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Sistema Nervoso Central

 Introdução:
No texto abaixo se encontra o tema Indicadores: Sistema Nervoso Central da Gestão, que trata da importância
de se medir, monitorar, controlar e gerenciar de perto as atividades e o andamento da organização em busca
dos seus objetivos estratégicos.
 Resumo:
O texto faz uma analogia entre sistema nervoso central humano e de uma gestão, mostrando a similaridade
das ações de ambos. O humano, ao receber as informações, analisa-as e então decide como agir perante a
situação. Em uma organização, a gestão deve fazer o mesmo: recolher as informações através dos
indicadores, estuda-las e agir de acordo com o cenário atual para que atinja suas metas e objetivos. Para isso, o
texto propõe a utilização de dashboards, painéis de controle, como organogramas e fluxogramas.
 Objetivo:
O objetivo do texto é mostrar que uma empresa em que não há medição não há controle e sem controle não há
gestão. Após a leitura, ficará clara a importância que indicadores e modos de acompanhamento da gestão
interna são fundamentais para que a empresa siga no caminho pela excelência.
Corpo do documento
Para uma empresa agir com excelência e ter suas atividades otimizadas, deve-se ter uma gestão interna que
meça o desempenho interno a fim de atender as necessidades de medição, avaliação e controla da
organização. Porém, como a empresa deve estruturar e comunicar essa gestão de medição do desempenho?
Qual a importância desse sistema?
Pode-se fazer uma analogia desta gestão de medição de desempenho com o sistema nervoso central humano.
Este capta as informações vindas de várias partes do corpo, processa-as e, finalmente, toma decisões sobre
como agir. Levando este sistema a uma empresa, a gestão de desempenho tem como objetivo comunicar a
empresa sua estratégia, permitindo às pessoas medir, monitorar, controlar e gerenciar as atividades e
processos-chave necessários ao alcance de seus objetivos. De forma mais clara, objetiva recolher as
informações dos setores/áreas/seções da organização, gerando indicadores. Estes devem sofrer análises
críticas para, em seguida, serem traçados planos de ação a fim de resolver problemas e redirecionar a
organização ao caminho que a leva ao alcance de sua visão. Além de propor
soluções para problemas, os indicadores acompanham se os objetivos e
metas propostos pela estratégia da empresa estão sendo cumpridos.
Além de medir, avaliar e controlar o desempenho organizacional,
o sistema de gestão do desempenho deve comunicar tal
desempenho e suas consequências as partes
interessadas, os stakeholders.
O sistema de medição de desempenho deve
comunicar a toda empresa os
resultados obtidos através da
execução das estratégias e
planos traçados a partir das informações
obtidas no mercado, para que sejam
interpretados como aprendizado
organizacional, que é
transmitida para a organização
como conhecimento. Com isso, é
possível traçar novas estratégias
e planos para atingir
determinadas metas.
Mas aqui vai uma pergunta: qual a melhor maneira de

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passar os resultados à
organização? Qual método
deve-se usar para se
comunicar? Devem-se utilizar
textos detalhando os
resultados ou ilustrações que
impactem os interessados?
A melhor forma de se
comunicar é através da
utilização de recursos que
façam os interessados
fixarem as informações passadas
durante a comunicação, sem que
haja perda de dados durante essa
transmissão. Uma forma eficaz de
comunicar o desempenho da
organização é através de um
dashboard, um painel de controle, que
traduz as estratégias da empresa em
objetivos, indicadores e ações para
cada área ou indivíduos da organização.
Explicando melhor o que é um dashboard,
segue a definição de Stephen Few: “Um
dashboard é uma exibição visual das
informações mais importantes e/ou
necessárias para se atingir um ou mais
objetivos; organizadas e consolidadas em uma
única tela, de tal forma que a informação possa
ser monitorada num relance”.
Alguns exemplos de dashboard:
- Mapa estratégico: o mapa estratégico é uma forma de fazer um link entre a visão da empresa e os
objetivos estratégicos, relacionados em causa e efeito. Porém, um mapa estratégico simples não é um
dashboard, uma vez que não mostra o status de desempenho. Para que se torne, deve-se linkar os
indicadores de desempenho com cada objetivo, ou seja, mostrar como a empresa está se comportando
para que ele seja atingido.
- Fluxograma: essa ferramenta de análise de processos pode se tornar um painel de controle adicionando a
cada etapa os indicadores de desempenho, possibilitando assim que se detecte onde estão os problemas do
processo, propondo planos de ação e otimizando-o.
- Organograma: o organograma é a imagem que mostra a hierarquia da empresa. Pode ser utilizada como
painel de controle anexando ao organograma os indicadores de desempenho da área, mostrando como está o
andamento dela para que determinados objetivos sejam cumpridos. Assim, áreas que estão em situações
críticas podem ser analisadas com mais atenção para que seus problemas sejam solucionados.
- Balanced Scorecard: vira um dashboard no momento em que controlamos o desempenho das perspectivas
definidas, através de indicadores estratégicos, que mostram a situação da empresa em tal perspectiva, qual a
meta e qual a tendência da empresa sob o objetivo (se pode melhorar ou piorar).
- MEG: ao avaliar periodicamente a empresa em cada um dos oito critérios, vendo como a empresa atua em
cada um deles e propondo planos de ação para melhorar os que se encontram em estado crítico, estamos
utilizando o MEG como um dashboard.
Assim, vemos que, para que a empresa aja com excelência e se desenvolva initerruptamente, é necessário que
exista um sistema para medir o desempenho da organização na busca pelo cumprimento de seus objetivos
estratégicos, uma vez que sem medição não há controle e sem controle não há gestão.

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