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Introdução Ao Planejamento Regional - Friedmann
Introdução Ao Planejamento Regional - Friedmann
REGIONAL
Por J O H NR. P. F R I E D M A N N
(U. S. Operations Mission to Brazil)
INTRODUÇÃO AO
PLANEJAMENTO REGIONAL
(Com referência especial à Região Amazônica)
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
JOHN FRIEDMANN
(*) O livro a que se refere o autor já foi publicado pelo Serviço Editorial
da EBAP, constituindo o volume n 9 5 da «Biblioteca de Administração
Pública». (Nota do CPqA.)
CONCEITO DE PLANEJAMENTO
I - QUE :€ PLANEJAMENTO?
II - TIPOS DE PLANOS
IV - CRITÉRIOS DE PLANEJAMENTO
Para que os planos sejam passí- 4. Terá êste projeto seus pró-
veis de execução, é necessário con- prios meios de subsistência?
siderar custos, meios e condições
limitantes das ações planejadas. 5. Estimulará êste projeto, por
si mesmo, outras atividades,
Critério 3. - O plano deve ser sem qualquer outro subsídio
econômico. adicional?
Eis aí, talvez, a exigência mais
difícil de preencher; incluí-a, con- Os planejadores já desenvolve-
tudo, por uma razão muito sim- ram uma técnica especial para res-
pIes: os recursos com que conta- ponder a essas questões, chamada
mos para fazer seja lá o que fôr "análúe de ClIsto ,e lucro". Mais
são sempre limitados. Tenciona- tarde teremos oportunidade de
mos, portanto, levar ao máximo os discutir essa técnica.
benefícios que deverão decorrer
da soma total de recursos emprc- Critério 4. - O plano deve
gados. Ao mesmo tempo, acha- ser sensível às asPirações popula-
mos necessário poupar nossos rc- N'S.
cursos de modo que não empre-
guemos mais do que o necessário Nas sociedades democráticas, o
para atingirmos nossos objetivos. objetivo do planejamento público
Como planejadores, devemos, por- °
é bem-estar geral: - maior feli-
tanto, formular as seguintes ques- cidade e mais prosperidade para o
tões: povo. Simples como se apresenta,
essa frase suscita muitos proble-
1. Haverá um modo de chegar mas filosóficos da maior impor-
ao mesmo resultado por meios tância. Por exemplo:
menos dispendiosos?
1 . A maior parte das ativida-
2. Poderá êsse dinheiro ser uti- des de planejamento inclui o que
lizado em algum outro pro- vem a ser, na realidade, uma
jeto que prometa maiores re- transferência de dinheiro dos mais
sultados?
ricos para os mais pobres. Como
3. Terei fornecido os meios e justificar isso filosOficamente, des-
modos de pôr e de manter de que trabalhamos pela melhoria
em execução o projeto? do bem-estar g,eral?
INTRODUÇAO AO PLANEJAMENTO REGIONAL 17
°
o esbôço, anteprojeto, é a res- geográfico. Do mesmo modo que
posta às perguntas: o quê?, quan- é preciso haver coordenação quan-
do?, enquanto a ação responde à to ao tempo, é indispensável a
pergunta: como? coordenação espacial das ativida-
Ilustremos através de um grá- des e dos projetos a serem leva-
fico a idéia acima exposta: dos a efeito. O planejamento tem
de levar em conta as realidades fí-
2. Os !J!allos são delineados em sicas do espaço geográfico: dis-
têrmos de espaço tância, topografia, hidrografia,
geologia, vegetação, utilização da
Todo plano diz respeito a uma terra, e assim por diante. O estu-
área: todo o país, ou um estado, do minucioso de uma área em
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO REGIONAL 19
são, caso tudo isso fôsse possível, poníveis para a execução do plano
tornar-se-ia monumental. de ação;
Em planejamento, por conse-
guinte, forçoso é encontrar, sem- 4. Sua competência técnica,
pre, determinado equilíbrio entre tanto como planejador quanto co-
direção e especificação. Tal distin- mo executor;
ção traz-nos à mente O conceito de 5. Os contrôles específicos de
planejamento "estrutural". A di- que disporá para aplicar à situa-
reção nos diz ,o que fazer, de mo- ção, de modo a atingir seus fins.
do geral; a especificação nos in-
dica c,omo fazê-lo, em minúcias. A direção é, de hábito, estabe-
Todo plano contém tanto elemen- lecida através de uma série de
tos de uma como de outra. "pontos de referência". Contudo,
Quando estabelecemos a dire- a organização central de planeja-
ção da ação a um agente em po- mento deveria reservar-se a capa-
tencial (quer dizer, a um indiví- cidade de verificar o bom ou mau
duo, ou a uma organização), nós, desempenho do agente, do exe-
como planejadores, não devemos cutor, de maneira a poder deter-
esquecer um só momento a capa- minar se êste está agindo de acôr-
cidade dêsse agente de tornar es- do com a direção geral que lhe
pecífica a direção geral que lhe foi de antemão estabelecida.
foi dada; em outras palavras, em C - Outro equilíbrio indis-
especificar êsse agente, para si pensável ao planejamento é aquê-
próprio, um curso de ação cir- le que deve prevalecer entre os
cunsta.i1ciado . Nesse sentido, a ha- campos de ação planejada e não
bilidade do agente variará de acôr- planejada. Plano algum cobre to-
do com: dos os aspectos da vida. Na ver-
dade, se estudarmos as diversas
1 . O tempo de que dispõe categorias de planos, surpreender-
para confeccionar seu próprio pla- -nos-á o fato de que apenas, e
no especificado, circunstanciado; quando muito, cinco por cento de
2 . Suas especializações, seus
tôdas as atividades que compõem
recursos técnicos; a vida de uma cidade, de uma
região, de uma nação, são jamais
3. Seus recursos materiais, in- "planejadas" de modo significa-
clusive os recursos financeiros dis· tivo.
24 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
aos médicos formados para exer- não de outra, sem sentir-se a isso
cerem sua profissão, permissão compelido pela pressão de uma
essa, que pode ser suspensa, é um autoridade. Exemplo de contrôle
exemplo de contrôle direto. indireto é o costume que regula
o ;:0mpcrtamento de um indivíduo
2. Os contrôles indiretos im- cemo ~embro de uma família.
plicam simplesmente a estmtura- Em planejamento, podemos
ção do campo de ação para um conceber a idéia de contrôles co-
agente, ou executor, de modo que mo um continllum capaz de ser
êste proceda de certa maneira, e visualiz;l do da maneira seguinte:
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especificação
III IIII direção
ár~a. de ação planeiada 6raas de ação não planejadas
VI - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
A Que é um orçamento? não pa!>sa do equivalente financei-
Podemos dizer que um orçamento ro de um plano de ação. O orça-
26 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
orçamento orçamento
vigente proposto
1958
à cidade central para venda, be- teiras regionais são traçadls, tendo
neficiamento e distribuição. Pode em vista as origens dos fluxos de
dar-se o caso de haver uma área influência social ou econômica
diferente pna cada mercadoria e exercidos ou sofridos pela cidade
para cada serviço regional. Há, central. A êsse respeito, será im-
porém, exemplos em que essas portante indicar que as cidades
áreas se apresentam coincidentes, e regiões urbanas se nos apresen-
podendo-se, entretanto, traçar uma tam como que em ordem hierár-
linha divisória bastante aproxima- quica, as cidades maiores "domi-
da, representando, em média, os nando" as menores, por prestarem
limites entre as diversas áreas on- um número maior de serviços a
de se prestam os serviços e se pro-
uma área mais ampla. É por isso
cessam os movimentos de merca-
que, na análise regional, procura-
doria. À medida que nos afas-
mos localizar, em primeiro lugar,
tamos da cidade central, as rela-
ções sociais e comerciais entre as a capital regional e, depois, as
áreas por nós atingidas e a refe- cidades subsidiárias, com suas
rida cidade se tornam progressi- "áreas tributárias". Dessa manei-
vamente mais fracas, enquanto já ra, poderemos levantar todo um
se vai sentindo a influência de sistema de regiões inter-relaciona-
uma outra cidade. A divisa re- das, cada uma dominada por uma
gional entre as áreas de influência capital - não se devendo esque-
de duas cidades contíguas é tra- cer o fato de que nem sempre
çada de maneira idêntica à que é a capital política de uma re-
delimita as bacias hidrográficas: gião a sua capital social e eco-
nestas os limites remontam às nas- nômica, embora, pelo menos no
centes dos tributários do rio prin- Brasil, as duas geralmente coin-
cipal; no caso em tela, as fron- cidam.
IX - CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
XI - A CIDADE E A REGIÃO NO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
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ÁREAS DE PRODUÇÃO
ÁREAS URBANAS ÁREAS EXTRATIVISTAS
AGRíCOLA
DENSIDADE DE
alia média baixa
POPUlAÇ.'i.O
(2) Isso, contudo, não nos explica, inteiramente, por que motivo o desen-
volvimento teve origem exatamente onde se deu, e por que outras
áreas não tiveram a mesma sorte; nem pretende, por outro lado,
apresentar um quadro total da localização industrial em nenhuma
área em particular.
76 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ria de ser, nas condições atuais, tro de certos limites, e nunca es-
enfrentado, em sua quase totali- pontâneamente. A industrializa-
dade, pelos próprios pioneiros da ção na área amazônica, se tiver de
indústria. Esses mesmos custos, verificar-se, terá que ser planej a-
noutras áreas, constituem, geral- da. "
mente, parte do que se chama em
inglês generaL induJtri,aj ovel'head, Deixo claro, desde logo, que
isto é, despesas gerais da indús- certas indústrias poder-se-ão esta-
tria, que não são pagas por ne- belecer nessa área sem grandes es-
nhum particular individualmente, forços de planejamento. A desco-
e sim pela comunidade como um berta de certas matérias-primas im-
todo. portantes, como, por exemplo, o
petróleo, poderá atrair a indús-
5. Mão-de-obra - De modo tria para essa região, sem maiores
geral, a mão-de-obra na região incentivos de outra natureza. De
amazônica não está acostumada à modo semelhante, pequenas fábri-
disciplina industrial, ao trabalho cas locais de beneficiamento po-
industrial e à maquinaria, o que der-se-ão estabelecer sem grandes
obriga os empregadores a laborio- dificuldades, como, por exemplo,
sos programas de treinamento. as de bebidas engarrafadas, sor-
Além disso, a mlioria dos traba- vetes, panificação, laticínios, etc.,
lhadores são analfabetos e se en- produtos a serem consumidos pela
contram, ainda, em condições pre- população local. Para além dêsses
cárias de vida e de saúde. Todos limites, começarão as dificuldades.
êsses fatôres contribuem para man- E de que modo poderão ser en-
ter em níveis extremamente bai- frentadas?
xos a produtividade da mão-de-
obra regional. 1 . Conhecimento e dados m-
formativos.
E - Perguntará o leitor, para
quem o quadro que lhe acabam a. Estimular os programas bá-
de descrever não passa de um sicos de pesquisa referentes a:
amontoado de futilidades: "Então mapas, expedições a áreas menos
não há esperança alguma de in- conhecidas, análise específica de
dustrializar a Amazônia?" Res- certos recursos, produtos florestais,
pondo eu: "Há, sim, porém den- experiência industrial, etc.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO REGIONAL 79
A - Uma das tarefas mais im- neste caso, de acôrdo com os al-
portantes do planejamento é a vos, os objetivos eas metas do
distribuição, no tempo, das ativi- próprio plano. (Tal aferição, en-
dades a serem executadas dentro tretanto, pode ser ou não reduzi-
do plano. Faz parte dessa tarefa da a têrmos quantitativos.)
atribuir uma seqüência, uma or- Podemos distinguir entre resul-
dem aos vários projetos e ativida- tados dil'etos e indiretos, segundo
des, desde aquêles de menor im- a urgência do efeito que se pro-
portância imediata até aos de cura obter. Num programa de
maior urgência. Tais prioridades contrôle da malária, por exemplo,
podem ser estabelecidas de acôr- os resultados diretos seriam a re-
do com: 1) a área, ou 2) a fun- dução do número de casos de ma-
ção, isto é, os projetos ou ativida- lária ativa; os resultados indire-
des. tos, por outro lado, poderiam ser
medidos, no mesmo caso, em têr-
B - Por que motivo há neces- mos de maior produtividade no
sidade de se estabelecerem priori- trabalho (por exemplo, mais fôr-
dades no planejamento? A expli- ça física, menos absenteísmo, maio-
cação é dada pelo fator de esca;- res poderes de concentração men-
sez e pelo fator op,eraciofldJ. tal por parte dos trabalhadores).
A consideração do fator de es- A preocupação máxima dos plane-
cassez nos levará a uma das ques· jadores são exatamente os efeitos
tões essenciais do planejamento: a indir,etos de seus planos: o resul-
que projetos e atividades dedica- tado total, final, a ser atingido é
remos nossos recursos disponíveis o desenvolvimento econômico da
em dinheiro, mão-de-obra e ma- região, que será conseguido atra-
téria-prima? Que combin"'ção de vés de uma variedade de efeitos
projetos e atividades, onde, quan- indiretos da ação planejada.
do e em que escala redundará em Uma decisão pode ser às vêzes
maiores resultados? Os resultados baseada inteiramente nos efeitos
das combinações de diferentes al- indiretos, projetados, de um certo
ternativas podem ser medidos, investimento de capital, mesmo
Para fixar de maneira mais con- guisse atingir, por exemplo, o nú-
creta a meta referida, os padrões mero de salas de aula, de profes-
de funcionamento ou de realiza- sôres, etc., na data preestabeleci-
~ãío poderiam ser estabelecidos da, seria o caso de, ou reajustar o
de modo a decidir que número programa, ou reajustar a meta de
de professôres deverá haver, em maneira mais realista. A escolha
1960, para cada 100 estudantes; o
entre êsses dois caminhos seria
número de salas de aula para cada
feita de acôrdo com as caracterís-
100 alunos; e assim por diante.
ticas peculiares a cada caso e com
O progresso que fôsse sendo con-
seguido no programa educacional as dificuldades especiais encontra-
seria comparado com êsse conjun- das. O gráfico seguinte poderá
to de padrões e de metas. Tôda ilustrar parte do que tenho pro-
vez que o programa não conse- curado explicar:
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Q 100 Z
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:!: REALIZAÇÃO VERIFICADA
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I GENEROS ALIMENTíCIOS I
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I I I I I I I I
I I Tipo I Tipo I Tipo I Tipo I Tipo I Tipo I
I I A I B I C I D I E I F I
I I I I I I I I
I I I~I-l-l--l-i
I População Total I I I I I I I
I I I I I I I I
I I I I I I I I
I I. CONSUMO I I I I I I i
I I I I I ! I I
I I I I I I I
I 1. Média anual de consu- I I I I I I
i mo, por habitante, de I I I I I I
I g ê n e r o s alimentícios I I I I I I
I (ao nível varejista, em I I I I I I
I quilos) I! I I I I
I I I I I I I
I I I I I I I
I 2. Valor nutritivo da mé- I I I I I I
dia anual de consumo, I I I I I I
por habitante, de gêne- I I I I I I
ros alimentícios (ao ní - I I I I I I
vel varejista): I I I I I I
I I I I I I
a. Calorias I I I I I I
b. Proteínas I I I I I I
c. Outros I I I I I
I I I .1 I
INTRODUÇÃO AO PLANE]AMENTO REGIONAL 109
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f GENEROS ALIMENTICIOS I
I I
I I I I I I I I
I Tipo! Tipo I Tipo I Tipo I Tipo I Tipo i
I I A : B I C I D I E I F I
I I I I I I I I
I I I I I I I I
! I I I I I I I
I 3. Valor nutritivo da mé- I I I I I I I
I dia anual de consumo I I I I I I I
I por habitante (ao nível I I I I I I I
I do consumo): I I I I I I
I I i I I I I
I a. Calorias I i I I I I
I b. Proteínas I I I I
! c. Outros I I I I
I I I I I
I I I I I
/ 4. Consumo anual total de I I I /
I g ê n e r o s alimentícios / I I I
I (ao nível varejista, em I I I I
I quilos) I I I I
I I I I
/ I I I
I 5. Valor nutritivo total do I I /
I consumo anual de gêne- I I I
I ros alimentícios (ao ní - I I I
I vel varejista): I I I
f / I I
I a. Calorias I I I
I b. Proteínas I I I
I c. Outros I I I
I I I _J
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110 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PtlBLICA
,
,, , GENEROS ALIMENTICIOS ,
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I, ITI~IT~oITI~ITI~ITI~IT~ol
I A I B I, C I I D , E F
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I, 6. Valor nutritivo total do
I, I, '
,
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I consumo anual de gêne- I I , , , , ,
I ros alimentícios (ao ní- I I , , I I I
I vel de consumo): I I I I I I I
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a. Calorias
b. Proteínas
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, c. Outros I'
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I I
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I , ,
I ' , , I I I I
11. PRODUÇÃO E
IMPORTAÇÃO
II I, II II II I, II
I , I , I I I
I" I I , I I I I
I' 1. Número total de hecta- I I , I , , I
I res cultivados I I , , I I ,
I I I I I I I I
I , I , I I I I
I 2. Produção total 'I I I , , I
, I I I I I , I
I a. Prevista I I I I I I I
, b. Verificada I I I I I I I
II II I 'I II II II I,
I 3. Produção total ~r hec- I I I I I I I
! tare I I I I I I ,
, , I I I , I .J
INTRODUÇAO AO PLANEJAMENTO REGIONAL 111
I I G~NEROS ALIMENTICIOS
I" , I
I I I I
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I 7. Total de gêneros ali- I I I I I
I
I
mentícios potencialmen- I
I
I I I ,
I te disponíveis para o
consumo (Kg) I I
I
I
I
I
I
I
I
I
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112 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO P"OBLICA
1-- I
I 1 GENEROS ALIMENTlCIOS
I 1
I I''----cl--.-I---,-I--o-I_. 1 I
I I Tipo 1 Tipo 1 Tipo I Tipo 1 Tipo 1 Tipo I
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I I I I I I I I
I I-I-I--I~-r-I---I
I 1. Produção e importação I I I I 1 I I
1 totais previstas (Kg) I I I I I I I
1 \ I I I I I I
I I I I I I I
I 2. Desperdício agrícola I I I I I I I
1 I I I I 1 I I
1 a. Moléstias de plantas I I I I I I I
1 (Kg) I I I I I I I
1 b. Enchentes, etc. I I I I I I I
1 (Kg) I I I I I I I
I I I I I I I I
I I I I I I I I
I 3. Desperdício durante a I I I I I I I
1 colheita (Kg) I I I I I .I I
I I I I I I I
I I I I I I I I
I 4. Desperdício durante o I I I I I I I
1 armazenamento nas fa- I I I I I I I
I zen das I I I I I I I
I I I I I I I I
I I I I I I I I
I 5. Desperdício no trans- I I I I I 1 I
I porte e no armazena- I I I I I I I
I mento local I I I I I I I
I I I I I 1_._l_J
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO REGIONAL 113
r-
I GENEROS ALIMENTíCIOS
I
I I I I I I I
I Tipo I Tipo I Tipo I Tipo I Tipo I Tipo I
IAIBlclDIEIFI
I I I I I I I
:,-------------+I~( I I I I I
I a. alimentos produzidos I I I I I I I
I regionalmente (Kg) I I I I I , I
I b. alimentos importa- I I I I I I I
dos I I I I I I I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I 6. Desperdício nos merca- I I I I I I I
I dos (Kg) I I I I I I I
I I I I I I I
I I
I 7. Desperdício na cozinha I
I
I
I
I
I
I
I
I
1 I
I I
I (Kg) I I I I I I I
I I I I ! ! I !
I I ! ! ! I I I
I 8. Desperdício total (Kg) I ! ! ! I I I
I ! I I ! I I I
I I I I I I 1 I
I I I I I I I ... ~
Quadro 3. Modê/o de Planeja- de número de delicadas decisões
mento para Agricul- de caráter político.
tura ,e Aliment'lção, Começa-se por avaliar os re-
ano de 1965. quisitos totais de alimentos para
1965, primeiro projetando a po-
A construção dêste quadro, que pulação total para êsse ano; se-
não é aqui gràficamente apresen- gundo, estabelecendo os níveis nu-
tado, exige que se tome um gran- tricionais convenientes a serem
000040805
1111111111111111111111111111111111111