Você está na página 1de 3

Introdução

· Segundo a análise do autor, a palavra amor é formada pelo prefixo a (que significa
ausência, falta.) e pela palavra mors (que é relacionado a “morte”), ambas derivadas
do latim. Com isso, podemos concluir que a palavra “amor” pode ser representada
pelo significado “ausência de morte” ou, com base no princípio fundamental de
Freud quanto à existência das “pulsões de vida”, “ausência de pulsões de morte”.

O Amor Mitológico
·Os mitos que envolviam histórias amorosas e conflitos envolvendo este assunto
nada mais era que a projeção dos homens comuns para a dimensão imaginária dos
deuses podendo ser uma fiel tradução do que se passa em qualquer lugar e época
do reino humano, seja em grau maior ou menor.

O amor da religião
·A primeira religião foi a mitologia.
·As religiões começaram a valorizar as emoções.
Para Bion tinha uma visão holística(total, sistêmica)
·De modo geral, as próprias religiões reconhecem que o amor “puro” e a luxúria
andam muito próximos um do outro, e foi justamente para evitar que esses
sentimentos se misturem.

O amor na filosofia
Platão:
1. o amor terreno (do corpo);
2. o amor da alma (celestial, que leva ao conhecimento e, também, o produz);
3. um amor que consiste numa mistura dos dois anteriores. Os três tipos de
amor consistem basicamente num desejo de possuir algo que falta.
Platão também descreveu o que ele chamou de “amor ideal”

O amor para a psicánalise

Para Freud, amor é a manifestação das pulsões sexuais


Como já foi mencionado anteriormente, também o vínculo do amor se manifesta
com uma possível oposição (- L) à emoção do amor (L), fato que pode ser ilustrado
com a situação de “puritanismo” ou a de “sama- ritanismo”, ou seja, em nome do
amor o sujeito opõe-se à obtenção da emoção de prazer porque os referidos
sentimentos amorosos extremados quase sempre se devem a formações reativas
contra um ódio subjacente.

O que realmente importa é a maneira como as diferentes formas de o nosso


paciente amar e de ser amado se configuram dentro dele

Modalidades de amar e ser amado


Patológico +ou-
1. Amor paixão
2. Amor simbiótico – Em uma aparência de uma plenitude amorosa onde o
casal se basta, onde não existe espaço para uma relativa e necessária autonomia
de cada um deles.
3. Amor sadomasoquista – constante é a predominância de um permanente
jogo de recíprocas acusações desqualificatórias, cobranças, mágoas, ódio com
revides vinga- tivos, humilhações diante da presença de outros, etc
. 4. Amor obsessivo tirânico – Consiste em uma forma tirânica, não raramente
cruel, de controle de um sobre o outro, comumente através do poderio de quem tem
o dinheiro, que provê o sus- tento básico do outro
Amor histérico – Sua característica mais marcante é a de que o casal revive uma
configuração vincular que, mais comumente em nosso meio, reproduz a de um pai
amando e sustentando a filhinha, embora a recíproca – com a mulher
representando ser a mãe enquanto o homem assume o papel do filhinho sendo
amparado – cada vez mais, também seja verdadeira. Neste tipo de vínculo amoroso
quem está no papel da criança costumeira- mente demonstra uma forte e
predominante preocupação com sua aparência exterior (para compensar a
sensação de vazio e feiúra interior), uma propensão para o consumismo de roupas,
joias..., além de uma baixíssima capacidade para tolerar frustra- ções, o que
também gera infindáveis brigas do casal. Assim, o(a) histérico(a) tortura, humilha e
inunda o outro de culpas, porém não comete a vingança final porque depende e
necessita da sua vítima.
6. Amor paranoide – de ciúme patológico.
7. Amor narcisista – Neste caso a eleição do(a) parceiro(a) obedece mais
propriamente a razões de exibicionismo
8. Amor perverso – Alude ao fato de que os dois do casal, em alguma forma e
grau, compõem uma parceria que, mercê de um patoló- gico conluio inconsciente
entre ambos, transgridem as normas normalmente aceitas nos planos da
sexualidade, da ética, dos vínculos familiares e sociais.

O amor saudável:
1. A presença de um – recíproco – sentimento de admiração. 2.
Igualmente, um mútuo sentimento de empatia e de continência. 3. Uma boa
capacidade de escuta (é diferente de uma mera ação de ouvir). 4. Uma
disponibilidade para os momentos bons e para os maus. 5. Uma atração física que
incentive uma regularidade prazerosa do gozo sexual. 6. A construção conjunta
de projetos de crescimento, prazer e lazeres que englobem todas as pessoas da
família. 7. Um companheirismo entre o casal, em que cada um conheça seus
direitos e deveres, seus alcances, mas também os respectivos limites e as
limitações de cada um, numa equitativa distribuição de papéis e afazeres. 8.
Outro ponto importante é o de que a relação sexual não se trans- forme num
ato puramente mecânico em que cada um busca o seu gozo; antes disso, o amor
sadio repousa no prazer que cada um tem em propiciar prazer ao outro. 9. Um
reconhecimento de que sempre existem inevitáveis diferenças entre um e outro e
que é inútil que ambos fiquem porfiando para provar quem tem a razão, a posse da
verdade; antes disso, no lugar de buscar quem está certo ou errado, o foco
importante seria reconhecer as pequenas diferenças que promovem uma distinta
visualização de um mesmo fato. 10. Um ponto fundamental para caracterizar um
“amor sadio” é a presença permanente, no casal e em toda família, de um clima de
total confiança entre to

11. Isso só se consegue, se existir uma transparência nas condutas, juntamente
com um amor às verdades.
12. Dentre todo esse amplo painel de inúmeras modalidades de buscar o objeto de
amor, amar e ser amado, talvez o mais impor- tante seja uma reflexão que está
contida na profunda frase que o literato norte-americano Norman Mailer nos legou:
“As pessoas, em sua maioria, ficam procurando o amor como solução para todos os
seus problemas, quando na verdade, o amor é a recompensa por você ter resolvido
os seus problemas” (o grifo é meu, porque considero que é uma bela síntese).

O amor de transferência na psicanálise


O paciente está apaixonado pelo psicanalista, projeção no terapeuta

O amor paixão
A palavra paixão se origina da palavra sofrimento ou também passivo
Para Bion: “uma emoção intensa e calorosa derivada dos vínculos (principalmente,
o do amor), sem, no entanto, expressar violência: esta só estará presente quando o
processo de paixão vier acompa- nhado de muita voracidade”.

O amor platônico
Relação na qual se abstrai a relação sexual, centrado na beleza do caráter e
inteligência.

O amor totalizante
Configuração vincular patológica
Dominador(50 tons de cinza)
Apoderamento(é ter o poder do outro em sua totalidade)
Tantalizante(atormenta ao outro)

Amor acompanhado por uma fobia ao casamento


A resiliência é uma forma de amor
A infidelidade no amor
Perfil amoroso nas famílias
Amor na internet
Um vinculo que não avança por muito tempo

Você também pode gostar