Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estado
Os estados são independentes entre si em direitos e obrigações, mas não estão livres da
influência da Comunidade Internacional, e elementos, como a economia, podem interferir na
maior autoridade de um Estado.
O Estado, principalmente, é feito de elementos políticos, e por isso não fica livre da influência
e interferência de elementos políticos externos. E, por isso, é importante que ele tenha
soberania, para equilibrar as interferências externas e suas necessidades internas.
O estado é o sujeito para o qual o direito internacional foi criado. Ele tem por elementos o
povo, território e soberania. Além disso, tem como finalidade o bem comum do povo e
capacidade para manter relações com outros estados.
-O povo é o conjunto dos seus nacionais, que apresentam um vínculo político-jurídico com o
Estado
-O território é caracterizado pela área contida dentro das fronteiras de um Estado (ponto de
vista geográfico), além de toda área em que ele pode exercer sua soberania e aplicar seu
direito (mar territorial, espaço aéreo, navios e aeronaves militares e civis, etc.).
Sendo o Direito Internacional formado para regular a comunidade internacional, é preciso que
seus sujeitos coexistam harmonicamente sem a existência de um órgão superior a eles. Para
isso, os Estados precisam reconhecer uns aos outros, e suas soberanias.
NACIONALIDADE
I - Natos:
a) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa
do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira;
II - Naturalizados:
a) Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há
mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira.
Organizações Internacionais
No ato de criação de uma OI, os Estados cedem parte de sua soberania à criação da
personalidade jurídicas dessas organizações, que passam a ter personalidade jurídica e
soberania derivadas
Importante ressaltar que a personalidade jurídica das OI nem sempre são reconhecidas
pelos sujeitos de direito internacional que não as integram. Dessa forma, se necessário,
as organizações podem realizar tratados com esses sujeitos para que tenham sua
personalidade reconhecida.
Essas Organizações tem como objetivo, além de executar fins comuns, solucionar os
conflitos originários na execução dos seus objetivos pelos Estados. Essa solução se dá
por um pedido de intervenção da OI, requerido por um Estado litigante que será
submisso à solução política ou até por um terceiro Estado-membro da OI. Entretanto,
assim como os meios diplomático de solução de controvérsias, essas soluções políticas
não vinculam as partes.
ator internacional
O termo ator internacional refere-se diretamente às relações internacionais, ou seja,
conforme visto anteriormente, ator internacional é o ente que interfere
consideravelmente na condução de temas internacionais significativos.
Os atores não têm personalidade jurídica, mas exercem influência no direito
internacional.
INDIVÍDUO
Grande parte da doutrina não concorda que o indivíduo seja um sujeito de direito
internacional. Para que ele fosse considerado como tal, precisaria ter personalidade
jurídica e deveria poder reclamar amplamente junto aos foros internacionais e
apresentar deveres diretamente relacionados ao Direito Internacional. Entretanto, como
pode ser réu no Tribunal Penal Internacional, assim como apresenta deveres e direitos
decorrentes de normas internacionais (direitos fundamentais, por exemplo), e dada
crescente visibilidade aos Direitos Humanos, pode-se dizer que é existente
uma personalidade jurídica parcial do indivíduo, a qual se expressa sempre que ele
mantiver uma relação direta com um sujeito de direito internacional
Insurgentes: são grupos que se revoltam contra governos, mas cujas ações não
assumem a proporção da beligerância (ações localizadas e de revoltas de guarnições
militares), e cujo status de insurgência é reconhecido por outros Estados; a maioria
desses grupos que surgem visam a tomada do poder, mas não chegam a constituir
uma guerra civil – não tem tanta força, mas capacidade de movimentar massas; Nesses
casos não há, via de regra, reconhecimeno da personalidade jurídica internacional,
sendo considerada uma jurisdição doméstica.
Nas duas situações, é necessário que o poder seja reconhecido pela população afetada
de forma voluntária, além de que os beligerantes e insurgentes precisam assumir
proativamente as tarefas que seriam do Estado via de regra.
Nova Ordem de Malta: é uma ordem militar mantida pela Igreja Católica, que
pretende ser Estado, mas não é. Tem inclusive uma pseudoconstituição, mas
funciona em estrita dependência da Santa Sé – cúpula do governo da igreja
católica, dentro do Vaticano – cuja natureza jurídica difere-se da do Vaticano.