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INTRODUÇÃO
Mídia faz R$ 225 milhões em 2001, segundo Intermeios, e supera outdoors e TV paga. Mercado
como um todo encolheu 5% em reais
Acaba de ser publicado pelo jornal Meio & Mensagem, coordenador do projeto Intermeios, o
balanço dos investimentos em propaganda em 2001. Os números não são animadores nem
decepcionantes. O mercado fechou 2001 com um total de investimentos em mídia de R$ 10,3
bilhões, o que representa uma queda nominal de 5% em relação aos R$ 10,9 bilhões investidos
em 2000.
O fato mais importante da avaliação de 2001, contudo, não está inserido nestes números. O
destaque ficou para Internet. Pela primeira vez na história da propaganda a mídia digital foi
mensurada e, como todas as outras, com a chancela da empresa de auditoria
PricewaterhouseCoopers.
Estes, sim, são números fantásticos. Fechados os números relativos aos 12 meses de 2001, a
internet recebeu investimentos da ordem de R$ 225 milhões, ultrapassando os valores aplicados
em mídia exterior (R$ 203 milhões) e TV por assinatura (R$ 143 milhões).
Houve quem duvidasse, mas a equipe de auditagem da Price entrou em campo e validou a
apuração. O número, na verdade, deve ter sido até maior, já que da pesquisa participaram
apenas os oito maiores portais brasileiros e mais alguns sites menores ou especializados.
Acredito que esta foi a maior prova de que a publicidade na internet já alcançou números
satisfatórios e que sua eficácia como mídia foi legitimada. Grandes anunciantes decidiram testar
o meio, tiveram excelentes resultados e retornaram, atropelando análises sem embasamento de
pseudos especialistas e o desprezo de alguns setores da propaganda.
Como sempre acreditei no poder e eficácia da web para a publicidade, vou dormir tranqüilo.
Afinal, uma taxa de retorno de 0,5% é realmente baixa?
Frequentemente vemos revistas de negócios, em especial a revista Exame, dizer que o grande problema dos
banners é que eles atualmente têm uma taxa de retorno muito baixa, de apenas 0,5%.
Esse tipo de afirmação assusta a todos e faz com que muitos anunciantes fujam da Internet e procurem
mídias que apresentem taxas de retorno maiores.
Só que o grande problema é que essa taxa de retorno não é tão baixa assim, ao contrário do que essas
revistas formadoras de opinião afirmam.
Primeiro, se compararmos a Internet com qualquer outra mídia, há uma diferença brutal: em qualquer outra
mídia, não há como medirmos a taxa de retorno de uma campanha publicitária. Isso mesmo: uma campanha em TV,
rádio, revista ou jornal não possuem um meio real de aferição do retorno da campanha. Assim, como 0,5% pode ser
uma taxa de retorno baixa se não há como compararmos essa taxa de retorno com nenhuma outra mídia?
As mídias tradicionais trabalham com conceito de estimativa. Todas as taxas de retorno não são reais, mas
sim estimadas. Aí está outro erro na comparação, já que na Internet as taxas de retorno não são estimadas, mas sim
reais. E ocorre muito de no mundo real taxas e estatísticas serem artificialmente infladas para atrairem mais
anunciantes, o que na Internet, pelo menos em se tratando de banners, não há como ser feito.
Segundo, essas mesmas revistas dizem somente "banner" e não especifica o formato, ou seja, o tamanho.
Sabemos que um banner 468x60 possui uma taxa de retorno muito maior que banners 234x60. Muitas vezes essas
revistas tiram da cartola estatísticas obtidas em micro banners 120x60 colocados em sites de grande visitação, como
o UOL. Obviamente essas estatísticas serão baixas. Dessa forma, não acredite em nenhuma estatística de taxa de
retorno de banner que não venha especificando ao lado o tamanho do banner.
Terceiro, o layout do banner pode estimular ou não o clique. Já fizemos várias experiências em relação a
isso. Um banner não precisa ser bonito, ele tem de fazer as pessoas clicarem nele! Assim, vemos campanhas na
Internet com banners feitos por artistas que querem ganhar algum prêmio do tipo "publicitário do ano" e não por
profissionais que estão realmente preocupados com a parte prática da coisa: "vão clicar nesse banner?", "como eu
posso fazer para esse banner ser mais clicado?". O que ocorre muitas vezes é que o profissional que vez o banner
muitas vezes não tem a oportunidade de acompanhar de perto a campanha, de modo a criar três ou quatro banners
e ver qual deles está tendo mais retorno. Se em uma campanha usamos quatro banners, com taxas de 1%, 0,8%,
0,5% e 0,1%, porque deixar no ar os banners com menor taxa de clique. Infelizmente o pessoal que roda grandes
campanhas faz isso, jogando a estatística geral lá para baixo.
Quarto, faltou dizer algo que os vendedores de espaço publicitário de mídia convencional vive enfatizando:
você pode não ter um retorno direto, mas o importante é que você expôs sua marca. Bem, só para constar: nós
mesmos preferimos um retorno maior em uma campanha do que exposição da marca... Não adianta nada todo
mundo conhecer sua marca mas ninguém fazer negócios com você!
Um site de sucesso não é feito apenas de um bom conteúdo, mas também de uma boa propaganda. Para isso, é
preciso estudar todas as possibilidades que podem ser exploradas em relação ao assunto principal de seu site.
Existem várias formas de chamar a atenção dos internautas. E os banners, são um dos caminhos mais utilizados.
Por esse motivo é importante conhecer o básico da criação e utilização do banner.
Um banner nada mais é do que uma forma de chamar a atenção do internauta para o seu site, através de uma frase
ou imagem que identifique o assunto principal. O princípio básico é inserir o banner em locais onde esteja, ou
transite, o público-alvo que você procure.
A eficiência de um banner está diretamente ligada ao local e época de exibição. Por exemplo, se uma fábrica de
produtos para proteção solar fizer uma propaganda em locais como São Paulo em época de chuvas, o anúncio não
terá nenhum retorno. Porém, se a mesma propaganda for feita em Recife na alta temporada, pode ser um grande
sucesso de vendas. Essa idéia é básica mas deve ser encarada como a parte mais importante. Muitas vezes um
anúncio segmentado vale mais do que em um ponto com grande visibilidade.
Além disso, o banner é a forma mais barata e eficaz em termos de propaganda para um site. É possível até fazer
permutas com outras páginas. Confira agora oito dicas para criar e usar os banners de forma bastante eficiente.
1 – Acerte o público-alvo
Além de saber o local e hora certa para anunciar, você precisa conhecer seu público-alvo. Anúncios em sites
segmentados tem um custo-benefício muito maior. Você paga um pouco mais caro, porém tem um número superior
de cliques e acessos no site.
3 – Sites de busca
Uma boa forma de divulgar seu banner é colocá-lo em canais específicos dos sites de procura. Por exemplo, se a
sua página divulgar automóveis, você deverá inserir o banner no resultado da busca, por exemplo, esporte>hobbies>
modelismo>carros. Dessa forma assim que for apresentada a resposta da busca por uma determinada palavra-
chave, seu banner será exibido.
4 – Chame a atenção
Estudos mostram que banners que contém frases como “Clique aqui”, ou “Clique agora”, chamam mais a atenção do
internauta. Se forem colocados dois banners visualmente iguais, e um deles terminar com a frase “Clique aqui
agora”, este terá uma maior audiência, em relação ao outro. Portanto procure sempre colocar frases desse tipo, mas
não esqueça do nome de sua empresa ou produto.
5 – Seja objetivo
Você deverá passar sua mensagem em no máximo 7 palavras. É claro que isso não é obrigatório, porém uma frase
muito extensa, além de cansar o internauta, poderá congestionar a tela. O banner tem um determinado tamanho, e
uma frase grande pode não se adequar ao espaço.
6 – Banner pequeno
O tempo que demora para carregar um banner pode ser determinante em seu sucesso. Caso ele demore muito
tempo para ser carregado, causará incomodo para o internauta. Portanto, se o banner for rápido, além de não
atrapalhar no carregamento da página, será mais agradável à pessoa que está acessando o site, e terá mais
chances de ser observado pelo visitante.
7 – Sites feios
Essa idéia pode ser engraçada, porém dá resultados. Algumas pesquisas concluíram que se o site é bem elaborado,
os banners não chamam a devida atenção. Porém se o seu banner foi bem produzido, e o site que está hospedando
não tem um design fantástico (é meio feio), o que irá chamar a atenção será justamente seu banner.
8 – Explore as possibilidades
Um dos meios de divulgar seus banners é inseri-los em e-mails. Existem empresas que cadastram endereços de e-
mail para realizarem propaganda, com o consentimento do internauta. E muitas dessas vendem espaço nesses e-
mails para a colocação de propagandas. O importante neste tipo de ação é ter certeza de que a empresa tem a
autorização dos internautas para enviar os e-mails e que isso não é um Spam. Pois caso contrário, o banner passará
uma mensagem negativa da empresa.
Vicente Tardin
Media Metrix e Ibope estão apresentando informações inéditas sobre a audiência no nosso mercado, a partir de
números extraídos diretamente dos computadores dos usuários, quando até então só tínhamos dados extraídos dos
servidores dos sites ou portais.
Critérios à parte, os números mostram os sites mais acessados por quem está em casa. Todos alcançam grandes
fatias do público de internet no Brasil. A maior parte dos usuários vai aos principais portais pelo menos uma vez por
mês.
Fica uma pergunta no ar – e os sites fora dos portais? Considerando que existem muitos sites bons e relativamente
pouco público, aqueles que não estão sob o teto de um portal estariam condenados a viver sem receita de banners
de anunciantes?
Para saber um pouco mais sobre o que o mercado publicitário pensa quando escolhe os sites para empregar a verba
do cliente, conversamos com Daniel Chalfon, diretor de mídia da DM9DDB e colaborador do [web insider].
- O que o mídia considera ao escolher os sites onde vai veicular determinada campanha?
Audiência é fundamental, pois é preciso um certo número de pessoas assistindo seu comercial. Na internet isso é
relativo, pois você compra o espaço de mídia de acordo com a audiência e o volume de impressões desejadas. Na
TV, por exemplo, você não faz isso... você compra uma perspectiva de audiência.
Qualificação tem a ver com o tipo de pessoa que freqüenta um elemento de mídia. Ou seja, não adianta vender
creolina na revista Vogue porque quem compra creolina não é leitor da Vogue.A qualificação na internet é um dos
índices que pesquisas como o Ibope NetRatings traz. É importante notar que a qualificação não está
necessariamente restrita a fatores sócio-demográficos.
Editorial é um dos grandes argumentos, ainda que subjetivo e pouco técnico em termos numéricos. É um fator de
seleção muito usado nas programações de TV a cabo, que ainda não possuem medição de audiência no Brasil.
Ambiente. Tem a ver com poluição visual, quantidade de anunciantes, etc. Nosso termo para isso é clutter. Quanto
mais poluído e disperso um ambiente, menor a probabilidade de alguém prestar atenção no seu anúncio.
- Não necessariamente. Hoje existem basicamente quatro tipos de sites em termos de estrutura comercial.
Existem os sites que estão em portais, que se utilizam dos ad servers dos portais e que têm seus espaços
comercializados pelas equipes dos portais. Estas equipes comerciais, de um modo geral, são as maiores e mais
estruturadas do mercado de publicidade na web e por isso existe uma maior possibilidade de venda de espaços
destes sites. Por outro lado é importante notar que os portais sempre priorizam os seus canais próprios e não os de
parceiros.
Também temos sites que podem estar ou não em portais, mas que são comercializados por um representante, como
a DoubleClick, RealMedia, MundoMedia, ValueClick etc. Estes sites também contam com uma boa estrutura de ad
server e de atendimento
Alguns sites que possuem alto volume de page views têm uma estrutura comercial própria. Esta estrutura pode ser
menor que a de um portal, mas é dedicada a apenas um produto.
Por outro lado, a grande maioria dos sites existentes é desvinculada de portais e representantes. Não têm uma
estrutura comercial decente e por isso sofrem com as baixas vendas de espaços publicitários.
No final do dia o importante é a qualidade. Se um site tem audiência e qualificação, certamente o mercado
publicitário vai acabar descobrindo.
- Digamos que você tem para gastar 500 mil impressões em uma campanha para divulgar uma nova ração
para cães. Há um site pertinente, de público mais especializado, porém com apenas cinco mil usuários
únicos por mês. O mídia usaria ou deixaria de fora?
- Anunciar ração em site sobre criação de cães tem tudo a ver. Mesmo se não há muita gente indo a este site,
certamente aqueles que vão têm maior possibilidade de comprar a ração. A questão de ter ou não muitos usuários é
ligada ao custo, pois se não há muita gente a veiculação também não pode custar muito...