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APRESENTAÇÃO

Ari Vieira Junior


Formação: Técnico Mecânico
Bacharel em Administração de Empresas
Pós Graduado em Gestão de Marketing
Curriculum: Chamado pelo cargo que atua e importância da Empresa

INTRODUÇÃO

Situação dentro da Matéria: Internet = Mídia Eletrônica

Internet: É a rede mundial de computadores.

Vantagens qualitativas da Internet


1. Garantia de audiência: nenhuma outra mídia além da Internet consegue entregar a audiência
comprada com 100% de precisão.
2. Impacto de targets mais específicos: menor dispersão.
3. Resposta imediata ao estímulo de compra: o internauta está a um clique da compra.
4. Otimização das campanhas em tempo real: a geração de relatórios de desempenho online
permite a melhoria na programação das campanhas durante sua própria veiculação.
5. Troca simplificada e ágil de material: a substituição de uma peça online é simples e rápida.
O material é enviado por e-mail e inserido no mesmo dia.
6. Relatórios completos e exatos sobre as campanhas: com número de impressões, cliques,
períodos, identificação das peças mais efetivas, das melhores áreas de veiculação etc.
7. Geração de cadastro: a Internet permite a geração instantânea e progressiva de cadastros.
Os bancos de dados sobre os potenciais clientes são extrememente valiosos e continuam a
gerar dividendos ao anunciante até muito depois do término da campanha.
8. Capacidade de personalizar a comunicação: envio de mensagens nominais, geração de
conteúdos comerciais customizados individualmente etc.
Principais características dos meios
Meio Prós Contras
Baixa segmentação
Alta cobertura Custo absoluto alto
Televisão Alto impacto criativo Risco de dispersão
CPM baixo Poluição
Não permite venda imediata
Apenas áudio
Cobertura local
Risco de dispersão
Rádio Baixo custo/CPM baixo
Poluição
Alta freqüência
Não permite venda imediata
Alta segmentação Longo tempo de resposta
Revistas Grande conteúdo informativo Apenas visual
Longevidade Não permite venda imediata
Cobertura local Pequena vida útil
Jornais Baixo custo Baixo impacto
Baixo tempo de resposta Não permite venda imediata
Localização específica Restrições para períodos menores
Outdoor Alta freqüência Poluição
Baixo custo Restrições de locais
Grande conteúdo informativo
Baixo custo
Interatividade
Venda direta
Baixo impacto
Internet Alta segmentação
Poluição
Personalização
Recursos
Mensurável
Fácil Atualização
O mundo se curva à força da web
Ela está em toda parte. Mesmo que uma conversa não tenha nada a ver com informática, daqui a
pouco lá vem a citação de um site. Ou no mínimo, ao fim do encontro, uma troca de e-mails. A
Internet chegou para mudar. E está mudando relações do trabalho, negócios, a educação e até o
comportamento humano.
Hoje, são cerca de 300 milhões de pessoas conectadas em todo o mundo. No Brasil, calcula-se
que haja 5 milhões de internautas. Os interesses são os mais diversos, assim como é a
diversidade humana. A Internet é usada tanto para promover a educação como para divulgar a
pedofilia.
Hoje já se fala na Internet quântica, um avanço até difícil de ser entendido por leigos. Ela
funcionaria com pares de fótons (partículas de luz) em um estado conhecido como
emaranhamento, que faz com que um deles sofra alterações se o outro for modificado. Seria
possível, segundo os pesquisadores, pelo menos teoricamente, transmitir informações de
maneira instantânea.
No meio desta babel eletrônica, certamente há muita informação, educação, emprego, negócios e
divertimento. Hoje, as pessoas se conhecem, namoram e até casam com parceiros que
conheceram pela rede. No mundo dos negócios, a rede também fez uma revolução.
O comércio eletrônico no globo movimenta hoje cerca de US$ 600 bilhões. Este volume deve
chegar a R$ 2,3 trilhões em 2003, segundo especialistas.
Os cursos eletrônicos e os sites de notícias também ganham a cada dia mais adeptos, mostrando
que a educação é um dos grandes filões da Internet.
Emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas também procuram ocupar o seu espaço na nova
mídia. Há aqueles que criam emissoras para funcionar exclusivamente na Web. O retorno de
audiência e faturamento que eles vão ter ainda é uma incógnita. No entanto, a opção está criada.
O Napster e seus seguidores proporcionam trocas de arquivos sonoros em MP3 de internauta
para internauta, sem que um tenha conhecimento do outro.
Institutos de pesquisa prevêem que até 2004 serão 600 milhões de pessoas conectadas. O
visionário Vicent Cerf, criador do protocolo que permitiu o surgimento da rede, vai mais longe.
Para ele, metade da população do mundo estará conectada até 2010. Há também quem diga
que, em 10 anos, não ter um e-mail será mais ou menos como hoje não ter uma carteira de
identidade.
Mesmo para quem não é fanático pela Web, é impossível negar o poder da sua força.
Mercado da Web requer novo profissional
Aos poucos, diversos termos e siglas começam a ser ouvidos com maior freqüência. Aquilo que
soava como estranho, começa a fazer parte do dia-a-dia. Palavras como hacker, backbone e
modem cada vez mais são incorporadas pelos usuários da Internet. Ao mesmo tempo, web
designer, gerente de loja virtual, diretor de e-business, vendedor de banner digital são funções
que surgem no campo de trabalho. Segundo pesquisa da Andersen Cosulting, o Brasil terá nos
próximos dois anos a criação de um milhão de vagas nas áreas de Internet e informática. E são
empregos bem remunerados. Um web designer, por exemplo, pode receber de R$ 2 mil a R$ 10
mil. A remuneração de um gerente de e-commerce parte de R$ 6 mil.
Uma das grandes necessidades do mercado de Internet tem sido a do web writer. Como a grande
questão dos portais é oferecer conteúdo, o redator da rede escreve de acordo com as
características da mídia virtual. Os textos devem ser claros e enxutos. O gerente de conteúdo é o
profissional que seleciona e edita as informações que vão para o site.
Quem dizia que publicidade na web era sonho, vai ter um pesadelo

Mídia faz R$ 225 milhões em 2001, segundo Intermeios, e supera outdoors e TV paga. Mercado
como um todo encolheu 5% em reais
Acaba de ser publicado pelo jornal Meio & Mensagem, coordenador do projeto Intermeios, o
balanço dos investimentos em propaganda em 2001. Os números não são animadores nem
decepcionantes. O mercado fechou 2001 com um total de investimentos em mídia de R$ 10,3
bilhões, o que representa uma queda nominal de 5% em relação aos R$ 10,9 bilhões investidos
em 2000.

O fato mais importante da avaliação de 2001, contudo, não está inserido nestes números. O
destaque ficou para Internet. Pela primeira vez na história da propaganda a mídia digital foi
mensurada e, como todas as outras, com a chancela da empresa de auditoria
PricewaterhouseCoopers.

Estes, sim, são números fantásticos. Fechados os números relativos aos 12 meses de 2001, a
internet recebeu investimentos da ordem de R$ 225 milhões, ultrapassando os valores aplicados
em mídia exterior (R$ 203 milhões) e TV por assinatura (R$ 143 milhões).

Houve quem duvidasse, mas a equipe de auditagem da Price entrou em campo e validou a
apuração. O número, na verdade, deve ter sido até maior, já que da pesquisa participaram
apenas os oito maiores portais brasileiros e mais alguns sites menores ou especializados.

Acredito que esta foi a maior prova de que a publicidade na internet já alcançou números
satisfatórios e que sua eficácia como mídia foi legitimada. Grandes anunciantes decidiram testar
o meio, tiveram excelentes resultados e retornaram, atropelando análises sem embasamento de
pseudos especialistas e o desprezo de alguns setores da propaganda.

Como sempre acreditei no poder e eficácia da web para a publicidade, vou dormir tranqüilo.
Afinal, uma taxa de retorno de 0,5% é realmente baixa?

Frequentemente vemos revistas de negócios, em especial a revista Exame, dizer que o grande problema dos
banners é que eles atualmente têm uma taxa de retorno muito baixa, de apenas 0,5%.

Esse tipo de afirmação assusta a todos e faz com que muitos anunciantes fujam da Internet e procurem
mídias que apresentem taxas de retorno maiores.

Só que o grande problema é que essa taxa de retorno não é tão baixa assim, ao contrário do que essas
revistas formadoras de opinião afirmam.

Primeiro, se compararmos a Internet com qualquer outra mídia, há uma diferença brutal: em qualquer outra
mídia, não há como medirmos a taxa de retorno de uma campanha publicitária. Isso mesmo: uma campanha em TV,
rádio, revista ou jornal não possuem um meio real de aferição do retorno da campanha. Assim, como 0,5% pode ser
uma taxa de retorno baixa se não há como compararmos essa taxa de retorno com nenhuma outra mídia?

As mídias tradicionais trabalham com conceito de estimativa. Todas as taxas de retorno não são reais, mas
sim estimadas. Aí está outro erro na comparação, já que na Internet as taxas de retorno não são estimadas, mas sim
reais. E ocorre muito de no mundo real taxas e estatísticas serem artificialmente infladas para atrairem mais
anunciantes, o que na Internet, pelo menos em se tratando de banners, não há como ser feito.

Segundo, essas mesmas revistas dizem somente "banner" e não especifica o formato, ou seja, o tamanho.
Sabemos que um banner 468x60 possui uma taxa de retorno muito maior que banners 234x60. Muitas vezes essas
revistas tiram da cartola estatísticas obtidas em micro banners 120x60 colocados em sites de grande visitação, como
o UOL. Obviamente essas estatísticas serão baixas. Dessa forma, não acredite em nenhuma estatística de taxa de
retorno de banner que não venha especificando ao lado o tamanho do banner.

Terceiro, o layout do banner pode estimular ou não o clique. Já fizemos várias experiências em relação a
isso. Um banner não precisa ser bonito, ele tem de fazer as pessoas clicarem nele! Assim, vemos campanhas na
Internet com banners feitos por artistas que querem ganhar algum prêmio do tipo "publicitário do ano" e não por
profissionais que estão realmente preocupados com a parte prática da coisa: "vão clicar nesse banner?", "como eu
posso fazer para esse banner ser mais clicado?". O que ocorre muitas vezes é que o profissional que vez o banner
muitas vezes não tem a oportunidade de acompanhar de perto a campanha, de modo a criar três ou quatro banners
e ver qual deles está tendo mais retorno. Se em uma campanha usamos quatro banners, com taxas de 1%, 0,8%,
0,5% e 0,1%, porque deixar no ar os banners com menor taxa de clique. Infelizmente o pessoal que roda grandes
campanhas faz isso, jogando a estatística geral lá para baixo.

Quarto, faltou dizer algo que os vendedores de espaço publicitário de mídia convencional vive enfatizando:
você pode não ter um retorno direto, mas o importante é que você expôs sua marca. Bem, só para constar: nós
mesmos preferimos um retorno maior em uma campanha do que exposição da marca... Não adianta nada todo
mundo conhecer sua marca mas ninguém fazer negócios com você!

E, finalmente, a flexibilidade que a Internet proporciona, colocando todos os anunciantes em iguais


condições. Tanto um pequeno negócio quanto uma grande corporação podem anunciar na Internet. Um pequeno
negócio infelizmente ficará excluído das mídias tradicionais, por causa de seus altos custos. Isso não pode ser
esquecido nunca.
Propaganda eficiente
Confira 8 dicas úteis para você criar e usar banners de uma forma bastante eficiente, aumentando a audiência

Por Luis Matos

Um site de sucesso não é feito apenas de um bom conteúdo, mas também de uma boa propaganda. Para isso, é
preciso estudar todas as possibilidades que podem ser exploradas em relação ao assunto principal de seu site.
Existem várias formas de chamar a atenção dos internautas. E os banners, são um dos caminhos mais utilizados.
Por esse motivo é importante conhecer o básico da criação e utilização do banner.
Um banner nada mais é do que uma forma de chamar a atenção do internauta para o seu site, através de uma frase
ou imagem que identifique o assunto principal. O princípio básico é inserir o banner em locais onde esteja, ou
transite, o público-alvo que você procure.
A eficiência de um banner está diretamente ligada ao local e época de exibição. Por exemplo, se uma fábrica de
produtos para proteção solar fizer uma propaganda em locais como São Paulo em época de chuvas, o anúncio não
terá nenhum retorno. Porém, se a mesma propaganda for feita em Recife na alta temporada, pode ser um grande
sucesso de vendas. Essa idéia é básica mas deve ser encarada como a parte mais importante. Muitas vezes um
anúncio segmentado vale mais do que em um ponto com grande visibilidade.
Além disso, o banner é a forma mais barata e eficaz em termos de propaganda para um site. É possível até fazer
permutas com outras páginas. Confira agora oito dicas para criar e usar os banners de forma bastante eficiente.

1 – Acerte o público-alvo
Além de saber o local e hora certa para anunciar, você precisa conhecer seu público-alvo. Anúncios em sites
segmentados tem um custo-benefício muito maior. Você paga um pouco mais caro, porém tem um número superior
de cliques e acessos no site.

2 – Tome cuidado com as cores


As cores do seu banner podem determinar sua eficiência. Procure pesquisar as cores do site que irá hospedar o
banner. Por isso opte por cores que contrastem com o restante do site. Assim, a visibilidade do seu anúncio é maior
e as chances do internauta acessar a página cresce bastante.

3 – Sites de busca
Uma boa forma de divulgar seu banner é colocá-lo em canais específicos dos sites de procura. Por exemplo, se a
sua página divulgar automóveis, você deverá inserir o banner no resultado da busca, por exemplo, esporte>hobbies>
modelismo>carros. Dessa forma assim que for apresentada a resposta da busca por uma determinada palavra-
chave, seu banner será exibido.

4 – Chame a atenção
Estudos mostram que banners que contém frases como “Clique aqui”, ou “Clique agora”, chamam mais a atenção do
internauta. Se forem colocados dois banners visualmente iguais, e um deles terminar com a frase “Clique aqui
agora”, este terá uma maior audiência, em relação ao outro. Portanto procure sempre colocar frases desse tipo, mas
não esqueça do nome de sua empresa ou produto.

5 – Não canse o internauta


Não é conveniente deixar o mesmo banner por um período muito longo em um mesmo site. Procure alternar entre
dois ou mais banners. Não se esqueça de realizar mudanças completas nos banners, pois caso você consiga atingir
seu público, mesmo que hospede em sites diferentes, os internautas que irão acessar serão os mesmos.

5 – Seja objetivo
Você deverá passar sua mensagem em no máximo 7 palavras. É claro que isso não é obrigatório, porém uma frase
muito extensa, além de cansar o internauta, poderá congestionar a tela. O banner tem um determinado tamanho, e
uma frase grande pode não se adequar ao espaço.
6 – Banner pequeno
O tempo que demora para carregar um banner pode ser determinante em seu sucesso. Caso ele demore muito
tempo para ser carregado, causará incomodo para o internauta. Portanto, se o banner for rápido, além de não
atrapalhar no carregamento da página, será mais agradável à pessoa que está acessando o site, e terá mais
chances de ser observado pelo visitante.

7 – Sites feios
Essa idéia pode ser engraçada, porém dá resultados. Algumas pesquisas concluíram que se o site é bem elaborado,
os banners não chamam a devida atenção. Porém se o seu banner foi bem produzido, e o site que está hospedando
não tem um design fantástico (é meio feio), o que irá chamar a atenção será justamente seu banner.

8 – Explore as possibilidades
Um dos meios de divulgar seus banners é inseri-los em e-mails. Existem empresas que cadastram endereços de e-
mail para realizarem propaganda, com o consentimento do internauta. E muitas dessas vendem espaço nesses e-
mails para a colocação de propagandas. O importante neste tipo de ação é ter certeza de que a empresa tem a
autorização dos internautas para enviar os e-mails e que isso não é um Spam. Pois caso contrário, o banner passará
uma mensagem negativa da empresa.

Índice das Reportagens


Confira as 10 principais dicas dos maiores experts do assunto
Dica 1 - Público Alvo
Não adianta tentar vender cigarros para quem não fuma. Mesmo que se tenha o melhor produto e o
melhor preço do mundo, nunca será bem sucedido.
Portanto, é extremamente importante que o banner seja publicado nos sites que tenham afinidade com o
serviço que se está oferecendo.
Dica 2 - Faça Perguntas
Efeitos e imagens bonitas não necessariamente incitam à ação.
Use perguntas incisivas, como: "Procurando por um Software?", "Você precisa de um emprego?". Esse
truque tem demonstrado um aumento médio de 16% na quantidade de cliques.
Dica 3 - Use cores brilhantes
Cada cor provoca um efeito diferente em nossos olhos. Usando cores brilhantes você poderá atrair a
atenção dos olhos do internauta, fazendo com que ele leia (e não apenas perceba) o seu anúncio.
Pesquisas comprovam que as cores Azul, Verde e Amarela têm um efeito muito melhor do que o Branco,
o Preto e o Vermelho.
Dica 4 - Use Animação
Banners animados podem trazer 25% mais visitantes do que um banner estático.
Dica 5 - Use Mensagens Enigmáticas
Mensagens enigmáticas, que não revelam explicitamente as intenções e o teor do seu anúncio sempre
despertam mais curiosidade. Banners com mensagens enigmáticas têm um retorno médio 18% superior
aos normais.
Dica 6 - Chame a Atenção
Simples frases como "Clique Aqui" ou "Visite Agora" tendem a aumentar a taxa de retorno em
aproximadamente 15%. Essas frases deverão ser colocadas em locais estratégicos dentro do seu
anúncio, preferivelmente no lado direito, acompanhando o movimento natural dos olhos.
Dica 7 - Troque o seu Banner com Freqüência
Depois de várias exposições a eficiência de seu Banner começa a declinar significativamente. É
necessário estar sempre renovando-o, fazendo novo apelo, mudando as cores, a chamada, senão a partir
da enésima vez que o internauta ver o seu banner, ele irá ignorá-lo totalmente.
Dica 8 - O uso da palavra GRÁTIS
A eficiência da palavra GRÁTIS depende exclusivamente do tipo da oferta que você está fazendo. Estudos
comprovam que anúncios de Hardware ou Software que contenham a palavra Grátis, aumentam o retorno
em 35%, agências de Viagens, 10%, enquanto ofertas ligadas a dinheiro, apenas 6%.
Dica 9 - Não apresse o Internauta
"Oferta por tempo limitado", "Última Semana", "Só até Sábado" ou frases similares têm efeito contrário do
que na mídia tradicional, diminuindo ao invés de aumentar o retorno.
Dica 10 - Avalie o retorno do seu Banner
A relação Exposições/Clique (Click-Through) é apenas uma das medidas que você pode utilizar para
avaliar o retorno do seu banner. Se o seu objetivo for exclusivamente aumentar o número de visitantes em
seu site, esse pode ser um excelente termômetro, conteúdo, se você vende alguma coisa ou presta
qualquer tipo de serviço é importante avaliar o retorno em relação ao seu objetivo final. Ou seja, 100
exposições, 5 visitas, 1 pedido é muito mais eficiente do que 100 exposições, 20 visitas, nenhum pedido.
Você anunciaria no seu site?
Audiência é tudo? Público segmentado vale alguma coisa? Veja alguns critérios da DM9 para escolher onde
colocar a campanha do cliente.

Vicente Tardin

Media Metrix e Ibope estão apresentando informações inéditas sobre a audiência no nosso mercado, a partir de
números extraídos diretamente dos computadores dos usuários, quando até então só tínhamos dados extraídos dos
servidores dos sites ou portais.

Critérios à parte, os números mostram os sites mais acessados por quem está em casa. Todos alcançam grandes
fatias do público de internet no Brasil. A maior parte dos usuários vai aos principais portais pelo menos uma vez por
mês.

Fica uma pergunta no ar – e os sites fora dos portais? Considerando que existem muitos sites bons e relativamente
pouco público, aqueles que não estão sob o teto de um portal estariam condenados a viver sem receita de banners
de anunciantes?

Para saber um pouco mais sobre o que o mercado publicitário pensa quando escolhe os sites para empregar a verba
do cliente, conversamos com Daniel Chalfon, diretor de mídia da DM9DDB e colaborador do [web insider].

- O que o mídia considera ao escolher os sites onde vai veicular determinada campanha?

- O mídia se guia pelos seguintes fatores: audiência, qualificação, editorial e ambiente.

Audiência é fundamental, pois é preciso um certo número de pessoas assistindo seu comercial. Na internet isso é
relativo, pois você compra o espaço de mídia de acordo com a audiência e o volume de impressões desejadas. Na
TV, por exemplo, você não faz isso... você compra uma perspectiva de audiência.

Qualificação tem a ver com o tipo de pessoa que freqüenta um elemento de mídia. Ou seja, não adianta vender
creolina na revista Vogue porque quem compra creolina não é leitor da Vogue.A qualificação na internet é um dos
índices que pesquisas como o Ibope NetRatings traz. É importante notar que a qualificação não está
necessariamente restrita a fatores sócio-demográficos.

Editorial é um dos grandes argumentos, ainda que subjetivo e pouco técnico em termos numéricos. É um fator de
seleção muito usado nas programações de TV a cabo, que ainda não possuem medição de audiência no Brasil.

Ambiente. Tem a ver com poluição visual, quantidade de anunciantes, etc. Nosso termo para isso é clutter. Quanto
mais poluído e disperso um ambiente, menor a probabilidade de alguém prestar atenção no seu anúncio.

- É verdade que o mídia só escolhe sites que estejam em portais?

- Não necessariamente. Hoje existem basicamente quatro tipos de sites em termos de estrutura comercial.

Existem os sites que estão em portais, que se utilizam dos ad servers dos portais e que têm seus espaços
comercializados pelas equipes dos portais. Estas equipes comerciais, de um modo geral, são as maiores e mais
estruturadas do mercado de publicidade na web e por isso existe uma maior possibilidade de venda de espaços
destes sites. Por outro lado é importante notar que os portais sempre priorizam os seus canais próprios e não os de
parceiros.

Também temos sites que podem estar ou não em portais, mas que são comercializados por um representante, como
a DoubleClick, RealMedia, MundoMedia, ValueClick etc. Estes sites também contam com uma boa estrutura de ad
server e de atendimento
Alguns sites que possuem alto volume de page views têm uma estrutura comercial própria. Esta estrutura pode ser
menor que a de um portal, mas é dedicada a apenas um produto.

Por outro lado, a grande maioria dos sites existentes é desvinculada de portais e representantes. Não têm uma
estrutura comercial decente e por isso sofrem com as baixas vendas de espaços publicitários.

No final do dia o importante é a qualidade. Se um site tem audiência e qualificação, certamente o mercado
publicitário vai acabar descobrindo.

- Digamos que você tem para gastar 500 mil impressões em uma campanha para divulgar uma nova ração
para cães. Há um site pertinente, de público mais especializado, porém com apenas cinco mil usuários
únicos por mês. O mídia usaria ou deixaria de fora?

- Anunciar ração em site sobre criação de cães tem tudo a ver. Mesmo se não há muita gente indo a este site,
certamente aqueles que vão têm maior possibilidade de comprar a ração. A questão de ter ou não muitos usuários é
ligada ao custo, pois se não há muita gente a veiculação também não pode custar muito...

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