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Universidade Federal Fluminense

PROFESSOR PESQUISADOR

ANTONIO FERNANDO NAVARRO, M.Sc.

PROFESSOR ORIENTADOR

MIGUEL LUIZ FERREIRA RIBEIRO, D. Sc.

CLASSIFICAÇÃO DO ASSUNTO

Organização da Produção

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

NICOLUCI, M.V.; MANDELLI, I.A.M.; CORREIA, P.C.; SHIMA, W.T. Organização industrial:
Sistemas industriais de MPME's como estratégia para a formação de empreendimentos
competitivos. RACRE – Revista de Administração, v.7, n.11, p.28-46, jan./dez. 2007.

PALAVRAS-CHAVE

Competitividade,
Estratégias concorrenciais e
Cooperação institucional.

OBJETIVO

O trabalho discute a importância do aperfeiçoamento das diversas vertentes de conceitos


associados à eficiência técnica e alocativa de empresas e produtos, considerando-se a
competitividade como a agregação desses recursos desse conjunto de fatores, determinantes para o
empreendimento, formulação e desenvolvimento de estratégias concorrenciais, que possibilitam a
ampliação ou conservação, de forma duradoura de uma posição sustentável no mercado.
Para tal, discutem-se as bases teóricas da organização industrial na formação da competitividade,
como forte fator para ganhos de concorrência e seus impactos na decisão de novos
empreendimentos, detalhando-se: a dinâmica concorrêncial; a impossibilidade do cálculo
probabilístico mediante incertezas; o modelo estrutura, conduta, desempenho; barreiras à entrada;
teoria do mercado contestável; diversificação; abordagens organizacional e institucional da
empresa; a formação da competitividade mediante constituição de redes de empresas ou sistemas
industriais de MPMEs como estratégias para a formação da eficiência coletiva e geração
competitiva.

METODOLOGIA DE PESQUISA (E/OU MÉTODO DE CONSTRUÇÃO)

O método de construção baseia na análise bibliográfica de uma série de autores que analisam os

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aspectos de competitividade entre as empresas através da dinâmica de clusters, performances


econômicas e outros fatores mais, dentre os quais as demandas induzidas pelos consumidores e os
aspectos relacionados à regulação pelo próprio mercado consumidor.

CONCLUSÃO (PRINCIPAIS RESULTADOS, POLÊMICAS E CONCLUSÕES)

O processo concorrencial impõe determinadas condicionantes ao se tomar uma decisão, uma das
quais é a que o consumidor não é soberano em suas decisões.
As decisões das empresas algumas vezes ocorrem num mercado de incerteza, quando se tem que
comprar, investir, aprimorar a mão-de-obra etc.
As empresas concorrem entre sí obedecendo ao padrão de concorrência de seu setor, expresso em
preço, diferenciação, assistência às vendas e distribuição, o qual pode estar próximo, distante ou
diferente do padrão setorial.
Nas análises de competitividade das empresas deve-se levar em consideração o padrão de
concorrência do setor. As questões relativas a desempenho têm que ser criadas, considerando-se a
estrutura setorial, caráter sistêmico (custo Brasil), mudanças cambiais, alterações na carga
tributária, mudanças na legislação pertinente, e outros fatores que têm potencial para alterar as
condições de concorrência entre as empresas, independentemente dos níveis de especialização de
cada uma.

OPINIÃO (PONTOS FORTES E FRACOS)

Pontos fracos abordados:


As variáveis relativas às demandas de mercado impactam na conduta que se relaciona com a
estrutura de mercado. A estratégia afeta a conduta, que, por sua vez, afeta o desempenho.
Enquanto uma não vive sem a outra, a alteração de uma é determinante para o desempenho da
outra e dos resultados finais da estratégia.

Pontos fortes abordados:


O desempenho das empresas depende da sua conduta, as quais estão associadas à estrutura do
mercado, alicerçadas por: política de preços, práticas cooperativas entre empresas, estratégias
adotadas, investimento em P&D - inovação. Essas ações tomadas podem afetar os resultados
como: lucro; eficiência alocativa; decisão de colocar os produtos no mercado. Se as empresas
planejam adequadamente suas estratégias e ações têm melhores condições de competitividade, ou
seja, as ações dependem mais das próprias empresas do que dos concorrentes ou do mercado
regulador.

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