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DEMOÇRACIA TAMBEM PARA


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porteiro -- sempre tao agressivo com


AS LESBICAS = UMA LUTA as militantes do Galf -- segura firme
a porte fechada para garantir que ne-
77-_; 7 ' '47-f
NO FERRO'S BAR ¡~'7 va TW* _*"¡ T* oiii, fc _'f_____-_- _ nhuma dessas"perigosas"“mulheres invg
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da tao imaculado recinto, A medida qu
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___ ,_ ____ se aproxima o historico momento, a fo
U dia 19 de agosto É muito espa- ça estranha que ja havia invadido o -
bar explode aos gritos de: "entral",
cial para o Grupo de ação Lesbica-Fe_
minista (Golf) e para as lesbicas que "entrei", "entraI". Numa das mesas, e
frequentam o Farro's -- antigo e ve- vereadora lrede Cardoso lda PT) dis -
lha bar situado quase no Bexiga, bair cursa aos berros sobre a luta pelas -
ro dos mais badaladas da noite de Sam liberdades democraticas, inclusive pa
ra as lesbicas. _
PH- ' Í Chega a hora: entre bs flashs do
G frio que baixa na cidade não i
pede que o "happeningF politico organi fotografos, as militantes do üalf --
:ado pelo Ealf seja um sucasso.Por vo e outras pessoas que ainda estao pra
ta dws nove da noite, as militantes d fora -- forçam a porta do bar, que o
porteiro, agora ajudado por Outros da
grupo e mais_alguns companheiros do U
tra Coisa Açao Homossexualista, forma fensores da "paz e da ordem", segura
do por homens, continuam a distribuir como pode.
U inesperado -- ou mais uma arti
na frente do famoso bar um panfleto d
nunciando as agressbes que o Galf vi- -manha de um dos alegres rapazes da
nha sofrendo ha meses, quando tentava banda -- precipita tudo. U bone do
porteiro e arrancado_e jogado longe.
vender seu boletim Chanacomflhana den-
tro do Farro's. Um pouco mais tarde,
Enquanto ele busca tao importante sig
-começam a"invadir" o bar figuras um no de seu poder, duas mulheres puxam-
no para o lado oposto, aproveitando-se
tanto estranhas para suas fieis fre -
quantadoras: mulheres "diferentes", desse inusitado embate, as lesbicas do
rapazes de barba s lindos paletds.de Galf entram. Uma delas, Hosely, sobe
couro (dessas gua a gente costuma ver imediatamente sobre uma cadeira e como
nas manifestaçoes tradicionais da es- ça a denunciar as atitudes autorita +
fiab do bar, “
querdal, bichas finerrimas._
Dentro, a maior confusao. Como - Lesbicas em busca de uma entrada
~empre acontece no Ferro's] ha poucas
U que Rosely denuncia começara
-asas para-suas frequentadores, que ea
ha quase dois meses. Tüdüä US Sflbüdflfl
brigadea a se espremer nos estreitos
quando iamos vender o boletim Chana-
espaços livres, É espera de que s sor-
te lhes premia com um lugar, Num dia - comflhana no Ferro's eramos agredidos
pelo porteiro ~- com ameaças ou com pa
especial, entao,_os garçons são obri-
xbes de braço para que nos retiras -
gados l fazer verdadeiras malabarismae
somos, Ate que no dia 23 de julho ul»
para chegar com suas bandejas sas s _
salvas até mla mesa que faz o pedido. timo, s barra pesou mais: um dos dona
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do bar, seu segurança e seu pgrteiro
Has nao e eo isso; U atarracado
tentaram concretizar a expulsas, atra
*V ' H 4.;
`CHANACOMCHANA ' í';1-_-~- _ c 1 _- .z '_ -_- ~__ _- _ -~--Y 2

ea de agiessoes fisicas. Mas nao fo_- Processo semelhante acontece com


os negros em sociedades racistas com o
am felizes nesse primeiro intento. EQ r _
quanto nos puxavam para o lado de fora a brasileira. Qu com os indios, qua' 2
_ I
ram muitas nsçoes nesse Brasil 80188
parte_das lesbicas -- que compram o
da invasão do branco cglonizador. E
oletim e conversam com as moçoilas do
O

elf -- nos_seguravs la dentro. Helo que foram -- e ainda sao_-- gradual-


corpo-a-corpoí doo que tem a força da mente confinados em regioes desabitg
rdem e da lei contra os-que ganharam das (guetos?), nessa terra de Vera -
1o dia-a-dia uma força fisica e inte- Cruz gua je foi ao deles. .
530 55 çhgmndgs "minorias", mais
rior para poder "viver" numa sociedade
nda u regra e gar heterossexual. Quem
uma palavra que esconde o verdadeiro
nome: grupos oprimidos.
foge desse padrao, e pervertida Lo),
Nds do Golf gueremoa ajudar a rn m
ouca to), imatura lo) sexualmente. E,
ser com essa historia. Por isso, raso 1
efinitivamenta, não merece comparti-
har das benesses desse paraiso ter - vemos reconquistar o Ferro's com a sj E
e
da de homens homossexuais, mulheres f
estre. E
Alegando que nos estávamos fazog ministas, ativistas dos direitos civi
s
do 'arruaça” dentro de tao comportado e militantes ou politicos dos partido
ambiente, o dono chamou a policia. Ds de oposição mais identificados com as
oliciais chegaram, ouviram as argumeg lutas das ”minorias". _
Por aormoo um grupo outonomo, o
taçoes do dono, as nossas, as das les-
bicas nao militantes que nos apoiam. E G¿tf'É aborto as lesbicas dos mais di
estranhamente, um deles respondeu que.
ferentee horizontes politicos. ^0 CDH
trsrio_de algpns outros grupos femini
como deviam ser impurciais, pois "os
tas, o Galf nao aceita a chamada dupl
direitos sao para todos os brasílei - 6 isto É, batalhar dentro d
_militancie:
ros", nao tomariam qualquer atitude -
um grupo g, aormesmo tempo, dentro de
contra nda. Puxpram o carrg e pudemos
um partido politico. Pensamos que a
jantar em meio as outras lgsbicas,-co-
dupla militancia foi um dos principal
o sempre fazemos.-Ha tambem dias --
fatores de enfraquecimento dos grupo
u¿nda rarissimos -- que sao da caça e
feministas nos ultimos anos, particu-
nao do caçador.
larmente cog as eleiçoes de 1982. ,
Foi uma vitoria. Depois dela, mui Isso nau impede que busquemos o-
tas discussães no Golf. Ja estavamos
timas relaçoes com os partidos de o-
cheias de sermos agredidos "injustsmefl pggiçša -_ PMDB, PT e PDT -- pois nflg
te" e panaavumos que o incidente podia
sas lutas se cruzam em alguns pontos
se repetir mais vezes, talvez com mais
essenciais, como É o caso da luta pe-
apoio da policia. Nag queriamos ficar
na defensiva. Preciaavamos reconquis- las liberdades democrsticasa PDI iSS0
fizemos questÊo'de convidar para o -
~tar nussa direito do vender o_Ehanacog
"happening" politico do ferro's: depu
*Chana no Ferro'o. Qao eo vende-lo. Has
tada Ruth Escobar (PHDHÍ, VBIBBÚOIB
qconversar com as lesbicas dos;mais dia ,zada Cardoso (PT), deputado federal
itintos estrgtoa socisis_e vivencias -
Eduardo Supligy (PT) e a bancada do_
pessoais. Nao_somoa s nao queremos ser
PT na Assembleia Legislativa, otravea
ielite ou vanguarda.
F L _ _ . r _ de carta endereçada ao lider de sua
K A militância politica'de esquerda
bancada, flarco Aurelio Ribeiro. COMO
_sempre foi reprimida. Has e sempre com
apoio na area legal, convidamos a ed-
pensada pela certeza de os estar lutan
vogada Lulsië Cobra Ribeiro (reprasen
~uu por um mugdo melhor e de se estar
tante da Urdem dos Advogados do Brasil
fazendo Historia, Has as los) militan-
e da Comissão de Direitos Humgnoolz
tes da esquerda não enfrentam, no seu Batalhsmoe na organizaçao do -
dia-a-dia, as dificuldades doi lesbi-
"happaningf de 19 de agosto durgnts
cas e das feministas, mesmo quando he- quase um mas, enquanto distribuiamos
terossexuais. Sao olhedao com certo no gueto um panfleto denungiando a a
lzuboche e feridas com agressães ver.-
titude do Forro'a, que nas e isolado.
uais por estarem numa lutg "menor", - Com a reconquista do Ferrois, -
num combate "nao-prioriterio", Boa4_
buscavamos tambem lutar pelo legitimo
parte da esquerda ainda nos olha des-
direito de circular livremente em to-
sa forma. Has nao poderia ser de outr-
dos ns locais. _
jeito numa sociedade falocrata, onde . Rgsg ste de uma histori 2
í

as mulheres nunca tiveram direitos, s›


deveres -- e quantos. É ldgico que, - Ao contrario de outras ocesiães
quando algumas buscam resgatar seu pa-
quando.nos sentiamos acessadas, nos -
sado, para que o presente e o futuro
as militantes do half -- tomamos a o-
sejam diferentes, sejam vistas como az
fensiva naquela sgxta-feira. Rosely
feiticeiros,_queimadas na Idade Media
az discursos em varias cadeiras. Ê"
por estarem a frente de seu tempo,
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_" `..r claro que ele nao e e nao_J
CHANACOMCHANA
mr ___|__ _ *`f 'f ff *'_f- _ _ _ f ~ 7 1; :- ~_»_-- _f__'__ 1, _
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para o Balf em dois sentidos. Entre as
lesbicas, muitas vieram participar do
grgpo: As que ainda nao querem militar
je leem nosso boletim com outros ol-
h I z

oe e discutem mais conosco. ëabemos q


que a libertação individual e um pro-'
cesso a longo'prazo. Ssgemss, tambem,ü
que na Historia_a militancia sempre ,
foi um gesto de”muito poucos e dentro
de espaços delimitados -- por exemplo
os partidos politicos.
Neste final de seculo XX, grupos
e pessoas dos mais diversos paises
querem modificar isso. A militancia
T
pela democracia não se restringe aos
quer ser lider do grupo, pois lutamos trabalhadores, seus sindicatos e seus
partidos politicos, mas se sstepde ao
contra e hierarquia s o poder; algu -
cotidiano: as ruas, aos bares, as es-
mas militantes do grupo ainda lutam
colas, eo trabalho, as camas, aos ja¿,
contra o medo de se ešporem publica - ‹ ` . il
dlns, aos merCados...Em suma, ao dia-¡
mente. A interiorizaçao do medo e da
e-dia mais "corriqueiro e banal" de V
repressao É um dos motivos que impe -
todos (os) cidades (aos). É assim que
dem o grupo de crescer quantitativa -
esperamos ir construindo a verdadeira'
mente. Porque qualitativamente ele ve
democracia e o verdadeiro socialiemu.f
avançando desde seu surgimento, em -
Sem todas as hierarquias e pode-í
l9T9.
res que sufocsm hs milhares de anos,
Ud discursos de Rosely se inter-
desde a pra-historia, a existencia, a_
calam com gritos de parte das lesbi-
alegria e o prazer dos seres humanos.i
cas o de nossas (¶s) companheiras ififl
Nessa lute Em constgnte movimen-
do mesma luta para que o dono apare-
to e transformaçao, as lesbicas tem ¬
ça. A ordem dentro de bar a sempre gg
um papel importante s desempaghar. Deh
rantida pelos garçons, pelo porteiro
do Sapho -- poeta grega que fez ol. ,
e pelo segurança, em troca do salario
guns dos mais lindos versos de amo! E
mensal e da sobrevivencia. Dos lucros
pelas mulheres e que, vivendo na ilhaf
ele e seu socio sabem fazer bom pra -
de Lesbas, deu origem a palavra com ai
veito.
qual orgulhosamente nos denominamos '
Por fim, a voz do dono. Cercado
por jornalistas, lesbicas não-militag as lesbicas nas tiveram voz e fora
tes ou do half s pela vereadora Irede oprimidos. U resgate dessa Historia,
o dono É obrigado'a discutir guas az dos versos perdidos em livros mal- di
titudes -- uma_pratics democratica a tos, dps beijos que nunca puderam ser
qual parece não estar muito acostume- dedos a luz do dia, do amor que nunca
do. Afinal, vivemos no Brasil. pode ser declarado É amiga com medo
As militantes de Galf conversam de perde-la para sempre. Tudo isso e
em e dono e conseguem que ele declare muito mais faz hoje nossa alegria de
diante delas, da imprensa e de outrag viver e de lutar.
companheiras los), que o grupo podera
divulgar seu boletim gentro do bsr_ '
- sustentado pelas lesbicas. Findo o I' Vfifidfl
epsodio, lreds da um viva e democra-
Ci-Io '

Qual democracia? Para nos, do - _-44"

Ealf, sua_definiçao transparece no com


lementaçoo que Rosely faz a Irado: -
.!"*'.
"ele so voltou atras por causa da noo-
se força, da ngass unizo. â gemocra -
cia neste bar eg ggpgngo de nogl"
Por acreditar nessa democracia,
sem lideranças, sem vanguardee e sem JJ?
elites, É que continuamos a lutar para
que todas ss lesbicas se expressem e
lutem pelos seus direitos. Ã maneira
de cada,uma. Acreditando em-noggg
nomia individual, mesmo que participo
mos dos mais diversos grupos. .
_A repercussao do "happening p I-I

' - Fz ro'e abriu as-a os ¡o¡i


4ÇHANACOMCHANA _ _ _,
_n¡~^r _'_l__Tí*__.io í_ ___ A f--~ -1 r

FAZENDO POESIA o
l l_o-rrff __* íël 1,

I
Por caminhos nunca undúdos.
Vou por aqui o gosto!

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U;
Seu sorriso, seu jeito, seu Ludo.
Meus conceitos mudados.
A --~ ninho vida às svessas. E gosto:
Seu sorriso, seu jeito, seu tudo.
Hs encontrando. No gostando. E eu
amando. 1
VOCÊ existo. E na minha vida existo
fã_
-uol".
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sou sorriso, seu jeito, seu tudo. i


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\ Palavras soltas no or
Sentimentos espalhados pelo chão ,
Efiouto de você assim como vogi É Í Coração vazio, torrivolmonte trio
,Poda me amar assim como voce quer fl fingindo amor aqueles rapazes
iüuero ter voc; s não quero sabor * Com a monge cheio de censo
So assim não fosse como poderio j Suovee, 1 ricas, despidoa `
"Ter de outro jeito abraços e defsi- g; Os balas e ssnsivoie
.tosr Í Mulheres
Gosto dos teus olhos, do jeito quo ` ,Elia ,
tülhum {
Êäejà assim tão pura minho voz;na tuaUf FLUR DE LIHIU fi
,Ne uma sempre igual em casa ou na rua.. Tag boijo tem lfrio,

'Daire que o vento pontsio os teusc¿_, cha de sonho o modo. V


:o.l_¡-_-

ibelos il É cedo pra dizor _


tFaça dos tous olhos sempre o mou e¿_\. mas acho que te amo, i
;pslho... _ YÍ principalmente
*Deixe que a noite traga uma cancao, * quando no clarugescuro do quarto,
.Deixo que eu te guardo no meu coro- 1. no colo do meu utoro,,
fçäo , embalo do prazer bem umido
'üeíäe qug eu to amo tanto... * a doce ponta dos tous dedos.
.voce esta na minha vida porque quer
“e eu estou para o que der o vlor. ~M nísian
Aun minima “
HUÍIHÂ KÃHPI I CH
§§NT9_B MULHER _ t Você desde há muito i
I “ru 05 D¡f5 mim, ¡1,g¡¿¡ , ¡ t¡15g.¡aƒÉ a pedrlnha no mou sapato 5
A a por e o ig: nas não encore como fatalidade: j
Í o amor e o gdio * Prefiro chamar da acaso. fi
PTu És o movimento o o eetatlco , Fatslidsdo-foi ou ter quo transpor
I o aqui e o ali o pedra quo ja era agora no moio d i
a de ontem e 1 caminho. _
-t É dfl hojfifl ` Eu agrogeço o voce
U sorriso o o nao sorriso ¿ por voce ter sabido
Í o imprevisto iq ser uma grande pedra.
:u aifízii «i Eu agradeço a voco z
zo profundo . por você ter gravado 5
*U penetrante h o sangrado o obra.
;U brilho “ Eu agradeço,
' o opaco * Desobrigada
D cair e 0 levantar E foliz.
to ficar - ' ¿
1--_.q-:_‹-.›_-«4_-nz_. g¡-_1-_¿.'_

UHNUÉ
“o palpitanto ú
o silfincio o o barulho _ _ \
Tu os o movimento m, rnzcuuo Persia É un Espace pasa N05,
-à vida. `« ¡UIñEHÉš'Efš§Tcaà, rntnflnus oi cunoy
í gossuliuu ouaflrc t suulro seusuni, cusrusu E Urina 4
. lg amas ourña nuLHEfi_ TIRE us srus seg;
gfiomom, mulher, minho verdsdo. il rincurus ua cnufira E £uuzE_us PAR AF
fivoio seu sorriso, seu jeito, seu tg ; nós possamos pusL1cÃ-Lus com muitu
ido. " vRAz£R.Nuss0 Euucflaço E caixa Pusfa
,Gostei apaixonei, omo. !` 62.6l8,CEv uluuu, SP, G A L F .
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Fazam,orsocopação nussa oua exclusiva som
'iv i ¡ T | \ I 1 giím tomada do podsr.or'ft1'¬s outro!! vs1oroS.É B
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I " _-ía-gi
4. .

Para mimlquanda p¡n¡u na quastãu da %_auto-rsprasantaçao do aistema.Ua partidos

autonomia,una pergunta se oolocarfiono um itpo1itiooa,ns minha opini§o,sstÊo neste as- I

grupo poda ser auton5mo,sa todas ou nussa J que 'I“"5 '°”r°d"z'" “ai” as "°1°r°° d°m1`
todas as suas integrantes estão em partia: É flãfltES,outros rlpnoduzsm monos,mas asfi
_ 'ualhariaa bíaioas parmanscam:i.sstru-
doa? üa nssma forma,oomo posso ms dizar 124 , *
titura hiararquica,a falta da dsmooraçia
dapsndants(da:oua?] a dsfsnaora da autono-J
*intarna,o machismo,a uontads do podari .¬--l-
rnia,sa estou s/ou› acraoito nos partidos oooiíh
-L sxpsriíinoia historico Í dos paises s_|:_:_|_
mo canais da mudanças radicais? oialistsa damonstrou sta agora o fra~
Crsio oua anta na teoria doa grupos i*oasso doa'partidoa,da
!¿ _ ditadura do prgu1
ilstariado ou sobre asts.U qua ficou «
faministaa a homoasaxuais,a não raoroduçaoo , «
3 cloro a qua um canal qua reproduz ua-L
da politica tradic:iona1[nao oito oa gruooaVF1nrBa Úpraaaiuoa não pode cünstruir Ei.
da negros s acologistas por Falta da in'Fo£ o ma sociedade não oprsssiua."E recusa i
maçäss e ooroua s minha experiência as r-asi nda organizaç¡o,di1 Lsf`ort,vsm ~da uma i
trings ao movimento ds mulharas P ao moui- '°°"°°1°"°i' d' q"°"'" t°da3 elaaflun.
minoria.ds dirigentes ss ainda da.mas
manto homossa×ua1].Entsndo por praticas pg
Isa dos s×aoutsntss,s informaçío as H ÍÚI
líticas tradioionais,aqua1as ous reprodu-
Í trai para o aspaço do podor,hiarÊtqu¿
zon os valores vígantaafliiorarquia,cornos-Í'_ai manifaatas Qu Ocultas 35 f-¿¡am Bu..

tíçäflzfiiviflãü Hfltffi U5 CIUB Dfifläflme '35 q“°¿ porta dos apars1hoa,setoras da ativi-
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5 CHANACQMCHANA
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dedos se fechsm,o principio de eficá presente nos partidos,teobsn foi das
cia que rege a divisao do trebelho_ mistificada em 6B,quendo os estudan-
do saber seyfaz passar por principio i tes de Paris,tomerem e frente duran-
de.reelidade,o pensamento se deposi i
te as contesteçíes radicais contra
Í' U

te e se petrifica em programas que as estruturas de poder.U tão falado


I
. assinalam a cada um os limites do e secrelizado proletariado em sua
É
¬
I due É permitido fazer a penser.'(ül maiorie,n¡o saiu das reinvindiceçëes
garie C.E;fletos-Paris 1968¡Aa:earri
E econãmlcas e permaneceu atrelado e Í
cadas do desejo). É neste eentido,co '
suas organização: burocretlces.ã 1
mo consequëncie desta desilus§o,que I ¿rença.num setor especifico que nos
surgirem os movimentos eltemnetivos_ Diberterí(no caso o pro1etarisdo)pe
em 7ü.Foi uma desilusão positiva,po~ race false.ñ pratica vem demonstran-
ie o descredito aos partidos não ga4 do qua säo os diversos movimentos so
É .e III

rou alieneçao,inercia,morgitso,mes i cisis,os.setorss oprimidos de um pe-


novas propostasucomo e da organiza-_ is:mulheres,oparírios(es),negros(as)
ção do grupos de mulheres,homossexu¶ ecologistas,homossexuais,camponesos,
eis e ecologistas,cujss discrimina- etc,que atraves de suas lutas podem
ç5es(juntss com as dos negros),ate _ conseguir s transformação sociel,Es
então tinhas gido consideradas nsno¬ tas lutas podem convergír em varios
res pela poritica oficial dos sindii momentos,sem perderam as suas espec
ficidades.
catos e dos partidos legais e clan-Í
Penso qua os grupos surgiram
dastinos.Estes grupos tinham como
como alternativas po1ftices,tenten-
proposta iniciel,procuren reinventa
do não reproduzir em seu meio a pq-
a po1ftica.ñ politica tredicionel.e
Iitíca tradicíonal.lsto significou
té entEo,sepsrava o privado do pool'
trazer s questão das mulheres,dos
co:U presidente de-um partido pode-
homossexuais,negros e scologistas,
ria se considerar altamente reunudo
nario e ser um ditador com a mulhed comd questoes politicas›diretamenta

e os filhos-"aquele que fala de ro-| ligadas aos valores e psdrues pstri


solução sem mudam Q vide cotidiana _ eroeis,eo funcionamento aprassívode
tem na boca um csdever“-inscrição de sociedede.ü orgasmo,o prszer,pesee-
Straebourg durante meio de 1958. U-4 ram a ser conquistas e serem feitas
me revoluçÊo radical devo começar I no dieza dia.fl revolução deixou de
no nosso cotidiano,j5 que cada ste Í ser mito,slgo para poucos ilumine-
executado envolve uma parts da nossfi oos de uma vanguarda,nas passou a
concepção e perspectiva da vída,cedl ser algo que dave ser construido no
ato pode conter também releçöas de cotidiano.
poder. n Querer reinventar e politica
dentro dos partidos,ja em si um vei
8 questío dos negros¡mulheras,.
culo tradicional de se fazer poli-I
homossexuais e ecologistss eram vi¿¿
tica,parscs-me,no minimo,contrapro-L
tes para depois de revoluç§o.U orgeá
ducsnte,É uma questío de opç¡o.Ondok
mo temhem.Sexua1idade era considarg empregar as snergias?Peta eim,cg¡
ds(?)coisa da pequena burguosis.Ú I mo lesbica-feminista,prefiro empre-m
proletariado não trapave(sic).a se-_ gí~1es dentro do meu grupo e para o
cralização e mistificaçio de uma 1_ movimento de mulheres s homossexual:
I'
classe revo1ucionsrie,quase-nunca Se quero reinventar a polÍtica,pro-
1- z'
curerei pensar em formas de organi-
_' " Telz -I-_f" '_ _ _ it. __¡___.' 4__ Tt; _ _ fz;-ía* ---J L&-- -- --_-- - 1 H' zz-zfllq 1--¬e'-Q-.¬_-e--|___-;~ az---ap , --:_-__ _. __ __ ¡__ ___I_|
CHANACQMCHANA
- - - - - -- -¬-- ----.Q-_.-_. ..-¬ ¬-..._.;_ .... _..-............_....-.í-‹¬--¬.-í_-v-a-

L-.-__í í'_'

.Alem das discuseoes anteriores 1

realizadas,por e×emplo,sobre o moui 1i


I
mento de mu1herae,e toda uma eetrutu
\
ra partidaria tradicional que e miii
tante leva de alguma Forma para o
Í*
seu grupo.Alem do que os partidos só
se lembram de nÕs,mulheres,negros,h_‹_a_
mossexuais a ecologistee,em epoca da
eleiçoes para "arrabanharem"votos ou
no máximo nos cooptarem como "bases"
das suee(nossas?)vontadee de poder. .J

Talvez uma "dupla" militante acredi-


te que nos grupos ela discute as su-
as questoes "especifices",e,as "ge-
raieflcomo tomada do poder,no partido
zação alternativas aos pertidoe,que 1 Nao entendo bem isto de questoës 'ee
ate agora fracassaram historicementes pecifices* e 'gerais".Por exemplo:
e atuarfmncima disto.E×iste uma posih as nossas questoes "especificas" co-
me aborto,creches,levenderies e ree-
ç§o,baetante difundida de que não ha'
teurantes coletivoe,contra as diecri
nada de mais em se estar ao mesmo ninaçoës sobre a mulher negra e les-
tempo em um partido e num grupo "au-1 bica,entre outrae,nao podem ser re-
tonãmo" e de que uma coisa n§oexchú¿¡ solvidas no capitalismo e não foram
f \ pelo sociallsmo.Rs_noesae quaetošs
, a outra.Variae defensores desta po
siçäo acham que estar nos partidos, "especificas" para serem resolvidas,

não as impedem de serem "autom5mas* precisem da cransfsmzçis tsczl


a de pregarem a autonomia para o no das sociedades,isto em tërmos inter

vimento de mulheres.Elas colocam qu nacionais.A mudança deve ser radical


devemos separar os objetivos do movi nao podendo comportar nenhum tipo d

mento de mulheres,daquelee dos part' opressão; para alcança'-la e que come


dos aos quais as mulheres se incor- çamos por conetrui-la no cotidiano.
poraram.Ieto na pratica mostrou-se
Dutra questao importante Õ que
os partidos visam a tomada do poder.
inviÉvel,ja que ae mulheres se divi
Tomar 0 poder para exerce-lo de for
dem,ee enFraquecem.por causa das su À à

qa diferante.Creio que toda "eutori


as opções partidarias,como ocorreu I
dflÚB"(tftule dade a algumas pegeeaa
antes e durante as eleições de no-
que, eegundea"edueaç¡e¶por nÍa¬raq¿_
vembro(isto acontece ainda hoje).Cg_* - r
- hide, devem ae: respaitadaee aceita!
mo se daria esta separaçao entre os i
paaaivllente)Õ ridfcuL¡mitoe das nda
objetivos do partido e os do mouiw- f
sas insaguranças,transferências para
mento2Noe partidos exerceria-se a m
outro do que nos mesmas podemos Fa-Í
polÍtica_tradicione1 e nos grupos; í I

se tentaria questionar esta politi- ¡ :er e não fazemos.A questao nas Ã'
J

I
ca,reinventa-la?Uutras colocam que if tomar o poder e sim dispersa-lo,de¿
se não levarmos para os grupos as centrelizer,para que não haja o po-
posições partidarias,tudo se ajeita der de una sobre outros.A autogesv
Has um partido tem um programa e umf tão politica,econÕmica,social e col
tural da sociedade,feita por todos
projeto para quase todas ascpmatãës
77'777777'77 7 "` `*_3 ír 77-'_ Í __ * _' ' -iv -_-_>_- --7:;ff;__ I ,__ _ 7 _ T7 __ --_... ___.: _. . Í __ _
CHANACQMÇHANA
r*- *f------f- ~«Lf~f ' - - -- --------z -f _ f _ zi.. ¬_z_____ _ if 77' of __' f`i_“;';'- _ ::_*;f - *_ ;~~ __ _ _ Í

todos os sous naabnos.flas para isto


. 'n`
{tics interna lavar a transforaaçío
Vacontacar É ngoassario qua una grand total da aociadada.Us movimentos au-l
¿parts da população aorsdits na sua “tonãeos provem qua É possível nilià
ipfšpfii °*P3°Ídad' Ú' d'°iP;° 5 "EÚ I tar a atuar como força alternativa i
dalsgue a sua vida para outros.0a pa .aos partidos.Hao da mais para agr.-
”tídos tania: sis formas ds se dalaga
I ditar em tomada da poder.ÉntÊo pazg 1
das coisas. -que os partidos? l
H É impossfvsl negar as institui- 'U "J .
jçois autoritíriss:Eaoola,faaf1ia,I-.if __ __ “ar __ g_r_ ggr_ ¶JÊ) ä ig-*LH €iW1P*'$l1›f?1°
groja,Partidos,sntrs outraa,pois sw I'

T las estío ai s nds,ds alguna forma,


tamos relaçoís coa setas inatituiçãso I
Í Iflag isto nao significa qua n¡o'pgí
|

I .
demos a nío devemos critioí-las a
-I
tentar na;ii.fLqar ou_'destr~u¡1~ estas I
£latitu£go¡s.lo caso dos partidos,p2i I-' I

É
daaos sentar ra1açoas,sas entrar as 1 W
nanhua.lsto acontaca,quando partici 1 J L
-I

panoa ds dabatea promovidos por ai- p


i
gun ds1as,ulti1izaaos alguna gríficaí 1
L
ou levamos alguna ação conjunta ea

Í
datarninado momento. ¢
Estar nos partidos É nío acra- Í
ditar nos grupos como possiveis vei¬L
oulos de transformação social.§\mu1-
tiplicaçío dos grupos autonãnos de
|
negros,fsninistas,hoeosss×uais,aco-
1ogistas_s de eutroa sstorss oprimid I
dos(canponases,opsrímios,stc...),po¶
da gerar coopsrativas,fsdsraço¡s,ou
sojm,uea ou mais organizaçao qus po-
dsrío lavar E mudanças radicais da 1 'À

sociadada.Estar nos partidos É sora '1 i


|
1 I
ditar na politica trad1cional.Apoat G
'|
I'
qua se,por oxanp1o,todaa as faminis sua
L

'|
tas qua estão nos partidos,safsssm, l
1- '- -- Í I -

o movimento fsminilta ssria auito L


mais Forte s capa: sm tsrmos tsõri-¶ €:> B£C&PQ_ʧflEg55gÊULUÊfiÊ5_ÊÊ _
I I
cos s pratio2s,podsndo ata traçar gi
#

- -§HHI§lHl 'I"|

na organizngao a1tsrnativa.Esta a- ufinlâs HULHERES Já nos EscaEu£ann;@¿


xemplo vala tanbsm para os outros F ulfloo 1NruRnaçfi£s suanfi os r1nEs o ci
nouimsntos sociais. 1 su1EauL r:n1u1un_ sz uuct Juca rur£-¿
l Fina1irando,acrsdito quo toda 1 ant c aura u1vuLsâa n non: na seu T¿¿
s qualquer mudança dspsnda da cada I nz, £scnEuà-uos, oànnu um auocaaçuozfi
us da nÉs,a neste ssntido rspito.0a¶ contato, nu: nas u Puatrcaaznos Ppaâl
grupos vordadeiraaants autinaeoa,d¿ nos nà1s nuLHEa£s Pussan raneín 1nvA
I
ganizados conjuntaaants,na unidade DIR US ERHPUS, GRUPO BÇÃU LESEJCB-[E
I I
da divsrsidade,podam atraves da pr¿_ |'IINIS`ITH,CEP U1UDO,lJX,PDST1'=.L 62.5185
ir, 1-nf ;f;f_--- - - »z»_- ____ _ _ _ _.I vi __ V `J_ _¬¬ Í ____
Ú

'=“*'***"=“'**““*~IJ~ifln&fl'ànwLm*L;
/'
GHANAc0mCHANâ '
_ 4.. _ di- r_~*>¬ É* _ ir-:ze-_;^I> r T "_í`_a-r'_|¡r ¬' ë .aí-I-____ ___- _ _ _ *hi fi

NLORDISK 1 FE uuuaaium _. ‹,. _ _


ve com aquele einer feticlco, me segf
FOR LESBISI-<_ KU|.1uR 5. LNSGLÀDJE r" '_

, I2:E ' 15:E MAJ 1963 tie num totel desconcolo. ,


Pois econtece que em nossa so-«
í --:=2.‹--.'1 ciednde puritene, preconceituosa nos
(_ -<' nús onrimem, nos vulnerissm,
¬ nos ri-, ri-_il1-

e“
_, I ` , I diculorizem E,nestea rno::1entos de te -I
1 i. 'M . . .
d1o,sent1s que precisava voltar pero
--._
_, o grupo, não apenas pero me sentir ',
urotegide, epoiede, mes pero lutar I
I STOCKHOLM
contre o preconceito. I
L

Ànelisei os objetivos do grupo,


HEEQIMENIQ Q Iosnsefiui me recompor, senti o quente,
s ..¡ s I
l Alô pessoal, o meu nome e ' Ifui seus em ter me eisstodo, lembrei¬
I

lfilisete e sou uma das militantes do me do debate e descobri o quente foi,


«G.d.L.F. Ífuiiumfl Consegui ver o'ledo positivo
I Não sou de falar muito, e ti Fo debate e vi eus não era o fim Q- _C;

hidez me É constante, prefiro obser- =mundo. v


Wer as reuniões e,@e meu ponto de vi- O duro mesmo foi eu conseguir.
. L _ f i

¢e,tiro o melhor proveito possivel. 'cuoger s este conclusao: "sou lesbi-I


_ Intomrei-me no L.F. em meado- Ee", Mes esteve tudo eli ao elcence ¶
I _ I|

He jeneiro-32; em msiotwuve .e fes- e meus olhos e ouvidos, eo «ni neo “


o do 5.9 eno (aniversario) do grupo zuerie ver nem ouvir.
I
om o teme:"vive e Homossexualidade" Quando me conscientizeí de ver-I I

Houve dois debates da umdoa_qg¡1¡p;r lede, tudo se modificou dentro de nim


tic1paiüú"Lmsbienismo e Feminismo". _ Foi então que comecei r perco ¬
Mes creio que não esteve pre “ceber o quente eeuolc grupo me era ”
I

âerede o bastante pero aquele debate, importante. As meninos dee um total Í


I
sformes de obordsf;em,e,por este rszã desempenho, forças gorro 1¬n lu-I
echei que não esteve preparado para ' tem oontreun1preconceito que não dis
militar no nrupo. Aquele pelevra me kespeito apenas eo grupo, e mim,a vo-
4

sosvs pesede nos ouvidos:"lësbice"! cãnnasatodes ss lesbicas assumidos om 1

läidãie de me essumir como lesbica anrustides. I


e spevorou, uso
~
me enursvel
I
Eu não. Este luta também É minho e não
* 1
conseguia entrar neste processo de ea É justo que eu fique epenes de foro '
ceitoçšo do minho proprio sexuelidedq Pbservendo os econtccimentos.-Por is-Ê
Decidi sair do grupo, me efsj eo resolvi voltar exatamente um ano fi
I 1

ei definitivamente do G.s.L.F., não* apos meu afastamento, o er¿uer nos-


Procurei amigo nenhum. Senti que §re¬ ea bendeire de lute, pois pero isso
I. . . ¬ - . , . E
clseve descobrir por mim mesmo meus F neo preciso me essumir.puo11crmente '
. f. _. ¡
misterlos, mss,s cede die que possa- es posso lutar pelos ob¿etives do V
Wezso conseguia me perder ainda mais ;rupo que também são meus e com os f
me confundir. cais me identifico plenamente. I
A saudade do grupo chegeve , Agora de volto ao grupo, desoo¬
betie cede vez mois forte,equendo ' :ri que ser lésbico este em mim.É1nL-I
I
lí ¡.-r ff #- rue, ou serv1ço,slguom me encore aforme de ser e não protendâ mudar.,
'"'¬--u-.sean-e | giz.-_..:__.__ ¡ ,_-,_ Í,-___. _.L_L____. __¬ __ _ _l_____“__ __ ._-Z :_
1_ 1-«_ f' ' '-11 _'."_he-em í-._ ---pag:-É --.. .-:__.a¢›-n-.:_ _. . ...,.............,..., _,....__..,_, -L
|0CHANACOMcHANA
I
-I , _: _ '.
-lsto e_ mais forte que tudo que Ja ' amiga encontrada ng 5,h_L_y_, 5 uma J
senti na Vidaà amiga para semprc..." i
Existem empecilhos, É claro,
mas o mais forte É o que vem de don- 3 Timidameote: I
tro da gente. Estou muito consciente gliäüze _ ¡
e 5 por estar consciente oue me sin-
.
to disposta, ._ vontade
com muita c de re¬ |--_---_-------L
I
-l
alisar
_
ínovaçoes
no L.F.
“ _
foi
.
atraves
flccâoo anna as nuas Lísaxcns u
_ e F
desta minha stuaçao que consegui m U* QFUDO Ú' Hall 15851019 dl Cllifšgl
. 5 'nis, Estados Unidos, ssts slaborsndoi
afirmar no grupo. ¡ -
uma antologia do obras escritas por ¡
Í

_ Ç _
Hoje o meu circulo de amiza- E su O
es 6 bem maior, adquiri muita supu ¡msas lesbicas, suss›oonpsnheirnqmJuq
. J _ 'filhos s os nulhsrss qua, em geral ,'
Ênças _ _ E 6 '_fl
'
if 4_fl:-
¡, \
i ss tem ajudado, para edita-la s›ts_[g~
Nos, seres humanos nascemos'| |
nho ds 1964. Para tanto, nesta nosso!
ara para ser felizese eu também te- __ '-
nbo este dirBito_\¡°u lutar cQndun_' to, alas sstso colstsndo material da;
todas ss partes do mundo s nos snvi5+
tamento no grupo por este espaço quo
nosso' mas que 8 sociedadà quer nos rss us podido ds co1sboraçso.Elss di
e83r.._ í zon quo s.sntologia rsprssonts uns 21
na propus 8 participar do , portunidads vital para qus.as vozss
' dssznsss lísbicas possam sor ouvidas*
grupo com afinco e dedicação, pois '
aqui. no grupo as reunloeã
.- S80
~ têcn1_
. uma eportuni d ads para sseniza: s isgq
_ . f d
css, especificas; com aspectos 1nfo¿ 1'.'"t° 'H qu' v1v.“ ' u.° or-.
as I ' Ã

mativos, de divulgação constante e d"m°ntir ° mito da ü. as ”¡°° 1.3-


priucipalmente de ensino sobre esta Eèggä-5:2-:¿¿¿£5E¿E1" °°n¡1d.t.. *Ê
ta antologia como um vsiculo para o F
materia para nos tão importante:"O _ ,
Lesbianismon publicacao ds suss.historiss, pocos*
Existe muita autenticidade , oraçãus, ritos, csnçíss s lamento: .É
E
no grupo e solidariedade por parte , Um docutsnto ds suas`cspscidadss ds,
das militantes sobrsvivsncis, tsaistsnsis, ctistiv¿¿
O carisma É coisa imprescin- d'd' B Í1f'° di Íidafl
dível, difícil achar palavras para , Ss voos s uns nas lssbics o sstivur
c1aBsiriCâ_las, sô mesmø você vind0`I interessada-sn ajudar as manos amami
canas s da! usa visío brasileira so-
conhecendo ou ainda escrevendo-nos pe-I
-
ra constatar a veracidade '
do que cx-. br' ° '.'unt°' .°°r.v. para =LflEK_§2L
'1 5 '83 TELEGRRPH RVEHUE UBKLIND EH
ponho, 1 Í
'4-19 .. .I LSSIUN ST BOX .U SA
i 85 espero que este depoimon-1
po possa ajudar a muitas sanârõa ua- .Ê CRUZ La 9 " ' "- 50 v°=¢ qui
mao, e a muitas outras que,assim co» 3°' °"'Í°¡ P°°°i"› 11"ít"°P ' 5 P2
mo eu, encontram dificuldades para s 31"°5~ 5' 7°? “¡"d°f ¡19UW° 0019* '“
¿afirmar atraves de sua propria sexu "°"fi “°°¡ t°f; 'tê 3°ÚUU p'1"¡“°
f81ídada_ -ara dizer o quer, dstilografsdss sm
| Desta vez falei demais... en "p°9° d°i3 ° °°m “'r9'"* Ú' 2*5.°Ê.'
,Cerro usando uma frase que ouvi da ' ara realizar esta trabalho, voconao
- -rscisa ser escritora.Envio apenas o
'RQ3e1y, qu3n¿o entrei nc gruD0¡ "Uma «su depoimento, um prosa ou vorsn,co
` o se fossa para uma grande asiga.$Í
-O

CHANÀCOMCHÀNA _;-z -_ J..-gi. -I... -_ rf f ~ - 1:--._ '. - - *__ ' fia.. Mês ~^~; _. ,_ ___n-n-n_nn-

foi me aproximando mesmo. Causa estrg


nheza um homem chegar e se aproximar
de um par da mulheres entendidas. Elas
tem d1ficuldade_em deixar chegar, fi,-
com com medo.¡Neo sei se pensam que e
policia, paicologo, investigador partifl
cular ou sei 1a'o que, entao e tenden-
-$-

-I-

cia a nao deixar chegar muito parto.


`H__

GALF- mas uocš fieleva pareaââäflã mulfl§@


-E22_Q_eua_xnca.asiesa_Eazaodo2 ü
V
Tom Santos- Nao interessa me conhecer,
eu quero conhecer voce. Eu quero fazer
uma peça de teatro,_mas nao se preocu-
pe que o seu nome nao vai ser citado.
Interesse a coisa como tese.
este uu..§fifie.u.-
.zzdu_m tem a ma111e¡_cu.La__
_______,__,__._____._.. ¬ ua.. ..._ L1g_‹L*_fl.1.e.ci=1=›1'..'r -H H Quim
.L¬_.HrÊ'..__H=.. w.._efltaraf=fle=1--1n_c.1u;âLv_a ng:
No dia IU de gulho, o GRLF eutrevis -
tou TOM SRNTD , diretor da_peça “ÇIM H
DE Câ50“, cëm a participacao tambem Tom Santos- É o seguigte: constatei
da atrii IN S mâfliñ. que ha mulheres que nao adotam essa -I-

¶om Santos declara ge inicio: “U ho - classificaçaol eu sou ativa e voce pag


mem aqui teve Q visao de nao querer eiva. Sei que varias sao assim, nao
fazer o estereotipo". aceitam. E sei de umas que querem ser
o homem do par, a tal ponto, que ela
U saldo da entrevista e que pracisamo
refletir muito e discutir, sobre o F quer desviar a possibilidade da outra
perceber que ele tem seios,(i) não pe
porque do lesbianismo ainda ss; vig mite_que e outra toque no seio dela. Ê
to com,muito preconceito e atraves de eu neo coloquei todos os arquetipos de
estersotipos. mulheres homossexuais, porque e impos-
“FIM DE CASO": sivel numa peça de uma hora e meia. E
1 isso acontece; R mulher se sente agre
hum Exsscicrn nana Rsrrzxãu 7 dida quando uma diz para a outra: Uoce 31
gfijf- Qgg material ääãã y§QQm%flLfi~flLã nao tem um pau para me penetrar.(i)
P _QLe1_š_H§§ã_§.Q§ üãflflflä-
Tom Santos- U material sao mulheres F .§L8.LšT-a Esse 5. uma uisãflmeâcullsfl.
| Tom Santos- Quero deixar bem c1aro.§s 1'

entendidas - a lesbica - Eu convivi ›-¬

tou colocando e peça do lado da visao?


com varias mulheres entendidas, leabi feminina.
cas. Nao teve nada›assim de elaborar, _ .. ..
mas sim da vivenciar.
serLz_rn1_umz_saânu1zâ_nuâ_znzã_rzz3 :
Voce assavasi-re,-uass1a_aara_resaeo_
iiiiliii. a um t -
ggnstzgggg, Na peça se ;g1gga¡“Upçg
ds1amI_Hua1a_na_luearaa_oua_uoca_£ra- eae_oada_ma_nans1ran,anr_iasa.iLaaaa1
M i_ |_:._ ; ;'-'; .'| :. Í .| . Êom E :Elgin maia'
.Eeaaaaa_£a:am_ao1ra1is1adsa1. _
fflm da iofe.r:uas_s_n__
Tom Santos- Sim foi uma pesquisa. Nao
passava texto para nao ficar uma coi- rda_aaaualidade_laahiaai_neraus_uma_muz
sa especulativa de garguntas e raspog LE1E_n2da_eaQs1rar;a_autra_com_a_maa.
tas, porqu o espetaculo segga uma li h
nha jornalistica de observaçao. Os lu fl
lhfl1_ns__aI¡,r as J :__ g _, ...í
É
gares eram as boatas` ou,o qse eu mai
preferia o apartamento delas. R ola;
as pia
H
se poderiamos chamar de R no cultural _ "êP°D.flfl...fleiflra1rflê§e tias de .;l‹¿mzz1_z_,mz¿¿¿
H
-
E preferia as qu tem, pelo anos, um šíƒgcamqç :amy ÊÊLÊIÊOÊI adg i UHF Clãfl:
-
nível de informação universitzrio s .za=§wâ _e_nem‹1 flsLi_v_e l
pos graduados s n vel social que pode
I' ria chamar de R ou B, sairia, que tem _ panel- eessile.
endereço certo,,propriedada...possss. Qual .e_.a Lazae asstastue _atmr.d_aeea?_
(i)Quanto_aos numer s nao houve a -v Tom Santos- Porque eu na minha pes ui-
praocgpaçao de segui-iss, mas a Erec- sa, senti que sao topicos mais dif? -
cupaçao de variar muito em relaçao a ceia da seram resolvidos, ate de seram
1ÕadÚ¡ pfflffflsfiflflaes _ discutidos,que a mulher entendida, co
¬1oca muito de sua fantasia, por exem-¬
plo, quando beta o instinto materno,
Tom Santos- E,começou_com pessoas que Porque uma das coisas que mais pertuba
tinham mais aproximaçao e depois isso o homo ssexue 1 , tanto masculino como fm
facilitou chegar a outraa.E drouivra
'PI

12 CHANACOMCHANA f _
mininu, É a não possibilidade de ver tam. Posso ta dar um dado: Duas meni-
` a continuidade, e eu conheço casos de "§5.na hgra do depoimento da gesonags
mulheres que permitiram que a mulher Lidia, nao aguentaram o espetaculo,
diãssfamqua era uma vergonha o que ss'
dela transasse com um homem para ter estava dizendo s foram embora.
um filho, e digo mais, mulheres que
conseguiram batizar essa criança na §g|F- Q gn; gp ggggia dizer; Duas gas
igreja livre do Brasil para ter um dg :_l:.: 1 : : .n :n :| aos ¡Il-
comento de filho de duas mulhere§.figo -§_ar__u1L.oouco._ma`l_s_d_s__t1o'mo_s_s_sxus_lid`
' ads.
ra, sabendo dados como esse su'nag pg Íam1oioa,_oum_maio_maoosgcomorometa_:
daria deixar de colocar num espetacu- dor gua g g teatro, g sairam chocadeg
lo. Eu constatei tambem, varios casos simplesmente goggue viram o deggimgn-
de meninas que acabaram se aproximan- 1=. 0 . . .eus __B___v.i_iH==l¬B.1.__v¬.afl i
do de uma mulher maisivelha que esta- _B__s_fljLucm .em¿
va precisango de alguem e qge godia Ííli- É II I “I Ill 1' I ii Islã

apgiar alguem. Entao isso nao e este-


reotipo, Isso esta na vida. (1) Tom Santos- mas isso acontece na vida
e mil centenas. Porque tem muitos lag
5sLr=_a_suas1ãa_nas_âu_calnasšaaús ces. Posso te dar um outro dado: Uma
I;AD2sx_I1ansoaracau_oue_a_mulgsr_£i= menina que assistiu o espetaculo e di
cava incompleta ge gap fosse mae. A ss: "Esta aqui e com quem fiquei noi-
BPÍEÊEH BE Ild -BSÍ va. Eu adorei o espetaculo, vou var
com o dgseío de ser mas gua ga: guess outra vez a trazer minha mae. De qual
dançar a relaçao, ela prefere ;¡gga¡_ Quer jeito ela vai ter que começar
com homens gpm_g ggpsgntimgntg da gu- entender que sgu entendida". Entao Doll
F1;-T-- ,I ¡ . *L

espetaculo esta prestando um serviço


L_ para muitas, como esta deixando algu-
sso s o mjzg gs maternidade, ggzggg MÊB, como voces, chateadas. U teatro
ã¡_§]fl Edntaaafl Bla tamham Efigia mag
E cumpre uma funçao. O teatro nao pg
Isso ficog estergqtipedclflflgp g g¡;g_ de ser aquele negocio que todo mundo
tem que gostar. D,testro tem que pro-
9 E assim sua a_eaoJ.=_a__a__ vocar o conf1ito¿5entes_de mais nada, 'I

ggycada_¬wp_e_umaTcoisa qpressora, __, um veiculo de comunicaçao social pro- Í


Ines maria: Eu imagino como essa cri- vocando o conflito.
ança vai ser criada, como vai ser a_ _aem sflcëiislseu aware. vaias
cabeça dessa criança, porque isso nao - Eles int Br sa is*-1111`,e_I i"Em.is.m$---
pensam as entendidas que querem ou ' ' mflmfitmu s
adotam uma criança. A mu1her_que pode I §Ê§;a_§: namorou, ggiggu, gafigu 5 gp
gerar uma criança numa rala ao hate - 92§1P1'..af.fl. .‹.1.9_ ewHfe¢ Í
rossexual tem essa cabsça.'Íl) guem o estegsotigo, §sta confizmango
*'m_.sLeea 1!;flflses sasieflmefl-5
Eeããäxvaisfltambemgsaogabaladasrarism. às Qenärsce dififltimíflasso sua safras-
Eggglqmas ¬¿gg;a, Q modelo g§_ e s n D1°_L.fl serie sie fl1Jfl__e_I1'§.§ para ==Lv_e _a.o_§_sa_. 7.
_špmqua_fʧ_a_§ensga1, e o modelã gâ- sexualidade se a_lig£e exatamente, das Z !
sr_0§_Baa.LIfl.2› a. .
.“Í~.i_e¬,f!ëf1,.sfJ1f-_Ls!ie§ as flL__°de1e _f;sl;›.r.L:.a do nal q ×'-.lslssssds .te_fl.L_fli__M____d°mifle~'ifl. Lflmaerfwi
flBQQz¡
.I I' I
Tom Santos- mas gls e 1 produto dos Tá Ines mar1s:- Isso e so um rslscionameg
ios de comunicaçao. Ela coloca de in to humano, entre dois seres humanos,
cio: "Eu quero ser-Famosa, eu quero duas mulheres, dois homens, um homem í I

ser capa de revista, quero transar os* e uma mulher. No relacionamento huma-
homens da boca do cinema, eu quero fa- no tem_um que quer ser dominador e og |

zer tgdo para'subir" e deixou clero tro que gosta de ser dominado, isso e 1
I

que neo sente pra5er,nem com homem nem P o mais comum. (1) ' .
com mulher, ele nao e nqm homossexual Í
nem heterossexual, ela e uma jogadora ¬ EPL!-r E: Isso esgslessei sgâddrs T Ba;-_ saasol
de smoçoss, e isto existe na vida. toda_romaotlca,_uma.mulbar_muito.amcz
EALEz_E_1ua_au_eua1a,colocar_Ã_g_sa_= nmä Lm_sne_E__§_§ 1ia
e_fl_e_¡_um.Ui
11 s__mu_l hs.: le.§_Qicâ_o_u__c_ao_og_a_ a_eua_1am_o__Eim_da_Easo_._Acbamosmnu_
Il ||

venha assistirapeçacomowinfggggggg, ffllfflsmfliielflssez


as ou sUH_sPflâer.
s J de_r~1
se ._Hc¬
E_EEs§§_uao.bora_a_msia_ala_iara_aoua_ ser 9 lsdeneurflticomêlfleaesislzaos
efl1sS§swfl-uds@ƒ n Seggigge assimlmgsmo, continuar. M1 sã
@4 flmmi_a_._-._..
mva¿cr1.i izl
ouaHe_muiio_astarsolioadalmfioocorda -
Tom Santos- Eu não sei qual É a sua vi Fiasco que L11asaa_ugflcasaluasiarsotie I

380. Eu nao conheço ainda. Eu conheço s.aa..mm-.::,


1.
l

fi.mÍflhfl. que inclusive, como homem que


nao sou nem entendido, tenho a cgragem Inëã maria- Quando a personagem NíLn¡z
de expor. (1) Al-umas essoas nao 1.. F I _IFl-I
CHANACOMCHAHA “ Z _ _ U, ,L#_ W ,,__V ,,_M_ 13
diz; "UocÊ queria que eu lim_D HSSB H.. .£ga§*Q ¿Í;3
ía ×Q1QrsP5UZPQfqUüëflD_Lalaz.
r
caainhe do meu marido - Uoce“ eu di- _;oes too efiohlematicasls roll lr
90: "Nao eu so pedi um pouco de_eteg Tgm Santos- Porque a maioria das rela-
çao, um pouco de carinho". Eu nao
quero estereotzpo, eu so quero amor. çoes sao prgblematices. Aquelas que eu
U. meu q uadro nao e estereotipado. Eu achei que nao sao pzoblematicas, sao
nao tenho atitudes de macho, de domi algumas que dizem nao ser problemati -l
nação. Eu tenho atitude de quem quer cas, mas leva-ge um papo,e em sägäida k
amqr e que nao tem da outra. Ela tem constatawfiue sao prohíematicas. Sao
ciumes, tem inseguranças, tem medo neurose a partir do momento que essa 'T
de perder. O que ele quer e amor. relaçao começe a conflitar uma rali -
giao que ele conhece, um pais_que ela
_ gn 1 || r - ir II-I=|s vive. Uoces tem,pai, mae, irmao, padri
, ; _ 'çgg |; 1 I eu seu an na
nho, regime politico, socia1,meconomi-
co, firma para trabalhar, e sao enxer-
aa.fl_dB¿L1=s seus r_soJoc|uzc_ as m.Laz.ao_cu.Le__ gadas como mulheres (3) e o padrao ue-
a mulher tem ggmwglhomem, e,umamreLg tabelecido pela po1itica,social, e_que
, mulher e mulher e homem e homem. Meo ¬
tem por gnde, Eu gesquisando_encontro 1
Ines maria- Eu acho que É a relação r mulher mae de familia, que nao sabe
deteen-humano. Um ser humano queren-
do o amor_de outro ser humanq, que que a filha e entendida, e acha que a
no caso sao duas muíheres. Eu vejo mulher entendida tem pinto. Eu preciso
essa peça como um s mbolo e choro tg por as mulheres peladas em cena gera 5
ida vez que a faço, porque eu acho eu mostrar que a mulher entendida neo tomm
per triste uma pessoa querer amor e pinto. E
a outra so usar. ' Bg1_Fc-c-_ Qsnct1;e,dëh_p_U1US,5cs_aa¿1l_i.dafific Baía i
GHLF- Mes -ro uramps,pq§_in§prmfir ii Í v cn: r tar; fr ea _ im: 1? les is s_._:; ees..eeo_s ral
omogresentorragensglH5_UfiIÂflÇoeBEL2|
I

estamos aggz tg gntzeyisjggdg, Egflfl-M z


O
f'
__r _ ..--l...____........-__.__-_...-_..._-
mos ter visqes diferentes figgygflgg,
tudo bem achamos otimo fr¬.:r Tom Santos- Nessas duas relaçoes tem j
l m- a
MDS CD I_ :j :.'- I :_ I"I ,¿_D_.i_'
muitos detalhes. A personagem Lidia l
ÉI para mim, nao e nem homossexual. (15 ¡
Como da para saber? Na entrada dela no
oorquaaahorda_um_madaLo. Eäfiãflflâlëül, interesse sexual ele teve um instinto,
tando discutir 'mas arece ue ea a com,a menina com quem estudava, isso 1
Hificil, ' s _ _ esta no depoimento dela, e o primeiro
I' : corpo que encostou no dela, foi o de
To? Santos- Eu entendo o teatro como uma mu1her_'Teve um interaeee,mas quem
vs culo de comunicaçao social, e g cg pode dizer que esse interesse reelmenfi
se do homossexualismo, para mim, e umi te ia_ser homossexual? acontece que ¡
fato social e nao um problema, entao! ela nao teve tempo nem de discutir, a
eu quis tranformar esse fato social, mãe entzou no quarto, deu-lhe uns boiël
numa materia ao_a1cance das pessoas ' toes, nao conversou e ja achou que ela
entendidas ou nao. transava com o paiJflElê ficou too aos
vorada que a partir dai teve medo e U
.llBl_-..E-_$_a¿ m_e.a_icQc__Jae.u:a.=1~.u oi . ra sair de casa ela foi gbrigada a ca
=@¿1deLdaia Sor com um homem,porque e o sistema,2
fl@usma nen depois se separou.
sa; alguma ggigg, g yggg gg]g;g“ gnfla _ __. *___ q __,:_____ _ __¬ __]
visoes negativas e a ggigg zgjggg.
e
Hfnfro a e a u ro a o amor fa 1'-Q-fi

a voce nao ac a -ue a -essoa -ue -urfif

.Eee 50.5 i.§J¡`11* z_, vai. j


vai ver so o lado ne etivQ_queLa saci
edede tem para essa zelggggz i"
Tom Santos- Não esta acogtecendo. Se .-#"llI|

voces acham negativo entao deve-se


Pflfläagfno lado positivo, mesmo que o
fififletaculo, vamos supor:-mostre que 1
do relacionamento homossexual e neurq
tico- se eu mostrei esse lado, podera
vir um outro espetaculo, que nem preci
sa ser feito por mim, que vai mostrar
o outro lado.
5“LF1aNÊ_%H%rflGSHEi5?_U0E5fläflflencoflâ
trfiu nan fi à¬:. 1 - go I .. ¡|

1:2 latano c de H as.¬Li asz=__rs 1 flÇ_âs_p ei zighflcz _ rlff. \›_\.


HW* il.:
aa"
cf.!fl¿¬fê.he/_1fld:.Lccflucu.mê ¬rH_lê§fl== ‹=1u_.‹:-›~ nas r ¡ ¡
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I-ílflf Ii- -I -

¡a- a í
M

4CHAHaCOMCHANA i
. _ , . _ '_ 4*. Ja' Í ff* ' '” _ __ _J_ L 1 "llnll _ ~n.. ,qi ¡

nuLr¬_uemtflida.~aaUeaeqfl-sfl.cslu= lação maiu_iguulÍta§Íu que faça Eres-


cpu_duga_relacoaa.nrehlamaiicaai_uo: cer, que nau suja se de explorazao.
CB patê zgfigrnqgdq Q QTQÇUHÇBIÊD qug A ideologia tenta nao mostrar, porque
e¿iaye4uuuu:Lrmm.-_l _._s .f_.¬m-, vivemos qumu,socied¿de heterossexual,
mas tambem ha relaçoes lesbicas que
Tom Santos- Eu,actou colocando o ser podem fazer crescer.
humana prehlemutico, eu ja disse, nem
sei se a Lidia eça homossexual. (2) Maria Luiza. - I
Eu qssumo.isso: e a primeira peça que
esta sendo feita na dramaturguâ bra
sileira. Entao pode ser que agora as
mulheres façam outra, ate_para mos 3. MUNENAGEW A SÉNDRÊ NRHR HEHZEH T
trar que neo e assim.j;ntao o espeta- Sandra Nara Herzar suicidou-se em_¿
culo cumpriu uma funçao socialâele gosto de 1982 apds 20 ines da vida da
criou um conflito e fez com ue aque- sespsrada u cheia da rebeldia. Seu a-
las que estavam sem coragem
._ ãaioäátnh
, pelido era "Bigode" e ele passou tras
I anos do dolorosas experiencias numa‹g
âflLE:_&cban
fe às
..da transa evite.
artifigzgz, E glg~ Lga, mas muito for
nidado da Fobsm,onds escreveu um pun-
JD Ú
gsnts relata sobre essas experiencias
Eedel_Lal1a1_nflL_dL£iculdëdE_ca_LanLâ o.sobrs seu.amor pelas mulheres quov¿_
sentgyla, mas gap g ggggssariqpser hg ria, postariormsçte, a transformar-as
gossgxual gazg fazer bem essa cena,is em livro com o t tule de "R Queda pa-
e ro rio de ser atriz. E a musica de ra o Alto”. Em sua homenagem, trans -
cravnnoszabeixo uma ds suas poesias .
29...í..§¿@1._mai.a_-r›.9.flv_._.__í___B __- ` I
Encontrando 0 que sc quer
Tom Santos- A cena da transa e marca-
da porque eu tenho dois minutos paga Eu queria ser du noite o sereno
mostra-la, e eu quiz mostrar que nao e umedecer 0 vala seco e pequeno. ,
havia tipo passiva, por isso a pgsi- Eu queria, no dia claro, luzlr
çao de troca. O que uma faz,a outra para ao amor todo o povo conduzir.
tambem faz. Agora a musica e a Has-tg Eu queria que branca fosse a ror da terra *
ral de Bethozen, que para mim, e o mg s não vermelha para inspirar a guerra.
ximo. E eu neo fui perguntar para as Eu queria que o logo me cremssse
mqlheres se elas gostavam da Pastoral para ser as cinzas de quem hoje nasce.
E eu tinha que assumir uma posiçao. Eu queria que os belos poemas fossem de Deus
1 H' ..
É
: 0 :ja _: q¡_
_ Ú
ng _
para neles encontrar as virtudes dos irmãos meus. -
VÚ:|;n. 1
Eu queria, muito queria saber ganhar
para as simples alegrias poder comigo guardar. i
fem Santos: Eu poderia falar durante Eu queria, como queira, saber perder
4'hgras, resumir em duas palavras, um para de tl. agora, tanta saudade não ter. .
negocio que eu levei tanto tempo para Eu queria morrer nesse instante sozinho Li §
mfldirflflàc aqho um absurdo, eu vou que_i_ para novamente ser embrião e nascer V ` i l z
mar uma ideia. mas eu coloquei esse - eu só queria nascer de novo, para me ensinara viver!
espetaculo, consciente que ele repre- Sandra Hare Horzer f
senta uma grande parte da vida.
grcmgp ,§1u5Lz GALF.
Achamos real a parte do uso, porqge
existe essa coisa em muitas relaçoes.
ASSIIIATIIBAS
E fica ai que deveria ter uma qutra . se você ossada escassa uvâ Assruâfunà
possibilidade mais positiva, Ja qqe ANUAL ou soLETIu cuasacoucnâvâ, Euvrc seu
sofremos varias digcriminaçoes, so ços
paldar mais uma, nao precisa, isso e NU"E¡øIu;lnflonønunelirlinnon-ø-nona-nssaaga

um fato que sei nos jornais, ha um sen ENxREÇUnuu›‹nIo-ruøbonunnqaúnnonuInn:enganei

sacionalismo em cima. Acho que preci- Eççiu-IiIb[:IDAm:il›ilIIiI›nunE1'A-me-meag-ii;

mos tentar trabalhar tambenalguma coi-


sa mais positiva, mostragdo que uma rg E›-un cuscuz no vàrnn DE o£1.soo,oo amu 0
laçao homossexual pode nao ser so de GALF, câxxâ Posrâi s2.s1e. nas olooo, se
5×D10raçao, pode ser_alguma guisa que
*aço crescer, pode nao ser tao estereg o eoLETIu cnànâcoucuâuâ E exucussi E,Pon -
ÍDade.*0uando criticamos o que acon- TANTO, você RECEBERÁ s Núueaos â Pânrln na
eee, nao e que neo exista ssa tipo para os suâ Asslsaruaa.
e relacionamento. Existe. É que 39 há
como referencia os aspÍctos negativos o cuânâcoucuâua Tnueêv É cru. cuv1t-Nos
do lesbianismo. Gostar amos, tambem, sua oPIN1Ao cairrcns, sucrsrucs, Poesrns
que tivesse uma postura mais critica, oceanos :acne Gãšfoursna
Íinrocurs de uma relaçao mais constru
Van criticar_essa neurose imposta _ _ '-wc;-›.~‹1-~* . -'~ _*-l-J* 1°; . <›I~*_
Dela sociedade o tentar.viver uma re-
_:7z: l_ _ _- f f l |-ul-_f._. f I __E- ‹ Í ' Í '
('‹¡I_s-s,,fz*ei§Úi'zL_‹,¡.§»'‹.r,¿_Ê3~r¿.~ __...hn¡¿-.'. .-
I

CHÂN ACOMCHANA
__p¿___ _
J,__ - I I ,__ _,
__ _ t ________,,_ _-._.-- .¡...- --1-.u __ _ 1 _, A ` -- 7 -___
H- se *LÊ-i

”|lÉsbicas, poisé dupla: pressionam -I'


,A FUNÇ,A.D'.DQ-HQMOSSE.XUAL'- ¡"nos enquanto mulheres e enquanto les o
v. NA SOCIEDADE.-.. ticas. cra ima inem so uma mulher l
`u"{cipbrquc'da'ri§risano) ¿_ “'1 H _ _ 1
, i Fsempre tao reprimida em sua sexuali-E
" 6 rfflç`. Ver as V e Z es °este «d a de , sem p re t ao
- ' repri
. mid
. a n o E ros
' ,
5 Blz .
ltexto*que voces agora lêem. Tinha ' (porquê o Eros tem algo de revoluci- Íl
=muita coisa que desejava dizer e ao Íonariofi como diria a feminista Dacia I
mesmo tempo nao tinha nada.(Contra- É ,Haraini), numa sociedade patriarcal'
@diç5es:elas existem...). Cheguei a H(tipo:"o homem É o maximo") como a '
É

detestar o que estava fazendo. Can- _ fnossa, "ousar" sentir-se muito mais r'
|
|

sei! Decidi,então, "meter as carasíilpropensa a encontrar a felicidade a« E


e deu no que deu. Ai vai: »morosa e sexual com outra mulher . | i rH-Çí. '

So"um cego que não quer ver" 1 ,Onde fica o tão endeusado felus, pe- .- ._-L'

¬n"o
I Í eiâidaz'
_I_`i-
be ue Portanto'
nos homossexuais somos I; « nie
não falarei _ .
ou pau (como queirsm)? ,¬
somos ,
-I'f:-f`IÍ'
portanto uma grave ameaça, nao? `__`ÉI '

?squi das ofensas _ que nos Í _ dirigem nas1 Í É obvio que nem sempre a (o) ',
ruas; das agressoes
, fisicas de que rlhomossexual sera umaIrompedor(a) de*
somos alvo ate mesmo nos lugares onà 4 padroea: Ha as/os que prefercm{?; - I K - ,_

_de gastamos nosso dinheiro; nem dose? .


L,ainda- _ . padroes
reproduzir _ - de compor-n 1-._-| -_

'medos ue interiorisamos ouco a ou 1 . . .


_ _q P Ê ““»tamento/relacionamento Ja estabelec¿+
. ¶‹o tert rei sim dar uma visao _ _ . ¿
E
eo *Ú ' L* 9 "7-' ¬,dos (tipo: dominador(a)/dominado(a))v
' da função que nos, _ gays e lesbicas
, _ .|__ _
' í Todavia, como toda faca tem dois gn-~
1 podemos ter na sociedade, sega ela ca - . . f .
, _ _ . __ _ ,mes, essa marginalidadc Que nos e im
.mpitalista ou_ nao. Pois bem, sabemos z _ ' . . ,, _ ,,
` ___' _, . _ _' __ _»posta, permiti-nos observar do leram
1 que›normas de“procedimento social e_ . - _ _ ,
4

;¿ M _ , _ ._ « do maneira mais ampla a sociedade na i


lfirelaçoes pessoais intimas sao fixadash qual, de uma forma ou de outra esta-
ficam o proposito de evitar mudanças ' l mos inserid¡s(os), da qual fazemos '
f Uma sociedade padronizada É, portan- , oerto. Nos É possivel, portanto, ini ë
to, uma sociedade estagnads. "Tudo ' ,`. . _ É
, :ciar um questionamento constante de
bem, isso nos ja sabemos e dai?" Daid nosso grupo social, de nossa sociedg
'I
|

e sociedade nos reprime,poia nos, - ,- v


f '1*“*f““-**"“" _ _ , ¡de e de nos mesmas/os. dao um questi ,
É ECU (D 0 zh nos teme por que? Ora, nos'i . . â
_ .mc _ qonamento impensado, destruidor, dada g
ivemos a"ousadia" de romper com um lista(no sentido de uma destruiçao i- 1
¬ëifiÍÍf¬ I C I É I

has mais fortes e enraizados padrões logica) mas um questionamento ro ul, Í'

' ! L _ I
isociais:
1 a neterosse xualidade n â _ 1 '' d d_t P P
-¿ ~ teor nov' or Fu a re 1 o na essi- l
;mao, os conservadores,"os caretas" , * 6 ' ' C P
áfi _, _ "Ú _ . Lbilidade de introduairmos.um sopro, 1.'
_-|.-n-H

pensem consigo. se esses anormais 'l M


F . . ' - _ ' ua ' o ied d ro i
ípsscs.do:doS tiveram a petulancia de Iq Eeaaf nessa E C É 6 pad n ãã
__da e aefiriada. E se nos, estiver -
›Íromper com a normalidade(?) heteros-
J ~ ~ I :mos unidas(os), este sopro podera '
sexual, entao serao tambem capazes de; -l|j1íÍ___

*íser um vendaval, não e?


üsar romper com a nossa ordem (?) spƒi
Concluindo, a função da(o) ho- I!
I
e Bica: ¡ _ oh; Deusi Ú cafifiunn “ L
zíwfiemos que detê_10s' pürtantol H Eilmpssexual a questionar . Porque vo- l
« ce neo começa por me questionar?
¿Fndubitavelmente, a pressao e maior E -- |
E
l
I
L
Êsohra nos, mulheres homossexuaismos l T, _, F
,
._'|
|'. :__ ___ L ' Í _ _____1___-.__ __ _-___ _ _ __ _ ___ _:___l
'
_ L
_ ___.: ___ _¡_
es» Lelis
¬~ f Q "
__ _____ _ ___,__,____-,__,___,.,,,_,,,¡,,,,_,..._,_..,.,._.....,._..._ ,,...,.,,,._,_.,,__....__._...,,,...,..,..,......_....-...... _. __.. 'Í
v
|
,CHANACQMCHANA 16 P
nas a prfjotos especificos materia, a moças Entra
-- como s o caso do "plo- para o ordem do d a da
nojemonto familiar", quo semana do 12 a 16 do -
rn noecfl os aytoridadoo qucron ima octopbro (guer dizer,
vai o plsnsrio para dg
por ao nulheroo,ocm amplo
dobato previu -- mas avan- bato s votoçool. Sua 5
provcçäo É praticamen-
çornos no sua divulgcçco
te certo o, quando vo-
entre todos ao mulheres.
gaugg gag gflgaggâs cÊ cativar lendo'ooto
boletim, ala ja dever;
ootpr asndo_cncominhs-
Entro os documentos reoumi
da s Presidencia do Rg
dos para esses encontros
public; para as duvida
de mulhoroo esta um elabo-
providencias» H verea-
rado pal: Golf, gua trote
dora Irado Cardoso (PT
daiqusstoo especifico da
também sprosontgu mo -
saude dao loobicoo. Apesar
äqd E çäo pelo oboliçeo do
da oormoa vitimas do uma
Eh ngg nyLH H s duplo oprccozo -- enquanto
302aü na Camaro Hunici
pal de São-Paulo Êsxig
mulheres o enquanto lesbi-
Desde 22 do meio, numa reu ton noçzes gemelhsntas
cap -- as discuoooeo sobre nas assembleias legis-
niÊo onde eo discutiu o -
soxuolidado compra nos doi lativos do Rio s do Ro
Conselho da Condiçoo Femi- :am do lado, E os projotgs
nina e o Movimento das Hu- cife, alem do um abaix
do combate a diocrininaçao
Lhcrac, busca-oo rearticg sofrido polos mulheres re-
assinado correndo o Br
lar em Sao Paulo o Hovimon oil, com milhares da -
ranonto incluam qualquer Â
to Fcministoa flülhflfflfl 1"' assinaturas). _
tem que fale sobre nos. -
dcpandontoo ou quo_part1=i 'or exemplo, do nosso dia-
DEHñTE NA ASSUCIAÇAU
pam do Hovimantp vem reeli PÀULISTA DE MEDICINA
criminaçao no atendimento
cando, a cada meo,-um sn -
do saude. Pala primeira
contra com essa~finalideda No dia 29 de agosto, o
vez no Brasil, ola É consi
No dia 14 do agosto, na ãa Gulf o o"Dutra Coisa"
dsroda dentro do um proje- (nçzo Homoooexualistol
ocmblsia Legislativa, fg -
to global de saude da mu -
ram apresentados por.tres participaram da ness-
grgpcg -- formados na reg her, do que falamos no ni
rodonds sobre "Hamas -
niao anterior -- resumos E flfltflrigta Polo primeiro aoxualismoz diagnostic
do diversos documentos ao- oz, tambem, hs uma ampla médico ou nÊo?“, promo
brs s saude de mulher: das uts pela abcliçšn do cÍd¿ vido polo Centro do Es
do programas na área gover .a 302.0, ea classificação tudos do Sexualidade H
nsmentsl, passando por pro Internacional ds Doenças, nano, pa osds da As -
-ue incluo o homossexuali-
jatos de lei em tramita - sociaçao Paulista do H
-ndo entro suas enfermida-
ção no Congrssoo_ou depoi dicina, Participaram m
mentos na Comissoo Perla - -ss (sm dccorrencio dolo,
dicas, psiquiatras, ps
1 -ualqusr bicha-ou lésbica
montar do Iflquoritü ÍCPÍÍ colegas, sociologos, -
I
fode ser internado (sl em antropologos, jornplis
sobre Planejamento Fani.-
lisr, ate documentos elo - ospitel poiquistrico como tos, Buscando dar a -
borados ao longo do tempo doente mental'). Embora -
questao um enfoque3nul
por diversos grupos fenigi :soe codigo ja tenha sido
tidisciplinsr._Eomo ss
tos, Como diz o convocoto- =bolido em diversos poison
do das discusoocs, o
ria da reuniao de 14 do o- particularmente na Europa
Golf o o "Outro Coisa"
gosto, 'a funç;o dos resu- Icidentoll, o Brasil ainda irão preparar um docu
mos bem comg das propostas olsdots ou seus serviço: manto com ssus_srgumcQ
feministas e do nos munir medicos. [Sc voce quiser
too contra o codigo _-
das informsçãcp necsgsari- conhecer nosso tonto ao - 302.0 porn enviar ao -
cg E nosso-mobilizoçao oo- brors saude das lesbicas
pšaoidonto ds Associa-
ra que possamos prooooguir s ao enviar pedido e vale çao Bzooileire de Psi-
poste1.do com cruzeiros pt
E juntas nas nossos lutas".
ra nosso csilü postal).
quiatria g o outras eg
No encontro do ll do cats! tidodoo medicos, que d
EUNIRÂ Ú §Q2¡Q
QI

bro, as mulheres partici - von se pronunciar a roj


pontos faremos uma síntese Ros informes do Chana an- peito. Os participante
do nossas propostas, abrag torigr, noticiavamos-a ig do debate do dia 29 se
gundo a saude da mulher do tençao da deputada esta - pronunciaram contra o
uma perspectiva feminista dual Ruth Escobar (PMDB) codigo, congidsrandn-o
('nosso corpi nos portan- do opragontor uma moçäo nz uma sberrsçao,
¢s“] c de uma forma ampla: Assembleia Legislativo do QÇBATÊ QUH A ASESP
desde a puberdade ste a mg Sao Paglo contra o famigg
nopausa, Com essa síntese, rodo codigo. apesar da - Ns semana de H _ lg de
sora possivel contzspormos complicada tramitação do agggtgi § Ãflfià; `:.:‹"E,`BI ""
nossas propostos neh s-c - o
dos äocioloqoú ce Esta
|
._ 1..
.z
_
I

EHANACOMCHANA r.
_ __ -_.._... Í--__ _ -=-_:‹.-o.-_-I-ll-lc _'... f--- ' ":"'=
É

do de Sao Paulo ÊASESP) T 55EXUñIS N UR HH guns dias da ausencia


promoveu na Universidade - SUBRE A A125 na trabalho, Por isso,
de Sao Paulo ÍQSPJ Umü BB* esperamos que o Ads -
mana de conferencias s de- Dois homens do Hgvimento Dudu considere com ca-
bates sobre oe~mais diver- Homossexual (Coca e Ants - rinho nosos proposta.
sos temas da interesse dos nio Carlos) prepararam um
texto explicativo (lü pa - PINTRNUU UF! NUUÚ GRUPO
cientistas`sociais -- para
lelamente as articuiaçoes ginas} sobre s AIDS (qua U pgssool do Nato1{RH¡
para e eleiçao da nova di- am portugues quer dizer - esto iniciando um mo-
retoria da entidade. No - Sindrome de Imuno-Deficisn vimento ds dsfgsa dos
die.llu representantes dos cia Adquirida - Slflñ), Ee homossexuais ls naquo
grupos oprimidos (as famo- se texto foi aprovado pa ls bands o pede. ngssa
sas "minsrias“) comparece- le dra. Valeria Petri (Es ajudo paro "orienta -
ram ao debate sgbra o te_- cola Paulista da Hadicina) losfi. flqui esta s ser
ma "Biscrioinsçao e violeg a, sa voce ou sa amigo - to quo olos nos envio
quiserem adquiri-lo, s s; rom a quo transorsva-
cia": seis mulheres do - nos no porspsctivo do
Self, dois rapazes da "ürgl enviar um vale postal no
valor da ER$ 4UU,UU (qua- estimular o surgimen-
po üutra Coisa", dois re - to do outros proposto
presentafltes do Movimento trocentos cruzeiros) para:
Antonio Carlos Tosta, Cai como os dolaa ao outro
Negro Unificado (HNU) a, - portos do Brasil.
mais uma vez, nenhum indie xg Postal 62.699 - CEP -
s119B - sã. Paul. (sv). - i'Cooponhoires,
como lamentou a antropolo- 'Estamos começando uso
ga que falou sobre o tema. Essa dinheiro sara utiliz= .vimento om dsfoso do ho
Como saldo, o compromisso do para confecção de cí - mossoxuolismc oqgi o m
assumido pela coordenadora pias do oesmo s para das Hotol-HQ. Gostar ooos
ds debate, sacidlsga Tere- passa com o correio. Quem qo voces nas oríontos
za Auguste Marques Porto, divulga essa texto É o - 1
sos do como encaminha
de que levara para a RSESP 'Grupo üutra Coisa" [Açao nosso ogvimento jo qu
um aprofundamento na dis- Homosa8xualiata)¡ Junta - voces too bastante ox
cussao do tema e, tambem, mente com ele, voce raca periancia nossa tipod
a critica reiterada pgr'um bars seu resumo a-mais oz luto. Vamos contor_co
companheiro do MNU: je e - endereços onde se consgl com o apoio do vacas Í â
hora dos sociologes e ou - ter gratuitamente em Seo pois unidos o quo eoq
Paulo. soguiranos.nosso vita
tros cientistas começaram
ggfi-núnú Cumulus ria, Natal nos poda P
s chamar as "minorias" por
seu verdadeiro nome: gruf
cor do braços cruzado- 1
U kda-Dudu É um grupo da diante do uma oituoça
pos oprimidos ou alguma og too discrininotsgio.
tra expressas que nao mas- negros homossexuais de Sa
vsdor, Bahia. Ela prstendz preciso, doado jo, qu
cara sua situaçao dentro so comsco uma luto ce"
da sociedade. promover, no primeiro fim
de semana da outubro, um
tro osso_tipo do dia
D§U NA IMPRENSA criminoçso. Cooponhoi
encontro da ativistas ho-
ras, ospsromos urgsnt
No Último num 9 ro de jornal mossexuais na sua cidade, monta quo vocos sonda
. para discutir o respeito
"Hulhario", ha uma nota so- inforooç¡os(psnf1otos
ãre.os acontecimentos do - da crise do Movimento Ho- jornais, rovistss,ho-
Ferro's. Agradecemos a so- mossexual no Érasil. Por latino informativos o
lidariedade das mulheres - isso, ñde Dudu enviou ao ,prinoips1mants, uno
que participam da publica- Galf e ao "Dutra Coisa' rientsçso geral do ao
ção. uma pauta com as condiçzez mo sncooinhar ngsso og
Quem leu e "Folha da 5. Pa da participação no ancon vioonto), pois o do og;
lo" da 23 de agosto ultimo tro. Tanto o Half como o trono isportancia par
viu no "Suplemento Mulher" "Dutra Coisa" ja responde nos a ajudo s o a-oia
uma reportagem ds caps so- ram aos companheiros da da vocÊs.(CX, PUSÇRL
bra as lesbicas -H "U bay Bahia. Has pondaramos que 552 Noto1,RN, CEP 59
Feminino' -- assim como um o adiamento do encontro ps nos) _
argigo da psicolaga Horta ra o inicio de 1984 {jane' Resposta: Jo estamos
Suplicy sobre o tema. Nos, ro/fevereiro/flarço) faci enviando notarial po-
do half, discordaoos bas - litsria para nda não epa ro vocss o aguardando
nas a elaboração mais s msioros sontotes.5¡Lf
tente de alguns aspectos -
da reporgagem a da totali- profundada das propostas, fi

dade do artigo, motivo pe- mas sobretudo possibilita


lo qual enviamos uma carte ria a ida da algumas [uns
representantes ste Salva 'Ef
BH "5UFiements", publicada ' 'ff '- 'j1'*
na sua adição de 4 de sato dor, pois o inicio do ano 1
bro. Procurem ler as duas coincide com o periodo d. , \~-1‹o.vAr›o-H 1..
coisne. Sao bastante esclä ferias escolares, que po- 1o\_`_ !.1,.¡,.11 U'

TEÇEHJI Filas
dem ser combinadas com al
ll\. “¶***ÚYl*'Í'ÚIfil¬- Àihl -I flII'Ifl-Ilflo
um
'|I¡I¡.. I'
.af

18 CHANACQMCHANA, ,W_ Tí, W _ Y I _


licuma-coisaÍdIiÊti1, bata sandoia dsnominaçac
.CIIRTAS
' *“““-““"'
.
2 _
É lhax por algo qus nos os
correta. Ubrigada.
Duanto ao fato da su
L

rscsoos. ns rsfsrir às bichos I

.-
como os bichos, tratg,
_ _ __. _ _¡ I . ,_.1_._ _.. .. ._..-
Tsnhc cus ir-a São Paulo ss aoanas da uma par-
flcabanos dl ~~~--~ ~~ s prstundo ir nun fin da vsrsaozinha gramati -j
cal qua na sinto no di
sonhar o Chanaconthana . -saum; panh participar d¡ rsits da fazsr por eng
{ 1 toda a trajltšria d a rsuniio da uocís s, ai,p sidarar os homens ho-
ALF¢Houvs, dursnta s nsg mossexuais, mesmo o s
das participar mais ctiu mais sfin1nados,ccma É
D dabats na R.F.P, ul: manto. (flninha, Sic Jos; honsnss gsalmsntc sm 9_|g_
anç5o,ps1o Brasil flulhat ogro, numero s grau .
do Rio Prato) Hahito ds fsminista ¿
0- GH-LF_ como ssndc um dos *- Beijos, Miriam
üusridas amigas, 7%. r'
'nicos 0 mais com sstrutg_ Hacabi s boletim nflfí..
Obrigado pais Chanacon -
rsdss gruoos da líshicss- Hchsi maravilhoso cs¬ Í
Chana.nfl 3. Goutuí muito depoimentos das mani-;
ftliinistazs: do pais, E c ch nas quo iniciaram uma¡
uspucialnsnts da GflLF: 4
naccnchans sã um s mori: obra que tsnnc carta-|
'unos ds atuaçis s do Us- za proqrsdíra suito s
*nar o dito. cspsro qus, a cadt lI'I°|
poinsnts 1, da Rosa1y.ü
¡ Procurar uma nsvmilu qua passa, voces rsc¿,
prinsirs,dç autoria d a' hsm mais s mais campi]
sic, nío sui, mas, achar
Hfrifll, agradou-ns.por nhsiras nocsas para , l

uma nova rsalidads. Est; qua possamos nos abrir*


qua su acho qua não dous amis, nos dar, dcsabgí
af! Na cara! Quando duas
nos registrar a. nossa hi far com qyag pode nos
mulhsrss sa juntan,aonws! nntandsr, nao s mssno
tírin, apssõar ds ssr sig \Harlana,ãinheiros,5,
Ifldsus mschëss, pois davi
da muito curta; 9 ssgun
hwanr, como surpresa, c Eunzasços nana con- Q
ds,ds Rossly, pelo ton
-nascimento da usa' nova-ou asspountnclâ ;
1-
utilizada, qua;mn para
fihsc maravilha, furto s :au muito simpatica. ~ 'Lalinhm-Golos
issnsual, oanial s, acima ...,unm palavrinha Ê Hi R. Raimundo ds Cos»
;dc tudo, conscisntc, Par, -riam. *Bichs?, ninnaqus tro Haia, 95, Esp D5.
bons Ga-lfi Parabsns por-,_ kids, É faminino. Assis 379
iiatir ' ¡91r"'(H"id" 'L dia-ss: *Manual É bicha 'íhsodorszâz I
G1GB¡ cx; 2: ¡
ou Manual É uma bicha ; ' Christopher '
Cap 40,000, Sa1vadar,&l jamais ouvi: Manual íu 118 Lambsth Drias , I
âfiigfiãsosssasn
'*
bicha.(3a¡s lntínis ñas pittsburgh, vz.1s2ú1* Ê
idcrsi ts: racah1do.s ni `catInhas,C×. Postal 14. USA\Escrevam um por-
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23 do Chanacomühana. Li-o 601, Cap 22412, Rio dfsí tugu¡s.nssmo}
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todo assim cus' nscsbi; gas Janeiro, RJ) -‹
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tai dt tudo c apnovsito Hssposãa: Em prinsino lu-2 u soL£T1n cuaaàcon ._ 2


ga:,3oao Antonia, gssks - cuanâ E colraou B1 -í
para lhim agradscsr por -
ter publicado msu anía=n‹i_f
riamos'ds agradecer asas n£stR_a|.nEmfE PELf.1acn¿l
scnsntariosâslagicsss Q s
s minha camtm. Ubrigaápl nosso trabalho s, tambem, vu na ação Lësalcurg
pgúir-lhn dsscqlpas p c r flrnxsrn, cnlxn Pns.; I
I Olha gsntl, ao llr o hs- nas pgblicmrsss, 9;; u¡¡oc
lstin, os senti tao pu - quantas--.da aspaça, sua.dj._ TRL 62.618, Cop 9100
ca :obra o mou srra sm rs São Pauls, sp i
qpsna ao von todo citra- lsçao~ao,paragrafo 302.5'
halhc cus vcoía tín fai- qua nao s do INAflP§, nas -*- cuLxauaàflsn nesta 5
to s su aqui as limitan- sin da Classificaçac In Nfinzaoz cEL1â, zL1sg|-
tsrnacional da Dssnças .
do a 11r,..N¡o, sincsno- Sou rscsgo foi anotado 0, IE, L1ETE, mania Lugà
za, flfnxan, acsELvEi~
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csnts, su queria traba - can: uoca.pogcra consta» r


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tar psia ssçao ds infor


lhar como vocis, fszsra mas, nos ja estamos pas- uauuagsstznú
- RL1/1933; .
-iii í 1 Í í-1, 1' 1 | FIIIÍ' ía-r_"nf_ - - ._|-_-_-f -1 -z ,z X _: -' 2::-W; -“" ';; -~ _'-":"¬;-1.-_'..'_“.:.Í

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