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A PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA JUVENTUDE:

desafios à redução de vulnerabilidades de crianças e adolescentes.

A juventude, nos parâmetros da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização


Mundial da Saúde (OPS/OMS), é conceituada como uma categoria sociológica de jovens que
se preparam para assumirem o papel de adulto na sociedade, no período compreendido entre
15 a 24 anos de idade (SILVA, 2011). A Política Nacional da Juventude (PNJ) criada pelo
Governo Federal em 2005, importante marco na agenda dos direitos juvenis, considera, como
jovem, o cidadão ou a cidadã, na faixa etária entre 15 a 29 anos. Nesse sentido, o Estatuto da
Juventude, prevê, consequentemente, que os menores de 18 anos são considerados
inimputáveis e, por isso, abrangidos e amparados por uma legislação e proteção especial, ao
passo que os maiores de 18 são imputáveis, sendo penalmente responsáveis por suas condutas.
A Política Nacional de Juventude divide essa faixa etária em três grupos: jovens da faixa
etária de 15 a 17 anos (jovens-adolescentes), jovens de 18 a 24 anos (jovens-jovens) e jovens
na faixa dos 25 aos 29 anos (jovens-adultos). Para facilitar o uso das terminologias, os autores
utilizam o termo ‘‘juventude’’ para caracterizar este público em seu sentido amplo.
Inicialmente, no Brasil, tanto a criança como o adolescente, não tinham seus direitos
salvaguardados, mas, pelo contrário, passavam por um lastro de intensas privações. A vinda
de crianças de Portugal para o Brasil fez com que seus papéis se detivessem em meros objetos
de labor precoce, como escravos de mão de obra nos navios, ou, no caso das meninas, dadas
em matrimônio precoce aos homens de alto prestígio social.
Mesmo com o fim da escravidão, houve segregação de classes, culminando muitas
vezes, na marginalização das crianças e adolescentes. Pode-se afirmar que o direito brasileiro
foi marcado por quatro grandes momentos, inicialmente, com o primeiro Código de Menores
(1927), o segundo, com o Código de Menores (1979), o terceiro com o Estatuto da Criança e
do Adolescente (1990) e o mais recente, o Estatuto da Juventude (2013).
O primeiro Código de Menores era destinado apenas aos ‘‘menores abandonados’’ e
‘‘menores delinquentes’’. Durante a vigência deste Código, surgiu a criação de diversos
programas assistências, a exemplo do Serviço de Assistência ao Menor (SAM) e da Legião
Brasileira de Assistência (LBA), entre outros movimentos de lutas sociais. Diante do
fortalecimento dos direitos humanos no cenário internacional, o Código de Menores tornou-se
ultrapassado e com a Ditadura Militar de 64, instaurou-se novas diretrizes para a vida social.
No período militar, houve duas mudanças: a criação da Fundação Nacional do Bem-Estar do
Menor (Lei nº. 4.513/64) no lugar do antigo Serviço de Assistência ao Menor (SAM) e o novo
Código de Menores (1979). A Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM)
assumiu a função de prestar a devida assistência à infância e juventude, com foco central na
internação, seja dos abandonados ou dos infratores. O Código de Menores (1979) não inovava
muito, era impositivo e o público infanto-juvenil era visto apenas sob a ótica da coerção e
controle comportamental.
Com a democratização e intensos movimentos sociais a favor da conquista dos direitos
da criança e adolescente, tornou-se possível, no Brasil, sob a novel Constituição (1988) a
introdução da doutrina com enfoque à ‘‘Proteção Integral’’ da criança e do adolescente, feita
pela Organização das Nações Unidas. A proteção integral foi a base para a criação do Estatuto
da Criança e do Adolescente – ECA (1990), o qual representou notável avanço aos direitos da
população infanto-juvenil. O referido Estatuto sofreu outras alterações legais, como forma de

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ampliar os direitos deste público. Dentre outros órgãos criados a favor da criança e do
adolescente, temos, por fim, o Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852/13) que dispõe sobre os
direitos, princípios, diretrizes e políticas públicas à juventude.
Nesse aspecto, este trabalho tem como problemática analisar a situação de
vulnerabilidade da juventude no Brasil, bem como identificar as estratégias que foram
alcançadas no fomento à proteção integral de crianças e adolescentes, frente à violência e à
desigualdade social e econômica. Utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa
bibliográfica e artigos divulgados por meio eletrônico.
Dentre os objetivos deste trabalho, destaca-se a evolução dos mecanismos legais, com
ênfase na ampliação dos direitos da juventude no Brasil, a busca de prevenção e combate à
violência contra crianças e adolescentes, o papel da família no processo de integração da
criança e do jovem na sociedade e a perspectiva de compreender a necessidade de ações
interventivas de órgãos governamentais e não governamentais, no desenvolvimento de
direitos sociais ligados a este público.
Em 1989, passo significativo foi dado no cenário internacional. A criação da
Convenção sobre os Direitos da Criança, após longo período de espera, consagrou o maior
progresso para os Direitos da criança e adolescente, muito embora tenha sido concebida em
data posterior à legislação brasileira de proteção a crianças e adolescentes. O sistema
identificou as crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e deveres e passou a
contemplá-los na visão digna de condição humana. ‘‘A partir da Constituição brasileira de
1988 e dos documentos internacionais de proteção à criança foram desenvolvidas legislações
de proteção no plano infraconstitucional.’’ (GUERRA, 2014, p. 247).
Os direitos de crianças e adolescentes são direitos fundamentais, embora não se
encontrem elencados no art. 5º da Carta Magna brasileira. Segundo Maria Berenice Dias
(2016) às crianças e adolescentes é assegurado a doutrina da ‘‘proteção integral’’ e igualdade
no âmbito das relações paterno-filiais (art. 227, § 6º).1
A doutrina da proteção integral da criança e do adolescente, configura uma diretriz nas
relações da criança e do adolescente com sua família, a sociedade e o Estado. O fato de serem
pessoas em desenvolvimento até os dezoito anos de idade, os fazem merecedores de
tratamento especial. Como resultado, são consagrados a esta categoria, com absoluta
prioridade, os direitos à vida, saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização, cultura,
dignidade, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária, bem como à proteção
contra todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão (art. 227 da Constituição Federal).
A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8.069/1990) permitiu
ampliar e implementar variados leques de direitos e garantias às crianças e adolescentes. Tal
Estatuto regula normas de conteúdo material, processual, de cunho civil, penal e reconhece as
crianças e adolescentes como sujeitos de direito.
As crianças e adolescentes à luz da Constituição Federal de 1988, gozam de maiores
direitos fundamentais do que os adultos. Esta situação especial de proteção, evidencia-se pela
concepção de que eles se encontram em situação de maior vulnerabilidade e peculiar condição
de desenvolvimento psicossocial.
Um dos direitos próprios da categoria infanto-juvenil é o direito à convivência
familiar, previsto no caput do artigo 227 da Constituição Federal. Em vários países da Europa
bem como no Brasil, houve inúmeras políticas públicas direcionadas para a
institucionalização das crianças marginalizadas, sob o pretexto de que as casas de
recolhimento seriam ricamente mais eficazes para seu desenvolvimento, que dentro de suas
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‘‘Agora a palavra ‘‘filho’’ não comporta nenhum adjetivo. Não mais cabe falar em filhos legítimos, ilegítimos,
naturais, incestuosos, espúrios ou adotivos. Filho é simplesmente ‘‘filho’’.’’ (DIAS, 2016, p. 55).

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famílias abastadas. No entanto, a constituição de um vínculo afetivo pessoal sem um adulto
para acompanhar as potencialidades básicas da criança, demonstrou-se frágil e ineficiente.
Como fruto dessa realidade incipiente, o art. 227, caput, elevou a convivência familiar, a
direito fundamental.
O conceito de família sofreu profunda mudança, principalmente com relação ao
conceito patriarcal que norteava o Código Civilista da década de 1910. É fato, de que a
família, não é apenas aquela decorrente do casamento civil e, muito menos, a concebida
apenas pela união duradoura entre um homem e uma mulher. Por força do dispositivo
constitucional estampado no art. 226, parágrafo quarto, o conceito de família foi ampliado a
‘‘comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes’’, abrangendo também,
outras formas de entidade familiar, o que acarretou variadas implicações no ordenamento
jurídico, como o fato da mãe solteira ou o pai viúvo poderem exercer a guarda sobre seus
filhos.
É em observância ao disposto no art. 226, parágrafo quarto, da Constituição Federal,
que o art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) preceitua que: ‘‘toda
criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta (...)’’. O art. 25 da mesma Lei, especifica, ainda, que:
‘‘entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes’’.
Aduz Dias (2016) que devido à força da garantia da convivência familiar, há uma
tendência que estimula o fortalecimento das crianças e adolescentes no seio da sua família
natural. Mas, por vezes, a criança ou adolescente tem seu interesse mais bem atendido, com a
destituição do poder familiar e sua entrega à adoção. Embora o direito à dignidade e ao
desenvolvimento integral deva prevalecer entre a família biológica, como valores
imprescindíveis para a melhor convivência da criança e do adolescente, muitas vezes o Estado
intervém, colocando tais crianças à salvo com as conhecidas ‘‘famílias substitutas’’. Em
outras palavras, o direito à convivência familiar, está ligado à relação constituída pelo afeto
(socio afetividade) e não pela filiação biológica.
A partir desse espectro, pode-se afirmar que é dever da família, da sociedade e do
Estado, assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, a convivência familiar,
conforme se verifica no art. 227, caput, da Constituição Federal. A regra insculpida no art. 23
do Estatuto da Criança e do Adolescente, garante que a falta de recursos materiais não é
motivo para ensejar a perda ou suspensão do pátrio poder, todavia, as creches, programas
assistenciais de bolsa-escola, merenda escolar, transporte, criação dos Conselhos de Direitos
de Crianças e Adolescentes, bem como de Conselhos Tutelares, se prestam como obrigações
alternativas quanto à saúde e a educação do público infanto-juvenil. Cabe, segundo dispõe o
art. 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao Conselho Tutelar, no exercício de suas
atribuições, tal como às entidades governamentais e não-governamentais que realizam
programas de atendimento ao público infanto-juvenil, o dever de zelar pelos direitos
fundamentais de convivência familiar etc.
Outro direito, diz respeito ao valor social do trabalho (art. 170 CF). Ora, ao mesmo
tempo que é visto como a fonte de riqueza e primazia da ordem social, o trabalho é tido como
causa de um dos maiores conflitos da humanidade. A própria escravidão ou exploração social
configurada no trabalho infantil, é um paradigma pelos quais perpassa a sociedade
contemporânea. Além de limitar o crescimento físico das crianças, o trabalho precoce
acarreta-lhes o comprometimento da saúde, seja pela rigidez da disciplina pela qual são
submetidos ou pelo próprio ambiente, por vezes insalubre, ou de risco potencial.
Como consequência do reconhecimento do trabalho prestigiado pela Constituição
Federal, há uma limitação por esta imposta, quando o sujeito é criança ou adolescente. Nos

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termos do inciso XXXIII, do art. 79 da CF, o ordenamento veda o trabalho antes dos
‘‘dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos’’. Em outras
palavras, antes dos quatorze anos, seria um direito ‘‘ao não trabalho’’ e do quatorze aos
dezoito, ao ‘‘trabalho protegido’’, como preferem adotar alguns autores. Frisa-se que a ordem
constitucional assegura, também, igualdade trabalhista ao adolescente (art. 7º, XXX). Essa
interpretação sistemática, embora soe negativa, tendo em vista que o trabalho é vedado ao
menor de catorze anos, torna-se uma discriminação positiva, no sentido de que sejam
abrangidos em sua totalidade os direitos fundamentais de proteção às crianças e adolescentes
sob a ótica da dignidade da pessoa humana.
O direito à profissionalização (art. 227, caput da CF), também é visto como um direito
fundamental peculiar de crianças e adolescentes, mormente no que diz respeito ao
desenvolvimento e capacitação futura de seus exercícios profissionais. Os direitos de
profissionalização não vêm contornados no texto constitucional, embora os arts. 205, caput, e
214, IV indiquem a estrita conexão deles com o direito à educação. Este direito não se
confunde com o direito ao trabalho protegido, aliás, ambos são antagônicos. Quanto mais
cedo o adolescente passa a exercer o trabalho regular, mais se dificultam suas chances de se
desenvolver adequadamente no mercado de trabalho na vida adulta, haja vista o trabalho
precoce frente à profissionalização. ‘‘Daí, penso, decorre que a faceta mais importante do
direito à profissionalização é a educação profissional de que trata a Lei de Diretrizes e Bases
(Lei nº 9.394/96), nos seus artigos 39 a 42, em obediência aos artigos 205 e 214 da CF.’’
(MACHADO, 2003, p. 189). A aprendizagem (Lei nº. 10.097/00), por sua vez, representa
uma forma precária do direito à profissionalização, tendo em vista seu caráter laboral e não
educativo.
O direito à alimentação, vem logo em seguida à vida e à saúde, no rol de direitos
fundamentais de crianças e adolescentes. O direito à alimentação é atrelado ao direito à vida.
Interessante notar que, antes dos dezoito anos, não é obrigatório ao cidadão a garantia do seu
próprio sustento, o que permite identificar que, ao público infanto-juvenil ‘‘vulnerável’’ é
assegurado o custeio, seja por parte da sociedade ou do Estado, na ausência de família, ou se
há condição de risco, pois, sem alimentação, não há vida e, muito menos, quaisquer outros
direitos.
O direito à educação está inserido como ‘‘direito de todos’’, no caput do art. 225 da
Constituição Federal. No entanto, sob a ótica do parágrafo terceiro do art. 208 da CF, temos
com relação aos direitos das crianças e adolescentes, in casu, o dever do Estado no
recenseamento de crianças e adolescentes em idade escolar, para que zele, junto com os pais,
sobre a frequência escolar. Ademais, o direito a ‘‘atendimento em creche e pré-escola’’ (art.
208, IV) configura um direito fundamental às crianças.
Alguns autores postulam, ainda, a positivação de um outro direito fundamental, o
‘‘direito de brincar’’, depreendido dos direitos de lazer, convivência familiar e comunitária.
A perspectiva lúdico-formativa assume a essência de dispor plenamente do desenvolvimento
das crianças e adolescentes, sob a concepção multiforme dos direitos humanos.
Incumbe, em suma, ao Poder Público, a concreta efetivação de medidas
socioeducativas à ‘‘juventude’’, de forma a coibir atos de violência, exploração e
discriminação (art. 227, caput, da CF). A adoção de políticas públicas, representa, portanto, a
meta do compromisso constitucional em censurar o espaço discriminante da ‘‘juventude’’ e
proporcionar elevados meios à justiça social.
Impende assinalar que, atualmente, temos dados alarmantes relacionados à violação
aos direitos da criança e do adolescente. Segundo dados disponibilizados pelo Ministério dos
Direitos Humanos, responsável pelo Disque 100, o Brasil, em 2017, registrou uma denúncia
de violação de direitos humanos contra criança ou adolescente a cada seis minutos. No

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cômputo geral, foram relatados 84.049 casos no Disque 100. Em comparação com o ano de
2016, a quantidade de denúncias aumentou em 7,2%. No grupo das denúncias envolvendo
crianças e adolescentes, a maior parte das violências foram, em 2017, quanto à negligência
(72,1%), seguida pela violência psicológica (47,1%) e sexual (24,2%). Curiosamente, as
denúncias de violações de crianças e adolescentes, recebidas pelo Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), caíram cerca de 10% de 2017 para o ano de
2018, saindo de 84 mil casos, para 76,2 mil. No ano de 2019, foram registradas 4,7 mil
denúncias nos primeiros quatro meses. O número é 19% inferior ao de igual período do ano
passado, cerca de 5,8 mil denúncias (VALENTE, 2019).
As denúncias foram recebidas conforme supracitado, pelo Disque 100, um sistema de
atendimento telefônico criado pelo Ministério dos Direitos Humanos, para receber diversas
reclamações relacionadas à violação aos direitos humanos. O ouvidor nacional de Direitos
Humanos, Fernando César Ferreira, apontou, como um dos possíveis problemas, embora não
basilar à oscilação do fenômeno da criminalidade, a demora no atendimento do Disque 100
nos últimos anos. O total de denúncias relacionadas a crianças e adolescentes foi de 80,4 mil
em 2015, 76,1 mil em 2016, 84 mil em 2017 e 76,2 mil em 2018. Os Estados brasileiros com
maiores índices de reclamação são o Distrito Federal, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul,
Rio de Janeiro e Amazonas. Os menores índices ficaram com os estados de Roraima, Amapá,
Sergipe, Pará e Tocantins.
Dentre as denúncias recebidas em 2018, mais de 17 mil foram relacionadas à violência
sexual envolvendo crianças e adolescentes. Destas, 13,4 mil foram de abuso sexual e 3,6 mil
de exploração sexual. O que mais impressiona, é que o perfil dos agressores é composto por
70% de parentes, o que inclui, pais, mães, padrastos etc.
Conclui-se, que, o combate à exploração psicológica ou física de crianças e
adolescentes, não deve se ater somente no foco das ruas, bairros, estradas ou qualquer outro
ambiente externo, mas sobretudo, focar no lar, principal meio deste grupo vulnerável, a qual
necessita, principalmente, do diálogo intrafamiliar, de forma a prevenir práticas e atos
ofensivos à sua dignidade.

Bibliografia
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