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DA REDAÇÃO

Por que somos Agência, por que somos


Pública
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 Distribuir reportagens para outros veículos e sites faz com que as 
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histórias que contamos cheguem mais longe, a públicos completamente
diferentes

13 de abril de 2021 Marina Dias


15:51

No mês passado a Agência Pública completou dez anos de vida! Esse marco
me fez pensar muito na organização que nos tornamos e como chegamos até
aqui.

Lendo a newsletter em que a Natalia Viana, uma das fundadoras da Pública,


conta sua experiência como única repórter brasileira a trabalhar com o
WikiLeaks, descobri que quando ela voltou da Inglaterra para o Brasil com a
missão de publicar os documentos secretos em jornais brasileiros, passou a
escrever reportagens e distribuí-las gratuitamente para quem quisesse publicar.
Essa lógica foi trazida para a Pública, fundada pouco tempo depois.

Lá em 2011, a Pública já nasceu inovadora. Desde o início, decidimos nos


dedicar exclusivamente ao jornalismo investigativo pautado pelo interesse
público – daí o nome “Pública“. Apostamos num modelo sem fins lucrativos,
algo incomum entre organizações jornalísticas no Brasil até então, e na livre
distribuição de nosso conteúdo. É por isso que somos uma “Agência”: tudo o que
publicamos pode ser republicado gratuitamente por outros sites, desde que
algumas regras sejam seguidas. As principais são dar créditos tanto para a
Pública quanto para os repórteres no início das reportagens e publicar o
conteúdo na íntegra, sem edições. (Sim, você pode publicar nossas reportagens
no seu blog ou no jornal em que trabalha seguindo nossas regras, nem precisa
pedir!)

Há sete anos cheguei na Pública com a missão de cuidar de nossas parcerias


com republicadores e da comunicação institucional. Desde então, nós fazemos
um grande esforço para distribuir as reportagens e entender até onde elas
chegam. Buscamos ativamente novos parceiros, negociamos publicações com
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grandes
 veículos de comunicação, além de enviar todas as reportagens por e- 
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mail para diversos jornalistas. (A seção “Rolou na Pública” da newsletter dos
Aliados é dedicada a registrar cada uma dessas conquistas.)

Distribuir reportagens para outros veículos e sites faz com que nosso trabalho
chegue mais longe, a públicos completamente diferentes e que talvez não
tivessem contato com as histórias se elas não fossem publicadas em outros
lugares.

Sempre fizemos questão de ter um conteúdo aberto e que as matérias em que


revelamos injustiças estivessem acessíveis ao maior número de pessoas possível.
A livre distribuição das reportagens vem “de berço”, está no nosso nome e
permite que nossas histórias não fiquem restritas só a quem nos conhece. E isso
só é possível graças a nosso modelo sem fins lucrativos e às contribuições dos
Aliados e Aliadas.

Ao apoiar a Pública, você contribui para que leitores de veículos do país todo
possam ter acesso a informação de qualidade. Cada reportagem é publicada, em
média, por outros 20 sites. No ano passado, nossas matérias saíram em mais de
1100 veículos diferentes!

Olhando nossos arquivos da última década, vieram à memória vários momentos


em que pessoas próximas me disseram que uma reportagem da Pública as
marcou. Uma boa reportagem é capaz de ficar na memória das pessoas ou até
incentivá-las a buscar justiça, quando vêem que outras pessoas passam pelo
mesmo que elas. Frequentemente recebemos e-mails de pessoas que não
conheciam a Pública, mas chegaram até nós ao ler uma reportagem que mostra
uma situação familiar para elas.

Seja aliado da Pública


Bom jornalismo é remédio contra o autoritarismo. Quer
defender a democracia? Doe mensalmente para a Pública.

apoie agora!

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Logo
 que entrei na Pública, em 2014, fui ler uma reportagem que tínhamos 
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publicado meses antes sobre carros Vectra, da GM, que pegavam fogo ou
explodiam repentinamente, matando pessoas. Senti um calafrio quando me
lembrei que anos antes, o carro da minha mãe – mesmo modelo e ano dos
carros que apareciam na matéria – havia pegado fogo. Ao contrário das histórias
das famílias retratadas na reportagem, na minha, ninguém se feriu. Até eu ler
aquela reportagem, sete anos depois do ocorrido, achávamos que o carro tinha
tido uma pane elétrica. A investigação mostrou que, na verdade, o acidente foi
causado por um defeito de fábrica que matou pelo menos cinco pessoas.

Distribuir jornalismo de qualidade – e, convenhamos, qualquer tipo de


informação num mundo hiperconectado – é um grande desafio. Um desafio que
a Pública abraçou quando nasceu agência sem fins lucrativos, há dez anos, e
que encaramos diariamente. A cada reportagem que publicamos, penso em
estratégias para espalhar aquela denúncia para o maior número possível de
pessoas. Mas penso especialmente em quem, graças àquela matéria, vai ficar
sabendo que outros passam pelo mesmo sofrimento.

Que a gente possa seguir investigando injustiças e distribuindo jornalismo de


qualidade pelo mundo por mais várias décadas. Com seu apoio, claro.
Quando você apoia a Pública, sua contribuição se transforma em jornalismo
investigativo sério e corajoso, com impactos reais. R$ 10 por mês já fazem
uma grande diferença. Nos ajude a revelar as injustiças, abusos de poder e
violações de direitos que se agravam em meio à pandemia. Seja nosso
Aliado 

Este texto foi publicado na newsletter dos Aliados em março de 2021. Os


Aliados da Pública recebem toda semana um texto exclusivo escrito por
nossa equipe, contando bastidores de reportagens e do trabalho da
Pública. Seja Aliado!

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