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Critic As Inacio Araujo
Critic As Inacio Araujo
Coleção Aplauso
Coordenador Geral Rubens Ewald Filho
Boa leitura.
Alberto Goldman
Governador do Estado de São Paulo
Hubert Alquéres
Diretor-presidente
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
*
Para quem você escreve?
Eu tento não pensar nisso, ou pelo menos não fazer
disso um problema. Num jornal com a penetração
que tem a Folha, não há um público, há leitores.
Existem as pessoas que procuram apenas um guia
de consumo, isto é, a indicação de uma autorida-
de sobre se um filme é bom ou mau. Para essas,
o critério de estrelas, ou de carinhas, serve como
baliza. Mas a crítica propriamente dita é endere-
çada sobretudo ao leitor que procura um diálogo
mais detido com o filme. É claro que toda pessoa
pode estar em uma ou outra categoria, conforme
a hora. Agora, há pouco tempo, numa entrevista a
24 de março de 1984
10 de junho de 1985
106
Hitchcock é pródigo em sua imperdível aula. Da
maneira como conduz o famoso travelling de
Young and Innocent (1937) à luz que coloca dentro
do copo de leite que Cary Grant leva para Joan
Fontaine em Suspeita (1941).
13 de julho de 1987
135
Gary Cooper Faz Western sem Heroísmo
2 de agosto de 1990
174
Monstro de Corman Enfrenta Hollywood
11 de janeiro de 1991
197
Gazeta Mostra América Fuleira de Aldrich
5 de março de 1991
229
O PROCESSO DO DESEJO / La Condanna (1991), de
Marco Bellocchio
250
Irmãos Marx Trazem Seu Melhor
12 de novembro de 1992
293
Mortos Vivos Voltam para Aterrorizar
21 de julho de 1994
304
Rio Bravo Volta à Tela Grande
26 de outubro de 1994
Por esse lado, também, JLG por JLG pode ser visto
como mais um filme difícil. É quase impossível não
322
se deixar levar – a cada novo filme do cineasta –
por uma espécie de nostalgia. Ou pela frustração
de não estarmos vendo um novo Viver a Vida ou
O Desprezo, ou Alphaville.
374
Ele filma a aparência da vida (o que, no caso do
Japão, abrange uma série de convenções razoa-
velmente rígidas, entre as quais o cumprimento
diário entre vizinhos).
de uma realidade.
9 de abril de 1998
O Luxo do Lixo
25 de abril de 1998
O Olhar do Poeta
411
16 de fevereiro de 1999
Até aí, Meu Tio pode ser visto como uma comédia
clássica, em que o herói, Hulot, é um inadaptado ao
428
mundo, com o humor nascendo de sua inaptidão.
A Aridez Santificada
17 de outubro de 1999
Taxi Driver
20 de dezembro de 1999
450
Revisto hoje, Taxi Driver parece fechar uma era em
que o cinema acreditava piamente nas coisas e mos-
trá-las, não como signos, mas como coisas mesmo.
pessoas.
15 de dezembro de 2000
Delírio em Hollywood
19 de abril de 2002
10 de maio de 2002
534
AMNÉSIA / Memento (2000), de Christopher Nolan
14 de setembro de 2003
570
Essa postura antiartística levou Rossellini a outra
atitude inovadora: dedicar-se à TV. Seu raciocínio
era que, tendo o cinema sucumbido à ideia de espe-
táculo, constituindo-se meramente num negócio,
a TV seria o local correto para veicular sua arte do
real, das imagens do real.
574
Há o olhar e a cena. No livro de Ismail Xavier, O
Olhar e a Cena, há uma figura para a qual chama
a atenção, que é a ironia. Apanágio hitchcockiano,
maneira de estar dentro e fora do sistema (indus-
trial, clássico). Pensemos, hoje, nos irmãos Farrelly,
diretores de Ligado em Você.
Elogio à Paixão
23 de julho de 2004
Balada do Pistoleiro
21 de setembro de 2004
617
O Sucesso Garantido da Ku-Klux-Klan
19 de dezembro de 2005
A Virtude da Comunicação
14 de março de 2006
634
Raramente uma definição foi tão exata em sua
obscuridade. Com exceção, talvez, do final: o ci-
nema do Lixão foi implodido. Dessa batalha per-
dida, Críticas de Invenção surge agora como uma
magnífica relíquia.
644
Cineasta Alcança Grande Momento com
uma Bela Epidemia de Tramas
6 de outubro de 2006
Um achado.
1º de agosto de 2007
674
A Menina Santa Vai Aonde o Cinema
Brasileiro Teme Ir
30 de agosto de 2007
Série Cinema
Bastidores – Um Outro Lado do Cinema
Elaine Guerini
Série Crônicas
Crônicas de Maria Lúcia Dahl – O Quebra-cabeças
Maria Lúcia Dahl
Série Música
Maestro Diogo Pacheco – Um Maestro para Todos
Alfredo Sternheim
Rogério Duprat – Ecletismo Musical
Máximo Barro
Sérgio Ricardo – Canto Vadio
Eliana Pace
Wagner Tiso – Som, Imagem, Ação
Beatriz Coelho Silva
Série Perfil
Analy Alvarez – De Corpo e Alma
Nicolau Radamés Creti
Aracy Balabanian – Nunca Fui Anjo
Tania Carvalho
Arllete Montenegro – Fé, Amor e Emoção
Alfredo Sternheim
Especial
Agildo Ribeiro – O Capitão do Riso
Wagner de Assis
Av. Paulista, 900 – a História da TV Gazeta
Elmo Francfort
Beatriz Segall – Além das Aparências
Nilu Lebert
Carlos Zara – Paixão em Quatro Atos
Tania Carvalho
Célia Helena – Uma Atriz Visceral
Nydia Licia
Charles Möeller e Claudio Botelho – Os Reis dos
Musicais
Tania Carvalho
Cinema da Boca – Dicionário de Diretores
Alfredo Sternheim
Dina Sfat – Retratos de uma Guerreira
Antonio Gilberto
Eva Todor – O Teatro de Minha Vida
Maria Angela de Jesus
Eva Wilma – Arte e Vida
Edla van Steen
Gloria in Excelsior – Ascensão, Apogeu e Queda do
Maior Sucesso da Televisão Brasileira
Álvaro Moya
Araújo, Inácio
Cinema de boca em boca: escritos sobre cinema / Inácio
Araújo; organização e pesquisa Juliano Tosi – São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010.
712p. : Il. – (Coleção Aplauso. Série cinema Brasil /
Coordenador geral Rubens Ewald Filho).
ISBN 978-85-7060-942-7
CDD 791.437 5
Tipologia: Frutiger