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CRESS-CE GESTÃO 2011/2014

LUTAR QUANDO É FÁCIL CEDER

Especial: 8 de março—Dia Internacional de Luta das Mulheres

Editorial 8 de Março: Vol. 6, Ed 1, 08/03/2011


Antropofagia: Tarsila do Amaral

Fazermos de cada dia uma o- Boletim Flor do Urucum


portunidade de afirmação dos
direitos das mulheres, resistin-
do e lutando contra a opres-
são e à exploração a que estão
submetidas na sociedade do
capital. Este é para nós, inte-
grantes da Chapa 1 “Lutar MURAL:
Quando é Fácil Ceder”, o sen- 8 de Março
tido do 8 de março. Cabe-nos No fogo
Na fogueira
em teu rosto
vocalizar as desigualdades, as daquela fábrica
feito brasa
onde arderam
opressões, as explorações e preconceitos enfrentados pelas mu- e hematoma.
as meninas.
lheres do campo e da cidade, em especial as mulheres pobres,
Na fogueira
negras, homossexuais, crianças, adolescentes, jovens, adultas e Nas fogueiras
do teu sexo
destas fábricas
idosas, denunciando a falta e a precariedade de políticas públicas que vestes
onde ardem, ainda,
que lhes garantam o acesso a direitos sociais básicos como a ali- quando nua.
as herdeiras desta
mentação, a saúde, a educação, o trabalho e a qualidade de vida. sina.
Das fogueiras
São muitos os motivos para a luta, no entanto, temos muito a onde queima
Na fogueira
comemorar. A história de luta das mulheres, embora ainda invisi- tanta fúria
onde queimaram
assassina.
bilizada em vários espaços da sociedade, deixou um legado de nossos sonhos,
Deste fogo, promete-
tuas cinzas.
conquistas para a humanidade. Reconhecer e afirmar estas con- mos,
quistas reforça o sentido político de nossas lutas, pautando-as na libertaremos
Nas fogueiras
os teus sonhos
ética, na determinação e na força transformadora das mulheres. queimas ainda,
nossas filhas.
como antes
Tudo isto nos faz crer que uma outra sociedade é possível e ur-
bruxarias.
gente! Este fogo
não se esquece:
Na fogueira
nos aquece,
preconceitos
8 de Março: nos anima.
invisíveis
queimas ainda.
(Mauro Iasi)
Dia proposto pela feminista socialista Clara
Nas fogueiras
Zetkin, em 1910, no II Congresso Interna- as meninas
pernas nuas
cional de Mulheres Socialistas como um dia pelas ruas.
de luta pelos direitos das mulheres traba-
lhadoras. Essa data representa um marco
No dia 25 de março
político e nos chama a lutar, construir e
VOTE Chapa 1
defender uma sociedade baseada em relações igualitárias entre
para o CRESS-CE e
mulheres e homens. Uma sociedade livre de opressões e precon- para o CFESS
ceitos! VOTE

Depoimentos: “Lutar Quando é Fácil Ceder” porque eu como militante do Movimento Estudantil de Serviço
Social, sei da importância de meu posicionamento político público enquanto tal. Faço parte, e no MESS, construo diuturnamente essa
categoria profissional em meu espaço de atuação, a universidade. “Lutar Quando é Fácil Ceder” porque temos que ter esse pensamento e
sentimento todos os dias para lutar em defesa de uma formação profissional de qualidade juntamente com as outras entidades da
categoria, e nos posicionamos nesse lugar, o da luta! “Lutar Quando é Fácil Ceder” porque aposto no debate público, nos posicionamentos
políticos públicos, porque não acredito em pequena política, em discursos vazios que no fundo não expressam o que realmente quem os
professa defende! “Lutar Quando é Fácil Ceder” porque a Chapa 1 acredita e faz o tipo de política que eu faço e acredito, porque
entende autonomia das entidades como eu entendo e defendo, porque se coloca coerente com o que defende e com a sua prática política de
fato! Coloquei-me na trincheira da luta com a Chapa 1 porque me ensinaram que a neutralidade não existe! “Lutar Quando é Fácil Ceder” em
tempos de barbárie instalada, em tempos onde devemos nos contentar com o pouco que resta para a classe trabalhadora, as migalhas que
nos dão o capital, e a apatia frente à luta por direitos e transformação de fato! “Lutar Quando é Fácil Ceder” porque a indignação
transborda de mim, e por isso luto, e com posicionamento ético-político lúcido e coerente que é onde a Chapa 1 se posiciona de fato! Por
isso que é com a Chapa 1 que eu estou!

Eduarda de Lemos - estudante de Serviço Social-UECE, militante do ME, e militante feminista/ Secretária de
Mulheres do DCE- UECE, fui de duas gestões do CALSS-UECE

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