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DIP – 8/02

 Os grandes sujeitos de DIP – O Estado (figura jurídico-política) e as


Organizações Internacionais – (pessoas de direito público, ao contrário do
Direito I. Privado)
 Estado – maneira de administrar o poder (Idade Média – o poder estava nos
senhores feudais, eles controlavam as terras, o dinheiro, as regras, o poder)
 Soberania do Estado – esfera de ação do Estado, a nível interno, no seu
território, (dentro – criar impostos, crias leis, normas) e a nível internacional
(fora)
 DIP – ordem jurídica, conjunto de normas que coexiste com outras normas
jurídicas e com outros ramos do Direito. O DIP coexiste com o direito interno de
cada estado, com o direito da UE
 Pirâmide normativa de Kelson
 Quem produz o direito interno? Quem tem poder legislativo (assembleia,
governo) e regulamentar (administração pública)
 O direito é caracterizado pela obrigatoriedade e pela sanção do seu
incumprimento, pela legalidade. Eu posso incumprir o meu código moral/ético e
não sou legalmente sancionado, se incumprir uma norma jurídica, o direito,
posso ser sancionada.
 Durante algum tempo, questionava-se se o DIP era direito realmente. DIP surgiu
na mesma altura do conceito de “Estado Moderno Europeu” (por volta do século
XV-XVII).
 DIP – condiciona, regula o modo como os Estados exercem a sua soberania no
plano internacional
 Os Descobrimentos foram um rastilho para se criarem escolas de direito
internacional que começaram a discutir o que condiciona os Estados, agora que
se afirmam soberanos, a nível internacional
 Quais as normas que compõem o DIP? Que tipo de normas? Como é que se
formam, quais são as fontes das normas de DIP?
 Historicamente, o DIP surge tendo como fonte principal o costume entre estados
soberanos. O costume é tão direito como uma norma de tratado. O tratado surge
quase como um repositório escrito das normas costumeiras, inicialmente, por se
ter mais confiança no cumprimento e seguimento das normas se houver vertente
escrita, se houver essa “prova” para além da oral.
 O DIP também pode ter como destinatário o indivíduo, mas como menos
extensão. (tem de ser alvo concreto das normas)
 As normas de DIP que protejam D. Humanos eles não têm como sujeito os
indivíduos, mas sim os Estados (eles é que tem de respeitar num conceito geral).
 Cada Estado tem o seu próprio conjunto de normas. Um Estado é diferente de
outro.
 O poder normativo pode ser exercido sobre a forma de lei ou sobre a forma de
regulamentos.
 Os Estados estão sujeitos à sua ordem jurídica interna e a ordem jurídicas
paralelas (Estado português – as de dentro e as da UE)
 O DIP tem como destinatário os Estados, ou seja condiciona-os com normas de
fora, paralelas.
 DIP (contemporâneo) – transfronteiriço e universal, apesar de ter nascido, em
todos os aspetos, como euro-centrista (DIP clássico).
 Plurinormatividade: Um estado pode estar vinculado por normas internas, da UE
e do DIP. Assim é preciso estabelecer uma hierarquia de normas, para não haver
conflitos. (questão jurídica, que não vai ser tratada na cadeira)
 Art.º 8 e 16 da CP.
 CP – as normas que surgem no DIP entram para dentro do nosso direito interno,
para dentro da nossa pirâmide interna e passam a ser direito interno. A nossa
constituição nacionaliza o DIP.
 Há decisões voluntaristas que negavam a juridicidade do DIP. O DIP só tinha
poder interno se o Estado assim o decidisse. Estas conceções, hoje em dia, estão
praticamente abandonadas e minoritárias.

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