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Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

PJe - Processo Judicial Eletrônico

18/01/2022

Número: 0809105-77.2021.8.10.0001
Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL
Órgão julgador: 5ª Vara da Fazenda Pública de São Luís
Última distribuição : 09/03/2021
Valor da causa: R$ 1.000,00
Assuntos: Defeito, nulidade ou anulação
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ADRIANO DIAS DA SILVA (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
ANTONIO FILHO SOUZA MORAES (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
ARY CAMARA DIAS FILHO (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
CLEYLTON DOS SANTOS FERREIRA (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
DENYS WILLIANS GONCALVES LIMA (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
FABIO MILANEZ OLIVEIRA SILVA (IMPETRANTE)
GABRIEL EDREIRA WOLFF (IMPETRANTE)
JACINTO BORDALO NETO (IMPETRANTE)
RAMON PEREIRA DA SILVA (IMPETRANTE)
ROBERTO DIAS DA SILVA (IMPETRANTE)
ROSSINI CARLOS SILVA SOUSA (IMPETRANTE)
TIAGO PEREIRA (IMPETRANTE)
WADSON PEREIRA TRINDADE (IMPETRANTE)
WIRON PEREIRA BOGEA JUNIOR (IMPETRANTE)
ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)
(IMPETRADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
42272 09/03/2021 23:53 24.1. DECRETO nº 6.036-1976 Revogado Decr. Documento Diverso
525 19.833-2003
- 6439 -
ESTADO DO MARANHÃO
POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
COMANDO GERAL

São Luís-MA, 19 de outubro de 2020 (segunda-feira)

BOLETIM GERAL N° 194

CONFERE ________________________________

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E


DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLICO O SEGUINTE:

PRIMEIRA PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS

1.1 – SERVIÇO INTERNO

ESCALA DE SERVIÇO PARA O DIA 20/10/2020 (TERÇA-FEIRA)

Superior de Dia: (24h) Maj QOPM Rayfran Mota Cavalcante......................................APMGD


Fiscal de Dia: (24h) 1º Ten QOEPM/M José Henrique Sousa Busson...........................BM/AjG
NOTA Nº 20201019153318 - Ajudância
Cmt Gd do Quartel: (24h) 2º Sgt QPMP-0 Mariano Bispo de Jesus Oliveira..................CC/AjG
Permanência: (24h) 2º Sgt QPMP-0 Válber Santos Costa.............................................CPGd Ind
Permanência: (24h) Cb QPMP-0 Ruan Vitor Veiga Pinheiro..........................................CC/AJG
Sentinela: (24h) Sd QPMP-0 Luana Carvalho De Gois...................................................CC/AjG
Sentinela: (24h) Sd QPMP-0 Vicente Porto De Gois Junior............................................CC/AjG
NOTA Nº 20201016093827 - CC/AjG
Guarda da DAL: (24h) 1º Sgt QPMP-0 Manoel Hildo Lira Dourado...................................DAL
Guarda da DAL: (24h) 2º Sgt QPMP-0 Isaias da Silva Dias.................................................DAL
Eletricista de Dia: (24h) 2º Sgt QPMP-0 Zacarias Gonçalves Ramos...................................DAL
Cassineiro Geral: (1º QTU) Subten QPMP-3 Edval Silva.....................................................DAL
Motorista de Dia: (1º QTU) Cb QPMP-0 Erasmo de Sousa Viana.......................................DAL
Serviço de Dia ao CSM/COM: (EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO) 2º Sgt QPMP-5 Julio
Carlos Teixeira Da Silva........................................................................................................DAL
Serviço de Dia ao CSM/COM: (1º QTU) Cb QPMP-5 Cleylton Dos Santos Ferreira..........DAL
NOTA Nº 20201015124731 - DAL

1.2 – SERVIÇO EXTERNO

Sem alteração.

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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6440 -

SEGUNDA PARTE – ENSINO E INSTRUÇÃO

Sem alteração.

TERCEIRA PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS

3.1 - ASSUNTOS GERAIS

A. TRANSCRIÇÃO DE DOCUMENTO(S) RECEBIDO(S)

1) ATO DO DIRETOR DE ENSINO

a) Transcrição de Documento(s)

(1) TRANSCRIÇÃO DE PARECER EM PROCESSO


ADMINISTRATIVO POR DETERMINAÇÃO DO SUBCOMANDANTE GERAL DA
PMMA.

I - DADOS DO PROCESSO

RELATOR: TC QOPM RAIMUNDO BORBA LIMA, Chefe da


PM/1 do EMG.
REFERÊNCIA: 272/2020 - SUBCHEMG, datado de 12 de agosto de
2020.
OBJETO: Pedido de anulação de ato administrativo.

II – DO OBJETO
Processo Seletivo nº 20/2016-DE, no qual foi realizado a mudança de
de qualificação policial militar particular (QPMP) no âmbito da PMMA, qual seja de (QPMP-
0) - COMBATENTES para o (QPMP-4) - MÚSICO.

III – DA SOLICITAÇÃO.
Mediante requerimento dos cabos : Cb PM 927/14 - Agnaldo Moraes
Silva, Cb PM 1083/14 - Aderson Carlos Lopes Silva , Cb PM 1402/14 - Vaberlino Santos
Gomes, Cb PM 1403/14 - Nemuel Trindade da Costa; Cb PM 1539/14 - Emerson de Paula da
Silva Costa; Cb PM 1546/14 - Iago Pessoa dos Santos, 1554/14 - Anderson Laerth Costa
Pereira. Demonstram a insatisfação, pois o Processo Seletivo nº 20/2016-DE, fez a mudança
de QPMP de alguns policiais.

IV – DA PREVISÃO LEGAL EM SEDE DE LEGISLAÇÃO


FEDERAL, JURISPRUDENCIAL E ESTADUAL.

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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6441 -

A análise da matéria pressupõe, inicialmente, que tenhamos


servidores ocupantes de cargos públicos que sejam alçados, pela via legal, a outro cargo dentro
da administração pública, e que tais cargos componham carreiras diversas, cujas atribuições
previstas legalmente não se confundam e sejam específicas.
Uma interpretação histórica nos dá a noção exata do que pretendeu o
legislador constitucional quando inseriu a exigência do artigo 37, II, no texto constitucional,
qual Seja;
[...]
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
[...]
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
[...]
Conforme informa Démerson Dias Rosa;
"Quando o legislador constituinte decidiu estatuir que a investidura
em cargos públicos dependesse de aprovação prévia em concurso público, não pretendeu este
extinguir o mecanismo de promoção como crescimento funcional dentro de uma carreira,
mais, como perfeitamente aclarado na Emenda Supressiva 2T00736-1, simplesmente impedir
que pudessem, no serviço público, ocorrer situações de servidores, concursados para cargos de
determinadas carreiras, serem realocados para cargos integrantes de outras carreiras".

E complementa;
"Buscou o legislador constituinte impedir que houvesse a
possibilidade de servidores serem admitidos para carreiras com mínimas exigências
profissionais e depois aproveitados em cargos especializados".
A transposição, com efeito, implica no deslocamento de determinado
cargo e a sua conseqüente realocação em outra unidade, alçando-se o seu ocupante para um
novo quadro de servidores e para uma nova carreira, distinta da anterior.
A Jurisprudência consolidada na nossa Corte Maior foi acolhida com
todo o vigor pela doutrina nacional, que majoritariamente se posta pela não admissão da figura
da transposição no direito brasileiro.

Alexandre de Moraes leciona;


A exigência do concurso público se impõe à administração pública
compulsoriamente, asseverando que as "hipóteses de transformação de cargos e a transferência
de servidores para outros cargos ou para categorias funcionais diversas das iniciais, quando
desacompanhadas da prévia realização de concurso público de provas ou de provas e títulos,
constituem formas inconstitucionais de provimento no serviço público, pois implicam o
ingresso do servidor em cargos diversos daqueles nos quais foi ele legitimamente admitido"

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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6442 -

O Supremo Tribunal Federal tem também adotado a postura de


repudiar a figura da "transposição", de modo a não permitir a admissão no sistema jurídico
brasileiro de qualquer forma de provimento derivado em cargo público efetivo, consoante se
depreende do teor da Súmula nº 685 do STF, a qual dispõe que:
"È inconstitucional toda modalidade de provimento de que propicie
ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido".
Obviamente que a transposição do servidor em outro cargo diverso do
original não restará maculada quando se tratar de servidor efetivado no órgão em que se dará a
recolocação e quando tenha se submetido a concurso público similar em dificuldade e
exigências ao realizado para o cargo em que se dará o novo provimento, e quando houver
similaridade nas atribuições do cargo.
Nessa hipótese, não basta que o servidor a ser transposto tenha se
submetido a concurso público para ocupação do cargo anterior. É fundamental que esses
servidores tenham se submetido a concurso com o mesmo grau de dificuldade e exigência do
concurso a que foram submetidos os ocupantes do cargo para os quais eles foram transpostos.
E ainda, para rematar, citemos o teor de parte da ementa do acórdão
da ADIN n. 248-1/RJ, cujo texto é o seguinte:

“Os Estados membros” encontram-se vinculados, em face de explicita


previsão constitucional (art. 37, caput), aos princípios que regem a Administração Pública,
dentre os quais ressalta, como vetor condicionante da atividade estatal, a exigência de
observância do postulado do concurso público (art. 37, II).
A partir da Constituição de 1988, a imprescindibilidade do certame
público não mais se limita à hipótese singular da primeira investidura em cargos, funções ou
empregos públicos, impondo-se à pessoas estatais como regra geral de observância
compulsória.
A transformação de cargos ou a transferência de servidores para
outros cargos ou para categorias funcionais diversas traduzem, quando desacompanhadas da
prévia realização do concurso público de provas ou de provas e títulos, formas
inconstitucionais de provimento no serviço público, pois implicam o ingresso do servidor em
cargos diversos daquele nos quais foi ele legitimamente admitido. Insuficiência, para esse
efeito, da mera prova de títulos e da realização de concurso interno. Ofensa ao princípio da
isonomia"

O Decreto 6.396, de 28 de dezembro de 1976, Art. 1º, § 4º, que


dispõe sobre as qualificações Policiais Militares das Praças da Polícia Militar do Maranhão e
dá outras providências, conforme se vê adiante:

Art. 1º. As praças da Polícia Militar do Maranhão serão graduadas em


duas Qualificações Policiais-Militares Gerais(QPMG):

(...)

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§ 4º. O preenchimento dois claros de Praças Especialistas, em caso de


Qualificação Policial-Militar Particular (QPMP), será feito mediante exame de suficiência
técnico profissional, realizado de acordo com as Diretrizes Gerais de Ensino e Instrução(
DGEI) da Inspetoria- Geral das Polícias Militares(IGPM), devendo o soldado PM e BM
candidato, preencher os seguintes requisitos: ( GRIFO NOSO)
(...)

Preliminarmente, impende informar que o Decreto nº 6.396 de 28 de


dezembro de 1976, fora criado a fim de regulamentar o que estabelecia o Art. 8º da Lei 3.826
de 29 de novembro de 1976.
É imperioso destacar que o Decreto Regulamentar, ou Decreto
Executivo, é uma norma jurídica expedida pelo chefe do Poder Executivo com a intenção de
pormenorizar as disposições gerais e abstratas da lei, viabilizando sua aplicação em casos
específicos, encontrando amparo na Constituição Federal. Não poderá, todavia, criar nem
modificar direitos, questão reservada unicamente às leis, complementares, ordinárias e
delegadas.
Sendo assim, o Decreto Regulamentar advém do chamado Poder
regulamentar que se traduz na prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos
gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de
norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar
regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência
do Legislativo.
O Poder Regulamentar é de natureza derivada (ou secundária):
somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou
primária), emanando diretamente da Constituição. Portanto, o Decreto regulamentar só existe
enquanto a Lei que o originou existir.
Sobre o tema, merece destaque o ensinamento do ínclito doutrinador
Helly Lopes Meirelles:
O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de
Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) de explicar a lei para sua
correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda
não disciplinada por lei.( ...)

Regulamento é ato administrativo geral e normativo, expedido


privativamente pelo Chefe do Executivo (federal, estadual ou municipal), através de decreto,
com o fim de explicar o modo e forma de execução da lei (regulamento de execução) ou
prover situações não disciplinadas em lei (regulamento autônomo ou independente). (...)

Sendo o regulamento, na hierarquia das normas, ato inferior à lei, não


a pode contrariar, nem restringir ou ampliar suas disposições. Só lhe cabe explicitar a lei,
dentro dos limites por ela traçados. (...) (GRIFOS NOS SO)

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Vencidas as questões preliminares, e enfrentando o mérito da questão


em tela, do exposto, resta límpido e patente que o Decreto 6.396, de 28 de dezembro de 1976,
que dispõe sobre as Qualificações Policiais Militares das Praças da Polícia Militar do
Maranhão e dá outras providências, trata-se de um Decreto regulamentar, uma vez que, tem
origem por determinação contida o artigo 8º, da lei 3.826 de 29 de novembro de 1976, senão
vejamos:
Art. 8º- O Poder Executivo Estadual mediante proposta do
Comandante–Geral da Polícia Militar e ouvido o Estado–Maior do Exército, disciplinará as
especialidades que constituirão o QOE e as funções inerentes ao mesmo e ao QOA, bem como
as Qualificações Policiais-Militares das Praças Especialistas PM e BM, que concorrerão ao
acesso às diversas especialidades constituintes do QOE.
(GRIFO NOSSO)

Ratificando o mandamento legal retromencionado, vejamos o que


reza o dispositivo fundamentador dos poderes do Representante do Executivo Estadual para
criação e publicação o Decreto 6.396, de 28 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as
Qualificações Policiais Militares da s Praças da Polícia Militar do Maranhão e dá outras
providências:
Decreto nº 6.396- DE 28 DE DEZEMBRO de 1976
Dispõe sobre as Qualificações Policiais- Militares das Praças da
Polícia Militar do Maranhão e dá outras providências.

O Governador do Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições


atribuídas que lhe são conferidas pelo inciso IV do artigo 37 da Constituição de Estado do
Maranhão e de acordo com o contido no artigo 8º da Lei nº 3826 de 29 de novembro de
1976(Lei de ingresso no QOA e QOE), decreta: (GRIFO NOSSO)
O ponto seguinte a ser enfrentado é exatamente a vigência do § 4º
artigo, do Decreto em destaque, que indubitavelmente está ultrapassado e sem validade, uma
vez que, não apenas o artigo 8º, mas toda a Lei 3.826 fora revogada em 1986, com a
publicação e vigência da Lei nº 4.717 de 17 de abril, que em seu Art. 17, EXPRESSAMENTE,
assim estabeleceu:
Lei nº 4.717- DE 17 DE ABRIL DE 1986

DISPÕE SOBRE O INGRESSO E PROMOÇÕES NOS Quadros de


Oficiais de Administração (QOA) e de Oficiais Especialistas (QOE) e dá outras providências.
Art. 17. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário e, especialmente, a Lei nº 3.826, de 06 de novembro de
1976. (GRIFO NOSSO)
Portanto, se a Lei que originou o Decreto REGULAMENTAR, não
mais está em vigor, da mesma forma o Decreto que a regulamenta perde a validade jurídica,
por ser ato subordinado.

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Sendo assim, a previsão contida no § 4º, do Art. 1º do Decreto 6.396,


de 28 de dezembro de 1976, não mais pode ser aplicada, pelo fato, repise-se, de que toda a lei
fora revogada desde o ano de 1986.
Ademais, impende afirmar que a Lei nº 4.717- DE 17 DE ABRIL DE
1986, revogadora, não mais previu a possibilidade de mudança de Quadro.
O ato de promover mudança de quadros, por meio de seletivo conflita
com o previsto no artr. 8º da Lei 6.513, de 30 de novembro de 1995, in verbis:
Art. 8º- O ingresso na Polícia do Maranhão é facultado a todos os
brasileiros, sem distinção de raça ou rença religiosa, mediante matrícula ou nomeação, após
aprovação em concurso público de provas e/ou de provas e títulos.

Desse modo percebe-se que o Processo Seletivo 20/2016-DE,


conforme publicado no Boletim Geral nº 133, de 21 de julho de 2016 (Doc. 01), que efetivou a
mudança de QPMP dos policiais militares combatentes (QPMP-0) para músicos (QPMP-4),
eivado de vícios, portanto fora dos ditames legais, haja vista que a administração só é lícito
fazer o que lhe determina a lei.
Ressalte-se ainda que o supracitado Processo Seletivo, desconsiderou
integralmente o EDITAL N° 03, DE 10 DE OUTUBRO DE 2012 (Doc. 02), no qual consta
discriminado as vagas com as localidades a serem preenchidas bem como em qual QPMP.
E diante dos argumentos supracitados destaco ainda o Princípio da
Autotutela, pois estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os
próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou
inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os
seus atos, podendo fazê-lo diretamente.
Esse princípio possui previsão em duas súmulas do STF, a 346, que
estabelece que “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”, e
473, que dispõe o seguinte:
Súmula nº 473:
“A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial”.

Atualmente, o princípio ganhou previsão legal, conforme consta no


art. 53 da Lei 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
Nesse contexto, a autotutela envolve dois aspectos da atuação
administrativa:
a) legalidade: em relação ao qual a Administração procede, de ofício
ou por provocação, a anulação de atos ilegais; e
b) mérito: em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e
oportunidade de sua manutenção ou desfazimento (revogação).

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Quanto ao aspecto da legalidade, conforme consta na Lei 9.784/99, a


Administração deve anular seus próprios atos, quando possuírem alguma ilegalidade. Trata-se,
portanto, de um poder-dever, ou seja, uma obrigação. Dessa forma, o controle de legalidade,
em decorrência da autotutela, pode ser realizado independentemente de provocação, pois se
trata de um poder-dever de ofício da Administração.
Portanto, o ato administrativo, o Processo Seletivo 20/2016-DE, que
efetivou a mudança de QPMP dos policiais militares combatentes (QPMP-0) para músicos
(QPMP-4) com base no Decreto nº 6.396 de 28 de dezembro de 1976, o qual dispunha sobre as
qualificações policiais militares particular da Polícia Militar do Maranhão, e regulamentava o
art. 8º da Lei 3.826 de 29 de novembro de 1976, deve ser anulado tendo em vista que não
obedeceu aos ditames legais.

É o Parecer,
São Luís – MA, 20 de agosto de 2020. TEN CEL QOPM
RAIMUNDO BORBA LIMA. Chefe da 1ª Seção EMG

- Em consequência, os órgãos competentes tomem conhecimento e


providências cabíveis. Cel QOPM Alexandre Francisco dos Santos-Diretor de Ensino da
PMMA. NOTA Nº 20201002144832 – DE

B. ALTERAÇÃO DE OFICIAL

1) ATO DO DIRETOR DE SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL

a) Apresentação por Término de Férias Regulamentares

(1) Informo-vos que apresentou-se pronto para o serviço, no dia 02 de


Julho de 2020, nesta DIRETORIA DE SAÚDE E PROMOÇÃO SOCIAL, em observância ao
disposto na PORTARIA Nº 146/2019-DP/4, após gozo de férias regulamentares, conforme se
pode verificar no BG nº 188, de 15 de junho de 2020 – AjG, o 1º TEN QOSPM THIAGO
JANSEN NUNES, ID 868400. Cel. QOSPM ALBERTO NASSER DUARTE SANTOS,
Diretor de Saúde e Promoção Social. NOTA Nº 20200929145706 – DSPS

C. ALTERAÇÃO DE PRAÇA

1) ATO DO SUB CHEFE DO EMG

a) Apresentação por Término de Férias Regulamentares

(1) Apresentou-se na 4ª Seção do EMG, no dia 03 de agosto de 2020,


após gozo de férias regulamentares referente ao exercício de 2019, o SD PM 136/15 Carlos
Leandro Fernandes Mafra, matrícula 2515468, ID 846097, adido a 4ª Seção do EMG.

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- Em consequência, os órgãos competentes tomem conhecimento e


providências.
Quartel do Comando Geral, em São Luís, 29 de setembro de 2020.
Assinado pelo Subchefe do EMG - Luís Alfredo da Costa Silva. NOTA Nº 20200929132543 -
Subchefia_EMG

3.2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

A. ALTERAÇÃO DE OFICIAL

1) ATO DO COMANDANTE DO CPAM/1

a) Prorrogação de Prazo de Sindicância

(1) PORTARIA Nº 017/2020 - CPAM/1, de 08/07/2020

(a) O COMANDANTE DO POLICIAMENTO ÁREA


METROPOLITANO-1, no uso das suas atribuições legais, com fulcro no § 1º e § 2º do Art. 11
da Portaria nº 107/12, datada de 13/02/2012 (EB 10-IG-09.001), que dispõe sobre as
Instruções Gerais do Exército para elaboração de Sindicância, adotado na Polícia Militar do
Maranhão, e conforme art. 166 da Lei nº 6.513 de 30/11/95.

CONSIDERANDO o teor do Ofício 004/2020 - SIND, de 03 de


julho de 2020.
RESOLVE

Conceder ao 1° Tenente QOAPM Paulo Sérgio Costa Trindade,


matrícula n° 76521, ID 411522 do 20° BPM/CPAM-1, 20 (vinte) dias de prorrogação de
prazo, a contar de 09/07/2020 até dia 28/07/2020, para conclusão da Sindicância, do qual é
Encarregado, conforme Portaria nº 015/2020-CPA/M-1, de 06/04/2020, e de acordo com o que
preceitua o art. 10, do EB 10-IG-09.001.

Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 08 de julho de 2020.


CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de
Área Metropolitana – 1. NOTA Nº 20200707155655 - CMDO CPAM-1

(2) PORTARIA Nº 018/2020 - CPAM/1, de 08/07/2020

(a) O COMANDANTE DO POLICIAMENTO ÁREA


METROPOLITANO-1, no uso das suas atribuições legais, com fulcro no § 1º e § 2º do Art. 11
da Portaria nº 107/12, datada de 13/02/2012 (EB 10-IG-09.001), que dispõe sobre as
Instruções Gerais do Exército para elaboração de Sindicância, adotado na Polícia Militar do
Maranhão, e conforme art. 166 da Lei nº 6.513 de 30/11/95.

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 9
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6448 -

CONSIDERANDO o teor do Ofício 009/2020 - SIND, de 03 de


julho de 2020.
RESOLVE

Conceder ao Capitão QOPM Jarbas de Sousa Alencar, matrícula nº


139196, ID n° 416263, do 8º BPM/CPAM-1, 20 (vinte) dias de prorrogação de prazo, a contar
de 09/07/2020 até dia 28/07/2020, para conclusão da Sindicância, do qual é Encarregado,
conforme Portaria nº 016/2020-CPA/M-1, de 17/04/2020, e de acordo com o que preceitua o
art. 10, do EB 10-IG-09.001.

Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 08 de julho de 2020.


CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de
Área Metropolitana – 1. NOTA Nº 20200707160335 - CMDO CPAM-1

(3) PORTARIA Nº 024/2020 - CPAM/1, de 08/07/2020

(a) O COMANDANTE DO POLICIAMENTO ÁREA


METROPOLITANO-1, no uso das suas atribuições legais, com fulcro no § 1º e § 2º do Art. 11
da Portaria nº 107/12, datada de 13/02/2012 (EB 10-IG-09.001), que dispõe sobre as
Instruções Gerais do Exército para elaboração de Sindicância, adotado na Polícia Militar do
Maranhão, e conforme art. 166 da Lei nº 6.513 de 30/11/95.

CONSIDERANDO o teor do Ofício 001/2020 - SIND, de 03 de


julho de 2020.
RESOLVE

Conceder ao Capitão QOPM Antônio José Santos Dias, matrícula


n° 140665, ID 41640, do 20° BPM/CPAM-1, 20 (vinte) dias de prorrogação de prazo, a contar
de 09/07/2020 até dia 28/07/2020, para conclusão da Sindicância, do qual é Encarregado,
conforme Portaria nº 010/2020-CPA/M-1, de 13/03/2020, e de acordo com o que preceitua o
art. 10, do EB 10-IG-09.001.

Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 08 de julho de 2020.


CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de
Área Metropolitana – 1. NOTA Nº 20200727092444 - CMDO CPAM-1

(4) PORTARIA Nº 026/2020 - CPAM/1, de 10/07/2020

(a) O COMANDANTE DO POLICIAMENTO ÁREA


METROPOLITANO-1, no uso das suas atribuições legais, com fulcro no § 1º e § 2º do Art. 11
da Portaria nº 107/12, datada de 13/02/2012 (EB 10-IG-09.001), que dispõe sobre as
Instruções Gerais do Exército para elaboração de Sindicância, adotado na Polícia Militar do
Maranhão, e conforme art. 166 da Lei nº 6.513 de 30/11/95.

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 10
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6449 -

CONSIDERANDO o teor do Ofício 013/2020 - SIND, de 08 de


julho de 2020.
RESOLVE

Conceder ao 2° Tenente QOAPM João Campos Costa, matrícula n°


84046, ID 411986, do 20° BPM/CPAM-1, 20 (vinte) dias de prorrogação de prazo, a contar de
10/07/2020 até dia 29/07/2020, para conclusão da Sindicância, do qual é Encarregado,
conforme Portaria nº 013/2020-CPA/M-1, de 06/04/2020, e de acordo com o que preceitua o
art. 10, do EB 10-IG-09.001.

Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 10 de julho de 2020.


CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de
Área Metropolitana – 1. NOTA Nº 20200804112248 - CMDO CPAM-1

B. ALTERAÇÃO DE OFICIAL E PRAÇA

1) ATO DO COMANDANTE DO CPAM/1

a) Delegação de IPM

(1) PORTARIA Nº 004/2020-CPAM/1, de 31/01/2020

(a) O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO


MARANHÃO, no uso das suas atribuições legais, com fulcro no art. 7º, “d” e art. 10, “a”, do
Código de Processo Penal Militar.
RESOLVE

Art.1º. Designar como Encarregado de Inquérito o Capitão QOPM


ROSIEL COSTA SOARES, matrícula nº 1711894, ID nº 00417935, da 1º USC - CPAM-1,
delegando-lhe as atribuições de Polícia Judiciária Militar que me são conferidas, a fim de
apurar os fatos narrados na denúncia formulada na Corregedoria Adjunta da Polícia Militar do
Maranhão, onde o 3º SGT PM MARCONE ARAUJO NUNES, matrícula nº 123604, ID nº
415481, lotado no 8º BPM, teria em tese, cometido o crime de receptação.
Art. 2º. O presente IPM deverá ser concluído no prazo previsto no
art. 20, do CPPM.
Art. 3º. Determinar ao Encarregado que adote as seguintes
providências:
I - Encaminhar à Diretoria de Pessoal (DP/3), no prazo de 72
(setenta e duas) horas, a contar do recebimento da Portaria de Delegação, cópia da Portaria de
instauração firmada pelo próprio encarregado, quando do início dos trabalhos de investigação;
II- Qualificar, inquirir, conhecer e acarear, se for o caso, os
envolvidos e demais testemunhas;

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 11
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6450 -

III- Comunicar os fatos que se encontram em apuração ao


Comandante do Policial Militar envolvido no presente IPM;

IV- Encaminhar (02) duas vias integrais e originas do IPM para


a Diretoria de Pessoal – DP/3, em modelo padrão de processo (em colchete), assim como,
cópia do Relatório em CD ROM, após conclusão dos trabalhos;

V- Cientificar o defensor do investigado, nos termos do inciso


XXI, art. 7º da Lei nº 13.245/2016;

VI – Havendo necessidade de Prorrogação de Prazo, o


encarregado deverá citar no documento quais as diligências que ficaram pendentes de
realização.

Art. 4º. Instruem a presente portaria, como anexos: Ofício nº


194/2020-CAPM de 27/01/2020, Cópia dos Autos Investigação Preliminar nº 116 /2017
CAPM.
Quartel do Comando Geral em São Luís - MA, 31 de janeiro de
2020. CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS - Comandante de
Policiamento de Área Metropolitana-1. NOTA Nº 20200210160533 - CMDO CPAM-1

(2) PORTARIA Nº 011/2020 - CPAM/1, de 17/07/2020

(a) O COMANDANTE DE POLICIAMENTO DE ÁREA


METROPOLITANA-I, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no Art. 4°, inciso III, do
EB10-IG-09.001, c/c Art. 1º, inciso V, da Portaria nº 055/2009-GCG, publicada no BG nº 185,
de 07/10/2009 e considerando o teor dos demais documentos anexos a esta Portaria,

RESOLVE
Art. 1º Designar como Encarregado de Sindicância o 1° Tenente
QOPM Marcus Thadeu Fernandes ARRAES, matrícula nº 2310886, ID n° 816704, do 9º
BPM/CPAM-1, a fim de apurar Denúncia formulada pelo Sr. Ronald Vieira Viana, onde
consta como suposta vítima de Agressão Física, em desfavor do Cb PM 349/14 Itanihelio
Montelo Rocha, matrícula n° 2413250, lotado no 9° BPM.
Art. 2º. A presente Sindicância deverá ser concluída no prazo de 30
(trinta) dias, na conformidade do Art. 10, do EB10-IG-09.001.

Art. 3º. Determinar ao Encarregado que adote as seguintes


providências:
I- Qualificar, inquirir, conhecer e acarear, se for o caso, os
envolvidos e demais testemunhas, juntando cópia da ficha individual e certidão de
assentamentos dos policiais envolvidos;

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 12
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6451 -

II- Encaminhar duas vias integrais da Sindicância (autuação em


colchete) para o CPAM-1, assim como, cópia do Relatório impresso e em CD ROM, após
conclusão dos trabalhos.
Art. 4º. Instruem a presente portaria, como anexo: Ofício n°
448/2020 - CPAM de 02/03/2020 e Cópia dos Autos da Investigação Preliminar n° 658/2019 -
CAPM de 25/09/2019.
Art. 5º. Esta Portaria entrará em vigor na data do recebimento pelo
encarregado, com fulcro no art. 10, parágrafo único, do EB10-IG-09.001, devendo o CPA/M-1
adotar as providências complementares. Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 17 de
julho de 2020. CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de
Policiamento de Área Metropolitana-1. NOTA Nº 20200925095928 - CMDO CPAM-1

(3) PORTARIA Nº 014/2020 - CPAM/1, de 09/07/2020

(a) O COMANDANTE DE POLICIAMENTO DE ÁREA


METROPOLITANA-I, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no Art. 4°, inciso III, do
EB10-IG-09.001, c/c Art. 1º, inciso V, da Portaria nº 055/2009-GCG, publicada no BG nº 185,
de 07/10/2009 e considerando o teor dos demais documentos anexos a esta Portaria,

RESOLVE

Art. 1º Designar como Encarregado de Sindicância o Capitão


QOPM Allan Madson dos Santos Rosa, matrícula nº 1439876, ID 416903, da 1ª USC/CPAM-
1, a fim de apurar os fatos denunciados pela Senhora Auriclea Lobato Martins, a qual acusa os
policiais militares: Cb PM 280/02 Edson Silva Antão, matrícula n° 1144625, Cb PM 981/07
Joaquim Pimentel Saraiva, matrícula n° 1725803, e demais militares envolvidos, todos do 9°
BPM, de terem, em tese, praticado conduta inconveniente, realizando disparos de arma de
fogo e agredido o nacional João Manuel Martins do Amaral, fato ocorrido no dia 11/11/2019,
na Rua José de Alencar, n° 244, Bairro: Santa Cruz, São Luís/MA, sendo resgistrado na
Corregedoria da PMMA.

Art. 2º. A presente Sindicância deverá ser concluída no prazo de 30


(trinta) dias, na conformidade do Art. 10, do EB10-IG-09.001.

Art. 3º. Determinar ao Encarregado que adote as seguintes


providências:
I- Qualificar, inquirir, conhecer e acarear, se for o caso, os
envolvidos e demais testemunhas, juntando cópia da ficha individual e certidão de
assentamentos dos policiais envolvidos;

II- Encaminhar duas vias integrais da Sindicância (autuação em


colchete) para o CPAM-1, assim como, cópia do Relatório impresso e em CD ROM, após
conclusão dos trabalhos.

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 13
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6452 -

Art. 4º. Instruem a presente portaria, como anexo: Ofício n°


621/2020 - CAPM de 23/03/2020 e Cópia dos Autos da Investigação Preliminar n° 775/2019 -
CAPM de 19/11/2019.
Art. 5º. Esta Portaria entrará em vigor na data do recebimento pelo
encarregado, com fulcro no art. 10, parágrafo único, do EB10-IG-09.001, devendo o CPA/M-1
adotar as providências complementares. Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 09 de
julho de 2020. CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de
Policiamento de Área Metropolitana-1. NOTA Nº 20200729131530 - CMDO CPAM-1

(4) PORTARIA Nº 019/2020 - CPAM/1, de 09/07/2020

(a) O COMANDANTE DE POLICIAMENTO DE ÁREA


METROPOLITANA-I, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no Art. 4°, inciso III, do
EB10-IG-09.001, c/c Art. 1º, inciso V, da Portaria nº 055/2009-GCG, publicada no BG nº 185,
de 07/10/2009 e considerando o teor dos demais documentos anexos a esta Portaria,

RESOLVE

Art. 1º Designar como Encarregado de Sindicância o 1º Tenente


QOAPM Cláudio Afonso Martins Rodrigues, matrícula nº 69450, ID 411007, do 9º
BPM/CPAM-1, a fim de apurar os fatos denunciados na Defensoria Pública Estadual, que
deram origem a Investigação Preliminar n° 122/2019 - CAPM, em que consta como vítima de
agressão física um menor, durante apreensão ocorrida no dia 07/08/2018, na 1ª Travessa
Militar, Vila Isabel Cafeteira, São Luís/MA. Fato este que recai em desfavor dos policiais
militares: 3º SGT PM 376/01 Adelian Ferreira Araújo, matrícula n° 140616, Sd PM 853/14
Geanderson Ribeiro Câmara, matrícula n° 2415289 e outros, todos, pertencentes ao 20° BPM.

Art. 2º. A presente Sindicância deverá ser concluída no prazo de 30


(trinta) dias, na conformidade do Art. 10, do EB10-IG-09.001.

Art. 3º. Determinar ao Encarregado que adote as seguintes


providências:
I- Qualificar, inquirir, conhecer e acarear, se for o caso, os
envolvidos e demais testemunhas, juntando cópia da ficha individual e certidão de
assentamentos dos policiais envolvidos;

II- Encaminhar duas vias integrais da Sindicância (autuação em


colchete) para o CPAM-1, assim como, cópia do Relatório impresso e em CD ROM, após
conclusão dos trabalhos.
Art. 4º. Instruem a presente portaria, como anexo: Ofício n°
780/2020 - CAPM de 25/05/2020 e Cópia dos Autos da Investigação Preliminar n° 122/2019 -
CAPM de 07/02/2019.

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 14
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6453 -

Art. 5º. Esta Portaria entrará em vigor na data do recebimento pelo


encarregado, com fulcro no art. 10, parágrafo único, do EB10-IG-09.001, devendo o CPA/M-1
adotar as providências complementares.
Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 09 de julho de 2020.
CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de
Área Metropolitana-1. NOTA Nº 20200729132358 - CMDO CPAM-1

(5) PORTARIA Nº 020/2020 - CPAM/1, de 09/07/2020

(a) O COMANDANTE DE POLICIAMENTO DE ÁREA


METROPOLITANA-I, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no Art. 4°, inciso III, do
EB10-IG-09.001, c/c Art. 1º, inciso V, da Portaria nº 055/2009-GCG, publicada no BG nº 185,
de 07/10/2009 e considerando o teor dos demais documentos anexos a esta Portaria,
RESOLVE
Art. 1º Designar como Encarregado de Sindicância o 2° Tenente
QOPM Flávio Enrico Lopes Gomes, matrícula nº 2447423, ID 838208, do 9º BPM/CPAM-1,
a fim de apurar denúncia de abuso de autoridade e lesão corporal, oriunda da 6ª Promotoria de
Justiça Especializada – 2° Promotor de Justiça Militar, praticados, em tese, pelos policiais
militares: 2° SGT PM Adeliam Ferreira Araújo, matrícula n° 140616 e o Sd PM 24/15
Amarilys Pinheiro Melo Costa, matrícula n° 2555605, amos lotados no 20° BPM. Fato este
ocorrido no dia 30/05/2019, no Bairro: Planalto Turu - II, São Luís/MA.

Art. 2º. A presente Sindicância deverá ser concluída no prazo de 30


(trinta) dias, na conformidade do Art. 10, do EB10-IG-09.001.

Art. 3º. Determinar ao Encarregado que adote as seguintes


providências:
I- Qualificar, inquirir, conhecer e acarear, se for o caso, os
envolvidos e demais testemunhas, juntando cópia da ficha individual e certidão de
assentamentos dos policiais envolvidos;

II- Encaminhar duas vias integrais da Sindicância (autuação em


colchete) para o CPAM-1, assim como, cópia do Relatório impresso e em CD ROM, após
conclusão dos trabalhos.
Art. 4º. Instruem a presente portaria, como anexo: Ofício n°
909/2020 - CAPM de 22/06/2020 e Cópia dos Autos da Investigação Preliminar n° 604/2019 -
CAPM de 03/09/2019.
Art. 5º. Esta Portaria entrará em vigor na data do recebimento pelo
encarregado, com fulcro no art. 10, parágrafo único, do EB10-IG-09.001, devendo o CPA/M-1
adotar as providências complementares. Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 09 de
julho de 2020. CEL QOPM ALEXANDRE FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de
Policiamento de Área Metropolitana-1. NOTA Nº 20200729133145 - CMDO CPAM-1

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 15
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6454 -

b) Transcrição de Relatório e Solução em Sindicância

(1) PORTARIA Nº 059/2019 - CPAM/1, de 00/00/0000

(a) Portaria de Sindicância nº 059/2019 – CPA/M-I. RELATÓRIO. 1.


INTRODUÇÃO. A presente Sindicância foi instaurada por determinação do Excelentíssimo
Senhor Coronel QOPM Alexandre Francisco dos Santos – Comandante de Policiamento de
Área Metropolitana – I da PMMA, através da Portaria de Sindicância n° 059/2019 – CPA/M-I,
de 11 de outubro de 2019, para apurar os fatos relatados na denúncia feita pela Sr.ª Rosanira
Maria Lopes na corregedoria adjunta da Polícia Militar do Maranhão, fatos estes ocorridos na
ocasião da prisão por porte ilegal de arma de fogo do seu filho o Sr. Kaique Lopes em
desfavor dos policiais militares: SD PM /14 Jhonnattan Barros Costa, matrícula n° 2425783 e
SD PM 1335/14 Luís Ricardo Viegas Pereira, matrícula: 2414712, ambos do 9° BPM, fato
ocorrido no dia 29/01/2019, na Rua do Giz, nº 180, Bairro Reviver-Centro, São Luis – MA,
em que os mesmos teriam invadido sua residência e furtado objetos como cartões de banco,
documentos pessoais do Sr. Kaique, um vídeo game, 04 (quatro) mídias de jogos e o valor em
espécie de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais). 2. DILIGÊNCIAS REALIZADAS. As
diligências realizadas objetivaram coletar o maior número de informações e provas necessárias
para o esclarecimento dos fatos, a fim de se chegar à verdade real, propiciando dessa forma,
um suporte eficaz para a formação do juízo administrativo do Encarregado do processo. Para
tanto, foram expedidos os seguintes despachos conforme os respectivos ofícios: 1. Oficiar ao
Senhor Coronel QOPM Alexandre Francisco dos Santos, Comandante do CPAM-I, com o
objetivo de dar ciência quanto ao início da presente sindicância e notificar o SD PM /14
Jhonnattan Barros Costa, matrícula n° 2425783 e SD PM 1335/14 Luís Ricardo Viegas
Pereira, matrícula: 2414712, ambos do 9° BPM, sobre a instauração de Sindicância em seu
desfavor. 2. Oficiar a senhora Rosanira Maria Lopes solicitando comparecimento para tomada
de termo e declaração. 3. Oficiar o comandante do 9º batalhão dando ciência quanto aos
procedimentos e solicitando a apresentação dos soldados PM Jhonnattan e L Ricardo para
serem qualificados e interrogados. 4. Oficiar ao Senhor Coronel QOPM Alexandre Francisco
dos Santos, Comandante do CPAM-I, com o objetivo de solicitar prorrogação de prazo para
conclusão de sindicância. 5. Oficiar o SD PM /14 JHONNATTAN quanto a apresentação das
alegações finais. 6. Oficiar o SD PM 1335/14 L. Ricardo quanto a apresentação das alegações
finais. 7. Oficiar o Senhor Roberto Miron Pereira solicitando comparecimento para tomada de
termo e declaração. 8. Oficiar o Senhor Kaique Lopes solicitando comparecimento para
tomada de termo e declaração. 9. Oficiar e notificar o SD PM /14 Jhonnattan Barros Costa
quanto a apresentação das alegações finais. 10. Oficiar e notificar o SD PM 1335/14 Luís
Ricardo Viegas Pereira quanto a apresentação das alegações finais. Além dos ofícios de
diligência foram anexados ao processo a cópia da investigação preliminar nº 101/2019 –
CAPM (fls 5) com vários documentos pertinentes à este processo e uma pesquisa do SIGO (fls
103) com o histórico criminal do Sr. Kaique Lopes, que após análise foram de grande
relevância para a conclusão dos trabalhos. O processo administrativo de sindicância foi
concluído no prazo de 262 dias, obedecido ao devido amparo legal para solicitação de
prorrogação de prazo, em razão das inúmeras missões atribuídas ao Tenente Sindicante, da

Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 16
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21030923525348800000039641911
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6455 -

reabertura dos procedimentos para melhor apuração do objeto desta sindicância e da suspensão
de prazo determinado pelo Comandante Geral. Inicialmente foi ouvido a denunciante a Sra.
Rosanira que informou que acordou no dia 29 de janeiro de 2019 com o latidos de cães (fls 90)
e que os policiais já estavam dentro da residência os quais a mandaram sair de casa com os
cães e percebeu que um policial ficou dentro de casa e o outro dentro de casa agredindo o sr
Kaique Lopes e que estava sentada aguardando os policiais saírem quando percebeu que um
policial jogou no chão um objeto semelhante a uma pedra de crack, e percebeu que seu filho o
sr Kaique Lopes havia saído correndo por conta das agressões sofridas, e que após isso
conseguiu ainda ser preso e colocado dentro da viatura e que estava escrito GTM e que após
isso os policiais retornaram para a sua residência e pegaram alguns objetos como vídeo game,
jogos, cartões de banco, documentos pessoais, além de uma quantia de R$ 2.600,00 reais que
havia guardado para comprar produtos de venda autônoma como agua, refrigerante, cerveja,
dentre outros, que após o ocorrido a declarante foi até a corregedoria de polícia relatar a
situação e que também fez um boletim de ocorrência, foi perguntado se a declarante conseguiu
identificar algum policial respondeu que só lembra da nomenclatura GTM na viatura e se
alguém presenciou o fato respondeu que muitas pessoas presenciaram mas não se lembra ao
certo quem exatamente presenciou e que acordaram por conta dos tiros. Após isso, foi
realizado o termo de qualificação e interrogatório dos Sindicados onde o primeiro a ser ouvido
foi o SD PM 1335/14 L. Ricardo (fls 92) o qual informou que no dia 29 de jeneiro de 2019 por
volta das 07h00min ao fazer rondas pela praça Joao Lisboa foram abordados por uma civil que
informou que havia um indivíduo vendendo drogas, que quando chegaram no endereço do
ocorrido já havia um indivíduo aparentemente viciado em drogas já tentando adquirir provável
entorpecente naquele local, que quando o sr Kaique avistou a viatura se evadiu para dentro da
residência, momento em que o SD Jhonatan percebeu o sr kaique tentando dispersar um saco
preto, que perguntado ao sr kaique se ele havia alguma droga, respondeu que não e que aceitou
a revista em sua residência, que nesse momento foi encontrado em cima de um armário 25
pedras de maconha e mais uma porção maior de produto semelhante também a maconha, além
disso mais 10 pedras de crack e que ao continuar a revista localizaram embaixo de colchão 1
revólver calibre 38 e mais 5 munições intactas e que foi dado voz de prisão e o indivíduo foi
conduzido para 1º DP em frente à praça Odorico Mendes na rua rio branco no centro, que foi
apresentado sem lesões corporais; Perguntado ao declarante se já conhecia o sr Kaique
respondeu que não. Perguntado ao declarante se foi franqueada a entrada dos policiais
respondeu que sim. Perguntado ao declarante se agrediu ou se viu algum policial agredindo o
sr Kaique respondeu que não. Perguntado ao declarante se retornaram a residência após a
apresentação na delegacia para pegar alguns pertences do sr Kaique (como cartão do bradesco,
caixa econômica e cattan, documentos pessoais, um Playstation, quatro mídias e a importância
de 2600 reais), respondeu que não. Após isso foi realizado o termo de qualificação e
interrogatório do SD PM /14 jhonnattan (fls 95) o qual informou que no dia 29 de janeiro de
2019 por volta das 07h00min ao fazer rondas pela praça Joao Lisboa foram abordados por uma
civil que informou que havia um indivíduo vendendo drogas, que quando chegaram no
endereço do ocorrido já havia um indivíduo aparentemente viciado em drogas já tentando
adquirir provável entorpecente naquele local, que quando o sr Kaique avistou a viatura se
evadiu para dentro da residência, momento em que o declarante percebeu o sr kaique tentando

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dispersar um saco preto e que perguntado ao sr kaique se ele havia alguma droga, respondeu
que não e que aceitou a revista em sua residência, que nesse momento foi encontrado em cima
de um armário 25 pedras de maconha e mais uma porção maior de produto semelhante
também a maconha, além disso mais 10 pedras de crack e que ao continuar a revista
localizaram embaixo de colchão 1 revólver calibre 38 e mais 5 munições intactas, que foi dado
voz de prisão e o indivíduo foi conduzido para 1º DP em frente à praça Odorico Mendes na rua
rio branco no centro, que foi apresentado sem lesões corporais; Perguntado ao declarante se já
conhecia o sr Kaique respondeu que não. Perguntado ao declarante se foi franqueada a entrada
dos policiais respondeu que sim. Perguntado ao declarante se agrediu ou se viu algum policial
agredindo o sr Kaique respondeu que não. Perguntado ao declarante se retornaram a residência
após a apresentação na delegacia para pegar alguns pertences do sr Kaique (como cartão do
bradesco, caixa econômica e cattan, documentos pessoais, um Playstation, quatro mídias e a
importância de 2600 reais), respondeu que não. Após o colhimento de termos dos declarantes e
denunciante o processo retornou para que este sindicante fizesse uma melhor apuração da
situação e ouvisse também o Sr. Kaique Lopes e o Sr Roberto Miron Pereira, ambos
testemunhas da presente sindicância. Dessa forma foi expedido um novo prazo para entrega
dos trabalhos para que pudesse proceder com as novas diligencias. Após retomada foi
realizado o termo de qualificação e interrogatório do Sr Kaique Lopes, na qualidade de
testemunha e possível vitima apresentada pela denunciante. Assim feito o declarante informou
que no dia 29 de janeiro de 2019 os policiais entraram em sua residência perguntando sobre
uma arma de fogo( fls 153). QUE o declarante informou que havia uma arma de fogo que ele
estava guardando de outro policial. QUE entraram e o declarante entregou o revolver para os
policiais. QUE na oportunidade os policiais encontraram uma quantia de R$ 2.600,00 durante
a abordagem e um deles colocou no bolso. QUE depois de deixarem o declarante na delegacia
retornaram a casa novamente e pegaram outros objetos, do tipo: maquiagem, perfume,
Playstation. E QUE o declarante observou uma pessoa sem farda dentro da viatura informando
aos policiais os supostos locais de venda de drogas. Perguntado se o declarante estava
acordado no momento da abordagem, respondeu que estava dormindo. Perguntado ao
declarante qual a razão da sua prisão respondeu que foi por causa de drogas e arma de fogo
encontradas no interior da residência. QUE o declarante informou também que havia uma
policial comandando. QUE era uma policial de estatura baixa, morena, forte. Perguntado se o
declarante já havia sido preso respondeu que sim. Perguntado se os policiais pediram para
adentrar a residência, respondeu que não. Perguntado quem foi que pegou o dinheiro (2600
reais) e o Playstation respondeu que não soube informar, mas que se for mostrado
pessoalmente consegue afirmar que é. Perguntado ao declarante se ele possui nota fiscal do
Playstation, respondeu que não, mas que pode conseguir a nota com a pessoa de quem
comprou o aparelho. Perguntado se o declarante foi coagido ou constrangido a prestar o
presente termo, respondeu que não. Perguntado se tem mais algo a declarar, respondeu que
não. QUE o declarante informou ainda que não pretende continuar com o processo, quer
somente que os policiais parem de abordar ele de forma truculenta. Importante salientar que
boa parte das provas que subsidiam as informações fundamentais para ensejar em crime ou
transgressão disciplinar, são baseadas em declarações, ora dos ofendidos, ora de testemunhas
(dos sindicados e do local), fato em que pode constituir em falhas na veracidade de algumas

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informações, haja vista que não foram expostas provas concretas por parte da denunciante. 3.
PARTE EXPOSITIVA. A partir das provas coligidas, os fatos, segundo o que resultou
apurado nestes autos, os quais influenciaram para a convicção do sindicante, ocorreram da
seguinte maneira: Não há comprovação sobre quem possa ter de fato levado os objetos como
cartões de banco, documentos pessoais do sr Kaique Lopes, um vídeo Game, quatro mídias de
jogos e o valor em espécie de R$ 2.600,00 reais (dois mil e seiscentos reais) ambas
declarações não ensejaram em uma conclusão de forte convicção sobre a verdade real dos
fatos, pois em nenhum momento foi apresentado provas concretas ou sequer uma nota fiscal
do aparelho eletrônico de vídeo game ou comprovações do dinheiro como extrato bancário ou
algo que comprove a veracidade das acusações. Inclui-se também o fato da versão do Sr
Kaique Lopes (fls153) ter mudado consideravelmente em relação a versão da investigação
preliminar (fls 27), levando a crer que a intenção deste seria de denunciar caluniosamente os
policiais a fim de se obter uma vantagem. É oportuno acrescentar que não é objeto desta
sindicância apurar qualquer agressão física supostamente cometida por parte dos policiais. 4.
PARTE CONCLUSIVA. Considerando o que dos autos consta e o acima exposto, conclui-se
que o objeto da presente Sindicância não configura crime de natureza militar ou comum, e
muito menos transgressão disciplinar, face a ausência da comprovação da materialidade, pelo
contrário, pois por meio dos autos, pode-se concluir que os policiais agiram dentro da
legalidade e resultou ainda na apreensão de uma arma de fogo, tirando das ruas mais um
instrumento muito utilizado em delitos, além da apreensão relevante de drogas e prisão do
cidadão com extensa ficha criminal, devendo-se, por conseguinte, afastar a responsabilidade
funcional e criminal dos soldados, em face da fragilidade das provas carreadas aos autos, que
não autorizam o reconhecimento da procedência da infração, para que não se corra o risco de
punir um inocente, bem como em função da proibição de inversão do ônus da prova em
detrimento do cidadão. Desta forma sou de parecer favorável ao arquivamento deste processo.
20º Batalhão de polícia Militar, em São Luís – MA, 02 de julho de 2020. 2º TEN QOPM
Rafael de Abreu Rodrigues. Sindicante.SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA. Pelas análises das
averiguações policiais militares a que chegou o 2º TEN QOPM Rafael de Abreu Rodrigues,
matrícula nº 2447449, ID nº 835596-0, do 20º BPM/CPAM-1, através da Portaria de
Sindicância nº 059/2019 – CPAM-1 de 11/10/2019, que tem por objeto apurar os fatos
relatados na Denúncia feita pela Sr.ª Rosanira Maria Lopes na Corregedoria Adjunta da Polícia
Militar do Maranhão, fatos estes ocorridos na ocasião da prisão por porte ilegal de arma de
fogo do seu filho o Sr. Kaique Lopes em desfavor dos policiais militares: Sd PM/14
Jhonnattan Barros Costa, matrícula n° 2425783 e Sd PM 1335/14 Luís Ricardo Viegas Pereira,
matrícula 2414712, ambos do 9° BPM, fato ocorrido no dia 29/01/2019, na Rua do Giz, nº
180, Bairro Reviver-Centro, São Luís – MA, em que os mesmos teriam invadido sua
residência e furtado objetos como cartões de banco, documentos pessoais do Sr. Kaique, um
vídeo game, 04 (quatro) mídias de jogos e o valor em espécie de R$ 2.600,00 (dois mil e
seiscentos reais). O procedimento realizado se revestiu das formalidades estabelecidas nas
Instruções Gerais para a Elaboração de Sindicância no âmbito do Exército Brasileiro, tendo
sido assegurado aos sindicados o exercício do contraditório e da ampla defesa e após
conclusão das diligências, arrematou o Sindicante concluindo pelo seguinte: Não há
comprovação sobre quem possa ter de fato levado os objetos como cartões de banco,

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documentos pessoais do sr Kaique Lopes, um vídeo Game, quatro mídias de jogos e o valor
em espécie de R$ 2.600,00 reais (dois mil e seiscentos reais) ambas declarações não ensejaram
em uma conclusão de forte convicção sobre a verdade real dos fatos, pois em nenhum
momento foi apresentado provas concretas ou sequer uma nota fiscal do aparelho eletrônico de
vídeo game ou comprovações do dinheiro como extrato bancário ou algo que comprove a
veracidade das acusações. E finalizando, conclui-se que o objeto da presente Sindicância não
configura crime de natureza militar ou comum, e muito menos transgressão disciplinar
(Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto nº 4346/02). Face ao acima exposto e o que
dos autos consta, RESOLVO: a) Concordar com o parecer do Oficial Sindicante: b)
Determinar à Seção Administrativa do CPA/M-1 que providencie a publicação do Relatório e
da Solução desta Sindicância em Boletim Geral; c) Encaminhar à Diretoria de Pessoal 01
(uma) via, contendo o Relatório e a Solução para fins de controle; d) Encaminhar à
Corregedoria Adjunta da Polícia Militar 01 (uma) via, contendo o Relatório e a Solução para
fins de controle; e) Determinar à Seção Administrativa do CPA/M-1 que providencie o
arquivamento dos autos para fins de controle. f) Determinar ao Cmt do 9º BPM, que
providencie um elogio individual para os SD PM/14 Jhonnattan Barros Costa e SD PM
1335/14 Luís Ricardo Viegas Pereira, pelo empenho e dedicação na ocorrência, que teve como
desfecho a apreensão de uma arma de fogo e drogas, com publicação em Boletim Interno.
Quartel QCG em São Luís – MA, 16 de junho de 2020. CEL QOPM ALEXANDRE
FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de Área Metropolitana – 1.
NOTA Nº 20200804132856 - CMDO CPAM-1

C. ALTERAÇÃO DE PRAÇA ESPECIAL

1) ATO DO COMANDANTE DO CPAM/1

a) Transcrição de Relatório e Solução em Sindicância

(1) PORTARIA Nº 083/2020 - CPAM/1, de 03/12/2019

(a) Portaria de Sindicância nº 083/2019 – CPAM/I. RELATÓRIO. I.


FINALIDADE. A presente Sindicância foi instaurada em cumprimento ao determinado na
Portaria de Sindicância nº 083/2019 – CPAM/I, de 03 de dezembro de 2019, delegado pelo Sr
Cel QOPM Alexandre Francisco dos Santos, Comandante do CPA/M-I, tendo como apurar
ocorrência envolvendo o policial militar 1º Sgt PM 358/94 Cláudio Reis Costa, matrícula nº
120667, ID nº 415194, lotado no 8º BPM, onde, em tese, teria praticado agressão física e
verbal contra João Roberto Ferreira, no dia 08 de novembro de 2019, na Rua da Alegria, no
bairro da Liberdade, em São Luis-MA. II. DILIGÊNCIAS REALIZADAS. Com o objetivo de
reunir todos os fatos possíveis para a elucidação dos fatos em pauta, este sindicante
diligenciou expedindo os seguintes ofícios: 1. Ofício nº 001/2019 – SIND, de 10 de dezembro
de 2019, ao Sr. Cel QOPM Diretor de Pessoal, cientificando-o quanto da abertura da presente
sindicância, à fls. nº 83; 2. Ofício nº 002/2019 – SIND, de 10 de dezembro de 2019, ao 1º Sgt
PM 358/94 Cláudio Reis Costa, notificando-o quanto à abertura da presente sindicância para

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apurar os fatos de que é sindicado, oportunizando ainda a possibilidade de oferecer defesa


prévia, arrolar testemunhas, juntar documentos e requerer o que julgar de direito, podendo,
ainda, assistir a depoimentos, oferecer alegações finais e praticar todos os demais atos
necessários ao exercício do contraditório e da ampla defesa, à fls. nº 84; 3. Ofício nº 003/2019
– SIND, de 10 de dezembro de 2019, ao Sr. João Roberto Ferreira, para que tome ciência da
abertura da presente sindicância e solicitando que se apresente no dia 18 de dezembro de 2019,
às 14hs, para ser ouvido, à fls. nº 85; 4. Ofício nº 004/2019 – SIND, de 10 de dezembro de
2019, ao Sr. Luís Roberto Pereira Ferreira, solicitando que se apresente no dia 18 de dezembro
de 2019, às 15hs, para ser ouvido, à fls. nº 86; 5. Ofício nº 005/2019 – SIND, de 10 de
dezembro de 2019, a Sra. Deysiane Buas Soares, para ser ouvida como testemunha do Sr João
Roberto Ferreira no dia 19 de dezembro de 2019, às 14hs, à fls. nº 87; 6. Ofício nº 006/2019 –
SIND, de 10 de dezembro de 2019, ao Sr. Dyonison Santos Martins, para ser ouvido como
testemunha do Sr João Roberto Ferreira no dia 19 de dezembro de 2019, às 15hs, à fls. nº 88;
7. Ofício nº 007/2019 – SIND, de 10 de dezembro de 2019, ao Sr. Fábio Wener Coutinho, para
ser ouvido como testemunha do Sr João Roberto Ferreira no dia 19 de dezembro de 2019, às
16hs, à fls. nº 89; 8. Ofício nº 008/2019 – SIND, de 10 de dezembro de 2019, ao Sr. Maj
QOPM Comandante do 8º BPM, informando-o quanto à abertura da presente sindicância para
apurar os fatos de que o 1º Sgt PM 358/94 Cláudio Reis Costa é sindicado; Solicitando ainda,
o Histórico Policial e a Ficha Individual do referido militar; e, por fim, solicitando informar o
Policial Militar escalado de CPU do 2º QTU do dia 08 de novembro de 2019, para ser ouvido
como testemunha nos autos, à fls. nº 90; 9. Ofício nº 009/2019 – SIND, de 10 de dezembro de
2019, ao Sr. TC QOPM Comandante do 9º BPM, solicitando que informe o Policial Militar
escalado de CPU do 2º QTU do dia 08 de novembro de 2019, para ser ouvido como
testemunha nos autos, à fls. nº 91; 10. Ofício nº 010/2019 – SIND, de 20 de dezembro de
2019, ao Sr. TC QOPM Comandante do 9º BPM, solicitando que informasse os Policiais
Militares que compunham a guarnição escalado no 2º QTU do dia 08 de novembro de 2019, na
viatura RESERVA 06, PLACA PHD-0082, à fls. nº 136; 11. Ofício nº 011/2019 – SIND, de
24 de dezembro de 2019, ao Sr. João Roberto Ferreira, informando a suspensão dos processos
administrativos no período de 20/12/2019 a 20/01/2020, conforme Portaria nº 104/2019 –
GCG, de 11 de dezembro de 2019, à fls. nº 148; 12. Ofício nº 012/2019 – SIND, de 24 de
dezembro de 2019, ao 1º Sgt PM 358/94 Cláudio Reis Costa, informando a suspensão dos
processos administrativos no período de 20/12/2019 a 20/01/2020, conforme Portaria nº
104/2019 – GCG, de 11 de dezembro de 2019, à fls. nº 149; 13. Ofício nº 013/2019 – SIND,
de 27 de dezembro de 2019, ao 1º Sgt PM 358/94 Cláudio Reis Costa, informando a data das
oitivas das testemunhas no caso, à fls. nº 154; 14. Ofício nº 014/2019 – SIND, de 27 de
dezembro de 2019, ao Sr. TC QOPM Comandante do 9º BPM, solicitando que apresentasse os
Policiais Militares: 2º Ten QOPM Tavares, Cb PM 93/07 Rubem e Sd PM 381/18 Maia que
estavam escalados no 2º QTU do dia 08 de novembro de 2019, e atenderam a ocorrência
objeto da presente sindicância, para que sejam ouvidos como testemunhas nos presentes autos,
à fls. nº 155; 15. Ofício nº 015/2019 – SIND, de 06 de fevereiro de 2020, ao Sr. CEL QOPM
Comandante do CPA/M-I, solicitando, com fulcro no Art. 9º, § 2º das instruções gerais para a
elaboração de sindicância no âmbito do Exército Brasileiro (EB10-IG-09.001), adotado na
PMMA através da Lei nº 6.513 de 30 de novembro de 1995, solicitando concessão de

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prorrogação de prazo a contar de 10 de fevereiro de 2020, para realização de diligências


faltantes atinentes à Sindicância nº 083/2019 – CPAM/I, de 03 de dezembro de 2019, à fls. nº
163; 16. Ofício nº 016/2019 – SIND, de 14 de fevereiro de 2020, ao 1º Sgt PM 358/94 Cláudio
Reis Costa, informando a data da oitiva da testemunha no caso e marcando a data da sua oitiva
como também de sua testemunha, o Sr Ivaldo, à fls. nº 173; 17. Ofício nº 017/2019 – SIND, de
14 de fevereiro de 2020, ao Sr. Cel QOPM Comandante do CFAP, solicitando que
apresentasse os Cb PM 93/07 Rubem, aluno do CEFC, para que sejam ouvidos como
testemunhas nos presentes autos, à fls. nº 174; 18. Ofício nº 018/2019 – SIND, de 14 de
fevereiro de 2020, ao Sr Ivaldo, testemunha do 1º Sgt PM 358/94 Cláudio Reis Costa,
informando a data de sua oitiva como testemunha no caso, à fls. nº 175; 19. Ofício nº 019/2019
– SIND, de 21 de fevereiro de 2020, ao 1º Sgt PM 358/94 Cláudio Reis Costa notificando-o
quanto da conclusão das oitivas e abrindo prazo para vista dos autos e apresentação de
alegações finais, à fls. nº 189; 20. Ofício nº 020/2020 – SIND, de 08 de junho de 2020, ao 1º
Sgt PM 358/94 Cláudio Reis Costa notificando-o quanto da conclusão das oitivas e abrindo
prazo para vista dos autos e apresentação de alegações finais, à fls. nº 207. Foram ouvidas em
Termos de Inquirição as seguintes testemunhas: 1. Sr. João Roberto Ferreira, fls. 110 e 111; 2.
Sr. Luís Roberto Pereira Ferreira, fls. 114 e 115; 3. Sra. Deysiane Buas Soares, fls. 124 e 125;
4. Sr. Dyonison Santos Martins, fls. 128 e 129; 5. Sd PM 381/18 Rafael Silva Maia, fls. 158 e
159; 6. 2º Ten QOPM Leandro Carlos Mendes Tavares, fls. 166 e 167; 7. Cb PM 93/07 Rubem
Marinho de Oliveira, fls. 178 e 179; 8. Sr Ivaldo Costa, fls. 184 e 185. Foi interrogado em
Auto de Qualificação e Interrogatório, o seguinte investigado: 1. 1º Sgt PM 358/94 Cláudio
Reis Costa, fls. 181 a 182. Foram juntados os seguintes documentos: 1. Portaria de delegação
de Sindicância nº 083/2019– CPAM/I, de 03 de dezembro de 2019, fls. 04; 2. Ofício n°
2243/2019 – CAPM, de 21 de novembro de 2019, fls. 05; 3. Cópia dos Autos da IP 541/2017 -
CAPM, de 07 de dezembro de 2017, fls. 06 a 69; 4. Ofício n° 2263/2019 – CAPM, de 25 de
novembro de 2019, fls. 70; 5. Representação feita pelo denunciante com cópia em CD-ROM,
fls. 72 a 75; 6. Cópia autêntica nº 195/2019 – GSG de 11 de novembro de 2019, fls. 77; 7.
Cópia autêntica nº 225/2019 – COPOM/CIOPS do dia 11 de novembro de 2019, fls. 78 e 79;
8. Ofício nº 796/2019 – P1/9º BPM, de 12 de dezembro de 2019, contendo como anexo a
escala do PCS do dia 08 de novembro de 2019, fls. 93 e 94; 9. Ofício nº 601/2019-P/1-8º
BPM, de 12 de dezembro de 2019, contendo como anexo a Ficha Individual e o Histórico do
1º Sgt PM Cláudio Reis Costa, fls. 95 a 107; 10. Procuração Judicial como outorgado o Dr
Eduardo José Silva Maia, OAB 20.944, representante do Sr João Roberto Ferreira, fls. 117 e
118; 11. Exame de corpo de delito pertencente ao Sr João Roberto Ferreira, de 08 de
novembro de 2019, fls. 119; 12. Cópia da fotografia de lesão corpora, fls. 120; 13. Protocolo
de denúncia encaminhada à Promotoria do Idoso oferecida pelo Sr João Roberto Ferreira, de
22 de novembro de 2019, fls. 121; 14. Imagem cedida pela Sra Deysiane Buas Soares que
mostra a identificação da viatura que atendeu a ocorrência no dia 08 de novembro de 2019, fls.
131; 15. Ofício nº 823/2019 – P1/9º BPM, de 20 de dezembro de 2019, contendo como anexo
a cópia da escala de serviço e cópia do livro de CPU (2º QTU) do dia 08/11/2019, fls. 138 a
143; 16. Cópia da Portaria nº 104/2019 – GCG, de 11 de dezembro de 2019, suspendendo os
prazos dos processos administrativos no período de 20/12/2019 a 20/01/2020, fls. 144; 17.
Portaria nº 006/2020–CPA/M-I-SINDICÂNCIA–PRORROGAÇÃO DE PRAZO, de 10 de

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fevereiro de 2020, fls. 169; 18. Ofício nº 221/2020 – CPA/M-1, de 17 de março de 2019, fls.
200. III - PARTE EXPOSITIVA. Foi assegurado ao sindicado o direito ao contraditório e à
ampla defesa, conforme preconizado nas Instruções Gerais para a Elaboração de Sindicância
no Âmbito do Exército Brasileiro – EB-10-IG- 09.001. Da análise de todas as peças que
compõem a presente sindicância, restou apurado que: Até o ano de 2018, o 1º Sgt PM Cláudio
e o Sr Luis Roberto, filho do João Roberto, denunciante, possuíam uma desavença, porém sem
motivação definida. Diante das agressões verbais mútuas, ambas as partes firmaram um TAC
perante a Corregedoria Adjunta da PM, com o fito de pôr fim ao conflito, no dia 21 de maio de
2018, onde acordaram uma convivência harmoniosa (Fls 34 e 35). Contudo, no dia 08 de
novembro de 2019, por volta das 14hs, no bairro da Fé em Deus, o Luis Roberto, filho do
denunciante, que havia rompido com o TAC dias antes ao provocar o 1º Sgt PM Cláudio (Fls
47, 48 e 49), novamente provocou o Sargento e quando o militar tentou tirar satisfação com o
rapaz, este se evadiu do local. Horas depois deste fato, por volta das 19hs, o Luis Roberto
retorna à porta do 1º Sgt PM Cláudio e inicia uma vandalização na porta de sua casa,
danificando o portão da casa do militar e jogando pedras no andar de cima (Fl. 115). O irmão
do 1º Sgt PM Cláudio estava sentado em uma casa próxima e viu a cena que o Luis Roberto
estava fazendo, foi até onde este estava e tentou impedi-lo, iniciou-se uma discussão entre
ambas as partes, momento que o 1º Sgt PM Cláudio sai de dentro de sua residência com um
facão em punho e se depara com a confusão instalada, provocada pelo filho do denunciante. O
1º Sgt PM Cláudio tenta conter o Luis Roberto e o fere na cabeça. O Sr Ivaldo, irmão do
militar, toma o facão da mão do 1º Sgt PM Cláudio. A partir desse momento aparece o Sr João
Roberto, o denunciante, e o tumulto entre todas as partes se torna bem maior. Com a discussão
mais acalorada, o Sr Ivaldo e o Sr João Roberto, trocam mútuas provocações, momento que o
Sr Ivaldo disfere uma “panada de facão” nas costas do João Roberto (Fl. 60). Por coincidência,
uma guarnição do 9º BPM chegou momentos após ao local da ocorrência, porém o Luis
Roberto havia sido conduzido por familiares ao Socorrão I, e o 1º Sgt PM Cláudio e o Sr
Ivaldo, haviam se retirado do local. Populares relataram aos policiais o que haviam ocorrido
no local e estes repassaram tudo ao CPU, que se fez presente ao local. A guarnição ainda fez
rondas pelas proximidades no intuito de localizar as partes envolvidas, porém sem êxito.
Despois de toda essa ocorrência, o 1º Sgt PM Cláudio registrou denúncia na delegacia de
polícia civil contra os seus provocadores e o Sr João Roberto também o fez contra o militar.
Fato que concluiu a investigação preliminar na Corregedoria Adjunta de Polícia Militar (Fl.
46) e ensejou nesta Sindicância. IV - PARTE CONCLUSIVA. Com base nos relatos das partes
envolvidas, das testemunhas e analisando a legislação brasileira, este sindicante chegou à
seguinte conclusão: Ao se acercar das circunstâncias geradoras do causídico, o julgador tem
por dever analisar cada fato dando ênfase aos detalhes e observando as provas, vinculando sua
análise ao animus defendi e as circunstâncias que levaram o agente a praticar tal ato, buscando
sempre a verdade real, o escopo investigatório defendido pelo código de processo penal
brasileiro. Ao se analisar a vida profissional do 1º Sgt PM Cláudio, não se observa contra o
mesmo alguma punição disciplinar, processo administrativo ou penal em que o mesmo tivesse
se envolvido ao longo de 26 anos de sua carreira policial militar (Fls 96 ao 108). Analisando
os fatos geradores do conflito instaurado entre o Sr João Roberto e o 1º Sgt PM Cláudio,
observa-se que tudo gira em torno de provocações entre o Luis Roberto, filho de João Roberto,

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e o policial militar, porém sem um conjunto probatório consistente. Contudo, há uma certeza
indubitável, havia um Termo de Ajustamento de Conduta firmado na Corregedoria Adjunta da
Polícia Militar entre as partes conflitantes (Fls. 34 e 35), sendo quebrada o acordo pelo Sr Luis
Roberto, conforme BO 131677/2019 de 03 de novembro de 2019 (Fl. 49); além que, o fato
causador da ocorrência do dia 08 de novembro de 2019 foi também iniciado pelo Sr Luis
Roberto, conforme palavras em seu termo (Fl. 115). Quanto ao que se tem apurado de prática
ofensiva do 1º Sgt PM Cláudio, levado a ser interpretado pelo texto da portaria da Sindicância
instauradora, em termos ipsis litteris “[...] apurar denúncia formulada pelo senhor João
Roberto Ferreira, de agressão física e verbal praticadas, em teses, pelo 1º Sgt PM 358/94
Cláudio [...]”, Objeto de apuração desta Sindicância, tem-se a inexistência de culpabilidade no
que se aplique o Art 129 do CP (Lesão Corporal) ou quanto aos Art 138,139 e 140 do CP
(Crimes contra a Honra), quando a vítima e suas testemunhas, bem como o sindicado e sua
testemunha, afirmam que o Sr Ivaldo Costa, e não o 1º Sgt PM Cláudio, que desferiu o golpe
de facão contra o Sr João Roberto (Fls. 60 e 110). Ou seja, não houve ação direta ou indireta
do policial militar investigado na prática delitiva contra o Sr João Roberto, apurada por este
procedimento administrativo. No relatório anterior, quanto ao fato observado de possível
ofensa à integridade física do Sr Luís Roberto, este sindicante recomendou que se instaurasse
outro procedimento administrativo que contenha como objeto investigativo a prática de
agressão física e verbal em desfavor do Sr Luis Roberto e terceiros, tendo em vista a
temeridade jurídica em se apurar ou estender procedimento investigativo além do limite
estabelecido no Objeto da Portaria de Sindicância. Como os atos da Corporação são regidas,
dentre outros, pelo Princípio da Legalidade, os procedimentos devem obedecer ao que estar
estabelecido na legislação pátria. Diante do fato de extensão do objeto a ser apurado neste
procedimento administrativo, há o entendimento do STJ nesse sentido: SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ - MANDADO DE SEGURANÇA: MS 16121 DF
2011/0027800-8. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTARTIVO. MANDADO DE
SEGURANÇA INDIVIDUAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. POLICIAL
RODOVIÁRIO FEDERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PENA DE
DEMISSÃO. ARTS. 116, I E III, 117, IX, E ART. 132, IV, DA LEI 8.112/1990. OPERAÇÃO
TERMES. CLARA DESCRIÇÃO DAS IRREGULARIDADES OBJETO DO
APURATÓRIO. IDENTIFICAÇÃO DA CONDUTA PERPETRADA.
APROFUNDAMENTO DE FATOS CONEXOS. POSSIBILIDADE. ALEGADA
CONTRADIÇÃO ENTRE AS CONDUTAS ATRIBUÍDAS AO IMPETRANTE E ÀQUELA
CONFERIDA A CO-AUTOR. INOCORRÊNCIA. CLARA DEFINIÇÃO DA CONDUTA
IRREGULAR. AMPLIAÇÃO DO JULGAMENTO. INOCORRÊNCIA. ALEGADA
AUSÊNCIA DE PROVA DA AUTORIA E DA PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. INADEQUAÇÃO
DA VIA ELEITA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. CERCEAMENTO DO
DIREITO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. SEGURANÇA DENEGADA. [...] 2. É firme o
entendimento jurisprudencial no âmbito desta Corte superior no sentido de que apenas quando
do indiciamento do servidor, posteriormente à fase instrutória do processo administrativo
disciplinar, deve haver descrição detalhada dos fatos a serem apurados, sendo desnecessária tal
providência na portaria inaugural, de modo que, ainda que tenha ocorrido a descrição da

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irregularidade pela Portaria Instauradora, tal fato impede a apuração de infrações disciplinares
conexas ou o aprofundamento das investigações. [...] STJ – MS: 16121 DF 2011/0027800-8,
Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de publicação: DJe 06/04/2016)
(GRIFO NOSSO) De outra forma, a inobservância da legislação ou dos entendimentos
publicados nos órgãos judiciários, poderá incidir em abuso de autoridade, conforme especifica
a Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019. Contudo, a autoridade instauradora devolveu os
autos da Sindicância nº 083/2019 – CPAM/1, no dia 29 de abril do corrente ano para que fosse
retificado este Relatório atentando para, conforme teor contido no Ofício nº 221/2020 –
CPA/M-1, de 17 de março de 2019, “1) Refazer a Parte Conclusiva, atentando-se que a vítima
é o Ar. Luis Roberto Pereira Ferreira e não o Sr. João Roberto Ferreira.” Por fim, nestes
termos, mudando o entendimento original deste Sindicante e levando em consideração a
conduta do 1º Sgt PM Cláudio em relação ao Sr Luis Roberto Pereira Ferreira, entende-se que
não há indícios de crime militar por não satisfazerem os pré-requisitos que constam no Art. 9º
e seus incisos, do Código Penal Militar Brasileiro, enquadrando-se como crime comum e
devendo ser processado pela justiça comum. E pelo que rege o Decreto nº 4.346, de 26 de
agosto de 2002 – Regulamento Disciplinar do Exército, ainda em vigor na Polícia Militar do
Maranhão, houve indícios de transgressão disciplinar pelos atos afetos a “honra pessoal,
pundonor militar e decoro da classe” pelos atos do Policial Militar em tela diante do filho do
denunciante. Quartel da 1ª USC em São Luís/MA, 22 de junho de 2020. 2º Ten QOPM Luis
Paulo Penha Costa. Sindicante. SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA. Pelas análises das
averiguações policiais militares a que chegou o 2° Tenente QOPM Luís Paulo Penha Costa,
matrícula nº 2531606, ID nº 847337 da 1ª USC/CPAM-1, através da Portaria de Sindicância nº
083/2019 – CPAM-1 de 03/12/2019, que tem por objeto a apuração da denúncia formulada
pelo Senhor João Roberto Ferreira, de agressão Física e Verbal praticadas, em tese, pelo 1°
SGT PM 358/94 Cláudio Reis Costa, matrícula n° 120667, ID 415194, lotado no 8° BPM, fato
ocorrido no dia 30/11/2017, na Rua da Alegria, Liberdade, em São Luís/MA. O procedimento
realizado se revestiu das formalidades estabelecidas nas Instruções Gerais para a Elaboração
de Sindicância no âmbito do Exército Brasileiro, tendo sido assegurado aos sindicados o
exercício do contraditório e da ampla defesa e após conclusão das diligências, arrematou o
Sindicante concluindo pelo seguinte: levando em consideração a conduta do 1º Sgt PM
Cláudio em relação ao Sr Luis Roberto Pereira Ferreira, entende-se que não há indícios de
crime militar por não satisfazerem os pré-requisitos que constam no Art. 9º e seus incisos, do
Código Penal Militar Brasileiro, enquadrando-se como crime comum e devendo ser
processado pela justiça comum. E pelo que rege o Decreto nº 4.346, de 26 de agosto de 2002 –
Regulamento Disciplinar do Exército, ainda em vigor na Polícia Militar do Maranhão, houve
indícios de transgressão disciplinar pelos atos afetos a “honra pessoal, pundonor militar e
decoro da classe” pelos atos do Policial Militar em tela diante do filho do denunciante. Face ao
acima exposto e o que dos autos consta, RESOLVO: a) Concordar com o parecer do Oficial
Sindicante. b) Determinar à Seção Administrativa do CPA/M-1 que providencie a publicação
do Relatório e da Solução desta Sindicância em Boletim Geral; c) Encaminhar à Diretoria de
Pessoal 01 (uma) via, contendo o Relatório e a Solução para fins de controle; d) Remeter uma
cópia do relatório e desta Solução ao Cmt do 8º BPM para emitir FATD ao 1° SGT PM 358/94
Cláudio Reis Costa e posteriormente informar ao CPAM/1 os resultados;e) Determinar à

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Seção Administrativa do CPA/M-1 que providencie o arquivamento dos autos para fins de
controle. Quartel QCG em São Luís – MA, 17 de junho de 2020. CEL QOPM ALEXANDRE
FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de Área Metropolitana – 1.
NOTA Nº 20200715082304 - CMDO CPAM-1

D. ALTERAÇÃO DE PRAÇA

1) ATO DO COMANDANTE DO CPAM/1

a) Delegação de Sindicância

(1) PORTARIA Nº 012/2020 - CPMA/1, de 23/03/2020

(a) O COMANDANTE DE POLICIAMENTO DE ÁREA


METROPOLITANA-I, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no Art. 4°, inciso III, do
EB10-IG-09.001, c/c Art. 1º, inciso V, da Portaria nº 055/2009-GCG, publicada no BG nº 185,
de 07/10/2009 e considerando o teor dos demais documentos anexos a esta Portaria,

RESOLVE

Art. 1º Designar como Encarregado de Sindicância o Sub Tenente


Nerinaldo das Chagas Silva, matrícula n° 85274, ID 412081, do 9° BPM/CPAM-1, a fim de
apurar Denúncia oriunda do Ministério Público Estadual, através do Simp 036497 - 500/2019 -
Ofício n° 570/2019 - 6ª PJE - 2º PMJ, São Luís, 06/12/2019 e Investigação Preliminar n°
865/2019 - CAPM, onde consta como suposta vítima de Agressão Física o Sr. José Willame
dos Santos em desfavor dos policiais militares: Sd PM 554/16 Gabriel Rodrigues da Silva,
matrícula n° 2559342 e Sd PM 1094/17 Paulo Anderson Pinheiro Pereira, matrícula n°
2648160, lotados no 20° BPM.

Art. 2º. A presente Sindicância deverá ser concluída no prazo de 30


(trinta) dias, na conformidade do Art. 10, do EB10-IG-09.001. Art. 3º. Determinar ao
Encarregado que adote as seguintes providências:

I- Qualificar, inquirir, conhecer e acarear, se for o caso, os


envolvidos e demais testemunhas, juntando cópia da ficha individual e certidão de
assentamentos dos policiais envolvidos;

II- Encaminhar duas vias integrais da Sindicância (autuação em


colchete) para o CPAM-1, assim como, cópia do Relatório impresso e em CD ROM, após
conclusão dos trabalhos.

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Art. 4º. Instruem a presente portaria, como anexo: Ofício n°


480/2020 de 03/03/2020 e Cópia dos Autos da Investigação Preliminar n° 865/2019 - CAPM
de 17/12/2019.
Art. 5º. Esta Portaria entrará em vigor na data do recebimento pelo
encarregado, com fulcro no art. 10, parágrafo único, do EB10-IG-09.001, devendo o CPA/M-1
adotar as providências complementares.

Quartel do Comando Geral em São Luís/MA, 23 de março de


2020. TEN CEL QOPM OSMAR ALVES DA SILVA FILHO. Resp. Pelo Comando de
Policiamento de Área Metropolitana-1. NOTA Nº 20200331140443 - CMDO CPAM-1

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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG

QUARTA PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA

Sem alteração.

CEL QOPM PEDRO DE JESUS RIBEIRO DOS REIS


Comandante Geral da PMMA

CONFERE COM O ORIGINAL

________________________________________________
TEN CEL QOPM WILLAME CERCILINO MOREIRA
Ajudante Geral da PMMA

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