelevante (desconsiderada dos cálculos)
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
Máxima (a)
Velocidade
Evening
(% Veículos
Night
Day
Q Pesados/hora)
(layer CAD)
ID
Nº do objeto
Evening
Evening
(km/h)
Night
Night
Day
Day
(dBA)
R Alberto
Ritmado
Fiuza AT_EIXO_VI
125 67,8 68,4 60,6 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 5,0 30 desacelera
(rotatória - AS_EC01
do
P10)
R Padre
Casimiro Ritmado
AT_EIXO_VI
126 Quiroga 67,8 68,4 60,6 117,0 133,0 22,0 5,0 5,0 5,0 30 desacelera
AS_EC01
(retorno - do
P10)
R Padre
Casimiro Ritmado
AT_EIXO_VI
127 Quiroga 64,8 65,4 56,0 58,0 67,0 11,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(retorno - do
P09)
3ª Travessa Ritmado
AT_EIXO_VI
128 Emiliano 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
Galiza (P07) do
Rua
Adhemar
Pinheiro Ritmado
AT_EIXO_VI
129 Lemos 58,9 59,5 50,3 15,0 17,0 3,0 5,0 5,0 0,0 30 desacelera
AS_EC01
(voltada à Av, do
Paralela -
P07)
Nota:
a) Velocidades máximas definidas de acordo com o artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 2008).
b) Tipo de fluxo de tráfego definido de acordo com a "Recomendação da Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
b) Tipos de superfície de pavimento das vias foram considerados "asfalto liso", conforme definição da "Recomendação da
Comissão 2003/613/CE" compilada no Apêndice 01.
c) Arquivos: “51a_MAPA_horizontal_Lde_Ln_Lden.cna”, “51b_MAPA_vertical_Lde_Ln_Lden.cna”,
“52_MAPA_receptores_1.5m_Lde_Ln_Lden.cna” e “53_MAPA_receptores_4m_Lde_Ln_Lden.cna”.
339
10. ANEXO
RESUMO: Esta dissertação objetiva desenvolver e divulgar conhecimento acerca do impacto sonoro
e seus efeitos na saúde da população e se propõe a fazer uma análise do planejamento do metrô de
Salvador com relação à possibilidade do aumento do nível de ruído causado pelo percurso elevado.
Esse modo de transporte se caracteriza como uma fonte sonora móvel, que se desloca pela cidade e
pode proporcionar reflexos negativos na população. No Brasil, raros são os trabalhos que tratam
sobre os impactos negativos de sistemas metroviários, existindo uma demanda representativa de
estudos capazes de desenvolver uma metodologia sistemática sobre esse tema. Atualmente o nível
de ruído atual já supera os níveis saudáveis, por esse motivo qualquer acréscimo já pode ser
considerado impacto. Na obtenção dos resultados, modelos de previsão de ruído a partir da
propagação sonora serviram de base para as análises. Decidiu-se calcular a dispersão sonora por
meio do modelo de propagação Harmonoise, por possuir um alto grau de validação e precisão. A
partir de medições acústicas feitas previamente em pontos específicos, calculou-se o aumento do
nível sonoro que ocorrerá após a implantação do metrô e o ruído final total considerando o ruído
urbano existente. Como o veículo ainda não está circulando, o ruído propagado foi calculado em
diferentes cenários. Nas análises, a ferramenta de GIS “Spring” proporcionou a produção de mapas
de ruído que permitiram a visualização gráfica do deslocamento acústico do ruído proveniente desse
modo de transporte e permitiu uma correlação com os prováveis reflexos na saúde de cada trecho de
acordo com a proximidade da linha do metrô. Foram estudados tanto os efeitos nos ambientes
internos de acordo com a tipologia de cada ambiente, quanto em ambientes externos, fazendo
sempre um paralelo com os diversos limites estabelecidos nas Normas vigentes. Constatou-se que a
implantação do metrô causará um impacto sonoro na população que habita ou trabalha nas
edificações lindeiras, pois houve acréscimo do nível de ruído existente. Essa amplificação provoca
efeitos negativos na saúde do cidadão, tendo relação direta com a localização e com a função de
cada edificação. Portanto medidas atenuantes devem ser adotadas enquanto o metrô ainda não está
implantado e a pesquisa orienta no sentido de alcançar uma otimização dos investimentos em
elementos mitigadores. Esse estudo representa uma preocupação com a qualidade de vida daqueles
que trabalham ou habitam nas zonas próximas da linha do metrô e busca prevenir futuros problemas.
Palavras-chave: Ruído urbano; Ruído metroviário; Acústica ambiental; Impacto sonoro; Modelos de
propagação sonora.
361
FERREIRA, Marcelo Silva. ISOTRAFE 1.0: Planilha de recomendações para projetos que visem o
conforto acústico em edificações marginais as vias de tráfego. 2008. Dissertação (Mestrado em
Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura – Universidade Federal da Bahia UFBA,
Salvador.
RESUMO: A poluição sonora, crescente a cada dia, é considerada um dos maiores causadores de
impactos negativos na saúde da população das grandes cidades, especialmente devido à grande
emissão de ruído pelo fluxo veicular nas ruas e avenidas. Em contrapartida, a forma de projetar as
edificações que compõem as cidades não tem se adaptado às novas necessidades de isolamento
sonoro, expondo os usuários dessas edificações aos diversos males causados pela ação perniciosa
do ruído. Esta dissertação objetivou desenvolver e divulgar conhecimento a cerca dessa temática,
propondo a construção de um modelo de planilha digital que permita a arquitetos e/ou engenheiros,
não especialistas em acústica arquitetônica, estimarem o nível de ruído de uma via de tráfego
rodoviário e relacionar ao nível admissível de ruído para o conforto acústico do recinto a ser
projetado, para, a partir da comparação desses dados, seguir aquelas recomendações da planilha
que possibilitem a concepção de edificações acusticamente confortáveis. Essa planilha foi
denominada Isotrafe 1.0, e foi construída baseada no modelo de predição de ruídos HarmoNoise,
considerando também os diversos fatores atenuadores ou amplificadores do ruído no meio urbano,
além da seleção dos valores de níveis admissíveis de ruído para conforto em ambientes internos e
normas e leis, nacionais e internacionais. A planilha apresenta também uma série de recomendações
de materiais e técnicas construtivas que beneficiam o isolamento acústico das fachadas das
edificações, cumprindo dessa forma seu objetivo de propor ambientes construtivos mais saudáveis.
Foi importante a demonstração da utilização da Isotrafe 1.0, por isso, foi proposto o seu uso em duas
situações: propondo a implantação de edificações hipotéticas, em terrenos não edificados marginais a
uma via de tráfego ruidoso; e verificando como as fachadas de algumas edificações existentes isolam
os ambientes internos dos ruídos produzidos na via. Para essas práticas foi escolhido um trecho da
Avenida Octávio Mangabeira, Salvador-BA e constatou-se que a Isotrafe 1.0 pode ser aplicada como
instrumento de melhoria acústica de uma edificação proposta e que, no caso da avaliação das
edificações existentes, a maioria se mostrou ineficientes como barreiras aos ruídos vindos da via.
Esse trabalho demonstra preocupação com as condições de conforto acústico no ambiente urbano,
especialmente nas edificações e com a qualidade de vida daqueles que habitam ou trabalham nessa
zonas ruidosas, buscando prevenir futuros problemas.
GUEDES, Italo César Montalvão. Influência da forma urbana em ambiente sonoro: um estudo no
bairro Jardins em Aracaju (SE). 2005. 126p. Dissertação – Faculdade de Engenharia Civil,
Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas.
RESUMO: A poluição sonora ambiental, resultante da combinação de diversas fontes sonoras, como,
alarmes, sirenes, atividades comerciais e serviços, templos religiosos, indústrias, obras de construção
civil e o trânsito de veículos automotores, tem elevado o nível de ruído urbano e contribuído para o
surgimento de ambientes sonoros cada vez mais desagradáveis. Atualmente, tem sido considerada
como um dos problemas ambientais mais comuns, degradando o meio ambiente e comprometendo a
qualidade de vida. As avaliações de ruído ambiental por meio de mapeamento e predição acústica
podem ser úteis na medida em que permitem visualizar e quantificar o ruído ambiental, contribuindo
para um planejamento adequado do ambiente sonoro urbano. O objetivo principal deste trabalho foi
verificar de que maneira a interação entre fontes sonoras e a forma urbana exerce influência em
determinado ambiente sonoro, utilizando o bairro Jardins em Aracaju (SE) como campo experimental.
Foi proposto um estudo baseado na aplicação de um software para mapeamento e predição acústica
em que se analisou, primeiramente, o cenário acústico atual e, em seguida, os cenários hipotéticos
criados e simulados em setores ainda não ocupados da região. Na modelagem e simulações
acústicas, considerou-se o tráfego de veículos nas avenidas locais como principal fonte de ruído.
Para sua realização foram utilizados dados acústicos, de tráfego e características geométricas da
região, levantados durante o início do primeiro semestre de 2005. Os resultados mostraram que as
características físicas da forma urbana como densidade construtiva, existência de áreas livres, forma
e disposição das edificações influenciam na propagação sonora ao ar livre e, portanto, no ambiente
sonoro de uma determinada região. As informações apresentadas nesse trabalho poderão servir
como subsídios ao planejamento e desenho das cidades no que se refere ao conforto acústico.
NARDI, Aline Souza Lopes Ventura. Mapeamento Sonoro em ambiente urbano. Estudo de caso:
área central de Florianópolis. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal de Santa Catarina, 2008. 130 p.
SEMAM - Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano. Carta Acústica de Fortaleza. Disponível
em: < http://www.fortaleza.ce.gov.br/semam/ > Acesso em: 12 dez. 2010
Equipe responsável
4. Equipes de apoio:
• IFCE (Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia Ceará): Responsável - Francisco Thiago
Rodrigues Almeida (Coordenador)
• IFCE (Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia Ceará): Responsável - Thiago Freitas
Santos
• IFCE (Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia Ceará): Responsável - Gustavo Guimarães
Avila
• IFCE (Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia Ceará): Responsável - Nayara Guedes
Holanda
Uma carta acústica é uma representação espacial dos indicadores do ambiente sonoro, o que, em
meio urbano, se revela uma ferramenta essencial de diagnóstico e de definição de estratégias para o
controle da Poluição Sonora.
A Carta Acústica de Fortaleza pretende ser um instrumento para redução da poluição sonora e
melhoria da qualidade do ambiente sonoro no Município como ferramenta de desenvolvimento
sustentável e, como tal, de melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
• Ruído ferroviário.
• Ruído aéreo.
• Ruído industrial.
• Outros.
A Carta de Ruído permitira a identificação das principais fontes sonoras e dos níveis de exposição ao
ruído no exterior.
365
Critérios e Metodologia para elaboração da Carta Acústica de Fortaleza A metodologia a seguir para
elaboração das Cartas de Ruído de Fortaleza será a mais avançada a nível internacional. Será
utilizada a metodologia atualmente seguida na União Europeia e em outros países, como Hong Kong,
Singapura ou Turquia, por exemplo. Será seguido um método do tipo híbrido, essencialmente
previsional complementado com medições experimentais para validação e aferição. Os métodos de
cálculo a adotar serão os testados e reconhecidos internacionalmente.
A metodologia terá em conta, ainda, o documento “Good Practice Guide for Noise Mapping” emitido
pela Comissão Européia, e que foi preparado pelo EU Noise Policy Working Group on Assessment of
Exposure to Noise. As Cartas de Ruído apresentarão os valores dos níveis sonoros em intervalos de
5 dB com codificação de cores, em conformidade com o estabelecido na normalização brasileira ou
internacional (ISO 1996). As cartas serão elaboradas para os períodos diurno e noturno.
A elaboração da carta acústica terá por base a elaboração de um modelo acústico 3-D através da
construção de um conjunto de bases de dados referentes à topografia, ao edificado e às fontes
emissoras de ruído. Os pontos de avaliação sonora serão colocados nos vértices da malha
considerada mais adequada às características de cada zona em estudo no Município.
Será utilizado o software CADNAA para desenhar as curvas isofônicas e proporcionar o amplo
espectro de informações.
A carta de ruído permitira identificar as diferentes fontes emissoras de ruído, já que através dos
métodos previsionais podem ser desenhadas as cartas de ruído das diferentes fontes contribuintes e
do ruído combinado.
A carta de ruído permite identificar as principais fontes de ruído responsáveis pela perturbação do
ambiente sonoro no espaço municipal. Esta informação é ferramenta preciosa na definição de
estratégias hierarquizadas de redução de ruído e de controle da poluição sonora gerada pelos
diferentes intervenientes no ambiente sonoro do meio urbano.
As cartas elaboradas por meios computacionais permitem analisar em pormenor áreas urbanas,
identificar contribuições de fontes sonoras individualizadas, de origem no trânsito, no tráfego aéreo,
no tráfego ferroviário, na indústria, em zonas de entretenimento (bares, restaurantes, por exemplo) ou
outras. Esta informação permite estabelecer valores de atenuação acústica necessários para redução
do ruído bem como definir regras para conservação e melhoria da qualidade do ambiente sonoro.
Para a modelação e previsões acústicas, será utilizado o programa de modelação e previsão acústica
mais avançados disponíveis no mercado, o CADNAA, a qual se constitui, neste âmbito como a
ferramenta mais avançada a nível internacional.
O software é uma aplicação para computador que permite o cálculo, apresentação e gestão da
exposição sonora de grandes áreas sob análise. O programa está escrito na linguagem C e pode
comunicar e partilhar dados de várias aplicações Windows tal como processadores de texto, folhas de
cálculo, bases de dados, programas CAD e aplicações SIG. O programa é muito flexível e poderoso
sem perder na facilidade de utilização por parte do utilizador.
O Programa-Base inclui todas as funções e tipos de fontes importantes com capacidade para vários
milhões de objetos de complexidade arbitrária por tipo de objeto. O software permite a elaboração de
mapas de ruído de várias dimensões. Inclui todos os métodos e normas de cálculo de acordo com as
especificações para cada tipo de ruído – industrial, rodoviário, ferroviário, aéreo, máquinas e
equipamentos.
O programa permite integrar mapas rasterizados (2D) ou vetoriais (3D) para desenhar no écran os
objetos, como edifícios, muros ou pontes, por cima do mapa do Município e apresentar o mapa de
ruído sobre o mapa da área de estudo digitalizada.
O programa possui uma vasta lista de funcionalidades para a importação, exportação e edição de
dados cartográficos de vários formatos, como sejam formatos do AutoCAD (.dxf), ArcView, etc.
Algumas das funcionalidades permitem a automatização de tarefas de verificação e de alteração dos
dados cartográficos, como seja a função de fechar polígonos abertos.
Para além de produzir mapas de ruído o programa possui funcionalidades ao nível da análise de
zonas de conflito bem como ao nível da análise de incomodidade face à exposição do ruído.
O modelo contemplará as fontes sonoras mais relevantes, nomeadamente, tráfego rodoviário, tráfego
ferroviário, tráfego aéreo e atividades aeroportuárias, indústrias, equipamentos ruidosos, locais de
eventos ruidosos.
Para os cálculos de ruído de tráfego rodoviário poderão ser utilizadas diferentes normas, tais como
NMPB ou RLS90. Para os cálculos de ruído de tráfego ferroviário poderão ser utilizadas as normas
RLM2, Nordic, Schall03 ou outros.
Para o ruído aéreo será, em princípio utilizada a norma ECAC.CEAC Doc. 29, 1997, por ser
reconhecida por todas as administrações de tráfego aéreo.
Para os cálculos de ruído industrial será utilizada a norma ISO 9613. Todas estas normas de cálculo
são reconhecidas e encontram-se bem testadas a nível internacional.
Os pontos receptores serão colocados nos vértices da malha considerada mais adequada às
características do município.
367
Validação
Os dados de entrada no modelo, relativos aos terrenos e às fontes sonoras, serão validados através
de duas fases de trabalho complementares. Numa primeira fase, será estudada a coerência dos
dados cartográficos, através de uma análise do modelo de informação geográfica construído e
implementado em computador. Este estudo inclui uma simulação do modelo em vídeo 3-D para
detectar falhas nos dados cartográficos, nomeadamente ao nível de cotas ou de implantação de
linhas de nível ou de objetos.
Numa segunda fase, será efetuado um trabalho de campo, em que serão observados os locais e se
procederá a uma identificação dos usos e das ocupações do solo, acompanhado do correspondente
levantamento fotográfico.
Estas fases de calibração permitem um controlo de qualidade que, em trabalhos anteriores, se tem
revelado frutuoso, permitindo avançar para as fases seguintes de modelação e de cálculo para
simulação, já com os dados de base aferidos.
O modelo será validado e aferido com base num programa de medições acústicas, a realizar nos dois
períodos de referência (diurno e noturno), em diversos locais previamente selecionados no Município.
A seleção dos locais onde serão efetuadas as medições acústicas, será realizada, em princípio, de
forma aleatória, no sentido da respectiva representatividade estatística e de forma a que os
respectivos registros sonoros permitam obter a imagem acústica da zona em estudo, mas, em outros
locais, de forma determinística para representar adequadamente locais críticos ou onde os problemas
de poluição sonora sejam mais sensíveis.
A aferição terá em conta os critérios definidos pelo EU Noise Policy Working Group 3, Computation
and Measurement (Progress Report, Abril 2001) para áreas urbanas. Apenas após a aferição
completa e extensa do modelo acústico 3-D, será este considerado válido, sendo, então, efetuados
os cálculos finais e as simulações para obtenção dos Mapas de Ruído.
Resultados
O Relatório Não Técnico descreve qualitativamente os trabalhos realizados, os seus objetivos gerais
e os resultados genéricos. É acompanhado de uma breve apresentação da problemática do ruído e
da poluição sonora. Poderá, ainda, incluir um conjunto de considerações referentes a disposições e a
procedimentos para redução e controlo de ruído. Este Relatório destina-se à população em geral, aos
demais interessados e funcionará como documento base de divulgação e disseminação das
estratégias da SEMAM.
368
RESUMO: A exposição da população urbana a diferentes fontes de ruído ambiental tem sido objeto
de uma preocupação crescente por parte da comunidade científica internacional e dos responsáveis
pelas áreas de ambiente, da saúde e do planejamento urbano em diversos países. A avaliação da
exposição ao ruído torna-se fundamental para estabelecer e implementar medidas apropriadas para a
minimização do problema. A fim de poder quantificar, física e subjetivamente, o ruído ambiental
urbano em Belém, gerado especialmente pelo tráfego rodoviário, foi desenvolvida a pesquisa “Mapa
Acústico de Belém” no período de janeiro de 2002 a fevereiro de 2004. Foram realizadas medidas do
nível de ruído em toda a 1ª Légua Patrimonial a cidade nos período horário de 7 às 22 horas nos dias
comerciais. O mapa acústico de Belém contribuirá à inserção da contaminação acústica urbana como
parâmetro necessário para manutenção da qualidade de vida no ambiente urbano de Belém.
2. OBJETIVOS
A pesquisa Mapa Acústico de Belém tem como objetivo principal, levar a cabo a elaboração do Mapa
Acústico da Cidade de Belém, o que permitirá uma visão global do clima de ruído na cidade, 9
identificando e caracterizando as principais fontes de ruído ,ao mesmo tempo, diagnosticando as
zonas de maior e menor intensidade sonora.
A pesquisa foi realizada segundo critérios internacionais e tendo em conta as últimas referências
científicas nessa área de conhecimento. O mapa acústico de Belém é o primeiro a ser elaborado no
Brasil que conjuga as variáveis físicas e subjetivas de forma simultânea.
• Realizar um diagnóstico global dos niveles de ruído ambiental na cidade de Belém, cobrindo desde
as zonas comuns até as de caráter especial;
• Possuir dados dos níveis sonoros na cidade para auxiliar na modificação das ordenanças
municipais, partindo da realidade sonora da cidade e desenhando atuações pontuais para o controle
de ruído;
• Servir de suporte para as novas planificações urbanísticas, aberturas de novas avenidas e ruas,
criação de áreas verdes e de lazer, distribuição do tráfico rodoviário, etc.
• Avaliar, através de uma consulta subjetiva a comunidade, os danos causados pelo ruído na área
analisada pela pesquisa.
6. MÉTODO DE ELABORAÇÃO
O método adotado na pesquisa foi subdividido em 5 fases. Na primeira fase foi realizada uma ampla
pesquisa bibliográfica, para ser constituído o Banco de Dados. A Segunda fase correspondeu à
Delimitação da Área de Estudo e a terceira à Coleta de Dados. A Quarta fase foi dedicada à Análise
dos dados coletados. Na Quinta e última fase foram elaborados o Mapa Acústico de Belém e o
Diagnóstico da Influência do Ruído sobre a População Belenense.
Os mapas acústicos foram gerados por hora de medição, assim sendo, obtivemos 15 mapas horários
gerais que ilustram a distribuição do ruído em toda a área de estudo.
Os 18 bairros estudados foram analisados separadamente a partir de cada hora de medida. Foram
gerados os mapas dos bairros em todos os horários de medição.
9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O projeto mapa acústico de Belém, a pesar de laboriosa e custosa sua execução, alcançou os
objetivos pretendido e lançou um desafio aos gestores do meio ambiente municipal, dada sua
repercussão e sensibilização sobre a população local.
O bairro mais contaminado é o bairro de Nazaré. Está localizado na zona de ligação entre os bairros
periféricos e o centro da cidade. Grande parte da frota de veículos coletivos (ônibus, vans, etc.),
circular pelo bairro e na maioria das vezes pelas mesmas vias, de modo que foram detectadas zonas
acusticamente saturadas, ou seja, com níveis de pressão sonora acima dos 70 dB, estipulados como
o limite de decibéis para a preservação da saúde da população.
O segundo bairro mais poluído acusticamente é o bairro da Campina. Este resultado não surpreende
por ser o bairro que abrange a principal zona comercial de Belém, incluído a zona portuária, de
mercadoria e pessoas. De acordo com os resultados da pesquisa não é somente o tráfego rodado
que incrementa a poluição sonora no bairro de Campinas mas, também, a grande circulação de
pedestres e as publicidades sonoras das lojas e camelôs existente na áreas comercial.
Neste caso seria importante além da redistribuição do tráfego de veículos, a transformação das
principais vias em vias exclusivas para pedestres (calçadões), a proibição de publicações sonoras, e
especialmente um trabalho de conscientização quanto aos danos o usuário pode sofrem em função
dos altos índices de ruídos a que está exposta a população local, ou seja, um programa de educação
ambiental com ênfase a poluição sonora.
O terceiro bairro mais contaminado pelo ruído urbano é o bairro do Reduto. Nesse caso, a morfologia
do bairro há contribuído para distribuição do ruído no bairro. Embora haja zonas do bairro que são
eminentemente residenciais, a pouca largura das ruas faz com que o ruído emitido pelos veículos se
reflita inúmeras vezes nas paredes paralelas das fachadas das casas, especialmente nas fachadas
contínuas e de mesma altura.
O bairro do reduto está passando por uma forte transformação urbana, parte do bairro está composto
por vias estreitas e edificações coloniais, o que faz com que o tráfego de veículos seja agressivo aos
moradores do bairro, assim como sua localização geográfica, o bairro está posicionado numa zona
central que faz ligação entre o comercial de atacado e varejo. Nele está localizado o porto de carga e
descarga de mercadorias e passageiros de Belém. O fluxo de veículo é constante e diversificado.
Outro agravante é a Av. Visconde Souza Franco, a Doca, que é hoje o principal local de concentração
de lazer de jovens, gerando com isso uma fonte de ruído específica. Há também uma concentração
significativa de bares, restaurantes e boates entorno das vias principais. O bairro do reduto é
atualmente um dos que tem o maior número de registro de queixa pelo incômodo do ruído por parte
dos morados, registrados nos órgãos competentes.
No outro extremo destacamos os bairros menos ruidosos, a pesar de apresentarem níveis de pressão
sonora elevados para as características morfológicas e estruturais dos bairros, são os bairros da
periferia da cidade que estão mais protegidos da poluição sonora.
O bairro da Cidade Velha é o mais antigo, foi o primeiro bairro da cidade e nele está situação todo o
patrimônio arquitetônico original do período colonial de Belém. E um bairro predominantemente
residencial com poucos comércios e serviços com edificações de um a dois pavimentos, possui a
zona portuária de pequenas embarcações de transporte de passageiros de cidades do interior e
distribuição de carga comercial. Na análise feita em todas as horas no período diurno os índices de
ruído estão acima dos níveis aceitáveis e são conseqüências do ruído de tráfego rodado e pela
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característica de ruas estreitas que o potencializa. Por outro lado sua localização geográfica ribeirinha
o protege da contaminação sonora apelos veículos que circular por suas estreitas ruas.
O segundo bairro menos poluído do ponto de vista do ruído é o bairro da Condor. Condor é um bairro
residencial de baixa renda percápita, Embora quase todo o bairro tenha vias pavimentadas a
circulação de veículos concentra-se nas principais vias, entretanto o tráfego é predominante aos
veículos de passeio, o que faz com os níveis de ruído pelo tráfego rodado seja menos.
Entretanto, existe uma forte tendência cultura- musical que faz com os som musicais nas residências
atinjam níveis muito elevados. A maior fonte de contaminação sonora no bairro, igual aos demais
bairros periféricos, é o ruído comunitário, ou seja, o ruído produzido pela ação da própria comunidade
local.
Do mesmo que o bairro da Condor o bairro de Montese aparece como o terceiro menos poluído
acusticamente. Montese é um dos bairros de menor poder aquisitivo da população e maior índice de
violência urbana. O tráfego de veículos é mais intenso nas três vias principais, por onde circulam os
ônibus e os veículos podem trafegar com maior velocidade.
A pesquisa subjetiva destaca que todos locais medidos apresentaram níveis de ruído elevados, em
relação ao que é previsto para o conforto acústico dos moradores de zonas urbanas, interferindo,
diretamente, na sua qualidade de vida.13,3% da população entrevistada referem problema de
audição e 16,3% referem ter dificuldade em entender a fala. 32,8% têm dificuldade de entender a fala,
especificamente, em locais ruidosos e 40,3% dos entrevistados têm dificuldade de se comunicar no
local, considerado por 70% da população como barulhento. 47% dos entrevistados têm a mesma
sensibilidade ao ruído que as outras pessoas, porém, 37% apresentam maior sensibilidade ao ruído
do que os outros. 35,7% da população entrevistada referem ter zumbido, sendo que destes, 50%
identificam o zumbido como do tipo “apito”, característico da PAIR.
Grande parcela da população refere incômodo em situações com níveis de pressão sonora elevada
como auto-falante, buzina, sirene, alarme, aceleração de veículos, entre outras. 64% dos
entrevistados são importunados por barulho ao dormir e 53% ao assistir televisão, tanto que, ao
comprar uma casa, 82% valorizam silêncio noturno e 72% silêncio diurno.
51% dos entrevistados referem cefaléia após exposição sonora, 50% irritabilidade, 40% nervosismo,
33% alteração na concentração, e 30% alteração na atenção, problemas estes, considerados como
sintomas extra auditivos da exposição ao som intenso.
Mais da metade da população (60%) freqüenta o local há mais de seis anos e permanece no local por
mais de 9:00 horas ao dia, tempo de exposição suficiente para desenvolver sintomas característicos
da PAIR.
63% da população não exercem outras atividades em locais com nível de pressão sonora elevada,
55% não estiveram expostas a nenhum tipo de explosão, poucos moraram próximos a locais
barulhentos, 66% não têm hábito de escutar som forte e 67% não têm outros comprometimentos
otológicos, restringindo os sintomas citados, à exposição ao som intenso do ruído urbano.
Apesar da maioria das pessoas não ter queixa de problema auditivo, muitas apresentam queixas que
mostram prejuízos causados pelo ruído, sugerindo necessidade de estudos para melhoria da
qualidade de vida dos moradores de Belém.
De todo o analisado pelo resultado da pesquisa se constata que existe a necessidade de um trabalho
serio e profundo de controle do ruído na nossa cidade, e que esse trabalho seja desenvolvido
juntamente com a população, visto que, o resultado da pesquisa subjetiva, nos mostra o
desconhecimento por parte dos usuários da contribuição de cada um no processo de contaminação
sonora da cidade.
A segunda fase do projeto mapa acústico de Belém tratará de elaboras um plano de ação para o
controle do ruído na cidade. O plano deverá abranger a poluição sonora gerada pelo tráfego de
veículos e pela população, criando meios de participação e divulgação e sensibilização da população
local quanto a necessidade de transformar Belém numa cidade saudáveis e confortável
acusticamente.