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Weber não fala sobre determinismo, afinal ele não pensa a sociedade para
ele não é totalmente baseada nas relações econômicas, a sociedade é
composta por várias esferas da vida (religião, cultura,família). Na visão
dele a religião protestante impulsionou o capitalismo.
Weber estuda a ética econômica das religiões. Ou seja, a religião teria uma
força para ordenar a ação.A ética protestante propõe um condicionamento
diferente para o trabalho, o contrário do que a religião católica propunha.E
isso impulsionou o espírito do capitalismo, e não só isso como também as
ideologias da burguesia, como as ideologias liberais.Como por exemplo a
revolução Puritana, em termos políticos, quando eles cortam a cabeça do
rei, eles cortam a cabeça do próprio Deus(existia antes a teoria do direito
divino).
Ex: várias pessoas podem está fazendo a mesma coisa, mas cada um atribui
um sentido. Em uma assembléia quando cada um levanta a mão, cada um
tem uma consciência,ou seja, a ação é SEMPRE individual.
A OBJETIVIDADE DO CONHECIMENTO
Mas como é possível, apesar da existência desses valores, alcançar a objetividade nas ciências
sociais? A resposta de Weber é que os valores devem ser incorporados conscientemente à
pesquisa e controlados através de procedimentos rigorosos de análise, caracterizados como
“esquemas de explicação condicional”.
A ciência social é incluída por Weber na categoria das ciências da cultura desde que estude “os
acontecimentos da vida humana a partir de sua significação cultural”
OS TIPOS IDEAIS
Esse modelo de interpretação-investigação é o tipo ideal, e é dele que se vale o cientista para
guiar-se na infinitude do real.
1)à unilateralidade
Ao fazer a investigação (tipo ideal) existe uma realidade imensa composta de inúmeras
variáveis, nesse sentido para fazer a análise é preciso considerar apenas os pontos mais
relevantes para a pesquisa.
2) à racionalidade
São os elementos causais, embora a gente saiba que uma pesquisa é sempre dotada de
irracionalidade.
3) ao caráter utópico
O tipo ideal só existe como utopia e não é, nem pretende ser, um reflexo da realidade
complexa, muito menos um modelo do que ela deveria ser.
A ação é definida por Weber como toda conduta humana (ato, omissão, permissão) dotada de
um significado subjetivo dado por quem a executa e que orienta essa ação.
Se, para atingir um objetivo previamente definido, ele lança mão dos meios necessários ou
adequados, ambos avaliados e combinados tão claramente quanto possível de seu próprio
ponto de vista.
Quando o agente orientar-se por fins últimos, por princípios, agindo de acordo com ou a
serviço de suas próprias convicções e levando em conta somente sua fidelidade a tais valores,
estes, sim, inspiradores de sua conduta, ou na medida em que crê na legitimidade intrínseca
de um comportamento, válido por si mesmo como, por exemplo, ser honesto, ser casto, não
se alimentar de carne... Está, portanto, cumprindo um dever, um imperativo ou exigência
ditados por seu senso de dignidade, suas crenças religiosas, políticas, morais ou estéticas, por
valores que preza tais como a justiça, a honra, a honestidade, a fidelidade, a beleza... O
significado da ação não se encontra, portanto, em seu resultado ou em suas conseqüências,
mas no desenrolar da própria conduta
4)ação afetiva
Diz-se que o sujeito age de modo afetivo quando sua ação é inspirada em suas emoções
imediatas - vingança, desespero, admiração, orgulho, medo, inveja, entusiasmo, desejo,
compaixão, gosto estético ou alimentar etc. - sem consideração de meios ou de fins a atingir.
RELAÇÃO SOCIAL
Uma conduta plural (de vários), reciprocamente orientada, dotada de conteúdos significativos
que descansam na probabilidade de que se agirá socialmente de um certo modo, constitui o
que Weber denomina relação social.
Relação social, fundado num sentimento subjetivo (afetivo ou tradicional) de pertença mútua,
que se dá entre as partes envolvidas e com base no qual a ação está reciprocamente referida,
de modo semelhante ao que costuma ocorrer entre os membros de uma família, estamento,
grupo religioso, escola, torcedores de um time ou entre amantes.
Já a relação associativa apóia-se num acordo de interesses motivado racionalmente (seja com
base em fins ou valores), como o que se dá entre os participantes de um contrato matrimonial,
de um sindicato, do mercado livre e de associações religiosas ou como as Organizações Não-
Governamentais.
Condutas podem ser regulares, seja porque as mesmas pessoas as repetem ou porque muitos
o fazem dando a elas o mesmo sentido.Se a regularidade acontece devido a um mero hábito,
trata-se de USO. Quando é duradoura se torna um COSTUME.Quando acontece apenas em
função da ação racional, é determinada por uma situação de interesses.
O critério de classificação mais relevante para se explicar as diferenças sociais é dado pela
DOMINÂNCIA, em dada unidade histórica.
É nas ações e no sentido que o agente lhes confere que se atualiza a lógica de cada uma das
esferas da vida em sociedade, e é a partir do contexto significante da ordem na qual uma ação
individual está inserida que poderemos compreender sociologicamente seu significado.
Partindo, portanto, do princípio geral de que só as consciências individuais são capazes de dar
sentido à ação social e que tal sentido pode ser partilhado por uma multiplicidade de
indivíduos, Weber estabeleceu conceitos referentes ao plano coletivo - a) classes, b)
estamentos ou grupos de status e c) partidos - que nos permitem entender os mecanismos
diferenciados de distribuição de poder, o qual pode assumir a forma de riqueza, de distinção
ou do próprio poder político, num sentido estrito.
A DOMINACÃO
Enquanto a disciplina deve-se à obediência habitual, por exemplo por parte das massas ou da
família, “sem resistência nem crítica”, a dominação é um estado de coisas pelo qual uma
vontade manifesta (mandato) do dominador ou dos dominadores influi sobre os atos de
outros (do dominado ou dos dominados).
1)racionais
2)tradicionais
3)afetivos
1)a legal
2)a tradicional
3)a carismática