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FILOSOFIA

CONTEMPORÂNEA

Mayara Joice Dionizio


Questões de gênero
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar o feminismo de Simone de Beauvoir.


 Analisar a perspectiva de Judith Butler sobre gênero.
 Discutir as pautas feministas e LGBTQIA+.

Introdução
Pode-se dizer que o movimento feminista e o movimento
LGBTQIA+ adquiriram grandes proporções nos últimos anos. As
mulheres vêm conquistando direitos e cargos que antes
eram ocupados majoritariamente por homens. Já o movimento
LGBTQIA+ vem a cada dia lutando por mais representatividade, assim
como por direitos civis e contra a violência e a homofobia. Nesse
contexto, algumas teóricas se dedicaram a estudar os problemas
que cercam esses movimentos e a verificar o que sociedade
heteronormativa pensa deles.
Neste capítulo, você vai compreender as demandas pelas quais
as mulheres lutaram no século XX. Também vai ver que atualmente
há uma reelaboração do feminismo, que se alia à questão de gênero, o
que permite pensar a pluralidade dentro das próprias pautas do
movimento. Por fim, você vai conhecer as problematizações e as
pautas atuais dos movimentos feminista e LGBTQIA+.

O feminismo de Simone de Beauvoir


No século XX, vários movimentos sociais com pautas de igualdade ganharam
força. É o caso do sufragismo, dos movimentos em prol da igualdade, do
antirracismo e da libertação sexual nos anos 1960, entre outros. Assim, do
início ao fim do século, aconteceram discursos e manifestações em prol de
direitos para mulheres. Em meio a essas reivindicações, encontra-se também
a do movimento feminista. Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Be-
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auvoir (1908–1986), mais conhecida como Simone de Beauvoir, foi uma das
grandes teóricas do movimento, principalmente na França. Atualmente, sua
obra é referência mundial sobre a temática. Seu texto mais famoso, O segundo
sexo (1949), é tido como um marco do movimento feminista. A trajetória
que Beauvoir percorreu até a publicação desse livro demonstra o lugar que
foi ocupando socialmente e os obstáculos que se apresentaram a ela por ser
uma mulher.
Assim, vale ressaltar que Beauvoir é proveniente de uma família tradi-
cional francesa e estudou em um colégio interno católico até os 17 anos.
Posteriormente, se dedicou, por um período, ao estudo da matemática e de
línguas, até que, por fim, começou a estudar na Universidade de Paris. Lá,
conheceu Jean-Paul Sartre, com quem manteve um relacionamento amoroso
nada convencional por toda a sua vida. Em meio ao universo acadêmico francês
e, antes, no seio de uma família tradicional, Beauvoir percebeu a opressão que
sofria quando fazia escolhas que eram consideradas inadequadas às mulheres
da época. Pode-se dizer que essa experiência a levou à reflexão crítica de sua
condição feminina na sociedade.
Em O segundo sexo, Beauvoir (1980) argumenta, fundamentando suas
ideias historicamente, que desde a Antiguidade a cultura estabeleceu uma
concepção de mulher. Nesse sentido, vários foram os fundamentos para uma
desqualificação do sexo feminino: biológico, psicológico/psicanalítico, político
e mesmo filosófico. Nesse contexto, Beauvoir avalia que à mulher sempre resta
o lugar de outro. Ou seja, as mulheres foram narradas a partir da perspectiva
masculina ao longo da história. Beauvoir afirma que este é o drama próprio
da mulher: ter as necessidades afirmativas de um sujeito essencial a si, mas
se compreender a partir de um lugar inessencial. Dito de outro modo: a ideia
que se faz do que é ser mulher foi concebida por outros sujeitos que não a
própria mulher.
Para Beauvoir, o que se entende como mulher é inautêntico. O que é ser
mulher? Como um humano pode se compreender sendo mulher? Nesse sen-
tido, Beauvoir aponta para a dificuldade das mulheres de se desvencilhar da
servidão. Se o lugar que sempre foi reservado para o sexo feminino foi o do
outro, determinado por uma visão que não é própria, mas do sexo oposto,
haveria uma dificuldade em romper com essa negativização de si. Ou seja,
trata-se da constituição feminina determinada por uma sociedade culturalmente
comandada por homens.
Algumas teóricas feministas enxergam, em O segundo sexo, o projeto de
Beauvoir para a reeducação da cultura ocidental em uma perspectiva feminista.
Ou seja, elas veem o desejo de construir uma forma de pensar por meio da
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alteridade, dando voz ao outro, ou seja, às mulheres. Já no primeiro capítulo,


que Beauvoir nomeia de “Formação” e que trata da infância feminina, é lançada
a frase: “[...] ninguém nasce mulher. Torna-se mulher” (BEAUVOIR, 1980,
p. 9). Com isso, Beauvoir quer sublinhar o destino feminino dentro de uma
sociedade em que a noção de feminino é fabricada. Ela quer descrever esse
ser que está entre o masculino e o castrado.
Por exemplo, nesse primeiro capítulo, Beauvoir aponta a alienação que
as meninas sofrem desde a tenra idade: começa com a própria imposição
dos brinquedos e das cores. Quando a menina brinca com a boneca, além de
buscar representar a já alienada mãe, se vê também na figura materna, como
se destinada a tal tarefa. Outro ponto que Beauvoir destaca são os contos de
fada. Eles comumente giram em torno de uma princesa que precisa ser salva
por um príncipe. O desfecho feliz é a mulher tendo filhos e cumprindo o papel
social de mãe e esposa. Em outro momento, Beauvoir afirma que:

[...] grande parte do trabalho doméstico pode ser realizado por uma menina
muito criança; habitualmente dele os meninos são dispensados; mas permite-
-se, pede-se mesmo à irmã, que varra, tire o pó, limpe os legumes, lave um
recém-nascido, tome conta da sopa (BEAUVOIR, 1980, p. 27).

Portanto, tudo contribui para afirmar um lugar destinado à menina e à


mulher que se tornará. A cultura reforça isso em todos os seus aspectos, na
história, na literatura, nos contos e nas lendas. Os homens fizeram o mundo,
os homens guerrearam, os homens conquistaram terras, os homens escreveram
livros; a imposição da superioridade masculina é afirmada a todo o momento.
Dessa forma, a menina aprende a olhar o mundo, a explorá-lo pelos olhos
masculinos. Outra instituição que é determinante para a opressão feminina,
segundo Beauvoir, é a Igreja/religião. Na Bíblia e na hierarquia da Igreja,
Deus é o símbolo masculino, assim como seu filho, Jesus. Cabe à mulher o
papel da virgem que se coloca como serva do Senhor, ou de Maria Madalena,
a prostituta que precisa ser salva ou perdoada por um homem. Com isso,
Beauvoir não quer criticar a espiritualidade, mas os símbolos, que são sempre
masculinos. À mulher, dentro da comunidade religiosa, cabe sempre o papel
secundário e, portanto, não encontra outro tipo de representatividade e lugar
no discurso religioso.
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[...] “A ideologia cristã não contribuiu pouco para a opressão da mulher.”

“não podiam, entretanto, tomar parte no culto senão a título secundário; as


“diaconisas” só eram autorizadas a realizar tarefas laicas: cuidados aos
doentes, socorros aos indigentes.”

“São Tomás será fiel a essa tradição ao declarar que a mulher é um ser
“ocasional” e incompleto, uma espécie de homem falhado. “O homem é a
cabeça da mulher, assim como Cristo é a cabeça do homem”, escreve.”

“Ninguém pensa em reclamar para elas um papel social diferente do que lhes
é concedido. Trata-se, antes, de confrontar a vida do clérigo com a instituição
do casamento, isto é, de um problema masculino suscitado pela atitude
ambígua da Igreja em relação ao casamento. A esse conflito é que Lutero dará
solução recusando o celibato dos padres.”
(BEAUVOIR, 2007).

Outro ponto que é caro a Beauvoir é a objetificação feminina. Para a


autora, a mulher é objetificada tanto na prostituição quanto na vida social dita
respeitável. Ou seja, a diferença é que a prostituta negocia seu sexo, enquanto a
mulher tida como respeitosa se esforça e dedica para conquistar uma
singularidade
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sedutora. Em ambas as situações, é o homem que determina o valor de uma


mulher. No primeiro caso, a prostituta está submetida ao julgo masculino para
prestar seus serviços; no segundo, a mulher encontra-se submetida à opinião
masculina, que pode lhe garantir uma vida digna e honrosa.
Dessa forma, apesar de várias refutações à teoria de Beauvoir por parte das
feministas contemporâneas, é importante ressaltar a relevância de sua obra,
que inaugurou outra forma de pensar o feminino. O contexto no qual Beauvoir
viveu, os anos 1960 na França, eram de efervescência cultural, por parte de
cineastas, e efervescência intelectual, por parte dos filósofos existencialistas e
pós-estruturalistas. Beauvoir percebeu a opressão que sofriam as mulheres nesse
contexto. Poucos foram os trabalhos cinematográficos dirigidos por mulheres
nessa época. O mesmo vale para os trabalhos filosóficos de autoria feminina.

A perspectiva de Judith Butler sobre gênero


Judith Butler (1956) é uma das principais autoras contemporâneas que trata
de questões como gênero, feminismo, teoria queer, filosofia política e ética. O
debate sobre gênero, sobre ser construído socialmente ou ter uma essência, é
um tema de enorme investigação e de discordância entre teóricos de diversas
áreas. A teoria de Butler, nesse contexto, simboliza um marco. Ela desloca a
questão da concepção teórica para pensar os efeitos de poder relacionados à
concepção de gênero.
Para Butler (2003), dada a estrutura jurídica contemporânea, vive-se em
um contrato heterossexual, ou seja, categorias como masculino e feminino
são engessadas cultural e juridicamente na sociedade. Com isso, Butler dá
um passo além sobre a teoria feminista como foi pensada por Beauvoir e as
feministas dos anos 1960. Butler chama a atenção para um problema dessas
teorias clássicas do feminismo, que é o conceito de “mulher”. Tal conceito, além
de reforçar a heterossexualidade, ainda pressupõe que o feminismo é capaz
de representar universalmente todas as mulheres. Dessa forma, pode-se dizer
que Butler traz à luz o problema que há no sujeito do feminismo. Fundamentar
a mulher como sujeito do movimento é afirmar a exclusão representativa de
vários outros sujeitos, como as pessoas transgênero. Isso cria um decalque entre
as próprias mulheres sobre o que é ser mulher e sobre quem é mais mulher.
O que é ser mulher? Responder a essa questão seria justamente o problema.
Butler defende que todos são submetidos, em sua formação, às relações de
poder. Nesse sentido, a exclusão faz parte do processo de constituição do
sujeito. Portanto, uma vez que as pessoas são produtos dos sistemas de poder,
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durante o processo de formação, todas passam pelas práticas de exclusão.


Com isso, Butler argumenta que mesmo o feminismo se colocando contrário
às normas vigentes, aos padrões, ele também é fruto desses sistemas. Nesse
sentido, Butler problematiza as teorias foucaultianas sobre sujeito e poder
para pensar os efeitos do poder na questão de gênero. Seguindo o rastro de
Foucault, Butler afirma (2003) que as relações de poder não produzem só
opressão e padrões negativos, mas também são responsáveis por produzir os
aspectos afirmativos, como a inclusão.
Dessa forma, Butler demonstra o paradoxo existente no feminismo: ser
produto da própria estrutura que busca combater. A possível saída, segundo
Butler (2003), seria, primeiramente, evitar a universalidade de um sujeito
universal “mulher”, assim como evitar delimitar esse sujeito oprimido, pois
isso reforçaria justamente a exclusão dentro do feminismo. Nesse sentido, a
causa do feminismo ganharia ao trazer à tona o processo de produção de um
sujeito universal “mulher” pelos sistemas de poder.
Em uma de suas obras mais famosas, Problemas de Gênero: feminismo
e subversão da identidade (1990), Butler apresenta uma investigação acerca
dos discursos e práticas que, além de produzir identidades, buscam definir
sua origem. Nesse contexto, ela apresenta um questionamento à norma da
obrigação heteronormativa. Para Butler (2003), a heterossexualidade não se
restringe à intimidade sexual, mas, antes, é uma espécie de performance, na
medida em que existem padrões heteronormativos que devem ser demonstrados
na esfera pública. Ou seja, é atribuído o gênero a um sujeito que se enquadra
de determinada maneira publicamente. Por exemplo: mulheres usam saias e
vestidos, têm o corpo depilado, usam sapatos com salto, falam de determinada
maneira, comem certos alimentos; homens usam calças, têm a voz grossa,
falam de determinada maneira e se portam de uma forma específica. Butler, a
partir disso, conclui que o gênero é performativo, pois é atribuído às mulheres
e aos homens por seus comportamentos.
Assim, Butler afirma (2003) que a busca de uma essência do feminino e
do masculino, bem como a sua afirmação, é produto dessa performance. Ou
seja, visa a legitimar tal performance. A autora conclui que pessoas como
drag queens e transgêneros confundem aqueles que vivem a performatividade
heteronormativa, uma vez que os comportamentos atribuídos às mulheres e aos
homens se concentram na mesma performance. Cabe, então, ao feminismo,
à genealogia feminista, como aponta Butler (2003), a tarefa de se concentrar
e expor o processo de produção de identidades de gênero. Além disso, é ne-
cessário mover as normas constitutivas desses processos a fim de estremecer
as estruturas heteronormativas.
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No link a seguir, confira um vídeo em que a filósofa Judith Butler explica o ponto
fundamental de sua teoria sobre gênero.

https://goo.gl/hLBnVZ

As pautas feministas e LGBTQIA+


Os movimentos feministas e LGBTQIA+ são alvos de muitas críticas.
Em relação ao feminismo, há divergências entre várias correntes
teóricas e políticas dentro do próprio movimento. Há segmentos do
movimento que não aceitam a participação de mulheres trans, por
exemplo. Mas há como estabelecer que ser mulher só está
atrelado ao órgão genital feminino? Já há alguns anos, existe uma
intensa discussão sobre o tema. Após os escritos de Judith Butler,
ganhou maior proporção a ideia de que o gênero não está ligado à
condição biológica do corpo feminino, mas à produção de uma
identidade feminina.
Entretanto, há divergências em torno dessa e de várias outras questões.
Por exemplo, atualmente, no Brasil, há várias correntes feministas que
afirmam pontos de exclusão dentro do próprio movimento, o que leva à
pluralidade de feminismos, como você pode ver a seguir.
 Feminismo negro: é protagonizado pela mulher negra que não se sente
representada pelo movimento, dado que normalmente seus problemas
de opressão são de outra ordem, tais como a pauta do genocídio da
comunidade negra, o debate entre raça e gênero e o não reconhecimento
de religiões africanas por parte da sociedade.
 Feminismo interseccional: essa corrente busca atender às demandas
de todas as outras correntes. Ou seja, unir as diversas abordagens do
feminismo, o negro, o lésbico, o transfeminismo, em um só movimento.
Além disso, é a corrente mais aberta à participação masculina.
 Feminismo radical extremista/radfem: é a corrente mais extrema
do feminismo. Defende que ser mulher é definido pela biologia. Nesse
sentido, exclui o transfeminismo, por exemplo.
 Feminismo liberal: é a corrente que busca superar as desigualdades
entre os gêneros por meio de reformas políticas. Assim, essa corrente
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defende a representatividade de mulheres nas instituições e em cargos


no governo. Também acredita que homens devem ser conscientizados
sobre o feminismo e aceita os que aderem à causa.

Apesar de a pauta geral do movimento feminista ser a igualdade entre


gêneros, há várias distinções nos posicionamentos de cada corrente feminista.
Nesse sentido, as pautas divergem entre si. Entretanto, o movimento tem avan-
çado nos últimos anos. A despeito das diferenças entre as pautas, é importante
destacar a relevância de tais movimentos em relação à desigualdade salarial, à
posição cultural de superioridade masculina, à violência contra a mulher e os
transgêneros, entre outras formas de desqualificação e, por vezes, de agressão.
Já o movimento LGBTQIA+ defende algumas pautas distintas das
do movimento feminista; porém, por vezes elas se entrecruzam. Um
dos principais problemas que afligem tanto homossexuais quanto mulheres é
a violência. Como culturalmente há a noção de que homossexuais, transexuais
e mulheres são inferiores ao homem heterossexual, por vezes isso se torna
motivo para agressão verbal e física. Entretanto, a comunidade LGBTQIA
+ lida também com problemas de outra ordem, como o preconceito e a ausência
de direitos básicos, como o casamento para dar legalidade à relação
homoafetiva.
Algumas das problematizações acerca do movimento LGBTQIA+
têm origem no pensamento foucaultiano, que percebe a relação imposta
aos homossexuais de confissão como uma forma de controle dos sistemas
de poder. O filósofo Michel Foucault, em sua obra História de
sexualidade (1977), demonstrou como essa confissão, como esse
reconhecimento do sujeito a partir de sua sexualidade, é uma maneira
de classificação e controle. Assim, as instituições conseguem controlar a
população LGBTQIA+, principalmente por ela se mostrar como
população que diverge da heteronormatividade.
Dessa forma, o empenho da comunidade LGBTQIA+ em garantir
direitos civis estabelecidos em uma sociedade heteronormativa, tais como
adoção e casamento, se torna uma forma de reafirmação da sociedade
heteronormativa. Essa seria uma forma de assimilação da homossexualidade a
fim de controlar e de garantir a soberania do sistema heteronormativo.
Nesse sentido, de normalização das aberrações, o homossexual é tido
como inferior aos que seguem o padrão normativo.
Outro aspecto negativo dessa confissão e do movimento LGBTQIA+ é que
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a comunidade passa a ser vista como consumidora pelo mercado. Então,


tanto se dissemina um estereótipo de homossexual quanto se produzem e
vendem produtos específicos destinados a essa comunidade. Um exemplo
dessa assimilação heteronormativa do público LGBTQIA+ são as
boates destinadas a ele.

Ao mesmo tempo em que a sociedade aceita a existência desses locais, ela


também afasta essa população, criando instituições e locais específicos onde
os LGBTQIA+ são aceitos. Portanto, você pode considerar que a forma
como se dá a aceitação civil, social e cultural LGBTQIA+ se configura
também negativamente, com base no heteronormativismo.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. v. 2.


BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.

Leituras recomendadas
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal,
1977.
TV BOITEMPO. Judith Butler no Brasil: quem tem medo de falar sobre gênero? Youtube,
nov. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?
v=cozmjJpMakM>. Acesso em: 2 jan. 2018.
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