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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE DIREITO

Direito Tributário V

Estudo dos tributos em espécie. Com o instrumental


teórico obtido nas disciplinas anteriores de Direito
Tributário, o aluno estudará os tributos estaduais e
municipais, analisando, inclusive, a legislação
ordinária, as praxes administrativas e a jurisprudência,
objetivando o estudo dos aspectos atuais e
pragmáticos do Direito Tributário.

Prof. Dr. Tácio Lacerda Gama


Programa – 1º Semestre 2021

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO

I – O curso

O objetivo da disciplina é oferecer ao aluno conhecimentos básicos sobre os temas


centrais do Direito Tributário, notadamente no que tange às especificidades dos tributos estaduais e
municipais.
Por meio de aulas expositivas e discussões dirigidas, pretende-se desenvolver a
capacidade crítica do aluno, especialmente em relação ao posicionamento atual da Fazenda Pública e
dos Tribunais Superiores acerca do campo de incidência dos tributos analisados.

II – Cronograma do Curso1

Aula 1 03/03/2021 Introdução ao Curso


Aula 2 10/03/2021 ISS: competência tributária
Aula 3 17/03/2021 ISS: Regra Matriz de Incidência Tributária e questões práticas
Aula 4 24/03/2021 ITBI/ITCMD: legitimidade e apuração
Aula 5 31/03/2021 IPTU: legitimidade e apuração
Aula 6 07/04/2021 Avaliação 1º bimestre
Aula 7 14/04/2021 IPVA: legitimidade e apuração
Aula 8 21/04/2021 ICMS: Competência tributária
Aula 9 28/04/2021 ICMS-Mercadoria: Regra Matriz de Incidência Tributária
Aula 10 05/05/2021 ICMS-Transporte: Regra Matriz de Incidência Tributária
Aula 11 12/05/2021 ICMS-Comunicação: Regra Matriz de Incidência Tributária
Aula 12 19/05/2021 ICMS: Não-cumulatividade
Aula 13 26/05/2021 ICMS: Guerra Fiscal
Aula 14 31/05/2021 ICMS: Substituição Tributária
Aula 15 09/06/2021 Avaliação 2º bimestre
Aula 16 23/06/2021 Avaliação substitutiva
Aula 17 30/06/2021 Exame

III – Dinâmica do curso

O curso compõe-se de seminários, aulas expositivas e debates em sala de aula. A primeira


parte da aula será dedicada à discussão de questões propostas aos alunos e a segunda parte, à
exposição da matéria. Os temas indicados para fichamento, pesquisa e leitura serão os mesmos
desenvolvidos nos seminários, nas aulas expositivas e nos debates, conforme o programa.

IV – Instruções para a elaboração dos seminários

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As datas estão sujeitas a alterações em função de eventuais mudanças feitas pela Secretaria da Faculdade de
Direito com relação às datas de prova, bem como recessos não previstos antecipadamente no Calendário da
PUC/SP.

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Sempre que solicitado, os alunos deverão entregar devidamente respondidas as questões


teóricas do seminário respectivo. Além da bibliografia obrigatória e complementar indicada, são livres
para trazer outras obras de doutrina que julguem interessantes.

As questões de sala deverão ser respondidas em grupo, na ordem em que se encontram,


pois seguem uma coerência interna e os alunos deverão expressar a sua opinião com relação à matéria,
sem paráfrases das obras consultadas.

Não serão admitidas cópias nem citações que não se encontrarem devidamente
indicadas. Trabalhos atrasados não serão aceitos. Trabalhos idênticos, mesmo que parcialmente, serão
desconsiderados.

V – Avaliação dos Alunos

Ao final de cada bimestre será realizada uma avaliação, com base nos temas estudados.
A prova será individual, sem qualquer consulta a texto de lei ou doutrina, com duas horas de duração.

A média bimestral de aproveitamento será o resultado aritmético da seguinte operação:

Média Bimestral = (Ns + Np + Nt).0,3 + Na.0,7

Em que:
(i) Ns = nota de seminário (de 0 a 10);
(ii) Np = nota de participação (de 0 a 10);
(iii) Nt = nota dos trabalhos feitos em casa (de 0 a 10); e
(iv) Na = nota da avaliação bimestral (de 0 a 10).

Na composição da nota referente aos trabalhos feitos em casa serão considerados apenas
os trabalhos entregues pelos alunos, uma vez que se trata de atividade opcional.

No final do semestre, será calculada a média final (MF), baseada na média aritmética
simples das duas médias bimestrais (MB1 e MB2):

MF = MB1 + MB2 / 2

Estarão aprovados os alunos que obtiverem média final igual ou superior à 6,00 (seis).
Caso a média final fique entre 3,00 (três) e 6,00 (seis), lhe será facultada a realização de exame. O
aluno que obtiver nota igual ou maior do que 6,00 (seis) no exame será considerado aprovado.

VI – Bibliografia

ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 6ª ed. 15ª tir. São Paulo: Malheiros, 2014.
ATALIBA, Geraldo; BARRETO, Aires Fernandino. “ISS na Constituição – pressupostos positivos –
arquétipo do ISS”. In: Revista de direito tributário, nº 37. São Paulo: Malheiros, 1986.
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 13ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
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________. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 19ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
BARRETO, Aires F. Curso de Direito Tributário Municipal. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
________. (coord.). ISS na Constituição e na lei. 3ª ed. São Paulo: Dialética, 2009.
CARRAZZA, Elizabeth Nazar. IPTU e Progressividade. 2ª ed. Curitiba: Juruá, 1997.
CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. 30ª. ed. rev., ampl. e atual. até a
EC n. 84/2014. São Paulo: Malheiros, 2015.
________. ICMS. 16ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 26ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
________. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo: Noeses, 2015.
CARVALHO, Paulo de Barros; GAMA, Tácio Lacerda. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e a
inconstitucionalidade do item 3.04 da lista anexa à Lei Complementar 116/03. In: Maurício Rodrigues
de Lima; Antonio Reinaldo Rabelo Filho; Vera Lígia Arenas Pinheiro; Daniela Silveira Lara. (Org.).
Tributação em Telecomunicações: temas atuais. São Paulo: Quartier Latin, 2013, p. 319-335.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário Brasileiro. 14ª ed. Ver. e atual. Rio de
Janeiro: Forense, 2014.
COSTA, Alcides Jorge. ICM na Constituição e na lei complementar. São Paulo: Resenha Tributária, 1978.
COSTA, Regina Helena. Curso de direito tributário: constituição e código tributário nacional. 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2015.
GAMA, Tácio Lacerda. Competência tributária: fundamentos para uma teoria da nulidade. 2ª ed. São
Paulo: Noeses, 2012.
________. Atributos da Competência Tributária. In: Fernanda Drummond Parisi; Heleno Taveira
Tôrres; José Eduardo Soares de Melo. (Org.). Estudos de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros
Editores, 2014, v. 1, p. 413-428.
________. Guerra Fiscal - Panorama Atual. In: Revista de Direito Tributário. v. 116. São Paulo, 2012, p.
59-64.
MARTINS, Ives Gandra da Silva; CARVALHO, Paulo de Barros. Guerra Fiscal: reflexões sobre a concessão
de benefícios no âmbito do ICMS. 2ª ed. São Paulo: Noeses, 2014.
MELO, José Eduardo Soares de. Curso de Direito Tributário. 10ª ed. São Paulo: Dialética, 2012.
__________. ICMS: teoria e prática. 12ª ed. São Paulo: Dialética, 2012.
MELO, José Eduardo Soares de; PAULSEN, Leandro. Impostos Federais, Estaduais e Municipais.
7. ed. São Paulo: Livraria do Advogado, 2012.
MOREIRA, André Mendes. A Não-Cumulatividade dos Tributos. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Noeses,
2012.

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Seminário I
ISS: Competência Tributária

Seminário

1. Construa a norma de competência do ISS.

2. O legislador complementar é livre para definir os serviços tributáveis pelo ISS? A lista arrolada na Lei
Complementar nº 116/03 é taxativa ou exemplificativa? Pode o Município tributar serviços que não
constam na “lista”? Analise, neste contexto, a súmula nº 424 do STJ.

Textos indicados para leitura:

 GAMA, Tácio Lacerda. Competência tributária: fundamentos para uma teoria da nulidade. 2ª
ed. São Paulo: Noeses, 2012.
 BARRETO, Aires F. Curso de Direito Tributário Municipal. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo:
Noeses, 2015.
 BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 19ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2015.

Recursos Repetitivos:
TRIBUTÁRIO - ISS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CONSTRUÇÃO CIVIL - PROJETO, ASSESSORAMENTO NA
LICITAÇÃO E GERENCIAMENTO DA OBRA CONTRATADA - COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ONDE SE
REALIZOU O SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO - CONTRATO ÚNICO SEM DIVISÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS.
1. A competência para cobrança do ISS, sob a égide do DL 406/68 era o do local da prestação do serviço
(art. 12), o que foi alterado pela LC 116/2003, quando passou a competência para o local da sede do
prestador do serviço (art. 3º).
2. Em se tratando de construção civil, diferentemente, antes ou depois da lei complementar, o imposto
é devido no local da construção (art.12, letra "b" do DL 406/68 e art.3º, da LC 116/2003).
3. Mesmo estabeleça o contrato diversas etapas da obra de construção, muitas das quais realizadas
fora da obra e em município diverso, onde esteja a sede da prestadora, considera-se a obra como uma
universalidade, sem divisão das etapas de execução para efeito de recolhimento do ISS.
4. Discussão de honorários advocatícios prejudicada em razão da inversão do ônus da sucumbência.
5. Recurso Especial conhecido e provido.
6. Recurso especial decidido sob o rito do art. 543-C do CPC. Adoção das providências previstas no §
7º do art. 543-C do CPC e nos arts. 5º, II e 6º da Resolução STJ nº 8/2008. (REsp 1117121/SP, Rel.
Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/10/2009, DJe 29/10/2009).

Súmulas do STJ:

 Súmula 424: É legítima a incidência de ISS sobre os serviços bancários congêneres da lista
anexa ao DL n. 406/1968 e à LC n. 56/1987.

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Seminário II
ISS: Regra Matriz de Incidência Tributária e questões práticas

Seminário

1. Construa a Regra-Matriz de Incidência Tributária do ISS.

2. No que consiste “prestar serviço” para fins de tributação pelo ISS?

3. Considerando a resposta anterior, análise e avalie o enunciado da Súmula Vinculante nº31, segundo
o qual: “É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS sobre
operações de locação de bens móveis”, bem como da súmula nº 138 do STJ: “O ISS incide na operação
de arrendamento mercantil de coisas moveis.”

4. A empresa A, estrangeira, presta serviços de manutenção à empresa B, com sede no Rio de Janeiro,
em uma plataforma petrolífera localizada no campo da Bacia do Espírito Santo. A partir dessa situação
fática responda:

a) Qual o sujeito passivo do ISS importação?

b) Qual o local da prestação de serviços: o do resultado efetivo do serviço ou o do domicílio do


tomador, de acordo com o artigo 3º, I da LC 116/2003?

c) Qual o município competente para cobrar o ISS: o município do Rio de Janeiro ou o Município de
Regência (ES)?

5. Pode o Município transferir a responsabilidade pelo recolhimento do ISS aos tomadores dos serviços
localizados em seu território, independentemente do serviço prestado?

6. É correto exigir ISS sobre o licenciamento ou a cessão de direito de uso de programas de computador
(software)? Justifique.

Textos indicados para leitura

 ATALIBA, Geraldo & BARRETO, Aires Fernandino. “ISS na Constituição – pressupostos positivos
– arquétipo do ISS”. Revista de direito tributário, nº 37. São Paulo: Malheiros, 1986.
 BARRETO, Aires F. Curso de Direito Tributário Municipal. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
 BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 19ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2015.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo:
Noeses, 2015.

Súmulas do STJ:

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 Súmula 167: O fornecimento de concreto, por empreitada, para construção civil, preparado
no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, e prestação de serviço, sujeitando-
se apenas a incidência do ISS.

 Súmula 274: O ISS incide sobre o valor dos serviços de assistência médica, incluindo-se neles
as refeições, os medicamentos e as diárias hospitalares.

 Súmula 156: A prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e sob encomenda,


ainda que envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao ISS.

Súmula do STF:

 Súmula 588: O Imposto Sobre Serviços não incide sobre os depósitos, as comissões e taxas de
desconto, cobrados pelos estabelecimentos bancários.

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Seminário III
ITBI/ITCMD - Legitimidade e Apuração

Seminário

1. No que tange à legitimidade do ITBI e do ITCMD, responda às seguintes questões: i) Quem pode
criar? ii) Como deve ser criado? iii) Onde deve ser criado? iv) Quando deve ser criado? v) Sobre o que
pode incidir? vi) Quais os condicionantes positivos? vii) Quais os condicionantes negativos? viii) Quais
são as regras gerais?

2. Quanto à apuração dos tributos em análise, indaga-se: i) O que torna o tributo devido? ii) Quando
se torna devido? iii) Onde se torna devido? iv) Quem deve pagar? v) Quem deve receber? vi) Como se
calcula o tributo devido?

3. É constitucional a exigência do ITCMD antes da celebração da escritura pública que transmite a


titularidade do imóvel? Quanto à base de cálculo do tributo, no caso de bens imóveis, deve
necessariamente corresponder ao seu valor de mercado? Por quê?

Textos indicados para leitura

 GAMA, Tácio Lacerda. Competência tributária: fundamentos para uma teoria da nulidade. 2ª
ed. São Paulo: Noeses, 2012.
 BARRETO, Aires Fernandino. “Imposto predial e territorial urbano - IPTU e Imposto sobre a
Transmissão de Bens Imóveis – ITBI”. In: MARTINS, Ives Gandra da Silva (coord). Curso de
Direito Tributário. São Paulo: Saraiva: Centro de Estudos de Extensão Universitária, 1982.
 BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 19ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2015.

Súmulas do STF (ITBI):

 Súmula 75: Sendo vendedora uma autarquia, a sua imunidade fiscal não compreende o
Imposto de Transmissão "Inter Vivos", que é encargo do comprador.

 Súmula 108: É legítima a incidência do Imposto de Transmissão "Inter Vivos" sobre o valor do
imóvel ao tempo da alienação e não da promessa, na conformidade da legislação local.

 Súmula 110: O Imposto de Transmissão "Inter Vivos" não incide sobre a construção, ou parte
dela, realizada pelo adquirente, mas sobre o que tiver sido construído ao tempo da alienação
do terreno.

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 Súmula 111: É legítima a incidência do Imposto de Transmissão "Inter Vivos" sobre a


restituição, ao antigo proprietário, de imóvel que deixou de servir à finalidade da sua
desapropriação.

 Súmula 326: É legítima a incidência do Imposto de Transmissão "Inter Vivos" sobre a


transferência do domínio útil.

 Súmula 328: É legítima a incidência do Imposto de Transmissão "Inter Vivos" sobre a doação
de imóvel.

 Súmula 329: O Imposto de Transmissão "Inter Vivos" não incide sobre a transferência de ações
de sociedade imobiliária.

 Súmula 470: O Imposto de Transmissão "Inter Vivos" não incide sobre a construção, ou parte
dela, realizada, inequivocamente, pelo promitente comprador, mas sobre o valor do que tiver
sido construído antes da promessa de venda.

 Súmula 656: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o Imposto de
Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.

Súmulas do STF (ITCMD):

 Súmula 112: O Imposto de Transmissão "Causa Mortis" é devido pela alíquota vigente ao
tempo da abertura da sucessão.

 Súmula 113: O Imposto de Transmissão "Causa Mortis" é calculado sobre o valor dos bens na
data da avaliação.

 Súmula 114: O Imposto de Transmissão "Causa Mortis" não é exigível antes da homologação
do cálculo.

 Súmula 115: Sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a


homologação do juiz, não incide o Imposto de Transmissão "Causa Mortis".

 Súmula 331: É legítima a incidência do Imposto de Transmissão "Causa Mortis" no inventário


por morte presumida.

 Súmula 435: O imposto de transmissão "causa mortis" pela transferência de ações é devido
ao estado em que tem sede a companhia.

 Súmula 590: Calcula-se o Imposto de Transmissão "Causa Mortis" sobre o saldo credor da
promessa de compra e venda de imóvel, no momento da abertura da sucessão do promitente
vendedor.

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Seminário IV
IPTU - Legitimidade e Apuração

Seminário

1. No que tange à legitimidade do IPTU, responda às seguintes questões: i) Quem pode criá-lo? ii) Como
deve ser criado? iii) Onde deve ser criado? iv) Quando deve ser criado? v) Sobre o que pode incidir? vi)
Quais os condicionantes positivos? vii) Quais os condicionantes negativos? viii) Quais são as regras
gerais?

2. Quanto à apuração do tributo em análise, indaga-se: i) O que torna o tributo devido? ii) Quando se
torna devido? iii) Onde se torna devido? iv) Quem deve pagar? v) Quem deve receber? vi) Como se
calcula o tributo devido?

3. O art. 156, § 1º, da Constituição Federal de 1988 dispunha que o IPTU poderia ser progressivo, com
o objetivo de assegurar o cumprimento da função social da propriedade. A Emenda Constitucional nº
29/2000, porém, introduziu alterações em sua redação, autorizando a instituição de IPTU progressivo
em razão do valor do imóvel, bem como alíquotas diferentes de acordo com seu uso e localização.
Pergunta-se: referida Emenda Constitucional é compatível com os princípios da isonomia tributária e
da capacidade contributiva? Justificar.

4. A modificação da planta genérica, que determina a base de cálculo do IPTU, deve ser veiculada por
lei, ou pode ser por meio de decreto?

Textos indicados para leitura

 GAMA, Tácio Lacerda. Competência tributária: fundamentos para uma teoria da nulidade. 2ª
ed. São Paulo: Noeses, 2012.
 BARRETO, Aires F. Curso de Direito Tributário Municipal. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
 CARRAZZA, Elizabeth Nazar (Org.). Progressividade e IPTU. Curitiba: Editora Jurua, 1992.

Súmulas do STF

 Súmula Vinculante 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal,
desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram
constituídas.

 Súmula 668: É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda
Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o
cumprimento da função social da propriedade urbana.

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 Súmula 724: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição, desde que
o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.

Súmulas do STJ:

 Súmula 160: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual


superior ao índice oficial de correção monetária.

 Súmula 397: O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu
endereço.

 Súmula 399: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU.

 Súmula 614: O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária
de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses tributos.

 Súmula 626: A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local
como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos
melhoramentos elencados no art. 32, § 1o, do CTN.

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Seminário V
IPVA - Legitimidade e Apuração

Seminário

1. No que tange à legitimidade do IPVA, responda às seguintes questões: i) Quem pode criar? ii) Como
deve ser criado? iii) Onde deve ser criado? iv) Quando deve ser criado? v) Sobre o que pode incidir? vi)
Quais os condicionantes positivos? vii) Quais os condicionantes negativos? viii) Quais são as regras
gerais?

2. Quanto à apuração do tributo em análise, indaga-se: i) O que torna o tributo devido? ii) Quando se
torna devido? iii) Onde se torna devido? iv) Quem deve pagar? v) Quem deve receber? vi) Como se
calcula o tributo devido?

3. A hipótese de incidência do IPVA inclui a propriedade de embarcações e aeronaves?

Textos indicados para leitura

 GAMA, Tácio Lacerda. Competência tributária: fundamentos para uma teoria da nulidade. 2ª
ed. São Paulo: Noeses, 2012.

Súmula do STJ:

 Súmula 585: A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Código


de Trânsito Brasileiro - CTB, não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que
se refere ao período posterior à sua alienação.

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Seminário VI
ICMS: Competência Tributária

Seminário

1. No que tange à legitimidade do ICMS, responda às seguintes questões: i) Quem pode criá-lo? ii)
Como deve ser criado? iii) Onde deve ser criado? iv) Quando deve ser criado? v) Sobre o que pode
incidir? vi) Quais os condicionantes positivos? vii) Quais os condicionantes negativos? viii) Quais são as
regras gerais?

2. Como se materializa o princípio da capacidade contributiva no ICMS, considerado imposto


“indireto”? A seletividade é obrigatória ao legislador ordinário no que se refere a este imposto?

Textos indicados para leitura

 GAMA, Tácio Lacerda. Competência tributária: fundamentos para uma teoria da nulidade. 2ª
ed. São Paulo: Noeses, 2012.
 CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 16ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São
Paulo: Noeses, 2015.

Súmulas do STF:

 Súmula Vinculante 32: O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas
seguradoras.

 Súmula Vinculante 48: Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança


do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

 Súmula 660: Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou jurídica que não seja
contribuinte do imposto.

 Súmula 662: É legítima a incidência do ICMS na comercialização de exemplares de obras


cinematográficas, gravados em fitas de videocassete.

Súmulas do STJ:

 Súmula 20: A mercadoria importada de país signatário do GATT é isenta do ICM, quando
contemplado com esse favor o similar nacional.

 Súmula 80: A taxa de melhoramento dos portos não se inclui na base de cálculo do ICMS.

 Súmula 87: A isenção do ICMS relativa a rações balanceadas para animais abrange o
concentrado e o suplemento.

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 Súmula 135: O ICMS não incide na gravação e distribuição de filmes e videoteipes.

 Súmula 163: O fornecimento de mercadorias com a simultânea prestação de serviços em


bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador do ICMS a incidir sobre
o valor total da operação.

 Súmula 237: Nas operações com cartão de crédito, os encargos relativos ao financiamento não
são considerados no cálculo do ICMS.

 Súmula 334: O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet.

 Súmula 350: O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular.

 Súmula 391: O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à
demanda de potência efetivamente utilizada.

 Súmula 431: As empresas de construção civil não estão obrigadas a pagar ICMS sobre
mercadorias adquiridas como insumos em operações interestaduais.

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Seminário VII
ICMS-Mercadoria: Regra Matriz de incidência Tributária

Seminário

1. Quanto à apuração do tributo ICMS-Circulação de Mercadorias, indaga-se: i) O que torna o tributo


devido? ii) Quando se torna devido? iii) Onde se torna devido? iv) Quem deve pagar? v) Quem deve
receber? vi) Como se calcula o tributo devido?

2. O que é “mercadoria”? Ao definir a competência tributária dos Estados-membros para instituição


do ICMS, a Constituição de 1988 definiu o conceito de mercadoria?

3. A empresa Serviços de Informática Ltda. comercializa softwares padronizados de controle de pessoal


para empresas, as quais, após comprá-los, fazem seu download pela Internet. Há incidência de ICMS
sobre essa operação? Justifique.

Textos indicados para leitura

 CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São
Paulo: Noeses, 2015.
 COSTA, Alcides Jorge. ICM na Constituição e na lei complementar. São Paulo: Resenha
Tributária, 1978

Súmulas do STJ:

 Súmula 95: A redução da alíquota do imposto sobre produtos industrializados ou do imposto


de importação não implica redução do ICMS.

 Súmula 395: O ICMS incide sobre o valor da venda a prazo constante da nota fiscal.

 Súmula 431: É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao
regime de pauta fiscal.

 Súmula 433: O produto semi-elaborado, para fins de incidência de ICMS, é aquele que
preenche cumulativamente os três requisitos do art. 1o da Lei Complementar n. 65/1991.

 Súmula 457: Os descontos incondicionais nas operações mercantis não se incluem na base de
cálculo do ICMS.

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Seminário VIII
ICMS-Transporte: Regra Matriz de incidência Tributária

Seminário

1. Quanto à apuração do ICMS-Transporte, indaga-se: i) O que torna o tributo devido? ii) Quando se
torna devido? iii) Onde se torna devido? iv) Quem deve pagar? v) Quem deve receber? vi) Como se
calcula o tributo devido?

2. Empresa de transporte internacional, contratada para trazer documentos do exterior, subcontrata


empresa brasileira que efetive o transporte da entrada do documento em território nacional até o
destinatário local. Pergunta-se:
a) Tal operação pode ser desmembrada para fins de tributação pelo ICMS?
b) Se positiva a resposta, qual seria o sujeito passivo da relação tributária? A operação pode ser
desmembrada para fins de tributação do ICMS, caso haja a transposição dos limites intermunicipais ou
interestaduais. Neste caso, o sujeito passivo do tributo seria a empresa brasileira subcontratada.

Textos indicados para leitura

 CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo:
Noeses, 2015.

Súmula do STF:

 Súmula 661: Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS


por ocasião do desembaraço aduaneiro.

Súmulas do STJ:

 Súmula 155: O ICMS incide na importação de aeronave, por pessoa física, para uso próprio.

 Súmula 166: Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de
um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

 Súmula 198: Na importação de veículo por pessoa física, destinado a uso próprio, incide o
ICMS.

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FACULDADE DE DIREITO

Seminário IX
ICMS-Comunicação: Regra Matriz de Incidência Tributária

Seminário

1. Quanto à apuração do tributo ICMS-Comunicação, indaga-se: i) O que torna o tributo devido? ii)
Quando se torna devido? iii) Onde se torna devido? iv) Quem deve pagar? v) Quem deve receber? vi)
Como se calcula o tributo devido?

2. Considerando o que prescrevem a Constituição e a Lei Complementar nº 87/96 (art. 2º, III), o que é
“serviço de comunicação” tributável pelo ICMS? Responda explicando o que é “prestação de serviços”
e o que é “comunicação”.

3. O que pode ser tributado pelo ICMS: (i) a comunicação (onerosa) efetivamente realizada; ou (ii) a
mera disponibilidade (onerosa) de meios físicos/canais aptos que possibilitem que a comunicação
aconteça?

4. A prestação de serviço de comunicação visual (outdoors) estritamente local, que não ultrapassa os
limites territoriais do Município deve ser tributada pelo ISS ou pelo ICMS? Por quê?

Textos indicados para leitura

 CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo:
Noeses, 2015.

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FACULDADE DE DIREITO

Seminário X
ICMS: Não-cumulatividade

Seminário

1. O que significa dizer que o ICMS é um imposto “não-cumulativo”?

2. A Lei Complementar nº 138/10 alterou a Lei Complementar nº 87/96 (Lei Kandir) para determinar
que os contribuintes somente terão direito de crédito, entre outras hipóteses, na aquisição de
mercadorias destinadas ao uso ou consumo, a partir de 1º de janeiro de 2020. Diante dessa
postergação, pergunta-se: essa postergação, ou mesmo a limitação original (que só permitiria o
creditamento pela aquisição de mercadorias destinadas ao uso e consumo do estabelecimento nele
entradas a partir de 01.01.2000) afrontam ditames constitucionais? Justifique.

3. Como funciona o cálculo “por dentro” do ICMS? Qual o fundamento para essa sistemática
de cálculo do imposto?

Textos indicados para leitura


 CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo:
Noeses, 2015.
 COSTA, Alcides Jorge. ICM na Constituição e na lei complementar. São Paulo: Resenha
Tributária, 1978
 MOREIRA, André Mendes. A Não-Cumulatividade dos Tributos. 2. ed. rev. atual. São Paulo:
Noeses, 2012.

Súmula do STJ:

 Súmula 129: O exportador adquire o direito de transferência de crédito do ICMS quando


realiza a exportação do produto e não ao estocar a matéria-prima.

 Súmula 509: É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de


nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra
e venda.

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Seminário XI
ICMS: Guerra Fiscal

Seminário

1. O Estado de Goiás edita lei estadual concedendo créditos presumidos de ICMS no montante de 2%
para as empresas localizadas em seu território que praticarem operações interestaduais de circulação
de mercadorias (venderem ou remeterem mercadorias para outros Estados). Diante disso, a empresa
JA Ltda. resolveu instalar uma filial naquele Estado, na qual montou um centro de distribuição de suas
mercadorias. Assim, após a compra das mercadorias das indústrias, essa filial transfere tais produtos
para os outros estabelecimentos da empresa para serem revendidos. Nas operações com destino a
São Paulo, as mercadorias chegam a este Estado com destaque de12% de ICMS nas notas fiscais, por
se esta a alíquota aplicável a operações entre GO e SP. O Fisco Paulista, no entanto, aceita a
apropriação apenas de crédito no montante de 10% (12% - 2%), lavrando Auto de Infração para exigir
a diferença, sob o argumento de que este montante (2%) não teria sido devidamente recolhido no
Estado de origem. Pergunta-se:
Pode o Estado de São Paulo vedar o aproveitamento, pela filial paulista da empresa, do ICMS destacado
na nota fiscal emitida pelo estabelecimento de Goiás pelo fato de o remetente ser beneficiário de
incentivo fiscal? Justifique.

Textos indicados para leitura

 MARTINS, Ives Gandra da Silva; CARVALHO, Paulo de Barros. Guerra Fiscal: reflexões sobre a
concessão de benefícios no âmbito do ICMS. 2ª ed. São Paulo: Noeses, 2014.

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Seminário XII
ICMS: Substituição tributária

Seminário

1. No que consiste a substituição tributária? Definir os conceitos de “substituição tributária para


frente” e “substituição tributária para trás”.

2. Considerando a fenomenologia da "substituição tributária para frente" no ICMS, quando ocorre a


incidência tributária: (i) no relato em linguagem competente da primeira operação do ciclo? (ii) em
cada etapa da cadeia de circulação de mercadoria? ou (iii) em outro momento? Justificar, indicando o
fato jurídico que dá ensejo à incidência.

Textos indicados para leitura


 CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
 CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo:
Noeses, 2015.

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