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Manual dos Pactos Satânicos

Poucos assuntos causam tanto fascínio e horror no meio ocultista quanto o Pacto com o

Diabo. Mesmo na visão mais simplista esta o contrato infernal é uma das maneiras, mais

fáceis, e também mais perigosas de um mago conseguir o que quiser, ter tudo o que

desejar realizar qualquer coisa antes considerada impossível.

Teoricamente, o pacto pode tornar o pobre coitado em milionário de sucesso e a menina feia

numa irrestivelmente sexy e poderosa mulher. Ele pode ser usado como ferramenta de

vingança, ou de conquista. Pode oferecer dinheiro, sucesso, fama, amor, sexo ou qualquer

outra coisa que um ser humano ache desejável. Tudo ao alcance de quem fechar o contrato

e estiver disposto a pagar de volta o valor exigido.

Todos conhecem histórias de reis, governantes, artistas e empresários que a fim de


alcançarem seus objetivos tornaram-se dispostos a pagar o mais alto dos preços. O que

poucos sabem é que o pacto satânico é uma prática muito mais comum do que se supõe,

levada a capo por uma infinidade de pessoas, que munidas de suas próprias crenças e

métodos resolvem seus problemas pessoais desta inusitada forma.

Neste Manual, você encontrará informações valiosas sobre os pactos satânicos, não como

literatura, como é comum entre os poetas, nem como metáfora no jargão do Satanismo

Moderno, mas como uma pratica ocultista real, com seus próprios perigos e

benefícios. Encontrará todas as sugestões e advertências necessárias. Um guia completa

para quem se aventurar em tratar a vida e a morte como moedas de troca.

Índice

PARTE I – Os Mitos sobre os Pactos

1. Opiniões divergentes sobre os pactos

2. Rompendo o Pacto

3. A Lenda de São Cipriano de Antióquia

4. O Mito do Doutor Faustus

5. Thomas Mann e a Astúcia de Jean Jacques Rousseau

PARTE II - A Realidade sobre os Pactos


6. Lista de personalidades que fizeram pactos diabólicos

7. Datas e Horários Sabáticos mais Propícios

8. O Funcionamento do Pacto Satânico

9. Como fazer um Pacto Satânico

10. As Entidades por trás dos Pactos

11. A Identificação dos espíritos envolvidos no pacto

12. Conseqüências e Advertências do Testamento Perverso

PARTE I – Os Mitos sobre os Pactos

1. Opiniões divergentes sobre os pactos

Entre os ocultistas sérios não é dificil encontrar praticantes favoráveis a prática do pacto com
espíritos diabólicos, que enxerga no ritual um ato de coragem de de domínio sobre ospoderes
da escuridão. Com eles faz coro a voz de Pierre Delancre, ao dizer que: "O aspirante aos segredos
das sombras; a manipulação das armas mágicas; aquele que se recusa a tentar contra os
demônios, não merece nem o ensinamento de seu mestre, nem os segredos, nem os
desvendamentos, muito menos a própria existência. O exercício do controle sobre as serpentes
é condição sine qua non para a prática integra da bruxaria, seja ela branca ou negra."

E justamente por ser um ato de dominação,não é uma pratica para fracos. por este motivo,
Emmanuel Swedenborg, e outros estudiosos alertam que "Quando os demônios insinuam-se
aos iniciados, começam por ceder as mais distintas vontades de seu pretensioso manipulador:
com a única intenção de atraí-lo - fingem obediência, submissão e subordinação. Ele acredita,
inocentemente que está no controle da situação. Com os ponteiros do relógio acelerados, o
homem passa a ter a noção de que ele é o elo mais fraco dessa corrente; o lado mais frágil desta
corda intitulada de pacto; que há de arrebentar-se e o levará pelo pescoço ao fundo de um poço
da qual jamais ninguém encontrou o caminho de volta." -

Frente a opiniões tão diferentes, de medo versus coragem e de imprudência versus cautela, não
é dificil a confusão mental. Mas tente imaginar a cena por si mesmo, não é difícil:

Você e o Diabo frente a frente, um contrato a sua frente e um futuro brilhante e cheio de
dinheiro e sucesso, também a sua frente. Isso para não esquecer as mulheres; quem mais faria
um contrato vendendo a alma sem o direito de ter uma Playboy Mansion para desfrutar ?
Sempre em frente. Como diria o frontman do Iron Maiden, Bruce Dickinson em Caught
Somewhere In Time, faixa de abertura do album Somewhere In Time de 1986: "You have got
just your soul to lose."

Navegando pela internet ou checando velhos livros de páginas amareladas pelo tempo, a
quantidade de bobagens ditas e escritas, e o pior de tudo: SEGUIDAS sobre supostos entendidos
em magia negra e seus pactos diabólicos; é para se dar razão aos céticos quando nos olham com
um risinho cínico e até mesmo piedoso. A distorção dos fatos, fez dos pactos diabólicos, umas
das atividades menos críveis da história da magia.

Pois vejamos algumas das asneiras encontradas em livros considerados sérios e também da rede
mundial de computadores, mais conhecida como Internet:

Eliphas Levi, em Dogma e Ritual da Alta Magia, desaconselha, despreza e até ridiculariza práticas
de magia negra incluindo o Pacto com Diabo. Apesar disso tudo, ele inclui em sua mais famosa
e comentada obra alguns comentários pertinentes e descrições sobre este tipo de Pacto:

“Os evocadores do diabo devem, antes de tudo, ser da religião que admite um diabo criador e
rival de Deus. Eis como procederá um firme crente na religião do diabo, para corresponder-se
com seu pseudodeus (falso-deus).” Levi deixa claro que qualquer "diabo" é uma criação do
operado, entidade composta de fluidos astrais provenientes das próprias emanações
energéticas sutis do magista que as provoca deliberadamente.

Aquele que afirma o diabo, cria ou faz o diabo. Ainda segundo Levi, para ser bem sucedido nas
evocações infernais, é preciso ter:

1º - Uma teimosia invencível

2º - Uma consciência ao mesmo tempo endurecida no crime e muito acessível ao remorso e ao


medo.

3º - Uma ignorância parente ou natural.

4º - Uma fé cega em tudo o que não é crível.

5º - Uma idéia completamente falsa de Deus.

Eliphas Levi destaca a necessidade de renegar a Deus posto que o Diabo é o principal adversário
do Criador. A fim de efetivar esse ato de rejeição, o autor enumera complexos procedimentos
tais como:

1) PROFANAR as cerimônias do culto ou religião de origem e desrespeitar seus símbolos


sagrados.

2) JEJEUM: durante quinze dias fazer somente uma refeição, sem sal e depois do crepúsculo:
"esta refeição será de pão preto e sangue temperados com molho, também sem sal, de favas
pretas, ervas leitosas e narcóticas.

3) EMBEBEDAR-SE: A cada cinco dias, depois do crepúsculo, além da refeição, é preciso


embebedar-se com vinho preparado com uma INFUSÃO feita com 5 cabeças de papoulas negras
e cinco onças de linhaça triturada. Deixa-se descansar por cinco horas. A mistura deve, então,
ser coada em uma toalha que tenha sido feita ( ou que pertença a uma ) por uma mulher, de
preferência, prostituta.

4) DIAS DA EVOCAÇÃO: Os dias propícios para a evocação do demônio são: na noite de segunda
para terça-feira OU na virada entre a sexta-feira e o sábado.

5) LOCAL DA EVOCAÇÃO: "É preciso procurar um lugar solitário e assombrado, tal como um
cemitério freqüentado por maus espíritos, uma ruína temida, no campo, os fundos de um
convento abandonado, o lugar onde foi cometido um assassinato, um altar druídico ou um
antigo templo pagão."

(LEVI, 1995 - p 346)

6) VESTIMENTA: É preciso prover-se de uma roupa preta, sem costuras e sem manchas; um gorro
ou capuz em tom de chumbo ornamentado com os signos da Lua, Vênus e Saturno. O mago
negro deve também providenciar, um vasto arsenal, como se segue:

OBJETOS E ACESSÓRIOS

2 velas de sebo humano colocadas em candelabros de madeira negra cortados em forma de


crescente lunar. (Implica acesso a uma vítima humana, um morto recente.)

2 coroas de Verbena.

1 espada mágica, de cabo preto.

1 ou A forquilha mágica.

1 fogareiro tripé (três pés)

Um vaso de cobre contendo o sangue da vítima (de quem se extraiu o sebo).

PERFUMES: Os perfumes são preparados para queima no fogareiro que fica no altar do círculo
mágico. Na invocação do Demo, o operador deve levar uma caixa contendo incensos de cânfora,
aloés, ambar-pardo e estorague, misturados e homogeneizados com sangue de bode, sangue
de poupa e sangue de morcego.

4 Cravos tirados do caixão de um supliciado.

1 CABEÇA DE UM GATO PRETO alimentado com carne humana durante cinco dias.

1 MORCEGO morto por afogamento em sangue.

Os chifres de um bode que tenha sido seviciado pelo operador.

O crânio de um parricida.

A pele da vítima imolada, que forneceu sangue e sebo.

Assim paramentado e portando os objetos listados acima e estando no local, data e hora
apropriados o operador, sozinho ou acompanhado de dois assistentes, deverá traçar o círculo
mágico com a ponta da espada deixando uma ruptura ou "ponto de saída". A pele da vítima,
cortada em faixas, devera ser disposta ao longo do círculo, formando um segundo círculo que
será fixado com os quatro cravos do caixão de um supliciado.

DENTRO DO CÍRCULO, deverá ser traçado, também com a espada, um triângulo equilátero. Este
triângulo devela ser pigmentado com o sangue da vítima. O fogareiro deve ser colocado no
vértice do triângulo que estará voltado para o Norte. Na BASE DO TRIÂNGULO, serão traçados
três círculos, que demarcam o lugar onde deve ficar o operador (no centro) e seus assistentes.
Com o próprio sangue, atrás do seu círculo, o operador deverá traçar, o símbolo de Constantino
- que é um grande "P" com o traço vertical cortado por um "X" (ver figura acima).

Nos pontos marcados pelos quatro cravos (pregos), fora do círculo, são colocados: a cabeça do
gato, o crânio humano, os chifres do bode e o morcego. Tais objetos devem ser aspergidos com
o sangue da vítima. Depois, acende-se o fogo usando ramos de amieiro e cipreste. As duas velas
são colocadas à direita e esquerda do operador, no centro das coroas de Verbena. Feito TUDO
ISSO! o operador pronunciará as fórmulas de evocação, que são várias. Por exemplo, a Evocação
do Grande Grimório Dragão Vermelho:

Per Adonai Elohim, Adonai Jeova, Adonai Sabaoth, Metraton On Agla Adonai Mathom, vérbum
pythónicum, mistérium salamándrae, convéntus sylphórum, antra gnomórum, doemónia Coeli
Gad, Almousin, Gibor, Jehosua, Evam, Zariatnatmik - Veni, veni, veni.

A fórmula indicada por Eliphas Levi, embora pareça algo inventado pelo pesquisador, de fato,
está registrada em inúmeros livros de magia negra, grimórios, manuais repletos de fórmulas
espetaculares e de difícil execução. Nos dias atuais estas dificuldades são ainda maiores no que
diz respeito à obtenção da maior parte dos "ingredientes".

Fica claro que um mago negro é alguém que tem de ser pervertido o suficiente para se permitir
a prática das mais exóticas e inumanas aberrações e seu primeiro passo é tornar-se um
assassino, posto que precisa de uma vítima humana para obter boa parte dos materiais que o
pacto exige.

Supondo que este mago negro suje suas mãos cometendo o homicídio, ainda assim terá um
exaustivo trabalho para conseguir elementos como gato, morcego, chifres de bode seviciado e
o crânio de um parricida, coisa complicada porque não há parricidas mortos e conhecidos em
pencas por aí.

A execução de uma "fórmula" como essa é tão complexa e arriscada que antes convida a desistir
e esquecer uma empreitada que, se não fosse tão macabra, seria certamente a página
apoteótica de uma crônica da "Magia Ridícula" e não é de admirar que o Diabo apareça para
quem se preste a produção deste "espetáculo"; afinal, alguém que faz tais coisas, se não é louco,
é quase; e a loucura pode engendrar todo tipo de alucinação inclusive a ilusão perfeita de uma
visão de Satanás.

Manual dos Pactos Satânicos

2. Rompendo o Pacto

Segunda visão apresentada no capítulo anterior, Fazer um Pacto com o Diabo é uma operação
bastante complexa e implica longa preparação física e mental. O caminho contrário, romper o
Pacto, é bem mais simples; não exige substâncias exóticas, atos abjetos ou dispendiosos objetos.
O indispensável para anular o Pacto é simplesmente

1. a FÉ. Fé em Deus, fé em uma inteligência justa diretora do Universo.;

2. um arrependimento sincero em relação atos praticados sob a inspiração do mal.

As Lendas de São Cipriano e do arcediago Teófilo ilustram bem este fato. Cipriano, erudito e
inteligente, ao perceber que o Sinal da Cruz impedia a ação de seus poderes demoníacos,
deduziu de imediato que atrás do sinal havia uma doutrina-referência poderosa capaz de
produzir uma auto-confiança inabalável, verdadeiro segredo de proteção contra feitiços de todo
o tipo.

Esta referência, que fortalece o campo energético protetor, no caso da vítima de Cipriano, era a
vida do Chrestos Ocidental Jesus. Justina, a moça-alvo dos encantamentos do Mago de
Antioquia, tornou-se invulnerável porque assumiu, pela fé, sua natural invulnerabilidade, em
uma atitude que "fechou o seu corpo", ou seja, fechou o seu campo mental-espiritual para toda
e qualquer influência externa.

No caso do Bispo Teófilo, processo semelhante ocorreu: arrependimento sincero e fé inabalável


no poder da Virgem Maria romperam o pacto. Diz a Lenda que certa tarde, em meio às orações
na capela, onde havia várias pessoas, o pergaminho, documento-registro do Pacto, emanou de
uma parede e, esvoaçando no aposento, foi parar nas mãos de Teófilo.

Santo Alphonse Maria de Ligouri (1696-1787) ensina como romper acordos com o Maligno ainda
que assinados com sangue. O procedimento é simples:

1) Renunciar, abjurar, renegar qualquer pacto firmado com o Diabo, explicitamente, em


declaração verbal íntima ou com testemunhas de confiança, de preferência um sacerdote.

2) Destruir todos os escritos, fórmulas, talismãs, objetos encantados etc. relacionados à magia
negra.

3) Queimar o Pacto, se este foi registrado em documento escrito.

4) Restituir bens ou renunciar a todos os bens ou privilégios obtidos por intermédio do Pacto e
compensar quaisquer pessoas prejudicadas por causa do Pacto em todos os casos em que isso
for possível.

No folclore árabe existe a história de um mercador que tendo prosperado infinitamente graças
a um Pacto com Satanás, ao findar o prazo de desfrute do acordo, depois de muito pensar,
decidiu tentar um último golpe para se livrar da dívida e preservar sua alma. No dia determinado,
quando apareceu o Maligno a fim de efetuar sua cobrança, foi recebido com desafio irresistível:
uma última aposta, um jogo de xadrez.

Se o mercador conseguisse superar o Remo no tabuleiro, estaria livre; se, ao contrário, perdesse
a partida, suas penas seriam redobradas. Exímio enxadrista, tanto quanto seu oponente, o
mercador conduziu a partida até se colocar em total desvantagem, na iminência de receber o
xeque-mate.

Mais uma jogada e o demônio encerraria o jogo. Porém, ao observar a mesa, ao invés de fazer
o movimento final da vitória, a criatura infernal, arreganhando seus dentes pontiagudos,
tomada de intenso furor, levantou-se abruptamente e proferindo mil maldições desapareceu
numa explosão deixando no ar um forte cheiro de enxofre.

Tranquilo, delicadamente o mercador concluiu o jogo e movendo uma peça em xeque-mate, viu
que, como previra, formava-se no tabuleiro a imagem de uma cruz. O Diabo e seus Pactos são
extremamente vulneráveis diante de qualquer símbolo do bem apresentado com verdadeira fé.

Considerando o leitor digno de nossos respeitos, daremos uma pausa para as gargalhadas e
voltamos agora com um pouco mais de asneiras levadas a sério por pseudo satanistas.
Manual dos Pactos Satânicos

3. A Lenda de São Cipriano de Antioquia

São Cipriano, cognominado O Feiticeiro, para distigui-lo do também famoso Cipriano, Bispo de
Cartago, nasceu em Antioquia, região entre a Síria e a Abissínia (atual Etiópia); a época era a
segunda metade do século III d.C. (anos 200). Sua família, abastada, incentivou e patrocinou
uma formação completa nas ciências da magia.

Aos 30 anos, Cipriano se estabeleceu na Babilônia para aprofundar seus estudos em Astrologia.
Ali, tornou-se discípulo de uma bruxa famosa, a Bruxa de Évora, cartomante, quiromante (leitura
de mãos) e oniromante (leitura dos sonhos). Para obter poderes sobrenaturais, Cipriano iniciou-
se também na Goéthia, evocação de demônios e por fim, firmou um Pacto com o Diabo
tornando-se um feiticeiro com capacidades fenomenais.

Em sua biblioteca, além dos livros de estudo, havia apontamentos próprios que ele fazia em toda
parte, inclusive nas paredes e além disso, um tesouro exclusivo de Cipriano: sua mestra morrera
e, trancado em uma arca, ele possuía todo o conhecimento da Bruxa de Évora contido em
cadernos e pergaminhos, memórias e anotações de uma vida inteira, uma herança para o mais
destacado de seus alunos. Cipriano se sentia bem com suas crenças e desfrutava todos os
prazeres que o dinheiro e o prestígio podiam proporcionar. Tudo isso mudou diante do "Caso
Justina".

Justina era uma jovem cristã rica e bela. Embora educada no paganismo, na idolatria, tornou-se
cristã por conta própria e converteu os pais, Edeso e Cledônia. Muito devota, consagrou-se
totalmente ao Cristo Jesus, determinou-se a manter a virgindade e recusava casar. Vivia em
retiro mas mesmo assim um homem apaixonou-se por ela. Seu nome era Aglaide.

Tendo sido rejeitado como noivo, Aglaide resolveu apelar para a feitiçaria e procurou Cipriano a
fim de obter a simpatia da donzela por meio das forças ocultas. O bruxo, não só desprezava o
cristianismo como também se deleitava em ridicularizar os símbolos sagrados daquela religião
bem como seus sacerdotes tendo, inclusive, se engajado em um movimento de perseguição aos
fiéis.

Diante do problema de Aglaide, aceitou prontamente fazer o "trabalho" e , de fato, empregou


todos os seus conhecimentos e auxiliares diabólicos para enfraquecer e dominar a vontade
determinada de Justina. Porém nada surtia efeito; os recursos iam se esgotando e Cipriano
incomodava-se porque começava a desconfiar que não era suficientemente poderoso, ou não
tanto quanto se achava ser.

Atormentou a jovem com todo o tipo de armadilhas da sedução mental; falhando a sutileza,
atacou enviando demônios que produziam terríveis visões. Mas Justina não se deixou intimidar
sempre protegida por uma infinita fé na proteção de Jesus. Contra todas as investidas do Mago,
usava somente um signo, fazia somente um gesto, o Sinal da Cruz. Furioso com aquele fracasso,
Cipriano pediu contas ao Demônio e questionou:

- Pérfido, já vejo a tua fraqueza, quando não podes vencer a uma delicada donzela, tu, que tanto
de jactas do teu poder de obrar prodigiosas maravilhas! Diz-me logo de onde procede esta
mudança, e com que armas se defende aquela virgem para deixar inúteis os teus esforços?

Sem saída o demônio confessou que nada podia fazer contra a moça por conta do Sinal da Cruz
que ela usava com uma fé profunda e inabalável. Justina não tinha medo e rechaçava qualquer
ataque em nome de Jesus e este, era o Senhor de todas as coisas, dos Céus, da Terra e dos
Infernos. Diante Dele, aos demônios, nada restava a fazer senão pôr-se em fuga.

- Pois se isso assim é - replicou Cipriano - eu sou bem louco em não me dar ao serviço de um
senhor mais poderoso do que tu. E assim, se o sinal da cruz, em que morreu o Deus dos cristãos,
te faz fugir, não quero mais servir-me dos teus prestígios, antes renuncio inteiramente a todos
os teus sortilégios, esperando na bondade do Deus de Justina que haja de me admitir por seu
servo.

Mas o demônio não desiste facilmente. Vendo que estava a perder tão valioso comparsa, tentou
ainda apoderar-se do corpo de feiticeiro. Mas Cipriano estava completamente decidido e,
fazendo o Sinal da Cruz, pela primeira vez, invocou a proteção do "deus de Justina". A Graça do
Senhor desceu sobre ele e o maligno teve seus poderes anulados. Naquele momento, Cipriano
rompeu o Pacto com o Diabo e dali em diante começou uma trajetória de duras provas que
confirmaram sua fé em Jesus Cristo.

Mais tarde, já como cristão converso e penitente, foi perseguido, preso e julgado pelo imperador
Diocleciano sendo morto, depois de longos martírios, em 26 de setembro de 304, em sua cidade
natal, Antioquia. Pela sua história de pecados e maravilhas, pela sua conversão e pelo suplício
que padeceu em nome de Cristo, Cipriano virou o São Cipriano que se conhece hoje.

Textos remanescentes do seu período satânico foram recuperados e reunidos nos famosos
Livros de São Cipriano, cuja venda é anunciada em revistas femininas e exotéricas além de boa
parte do conteúdo estar disponível em páginas da internet. São simpatias e bruxedos para obter
sorte no amor, sucesso nos negócios e coisas do gênero.

Outros textos relacionados ao pacto de Urbain Grandier e de astros do Rock também podem ser
encontrados as pencas por aí, mas preferimos levar agora ao leitor, a parte SÉRIA da coisa, posto
que você já deve ter rolado no tapetinho do lavabo de tanto rir não é mesmo ?

4. O Mito do Doutor Faustus

A história do doutor Johann Faustus é sem dúvida a mais difundida e menos compreendida entre
elas, pois vejamos as descrições mais vulgares:

Faust (alemão para "punho") ou Faustus (latim para "auspiciosa" ou "sortudo") é o protagonista
de uma clássica LENDA alemã; em que o protagonista faz um pacto com o diabo. A narrativa é a
base de muitas obras literárias, artísticas, cinematográfica, e obras musicais, como os de
Christopher Marlowe, Goethe, Thomas Mann, Hector Berlioz, Franz Liszt, Oscar Wilde, Charles
Gounod e até mesmo o Radiohead.

O nome "Faust" veio para ficar por obra de um suposto charlatão alquimista (alguns dizem
"astrólogo e necromante"), cujo orgulho e vaidade conduziu ao seu castigo eterno. Do mesmo
modo, o adjetivo "Faustiano" denota atos ou considerações envolvendo a arrogância humana
que nos conduz finalmente ao castigo.

A origem do nome e do personagem Fausto permanece incerta, embora seja amplamente


admitida a hipótese de ser ela baseada na figura do Dr.Johann Georg Faust (1480-1540), um
mago e alquimista de duvidosa reputação; provavelmente de Knittlingen, Württemberg, que
obteve um grau de Divindade na Universidade de Heidelberg, em 1509.
Segundo alguns relatos, a infâmia Fáustica se tornaria lendária, enquanto ele esteve na prisão
onde - em troca de vinho - ele "se ofereceu para mostrar a um capelão como remover os pêlos
de seu rosto sem uma lâmina; o capelão lhe deu o vinho e em troca Fausto cumpriu o que
prometeu: com uso de arsênico, removeu não só os cabelos, mas a carne também, sem exibir
nenhum ferimento".

No folclore polonês, há uma história com um tal de Pan Twardowski num papel semelhante ao
de Fausto, e parece ter sido originada ao mesmo tempo que as descrições alemãs vieram à tona.
Não está claro se as duas histórias têm uma origem comum ou influenciaram-se mutuamente.
A figura de Pan Twardowski é supostamente baseado num alemão do século XVI; imigrante da
Cracóvia, então a capital polonesa, possivelmente John Dee ou Edward Kelley. Segundo
Melanchthon, o histórico Johann Faust tinha também estudado na Cracóvia.

Vejamos uma outra versão aproximada da história do Doutor Faustus; a de Christopher


Marlowe:

A Trágica História do Doutor Faustus é uma peça de teatro criada por Christopher Marlowe,
baseado na história de Johann ( ou Johannes ) Faustus, em que um homem vende sua alma ao
Diabo em troca de poder e conhecimento. Em um nível mais profundo, esta obra mostra a
decadência de uma pessoa que escolhe os ganhos materiais ( por comandar os demônios para
atender seus desejos ) em detrimento de valores espirituais, e assim, perde a sua alma. Doutor
Faustus foi publicado pela primeira vez em 1604, onze anos após a morte de Marlowe e, pelo
menos, doze anos após a primeira encenação da peça.

Como um prólogo, o verso nos diz sobre que tipo de caráter é representado pelo Doutor Faustus.
Não se trata de guerra ou de um singelo amor cortês, mas sim sobre Faustus, que nasceu de
família humilde e pais sem condições de investir recurso nos talentos dos filhos. Isto pode ser
visto como uma partida da tradição medieval; Faustus detém um estatuto menor do que reis e
ou santos, mas sua história é ainda merecedora de crédito e menções honrosas ( ou horrorosas
se preferir assim ).

É nos oferecido uma introdução a sua sabedoria e suas habilidades, mais notavelmente na
divindade que se sobressai tão tremendamente quando a ele é concedido um título de
doutorado. Durante esta abertura, encontramos também a nossa primeira pista para a origem
da futura e previsível derrocada do Doutor Faustus. Seu caso guarda semelhanças para com a
história de Icarus. Este detalhe, esta analogia nos dá mais uma pista sobre o destino do Doutor,
bem como nos chama a atenção para a idéia de arrogância ( orgulho excessivo ), que está
representada na lenda sobre Icarus.

Manual dos Pactos Satânicos

5. Thomas Mann e a Astúcia de Jean Jacques Rousseau

O romance de Mann é uma re-modelação da lenda, no contexto da primeira metade do século


XX e os princípios e destinos intelectuais, morais e espirituais da Alemanha e da Europa nesse
período para lá de turbulento. Isto é consagrado e representado na vida do herói, um fictício
compositor alemão chamado Adrian Leverkühn, conforme informado pelo seu amigo de infância
Serenus Zeitblom.

Leverkühn em seu início, tanto criativo como musical ou em suas explorações metafísicas, onde
o compositor mostra todo brilhantismo, conduz sua carreira, sua vida e seu drama pessoal num
caminho em que ele está cada vez mais preocupado com o apocalipse e com o julgamento de
sua alma. O narrador, Zeitblom (um professor católico e humanista, que demitiu seu
professorado em Kaisersaschern por não concordar com a política nazista para a população
judaica), escreve na atual época de 1943-1946, na Alemanha, testemunhando o terrível destino
do seu país.

Leverkühn, nascido em 1885, deixa escritos ao amigo, que mostram que ele tinha formalizado
um contrato diabólico, um pacto, com uma manifestação espiritual de Mephistopheles ( o Diabo
em pessoa ), em troca de vinte e quatro anos de grande êxito como compositor. Isso surge de
um episódio quando ainda em sua juventude, ele contrai uma terrível doença venérea após
visitar um bordel (coincidindo, em 1906, com o início da produção da ópera de Richard Strauss,
Salomé).

Sua brilhante carreira se desenvolve ao longo dos anos que antecederam a 1930, quando ele
está apresentando a sua obra prima para um grupo de amigos, uma vasta cantata intitulada "A
Lamentação do Doutor Faustus", então ele desata a fazer uma confissão aparentemente insana,
de sua história demoníaca e seu pacto com o Diabo. Desde então, uma doença cerebral acaba
por deixá-lo sem um único traço de suas faculdades mentais. O colapso dura até sua morte dez
anos depois, em 1940, completamente inutilizado, sob os cuidados de sua mãe já idosa.

O período de sua completa decadência mental, portanto, corresponde ao período histórico da


ascensão do nazismo, embora os comentários de Zeitblom sobre as circunstâncias políticas,
abordem apenas o contexto do período de escrita, 1943-1947. (Além disso, o autor menciona
explicitamente certos acontecimentos da II Guerra Mundial, por exemplo, a invasão aliada, de
Junho de 1944, mas nunca Auschwitz.)

Não obstante, o romance fecha com uma oração do amigo Zeitblom, "Deus seja misericordioso
para com vossa pobre alma, oh meu amigo, minha Pátria! ' (Gott sei euerer armen Seele gnädig,
mein Freund, mein Vaterland.) Daí Leverkühn e sua música não são apenas paralelos, mas
destinam efetivamente como uma encarnação de, a alma da Alemanha, devido à Zeitblom (ou
Mann ?) O seu amor por Seu amigo e sua pátria são a mesma coisa.

Filosofia à parte, é hora de chutar o balde e esclarecer os fatos. O mito fáustico não teve outra
razão que não tenha sido o falso moralismo, imperativo da igreja que via na Idade Média ( como
vê hoje ) sua perda de forças, e as ofertas satânicas frente a um povo miserável e necessitado,
que parecia encontrar nas promessas de Lúcifer, uma esperança menos vã do que aquela
encontrada no cristianismo.

O que precisamos nos ater em todas as versões em que o mito é explorado, é a noção de que
em nenhuma delas, as paixões da carne sobrepujam as do espírito. Tudo é fruto do trabalho, do
esforço em que a única intervenção diabólica, é aquela em que Mephistopheles oferece ao
proponente do pacto, saúde, sabedoria e força para produzir suas obras. Atente a esta
passagem:

“Na ocasião em que o longo dialogo entre Leverkhun e o Diabo se desenrola, ele faz questão de
afirmar e esclarecer ao compositor que orações, cânticos, pentagramas e rituais são
absolutamente dispensáveis; o interesse do Diabo no compositor, tem recurso justamente nas
habilidades dele, no valor a música, a sua arte, considerada profana aos olhos de Deus.”

Ao compositor também lhe é negado o direito de amar, naquilo que o Diabo considera com toda
razão, a maior das servidões morais. Amar a si próprio já é o bastante para que os outros o amem
ainda mais.
Uma filosofia dos pactos também pode ser encontrada na obra de Jean Jacques Rousseau em O
Contrato Social:

Nesta obra, Rousseau expõe a sua noção de Contrato Social, que difere muito das de Hobbes e
Locke: para Rousseau, o homem é naturalmente bom, sendo a sociabilização a culpada pela
"degeneração" do mesmo. O Contrato Social para Rousseau é um acordo entre indivíduos para
se criar uma Sociedade, e só então um Estado, isto é, o Contrato é um Pacto de associação, não
de submissão.

No Capítulo VI: Do Pacto social, Rousseau explicita como a cessão da liberdade natural na
verdade é a adesão de uma liberdade mais forte, a convencional. Obtida através do contrato
social. Este, não se configura como um ato real e formal, tendo valor simbólico: suas clausulas
são determinadas pela natureza do ato, dispensando enunciado explicito mas sendo mantidas
e reconhecidas de maneira tácita.

Sendo a liberdade de cada indivíduo o instrumento primordial de sua conservação, como


poderia ele empenhá-los sem prejudicar nem negligenciar os cuidados que a si mesmo deve?
Encontrando uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada
associado com toda a força comum, e pela qual, cada um unindo-se a todos só obedece a si
mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes.

Através da alienação total de cada associado de seus direitos à comunidade toda, cada um
dando-se completamente, a condição é igual para todos e, portanto, ninguém é capaz de torna-
la onerosa a ninguém. Enfim, cada um dando-se a todos, não se dá a ninguém, em lugar da
pessoa particular de cada contratante, passa a existir um corpo moral e coletivo, composto de
tantas vozes cônscias da condição de membro existirem no corpo.

Uma análise atenta sobre as obras supra mencionadas servem exclusivamente para desfazer da
mente do crédulo a errônea versão que ele têm dos pactos diabólicos, mas iremos agora a parte
prática da coisa, mas antes revelamos um segredo:

Thomas Mann pesquisou incansavelmente a vida e obra de inúmeras personagens, das quais
corriam boatos e verdades em toda a Alemanha sobre como haviam conseguido prosperar na
vida da noite para o dia, como homens abjetos desfilavam com mulheres estonteantes e
abusavam do luxo e licenciosidade sem preocupar com o amanhã.

O Adrian em que Thomas Mann se inspirou foi um “subitamente” rico comerciante de artigos
de luxo na região de Hamburgo, norte do país:

Ele efetuou seu pacto com a ajuda do Heptameron de Pietro D'Abano seguindo as datas da
Lemuria Romana. Lemuria ou Lemuralia era o nome de um festival da Roma Antiga celebrado
nos dias 9, 11 e 13 de Maio.

O seu objetivo era apaziguar os espíritos dos mortos que se acreditava rondarem pelas ruas e
casas, mas também invocá-los para obter pactos sinistros durante a Idade Média. Quanto isso
também aconselhamos uma olhada atenta no livro Codex Magia de Texe Marrs.

Manual dos Pactos Satânicos

PARTE II - A Realidade sobre os Pacto

6. Lista de personalidades que fizeram pactos diabólicos


A seguinte lista foi elaborada por David Icke, a partir de uma rigorosa investigação que tem
durado longos 16 anos. É só uma primeira aproximação e que terá mais nomes assim que novas
informações forem confirmadas. David Icke é hoje a dor de cabeça de 9 em cada 10 neo-
satanistas nos Estados Unidos e Europa. Ele recusou proteção policial do FBI após receber
ameaças de morte e saiu-se vitorioso na justiça contra todos os processos contra ele
perpetrados nos últimos 16 anos. A seguinte lista de famosos, poderosos e influentes
personalidades satanistas na política, industria e entretenimento que obtiveram vantagens com
o diabo através de pactos individuais ou coletivos é creditada a este corajoso pesquisador:

Internacionais:

 William F. Buckley Jr: Chefe de elite da JANUS e dono de influentes decisões dentro da

sede da OTAN na Bélgica.

 George Bush: Ex-Presidente Americano e Vice-Presidente, chefe da CIA, e parte ativa no

controle intelectual e financeiro dos Illuminati.

 George W. Bush, Jr. - Atual Presidente dos Estados Unidos. Membro há 33 anos da Skull

& Bones.

 Bill Clinton, Ex-Presidente dos Estados Unidos e líder dos Illuminati no estado de Arkansas

onde foi governador por 12 anos.

 Hillary Clinton, esposa do Presidente e agora concorrendo para cargos políticos, em Nova

Iorque. Tem o singelo apelido de Pindar nos Illuminati. Esse é o código-nome de um dos

principais rituais que envolviam sacrifícios humanos. (Leia o livro de Icke "O Maior

Segredo" para maiores informações). Bruxa Satanista.

 Gerald Ford, Ronald Reagan, Jimmy Carter, Richard Nixon, Lyndon B. Johnson. Ex-
Presidentes dos Estados Unidos da América. Todos membros dos Rosa-Cruzes na América

do Norte.

 John F. Kennedy, Presidente assassinado de os E.U.A. Foi expulso dos Rosa-Cruzes por

tentar puxar o tapete de membros do Partido Republicano, meses antes de seu até hoje

mal explicado assassinato.

 Henry Kissinger, antigo secretário de Estado de âmbito Richard Nixon, e um dos mais

respeitados membros dos Illuminati. Trabalha em estreita colaboração com satanistas

britânicos da Lord Carrington.

 Mikail Gorbachev, ex-presidente da União Soviética, agora trabalhando nos E.U.A para os

Illuminati via Fundação Gorbachev.

 Guy de Rothschild chefe da dinastia financeira que nasceu na Alemanha e expandiu seus

domínios via Illuminati. Os primeiros reptilianos de que se tem notícia no mundo moderno.

 Habsburgos: Ver Rothschilds.


 Rockefellers: Ver Rothschilds.

 Astor's: Ver Rothschilds.

 DuPont's: Ver Rothschilds.

 Mellon's: Ver Rothschilds.

 Dick Cheney, secretário de Defesa do presidente Bush e principal articulador dos Rothschild

na América do Norte.

 Robert C. Byrd, Senador democrata de West Virginia. Tesoureiro da Skull & Bones. Ficou

famoso pelo mote maçônico: "É dinheiro, dinheiro, dinheiro! Sem idéias, nem princípios,

mas é o dinheiro que reina e governa a supremacia da política americana no mundo."

 Bob e Bill Bennett, bem conhecidas figuras políticas E.U. intimamente ligado a George

Bush. Satanists, mente controladores, torturadores de crianças e adultos.

 Tenente Coronel Michael Aquino, responsável pela "Psicologia Aplicada da Guerra Total"

no exército americano no Iraque. Fundador do Templo Satanista de Set.

 Billy Graham, herói cristão nos E.U.A que tem sido financiado desde o início pelo clã

Rockefeller's por meio de depósitos em paraísos fiscais no caribe. Estranhamente vindo de

contas ligadas aos... Rothschild.

 Rainha Elizabeth II do Reino Unido, essa é Illuminati desde os anos 50.

 Rainha Elizabeth I. Arquitetou a Segunda Guerra ao lado de Churchill e os Rothschild.

 Lord Mountbatten da Família Real Britânica e herói da II Guerra Mundial. Casou-se com

uma Rothschild em 1937 e foi líder dos Illuminati na Irlanda do Norte.

 Winston Churchill, Primeiro-Ministro britânico, e faz parte da linhagem Marlborough.

Eminentes satanistas britânicos desde o século XVII.

 Franklin Delano Roosevelt: Presidente americano na Segunda Guerra, Satanista e

entusiasta da Klu Klux Klan.

 Adolf Hitler, líder nazista na Alemanha e membro dos Rothschild. Ver Sociedade de Thule

para maiores informações.

 Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico. Satanista participativo dos Amigos de Hekate.

A mais tenebrosa associação satanista que já vagou pelo Reino Unido.

 Brian Mulroney, ex-primeiro-ministro do Canadá, introduziu o NAFTA "acordo de livre

comércio na América do Norte" que devastou a economia canadense e enriqueceu

membros dos Illuminati canadense que viam seu patrimônio definhar nas décadas de 70

e 80.
 Pierre Trudeau, ex-primeiro-ministro canadense. Teve a campanha financiada pelos

Illuminatis canadenses.

 Mohammed Al Fayed, pai de Dodi Al Fayed, que morreu no carro com a princesa Diana.

Satanista membro do conselho dos Amigos de Hekate.

No Brasil:

Infelizmente não temos no Brasil, acesso a documentos que chegam as mãos de quem quer
investigar a maçonaria e demais sociedades pretensamente secretas como no hemisfério norte.
Sabemos porém que pactos coletivos foram realizados por diversos políticos, líderes religiosos
e donos de grandes grupos de comunicação como uma importante emissora de televisão que
tem seu QG na cidade maravilhosa; um dos maiores partidos políticos do país também não dá
uma passo sem consultar suas bases... espirituais se é que me entendem.

Também é especulado pelos investigadores que uma ordem, filha aos Iluminados da Baviera,
conhecida exteriormente como "Os Aquisitores", tenha perpetuado em Brasilia, na década de
60, o maior pacto coletivo já realizado na América do Sul. Todos os participantes individuais do
ritual tiveram fins agonizantes ou mortes violentas, mas a organização como um todo,
supostamente prospera e cresce até os dias de hoje.

Mas o caso mais relevante é sem dúvida o do nosso mago escritor, que idealizou seu pacto no
fim dos anos setenta via "Tradição", e chegou a imaginar que ele não teria resultado. O tempo
passou e vemos que sua "fé" preponderou, embora nos últimos anos ele tenha dado as suas
vaciladas com seu cajado nas esferas espirituais.

Mas tudo funciona assim mesmo, pactos coletivos exigem compromissos mais longos e
duradouros, o problema é que o tempo parece passar rápido demais para essas pessoas e seus
famigerados grupos.

Não buscamos assustar aqueles que buscam pactos com os espíritos, mas uma consistente
leitura assaz agradável a alguns depoimentos daqueles que o praticaram podem servir de
reflexão a todos nós. Diga-se que estas comunicações ocorreram após a morte dos pactuadores
de satã. (Jean Bodin)*

*Obras compiladas de Emmanuel Swedenborg e Jean Bodin, plagiadas por Allan Kardec em
vários de seus livros.

Manual dos Pactos Satânicos

7. Datas e Horários Sabáticos mais Propícios

Aqui temos um problema: Bodin e Swedenborg afirmam não haver datas específicas nem horas
ou locais, já Lévi discorda e oferece métodos mais seguros para o não iniciado. Fica claro que
para pactos individuais, o ideal é seguir o tradicional calendário sabático:

Este calendário Sabático oferece as datas em que os pactos devem ser acordados quando estes
são feitos de forma individual, em hipótese alguma um acordo deve ser realizado fora de alguma
destas datas.
Estas datas são aquelas consideradas sagradas pela maioria dos magistas e iniciados. São os
períodos onde sua comunicação com os magistas/iniciados não contém nenhuma interferência
seja ela externa ou interna, carnal ou espiritual.

Segue o calendário Sabático:

Imbolc 1 de Fevereiro

Também chamado de Candelária, ou Lupercus (Strega), é a festa do retorno da luz, que


marca o fim da temporada de inverno e dá as boas-vindas da Primavera. Na Irlanda,
Imbolc começou como um dia especial para homenagear a grande deusa mãe Brigid.

Sobre esta noite, ela é considerada ideal para noviços e noviças, para aqueles que ainda não
exercem pleno poder sobre as entidades que se apresentam. Uma noite em que os espíritos dos
mortos caminham sem maiores dificuldades entre os vivos.

Na Irlanda e em alguns países no norte da Europa, esses espíritos são vistos numa encruzilhada
qualquer, onde estejam sendo feitas evocações para interrogar ou compactuar com os espíritos
considerados mais amenos.

Eostre 22 de Março

Também chamada Ostara, ou da Primavera ( Vernal ) com o nome da Deusa anglo-saxã da


Aurora e a origem da palavra "Páscoa".

Este equinócio ocorre quando a noite e o dia, são de igual duração e celebram a Festa do
Planejamento e Renascimento. No País de Gales, Ostara era conhecida como Lady Day e retrata
o regresso oficial da Deusa da sua longa hibernação invernal.

Muitos dos mitos associados a Ostara revelam a preocupação das viagens efetuadas pelo Deus
nos misteriosos submundos do espírito; sua luta e seu eventual regresso a terra dos vivos.

Beltaine 1 de Maio

Um Sabá de cunho notadamente sexual. Ideal para pactos de amor e de desejos impuros. O Sol,
cujo poder de luz e calor aumenta cada vez mais, penetra a terra, impregnando-a com as
sementes que frutificarão (plantio).

Inicia-se a época de maior plenitude na Natureza, período em que s mares energéticas de


crescimento e poder deverão ser utilizadas para tudo aquilo que queremos construir e
engrandecer. O lado obscuro obviamente favorece intempéries que desejamos rogar ao alheio.

Litha 22 de Junho

O Solstício de verão que apresenta os dias mais longos do ano. Litha representa o rei sol em toda
a sua glória e poder. Não é a data preferida pelos magos mais experientes em evocações e
compactuações. A data é uma das preferidas pelos paganistas wiccans.

Para eles representa a materialização de todas as esperanças. Todos os projetos e pretensões


que haviam sido lançados desde a época do plantio começam a se tornar realidade.

Lammas 1 Agosto
Também conhecida como Lughnasadh, Lugnasad (Celta), Festa de Lugh, Cornucópia (Strega) ou
Thingtide (Teutonic). Ela representa o início do ciclo de colheita para os pagãos.

Com a chegada do outono começa a primeira colheita, registrando o sacrifício diviPara


conhecimento das pessoas estranhas a magia negra, digo que não há horas mais propícias, umas
que outras, como não há dias nem lugares, para comunicar com os espíritos.

O Deus doa o seu poder, assumindo o papel de mantenedor e protetor da vida. Representa o
trigo maduro a espera do corte, que é ceifado e transformado em pão. O trigo e a uva
representam muito bem esse momento místico, pois são transformados em pão e vinho, corpo
e sangue do Deus sacrificado. Comendo o pão e bebendo o vinho estamos ingerindo a essência
divina do Deus de Chifres, que deu sua vida para nos prover de alimentos.

Como tempo de colheita percebemos que essa época se traduz em realizações \u2013 materiais
e espirituais. Já que estamos na maré vazante é um ótimo momento para fazermos com que
determinadas coisas que não queremos se afastem, sendo arrastadas pelo turbilhão natural de
declínio.

Mabon 21 de Setembro

Também conhecida como Winter Finding, Mabon é o equinócio de Outono. Depois desta noite
de equilíbrio, as trevas irão, mais uma vez superar a luz. Marca o fim das colheitas que irão
garantir a sobrevivência durante os meses de inverno. As noites e o dia se igualam novamente.
É o tempo final de escoamento das forças energéticas, mas num nível perigoso.

Utilizar tais energias de declínio requer muita prática; porém, o iniciado versado nas artes negras
tira grandes proveitos dessa data sabática. A Natureza começa a perder sua força visivelmente:
as árvores perdem suas folhas, os campos estão novamente sem vida e o clima torna-se
progressivamente mais frio. Tal recolhimento deverá ser observado em nosso interior, e
devemos nos preparar para encararmos um novo ciclo de declínio e morte.

Samhain, 31 de Outubro

Popularmente conhecido como Halloween. Outros nomes para esta data


Sabática incluem o Shadowfest ( Festa das Sombras ( Strega ), Martinmas ou
Old Hallowmas ( Rito Escocês / Celta ).

Início do tempo de trevas, uma lacuna, época de incertezas sobre o retorno da vida,
de longas noites e dias curtos. Indica o fim de um ciclo, a morte deve ser refletida,
pois é uma promessa de renascimento. Em termos energéticos a existência parece
submergir num buraco negro sem fundo, no qual as tênues cortinas entre os mundos
proporcionam uma ligação nítida com os ancestrais e com a própria energia de declínio.

O Samhain era o maior temor/inspirador das celebrações sazonais do paganismo. Temido pelos
antigos povos porque era associado com a vinda do Inverno, o frio e a tenebrosa escuridão,
principalmente no norte da Europa; os dias muito curtos, com um mínimo de sol e a escassez de
alimentos. Não inesperadamente, o Samhain era também o dia para se recordar e contactar as
almas dos que já nos deixaram.

O Samhain ocorria em 1 º de novembro e seu apogeu foi, naturalmente, 31 de Outubro quando


a festa realmente começou. (Outubro de 31 foi então considerada Réveillon).
Os pagãos celtas acreditavam que os dois mundos, o mundo físico e o mundo espiritual,
mantinham relações mais estreitas nesta data e que espíritos e aparições dos mortos podem ser
identificadas mais facilmente no plano físico.

Com a vinda do Cristianismo, que encontrou-se na impossibilidade de remover todas as antigas


crenças da população pagã, o Samhain foi transformado em Dia de Todos os Santos.

O Samhain é um momento mágico, um momento de iluminação pelas fogueiras ardentes nos


rituais mágicos. A invocação de espíritos era e ainda é sem duvida alguma, a mais propícia nesta
data sabática.

Yule 22 de Dezembro

Também conhecido como Yuletide que vem de uma palavra nórdica que significa "roda". O
Solstício de Inverno é o mais curto dia do ano e, obviamente, a mais longa das noites.
Considerada por muitos satanistas como a noite mais propícia para evocações de espíritos
trevosos; até mais apropriada do que o próprio samhain.

A noite mais longa do ano, um prenúncio do crescimento e revitalização \u2013 onde a vida
sempre retorna como a semente que rompe a sua casca na escuridão da terra, fazendo surgir a
raiz e um pequeno talo. Devemos estar preparados para romper a inatividade, já que a semente
representa um estado de latência e imobilidade pelo qual todos nos passamos ao final de um
ciclo na vida.

A grande dificuldade é romper com a falsa segurança da semente, que tem todas as
possibilidades em si mesma de se tornar uma grande árvore. Aqui precisamos fazer a difícil
escolha entre permanecermos seguros, protegidos pela cascas, ou enfrentar as dificuldades do
lado de fora.

Entretanto, na segurança da semente não existe vida. A vida só é possível quando saímos e nos
expomos às intempéries; uma inteligente metáfora para os desejosos de pactos satânicos.

Manual dos Pactos Satânicos

8. O Funcionamento do Pacto Satânico

Em primeiro lugar observemos o testemunho de Swedenborg e Bodin. Para conhecimento das


pessoas estranhas a magia negra, digo que não há horas mais propícias, umas que outras, como
não há dias nem lugares, para comunicar com os Espíritos.
Não há fórmulas nem palavras sacramentais ou cabalísticas para evocá-los; que não há
necessidade alguma de preparo ou iniciação; que é nulo o emprego de quaisquer sinais ou
objetos materiais para atraí-los ou repeli-los, bastando para tanto o pensamento; e, finalmente,
que os iniciados recebem deles as comunicações e contratos sem sair do estado normal, tão
simples e naturalmente como se tais comunicações fossem ditadas por uma pessoa vivente.

Sempre astutos e pérfidos, seduzem o homem com ciladas antes de algemá-lo na opressão e no
servilismo. Aqui lhe aguçam a curiosidade com fenômenos e partidas pueris; além, despertam-
lhe a admiração e subjugam-no pelo encanto do maravilhoso.
Se o sobrenatural aparece e os desmascara, então, acalmam-se, extinguem quaisquer
apreensões, solicitam confiança e provocam familiaridade. Só o charlatanismo poderia
emprestar aos pactos satânicos formas excêntricas, enxertando-lhes ridículos acessórios.

Não podereis obrigar nunca a presença de um demônio vosso igual ou superior em moralidade,
por vos faltar autoridade sobre ele; mas, do vosso inferior, e sendo para seu beneficio, conseguí-
lo-eis, visto como outros demônios vos secundam.

A mais essencial de todas as disposições para evocar é o recolhimento, quando desejarmos


tratar com demônios mais fortes. Com a fé e a mente esclarecida e livre do medo, mais aptos
nos tornamos para evocar Espíritos. Elevando nossa alma por alguns instantes de concentração
no momento de evocá-los, identificamo-nos com os Espíritos mais fortes, predispondo a sua
vinda.

Nenhum objeto, medalha ou talismã tem a propriedade de atrair ou repelir Espíritos, pois a
matéria ação alguma exerce sobre eles. Nunca um bom Espírito aconselha tais absurdos. A
virtude dos talismãs só pode existir na imaginação de pessoas simplórias.
Não há fórmulas sacramentais para evocar Espíritos. Quem quer que pretendesse estabelecer
uma fórmula, poderia ser tachado de usar de charlatanismo, visto que para os Espíritos puros a
fórmula nada vale. A evocação deve, porém, ser feita sempre em nome de Deus.

Os Espíritos que prefixam entrevistas em lugares lúgubres, e a horas indevidas, são os que se
divertem a custa de quem os ouve. É sempre inútil e muitas vezes perigoso ceder a tais
sugestões; inútil, porque nada se ganha além de uma mistificação, e perigoso, não pelo mal que
possam fazer os Espíritos, mas pela influência que tais fatos podem exercer sobre cérebros
fracos.

Não há dias nem horas mais especialmente propícios às evocações: isso, como tudo que é
material, é completamente indiferente aos Espíritos, além de ser supersticiosa a crença em tais
influências. Os momentos mais favoráveis são aqueles em que o evocador pode abstrair-se
melhor das suas preocupações habituais, calmo de corpo e de espírito.

A crítica malévola cuida-se de representar as comunicações diabólicas revestidas de práticas


ridículas e supersticiosas da velha necromancia.

Nas palavras de Lévi:

A serpente velha da lenda é nada mais que o Agente Universal, o eterno fogo de vida terrestre,
a alma da terra, e o centro vivo de inferno. A Luz Astral é o receptáculo de formas, e estes quando
evocou através de razão é produzido harmoniosamente, mas quando evocou por loucura que
eles se aparecem desordenado e monstruoso: assim originou os pesadelos de Santo Antonio e
o fantasmas do Sábado sagrado.

Faça as evocações de goécia e demoniomania então produza um resultado prático? Sim,


certamente. Um que não possa ser competido, um, mais terrível que já poderia ser recontado
em lendas! Quando qualquer um invoca o diabo ou espíritos para celebrar pactos com
cerimônias intencionais, o diabo vem e é visto.

Manual dos Pactos Satânico

9... Como fazer um Pacto Satânico


Evocadores do diabo e desejosos de realizar pactos com ele devem antes de todas as coisas
pertencer a uma religião que admite um diabo criativo que também é o rival de Deus.

Nós temos de acreditar em quem invoca um poder. Tal fé de empresa dada na religião do

diabo, temos de proceder como segue entre uma correspondência séria e corajosa com esta

deidade satânica:

Axioma Mágico:
Dentro do círculo sagrado de sua ação, crie toda palavra que tu deseja afirmar.

Consequência direta:
Aquele que afirma o diabo cria ou faz o diabo.

Evocações Infernais para Pactos Satânicos:


Trace o pentagrama próximo a um local onde alguém tenha sido sepultado há menos de 30

dias. Com os mesmos ingredientes vistos nesta figura respeitando a ordem dos objetos.
Recite as invocações:
" Por Adonai Eloim, Adonai Jehova, Adonai Sabaoth, Metraton Em Agla Adonai Mathon, o

Pythonic formulam, o Mistério da Salamandra, a Assembléia de Silfos, a Gruta de Gnomos, o

demônios do céu de Gad, Almousin, Gibor, Jehosua, Evam, Zariatbatmik: Venha, Venha,

Venha! "

" Hemen-Etan! Hemen-Etan! Hemen-Etan! El * Ati * Titeip * Aozia * Hyn * Teu * Minosel *

Achadon * vay * vaa * Olho * Aaa * Eie * Exe * A El El El A Hy! Hau! Hau! Hau! Hau! Va!

Va! Va! Va! Chavajoth. Aie Saraye, aie Saraye, aie Saraye! Por Eloym, Archima, Rabur,

Bathas em cima de Abrac, que flui abaixo, descobrindo de sobre Aheor Aberer Chavajoth

Chavajoth! Chavajoth! Eu comando ti por a Chave de Salomão e o grande nome

Semhamphoras."

Figuras a serem traçadas no lado esquerdo do pentagrama interno:

Assinaturas:
Assinaturas que devem constar no contrato satânico para provar a veracidade do pacto:

Manual dos Pactos Satânicos


10. As Entidades por trás dos Pactos

Os pactos são feitos com demônios que são impuros condenados, presentemente no inferno,
restos de almas entregues à terra que se transformam em ervas, em plantas, em minerais e
líquidos, sofrendo inconscientemente as metamorfoses constantes da matéria (...) Os justos
terão sua vingança, contudo, em corpos purificados e resplandecentes, e os condenados em
corpos maculados e desfigurados pelo pecado. Com estes estabelecemos nossos pactos.

Mas pouco se conhece da ralé demoníaca, desses vis Espíritos tão poderosos que compõem as
legiões de vampiros, sapos, escorpiões, corvos, hidras, salamandras e outros animais sem-nome;
conhecem-se, porem, os nomes de muitos dos príncipes que comandam tais legiões, entre os
quais Belfegor, o demônio da luxúria; Abadon ou Apolion, do homicídio; Belzebu, dos desejos
impuros, ou o senhor das moscas que engendram a corrupção; Mamon, da avareza; Moloc,
Belial, Baalgad, Astarot e muitos outros, sem falar do seu chefe supremo, o sombrio arcanjo que
no céu se chamava Lúcifer e no inferno se chama Satanás.

Esses mesmos demônios rebeldes a Deus quanto ao bem, são de uma docilidade exemplar
quanto ao cumprimento de seus acordos com os iniciados. Nenhum se esquiva ou afrouxa
durante a duração de seus acordos.

E como são infatigáveis e poderosos, a vida do homem com estes demônios, não pode deixar de
ser uma luta sem tréguas, do berço ao túmulo. Efetivamente esses demônios são os mesmos
que, depois de terem introduzido o mal no mundo, chegaram a cobri-lo com as espessas trevas
do erro e do vício; os mesmos que, por longos séculos, se fazem adorar como deuses por meio
de pactos satânicos e reinam em absoluto sobre os povos da antigüidade; os mesmos, enfim,
que ainda hoje exercem tirânica influência nas religiões idólatras, fomentando a desordem e o
escândalo até no seio das sociedades judaico-cristãs.

Para compreender todos os recursos de que dispõem ao serviço dos iniciados, basta notar que
nada perderam das prodigiosas faculdades que são o apanágio da natureza angélica.

O futuro e sobretudo a ordem natural têm mistérios que Deus se reservou e que eles não podem
penetrar; mas a sua inteligência é bem superior à nossa, porque percebem de um jacto os efeitos
nas causas e vice-versa.

Esta percepção permite-lhes predizer acontecimentos futuros que escapam às


nossas conjeturas. A distância e variedade dos lugares desaparecem ante a sua
agilidade.

Mais prontos que o raio, mais rápidos que o pensamento, acham-se quase instantaneamente
sobre diversos pontos do globo e podem descrever, a distância, os acontecimentos na mesma
hora em que ocorrem.

Manual dos Pactos Satânicos

11. A Identificação dos Espíritos envolvidos no Pacto

A categoria do Espírito com o qual compactuamos se reconhece por sua linguagem: os


verdadeiramente superiores têm-na sempre digna, nobre, lógica, imune de qualquer
contradição; abundam sabedoria, modéstia, benevolência e a mais pura amoralidade. Além
disso sua comunicação é concisa, clara, sem redundâncias inúteis.
Os Espíritos inferiores ( mas muito poderosos ), ignorantes ou orgulhosos, é que suprem a
vacuidade das idéias com abundância de frases. Todo pensamento implicitamente falso, toda
máxima contrária à sã moral, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, qualquer
sinal de malevolência, de presunção ou de arrogância, são indícios incontestáveis da
inferioridade de um Espírito, não adequado para se compactuar quando não se é um iniciado
experiente nas artes negras.

É importante lembrar que apenas uma parte dos demônios está no inferno; a outra vaga em
liberdade, envolvendo-se em tudo que aqui se passa, dando-se ao prazer de praticar o mal e isso
até o fim do mundo, cuja época indeterminada não chegará tão cedo, provavelmente. Suas
ocupações consistem, pois, em martirizar as almas que seduziram.

Assim, não se encarregam de punir faltas livre e voluntariamente cometidas, porém as que eles
próprios provocaram. São ao mesmo tempo a causa do erro e o instrumento do castigo; e, coisa
singular, que a justiça humana por imperfeita não admitiria mas pratica mesmo assim - a vitima
sucumbe por fraqueza.

Somos tão culpados quanto o agente provocador que emprega astúcia e artifício, visto como
essa vitima, deixando a Terra, vai para o inferno sofrer sem tréguas, nem favor, eternamente,
enquanto que o causador da sua primeira falta, o agente provocador, goza de uma tal ou qual
dilação e liberdade até o fim do mundo, pois presta agora contas a Satã e não mais a Deus. O
livre-arbítrio também tem seu lugar no mundo espiritual.

"Deus permite que os demônios pactuadores ocupem lugar nesta criação, nas relações que com
o homem deviam ter e das quais abusam perniciosamente." É com conhecimento de causa que
Deus abandona suas criaturas à mercê delas mesmas, sabendo, pela sua onisciência, que vão
sucumbir, tendo a sorte dos demônios.

Manual dos Pactos Satânicos

12. Conseqüências e Advertências do Testamento Perverso

Segundo alguns teólogos o destino final para aqueles que efetuam pactos satânicos é pintado
nas mais negras cores. Estes supostos castigos segundo alguns foram criados pelos próprios
teólogos e livre religiosos para afastar as pessoas da prática dos pactos satânicos. Por outro lado,
outros pesquisadores garantem que as conseqüências podem ser ainda mais graves.
Segundo estes há, com efeito, demônios que, para melhor atormentarem os homens em seus
corpos, tomam corpos. Uns têm asas de morcegos, cornos, couraças de escama, patas armadas
de garras, dentes agudos, apresentando-se-nos armados de espadas, tenazes, pinças, serras,
grelhas, foles, tudo ardente, não exercendo outro ofício por toda a eternidade, em relação à
carne humana, que não o de carniceiros e cozinheiros; outros, transformados em leões ou
víboras enormes.

Arrastam suas presas para cavernas solitárias; estes se transformam em corvos para arrancar os
olhos a certos culpados, e aqueles em dragões volantes, prontos a se lançarem sobre o dorso
das vítimas, arrebatando-as assustadiças, ensangüentadas, aos gritos, através de espaços
tenebrosos, para arremessá-las alfim em tanques de enxofre.

Aqui, nuvens de gafanhotos, de escorpiões gigantescos, cuja vista produz náuseas e calafrios, e
o contacto, convulsões; além, monstros policéfalos, escancarando goelas vorazes, a sacudirem
sobre as disformes cabeças as suas crinas de áspides, a triturarem condenados com sangrentas
mandíbulas para vomitá-los mastigados, porém vivos, porque são imortais.

Uma palavra final de advertência


Demônios não podem guiar descobertas nem investigações científicas. A Ciência é obra do gênio
e só deve ser adquirida pelo trabalho, pois é por este que o homem progride. Que mérito
teríamos nós se, para tudo saber, apenas bastasse interrogá-los? Por esse preço, todo imbecil
poderia tornar-se sábio. O mesmo se dá relativamente aos inventos e descobertas da indústria.

Chegado que seja o tempo de uma descoberta, os demônios encarregados da sua marcha
procuram o homem capaz de levá-la a bom termo e inspiram-lhe as idéias necessárias, isto de
molde a não lhe tirar o respectivo mérito, que está na elaboração e execução dessas idéias.
Assim tem sido com todos os grandes trabalhos da inteligência humana.

Os demônios deixam cada indivíduo na sua esfera: do homem apenas apto para lavrar a
terra não fazem depositários dos segredos mágicos, mas sabem arrancar da obscuridade aquele
que se mostra capaz de secundar-lhes os desígnios.

Não vos deixeis, por conseguinte, dominar pela ambição e pela curiosidade, em terreno alheio
ao da magia negra, que tais fitos não tem, pois com eles só conseguireis as mais
ridículas mistificações e espíritos trevosos que desejam nada mais do que suprir seus vícios de
quando ainda estavam encarnados.

Conclusão final: Só busque um pacto se tiver algo valioso para dar em troca, e então ? Você
possui algo valioso ? Como sua inteligência por exemplo ? Então Boa Sorte com o seu pacto... e
o que sobrar da sua inteligência depois dele.

Manual dos Pactos Satânicos

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