Os grandes sujeitos de DIP – O Estado (figura jurídico-política) e as
Organizações Internacionais – (pessoas de direito público, ao contrário do Direito I. Privado) Estado – maneira de administrar o poder (Idade Média – o poder estava nos senhores feudais, eles controlavam as terras, o dinheiro, as regras, o poder) Soberania do Estado – esfera de ação do Estado, a nível interno, no seu território, (dentro – criar impostos, crias leis, normas) e a nível internacional (fora) DIP – ordem jurídica, conjunto de normas que coexiste com outras normas jurídicas e com outros ramos do Direito. O DIP coexiste com o direito interno de cada estado, com o direito da UE Pirâmide normativa de Kelson Quem produz o direito interno? Quem tem poder legislativo (assembleia, governo) e regulamentar (administração pública) O direito é caracterizado pela obrigatoriedade e pela sanção do seu incumprimento, pela legalidade. Eu posso incumprir o meu código moral/ético e não sou legalmente sancionado, se incumprir uma norma jurídica, o direito, posso ser sancionada. Durante algum tempo, questionava-se se o DIP era direito realmente. DIP surgiu na mesma altura do conceito de “Estado Moderno Europeu” (por volta do século XV-XVII). DIP – condiciona, regula o modo como os Estados exercem a sua soberania no plano internacional Os Descobrimentos foram um rastilho para se criarem escolas de direito internacional que começaram a discutir o que condiciona os Estados, agora que se afirmam soberanos, a nível internacional Quais as normas que compõem o DIP? Que tipo de normas? Como é que se formam, quais são as fontes das normas de DIP? Historicamente, o DIP surge tendo como fonte principal o costume entre estados soberanos. O costume é tão direito como uma norma de tratado. O tratado surge quase como um repositório escrito das normas costumeiras, inicialmente, por se ter mais confiança no cumprimento e seguimento das normas se houver vertente escrita, se houver essa “prova” para além da oral. O DIP também pode ter como destinatário o indivíduo, mas como menos extensão. (tem de ser alvo concreto das normas) As normas de DIP que protejam D. Humanos eles não têm como sujeito os indivíduos, mas sim os Estados (eles é que tem de respeitar num conceito geral). Cada Estado tem o seu próprio conjunto de normas. Um Estado é diferente de outro. O poder normativo pode ser exercido sobre a forma de lei ou sobre a forma de regulamentos. Os Estados estão sujeitos à sua ordem jurídica interna e a ordem jurídicas paralelas (Estado português – as de dentro e as da UE) O DIP tem como destinatário os Estados, ou seja condiciona-os com normas de fora, paralelas. DIP (contemporâneo) – transfronteiriço e universal, apesar de ter nascido, em todos os aspetos, como euro-centrista (DIP clássico). Plurinormatividade: Um estado pode estar vinculado por normas internas, da UE e do DIP. Assim é preciso estabelecer uma hierarquia de normas, para não haver conflitos. (questão jurídica, que não vai ser tratada na cadeira) Art.º 8 e 16 da CP. CP – as normas que surgem no DIP entram para dentro do nosso direito interno, para dentro da nossa pirâmide interna e passam a ser direito interno. A nossa constituição nacionaliza o DIP. Há decisões voluntaristas que negavam a juridicidade do DIP. O DIP só tinha poder interno se o Estado assim o decidisse. Estas conceções, hoje em dia, estão praticamente abandonadas e minoritárias.