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18/01/2022
Número: 0809105-77.2021.8.10.0001
Classe: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL
Órgão julgador: 5ª Vara da Fazenda Pública de São Luís
Última distribuição : 09/03/2021
Valor da causa: R$ 1.000,00
Assuntos: Defeito, nulidade ou anulação
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ADRIANO DIAS DA SILVA (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
ANTONIO FILHO SOUZA MORAES (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
ARY CAMARA DIAS FILHO (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
CLEYLTON DOS SANTOS FERREIRA (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
DENYS WILLIANS GONCALVES LIMA (IMPETRANTE) AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO (ADVOGADO)
FABIO MILANEZ OLIVEIRA SILVA (IMPETRANTE)
GABRIEL EDREIRA WOLFF (IMPETRANTE)
JACINTO BORDALO NETO (IMPETRANTE)
RAMON PEREIRA DA SILVA (IMPETRANTE)
ROBERTO DIAS DA SILVA (IMPETRANTE)
ROSSINI CARLOS SILVA SOUSA (IMPETRANTE)
TIAGO PEREIRA (IMPETRANTE)
WADSON PEREIRA TRINDADE (IMPETRANTE)
WIRON PEREIRA BOGEA JUNIOR (IMPETRANTE)
ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)
(IMPETRADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
42272 09/03/2021 23:53 24.1. DECRETO nº 6.036-1976 Revogado Decr. Documento Diverso
525 19.833-2003
- 6439 -
ESTADO DO MARANHÃO
POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
COMANDO GERAL
CONFERE ________________________________
Sem alteração.
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6440 -
Sem alteração.
a) Transcrição de Documento(s)
I - DADOS DO PROCESSO
II – DO OBJETO
Processo Seletivo nº 20/2016-DE, no qual foi realizado a mudança de
de qualificação policial militar particular (QPMP) no âmbito da PMMA, qual seja de (QPMP-
0) - COMBATENTES para o (QPMP-4) - MÚSICO.
III – DA SOLICITAÇÃO.
Mediante requerimento dos cabos : Cb PM 927/14 - Agnaldo Moraes
Silva, Cb PM 1083/14 - Aderson Carlos Lopes Silva , Cb PM 1402/14 - Vaberlino Santos
Gomes, Cb PM 1403/14 - Nemuel Trindade da Costa; Cb PM 1539/14 - Emerson de Paula da
Silva Costa; Cb PM 1546/14 - Iago Pessoa dos Santos, 1554/14 - Anderson Laerth Costa
Pereira. Demonstram a insatisfação, pois o Processo Seletivo nº 20/2016-DE, fez a mudança
de QPMP de alguns policiais.
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Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6441 -
E complementa;
"Buscou o legislador constituinte impedir que houvesse a
possibilidade de servidores serem admitidos para carreiras com mínimas exigências
profissionais e depois aproveitados em cargos especializados".
A transposição, com efeito, implica no deslocamento de determinado
cargo e a sua conseqüente realocação em outra unidade, alçando-se o seu ocupante para um
novo quadro de servidores e para uma nova carreira, distinta da anterior.
A Jurisprudência consolidada na nossa Corte Maior foi acolhida com
todo o vigor pela doutrina nacional, que majoritariamente se posta pela não admissão da figura
da transposição no direito brasileiro.
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Número do documento: 21030923525348800000039641911
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6442 -
(...)
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É o Parecer,
São Luís – MA, 20 de agosto de 2020. TEN CEL QOPM
RAIMUNDO BORBA LIMA. Chefe da 1ª Seção EMG
B. ALTERAÇÃO DE OFICIAL
C. ALTERAÇÃO DE PRAÇA
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6447 -
A. ALTERAÇÃO DE OFICIAL
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6449 -
a) Delegação de IPM
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6450 -
RESOLVE
Art. 1º Designar como Encarregado de Sindicância o 1° Tenente
QOPM Marcus Thadeu Fernandes ARRAES, matrícula nº 2310886, ID n° 816704, do 9º
BPM/CPAM-1, a fim de apurar Denúncia formulada pelo Sr. Ronald Vieira Viana, onde
consta como suposta vítima de Agressão Física, em desfavor do Cb PM 349/14 Itanihelio
Montelo Rocha, matrícula n° 2413250, lotado no 9° BPM.
Art. 2º. A presente Sindicância deverá ser concluída no prazo de 30
(trinta) dias, na conformidade do Art. 10, do EB10-IG-09.001.
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RESOLVE
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6452 -
RESOLVE
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6453 -
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6454 -
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reabertura dos procedimentos para melhor apuração do objeto desta sindicância e da suspensão
de prazo determinado pelo Comandante Geral. Inicialmente foi ouvido a denunciante a Sra.
Rosanira que informou que acordou no dia 29 de janeiro de 2019 com o latidos de cães (fls 90)
e que os policiais já estavam dentro da residência os quais a mandaram sair de casa com os
cães e percebeu que um policial ficou dentro de casa e o outro dentro de casa agredindo o sr
Kaique Lopes e que estava sentada aguardando os policiais saírem quando percebeu que um
policial jogou no chão um objeto semelhante a uma pedra de crack, e percebeu que seu filho o
sr Kaique Lopes havia saído correndo por conta das agressões sofridas, e que após isso
conseguiu ainda ser preso e colocado dentro da viatura e que estava escrito GTM e que após
isso os policiais retornaram para a sua residência e pegaram alguns objetos como vídeo game,
jogos, cartões de banco, documentos pessoais, além de uma quantia de R$ 2.600,00 reais que
havia guardado para comprar produtos de venda autônoma como agua, refrigerante, cerveja,
dentre outros, que após o ocorrido a declarante foi até a corregedoria de polícia relatar a
situação e que também fez um boletim de ocorrência, foi perguntado se a declarante conseguiu
identificar algum policial respondeu que só lembra da nomenclatura GTM na viatura e se
alguém presenciou o fato respondeu que muitas pessoas presenciaram mas não se lembra ao
certo quem exatamente presenciou e que acordaram por conta dos tiros. Após isso, foi
realizado o termo de qualificação e interrogatório dos Sindicados onde o primeiro a ser ouvido
foi o SD PM 1335/14 L. Ricardo (fls 92) o qual informou que no dia 29 de jeneiro de 2019 por
volta das 07h00min ao fazer rondas pela praça Joao Lisboa foram abordados por uma civil que
informou que havia um indivíduo vendendo drogas, que quando chegaram no endereço do
ocorrido já havia um indivíduo aparentemente viciado em drogas já tentando adquirir provável
entorpecente naquele local, que quando o sr Kaique avistou a viatura se evadiu para dentro da
residência, momento em que o SD Jhonatan percebeu o sr kaique tentando dispersar um saco
preto, que perguntado ao sr kaique se ele havia alguma droga, respondeu que não e que aceitou
a revista em sua residência, que nesse momento foi encontrado em cima de um armário 25
pedras de maconha e mais uma porção maior de produto semelhante também a maconha, além
disso mais 10 pedras de crack e que ao continuar a revista localizaram embaixo de colchão 1
revólver calibre 38 e mais 5 munições intactas e que foi dado voz de prisão e o indivíduo foi
conduzido para 1º DP em frente à praça Odorico Mendes na rua rio branco no centro, que foi
apresentado sem lesões corporais; Perguntado ao declarante se já conhecia o sr Kaique
respondeu que não. Perguntado ao declarante se foi franqueada a entrada dos policiais
respondeu que sim. Perguntado ao declarante se agrediu ou se viu algum policial agredindo o
sr Kaique respondeu que não. Perguntado ao declarante se retornaram a residência após a
apresentação na delegacia para pegar alguns pertences do sr Kaique (como cartão do bradesco,
caixa econômica e cattan, documentos pessoais, um Playstation, quatro mídias e a importância
de 2600 reais), respondeu que não. Após isso foi realizado o termo de qualificação e
interrogatório do SD PM /14 jhonnattan (fls 95) o qual informou que no dia 29 de janeiro de
2019 por volta das 07h00min ao fazer rondas pela praça Joao Lisboa foram abordados por uma
civil que informou que havia um indivíduo vendendo drogas, que quando chegaram no
endereço do ocorrido já havia um indivíduo aparentemente viciado em drogas já tentando
adquirir provável entorpecente naquele local, que quando o sr Kaique avistou a viatura se
evadiu para dentro da residência, momento em que o declarante percebeu o sr kaique tentando
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dispersar um saco preto e que perguntado ao sr kaique se ele havia alguma droga, respondeu
que não e que aceitou a revista em sua residência, que nesse momento foi encontrado em cima
de um armário 25 pedras de maconha e mais uma porção maior de produto semelhante
também a maconha, além disso mais 10 pedras de crack e que ao continuar a revista
localizaram embaixo de colchão 1 revólver calibre 38 e mais 5 munições intactas, que foi dado
voz de prisão e o indivíduo foi conduzido para 1º DP em frente à praça Odorico Mendes na rua
rio branco no centro, que foi apresentado sem lesões corporais; Perguntado ao declarante se já
conhecia o sr Kaique respondeu que não. Perguntado ao declarante se foi franqueada a entrada
dos policiais respondeu que sim. Perguntado ao declarante se agrediu ou se viu algum policial
agredindo o sr Kaique respondeu que não. Perguntado ao declarante se retornaram a residência
após a apresentação na delegacia para pegar alguns pertences do sr Kaique (como cartão do
bradesco, caixa econômica e cattan, documentos pessoais, um Playstation, quatro mídias e a
importância de 2600 reais), respondeu que não. Após o colhimento de termos dos declarantes e
denunciante o processo retornou para que este sindicante fizesse uma melhor apuração da
situação e ouvisse também o Sr. Kaique Lopes e o Sr Roberto Miron Pereira, ambos
testemunhas da presente sindicância. Dessa forma foi expedido um novo prazo para entrega
dos trabalhos para que pudesse proceder com as novas diligencias. Após retomada foi
realizado o termo de qualificação e interrogatório do Sr Kaique Lopes, na qualidade de
testemunha e possível vitima apresentada pela denunciante. Assim feito o declarante informou
que no dia 29 de janeiro de 2019 os policiais entraram em sua residência perguntando sobre
uma arma de fogo( fls 153). QUE o declarante informou que havia uma arma de fogo que ele
estava guardando de outro policial. QUE entraram e o declarante entregou o revolver para os
policiais. QUE na oportunidade os policiais encontraram uma quantia de R$ 2.600,00 durante
a abordagem e um deles colocou no bolso. QUE depois de deixarem o declarante na delegacia
retornaram a casa novamente e pegaram outros objetos, do tipo: maquiagem, perfume,
Playstation. E QUE o declarante observou uma pessoa sem farda dentro da viatura informando
aos policiais os supostos locais de venda de drogas. Perguntado se o declarante estava
acordado no momento da abordagem, respondeu que estava dormindo. Perguntado ao
declarante qual a razão da sua prisão respondeu que foi por causa de drogas e arma de fogo
encontradas no interior da residência. QUE o declarante informou também que havia uma
policial comandando. QUE era uma policial de estatura baixa, morena, forte. Perguntado se o
declarante já havia sido preso respondeu que sim. Perguntado se os policiais pediram para
adentrar a residência, respondeu que não. Perguntado quem foi que pegou o dinheiro (2600
reais) e o Playstation respondeu que não soube informar, mas que se for mostrado
pessoalmente consegue afirmar que é. Perguntado ao declarante se ele possui nota fiscal do
Playstation, respondeu que não, mas que pode conseguir a nota com a pessoa de quem
comprou o aparelho. Perguntado se o declarante foi coagido ou constrangido a prestar o
presente termo, respondeu que não. Perguntado se tem mais algo a declarar, respondeu que
não. QUE o declarante informou ainda que não pretende continuar com o processo, quer
somente que os policiais parem de abordar ele de forma truculenta. Importante salientar que
boa parte das provas que subsidiam as informações fundamentais para ensejar em crime ou
transgressão disciplinar, são baseadas em declarações, ora dos ofendidos, ora de testemunhas
(dos sindicados e do local), fato em que pode constituir em falhas na veracidade de algumas
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informações, haja vista que não foram expostas provas concretas por parte da denunciante. 3.
PARTE EXPOSITIVA. A partir das provas coligidas, os fatos, segundo o que resultou
apurado nestes autos, os quais influenciaram para a convicção do sindicante, ocorreram da
seguinte maneira: Não há comprovação sobre quem possa ter de fato levado os objetos como
cartões de banco, documentos pessoais do sr Kaique Lopes, um vídeo Game, quatro mídias de
jogos e o valor em espécie de R$ 2.600,00 reais (dois mil e seiscentos reais) ambas
declarações não ensejaram em uma conclusão de forte convicção sobre a verdade real dos
fatos, pois em nenhum momento foi apresentado provas concretas ou sequer uma nota fiscal
do aparelho eletrônico de vídeo game ou comprovações do dinheiro como extrato bancário ou
algo que comprove a veracidade das acusações. Inclui-se também o fato da versão do Sr
Kaique Lopes (fls153) ter mudado consideravelmente em relação a versão da investigação
preliminar (fls 27), levando a crer que a intenção deste seria de denunciar caluniosamente os
policiais a fim de se obter uma vantagem. É oportuno acrescentar que não é objeto desta
sindicância apurar qualquer agressão física supostamente cometida por parte dos policiais. 4.
PARTE CONCLUSIVA. Considerando o que dos autos consta e o acima exposto, conclui-se
que o objeto da presente Sindicância não configura crime de natureza militar ou comum, e
muito menos transgressão disciplinar, face a ausência da comprovação da materialidade, pelo
contrário, pois por meio dos autos, pode-se concluir que os policiais agiram dentro da
legalidade e resultou ainda na apreensão de uma arma de fogo, tirando das ruas mais um
instrumento muito utilizado em delitos, além da apreensão relevante de drogas e prisão do
cidadão com extensa ficha criminal, devendo-se, por conseguinte, afastar a responsabilidade
funcional e criminal dos soldados, em face da fragilidade das provas carreadas aos autos, que
não autorizam o reconhecimento da procedência da infração, para que não se corra o risco de
punir um inocente, bem como em função da proibição de inversão do ônus da prova em
detrimento do cidadão. Desta forma sou de parecer favorável ao arquivamento deste processo.
20º Batalhão de polícia Militar, em São Luís – MA, 02 de julho de 2020. 2º TEN QOPM
Rafael de Abreu Rodrigues. Sindicante.SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA. Pelas análises das
averiguações policiais militares a que chegou o 2º TEN QOPM Rafael de Abreu Rodrigues,
matrícula nº 2447449, ID nº 835596-0, do 20º BPM/CPAM-1, através da Portaria de
Sindicância nº 059/2019 – CPAM-1 de 11/10/2019, que tem por objeto apurar os fatos
relatados na Denúncia feita pela Sr.ª Rosanira Maria Lopes na Corregedoria Adjunta da Polícia
Militar do Maranhão, fatos estes ocorridos na ocasião da prisão por porte ilegal de arma de
fogo do seu filho o Sr. Kaique Lopes em desfavor dos policiais militares: Sd PM/14
Jhonnattan Barros Costa, matrícula n° 2425783 e Sd PM 1335/14 Luís Ricardo Viegas Pereira,
matrícula 2414712, ambos do 9° BPM, fato ocorrido no dia 29/01/2019, na Rua do Giz, nº
180, Bairro Reviver-Centro, São Luís – MA, em que os mesmos teriam invadido sua
residência e furtado objetos como cartões de banco, documentos pessoais do Sr. Kaique, um
vídeo game, 04 (quatro) mídias de jogos e o valor em espécie de R$ 2.600,00 (dois mil e
seiscentos reais). O procedimento realizado se revestiu das formalidades estabelecidas nas
Instruções Gerais para a Elaboração de Sindicância no âmbito do Exército Brasileiro, tendo
sido assegurado aos sindicados o exercício do contraditório e da ampla defesa e após
conclusão das diligências, arrematou o Sindicante concluindo pelo seguinte: Não há
comprovação sobre quem possa ter de fato levado os objetos como cartões de banco,
Assinado eletronicamente por: AGOSTINHO ALVES DE ARAUJO - 09/03/2021 23:52:53 Num. 42272525 - Pág. 19
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6458 -
documentos pessoais do sr Kaique Lopes, um vídeo Game, quatro mídias de jogos e o valor
em espécie de R$ 2.600,00 reais (dois mil e seiscentos reais) ambas declarações não ensejaram
em uma conclusão de forte convicção sobre a verdade real dos fatos, pois em nenhum
momento foi apresentado provas concretas ou sequer uma nota fiscal do aparelho eletrônico de
vídeo game ou comprovações do dinheiro como extrato bancário ou algo que comprove a
veracidade das acusações. E finalizando, conclui-se que o objeto da presente Sindicância não
configura crime de natureza militar ou comum, e muito menos transgressão disciplinar
(Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto nº 4346/02). Face ao acima exposto e o que
dos autos consta, RESOLVO: a) Concordar com o parecer do Oficial Sindicante: b)
Determinar à Seção Administrativa do CPA/M-1 que providencie a publicação do Relatório e
da Solução desta Sindicância em Boletim Geral; c) Encaminhar à Diretoria de Pessoal 01
(uma) via, contendo o Relatório e a Solução para fins de controle; d) Encaminhar à
Corregedoria Adjunta da Polícia Militar 01 (uma) via, contendo o Relatório e a Solução para
fins de controle; e) Determinar à Seção Administrativa do CPA/M-1 que providencie o
arquivamento dos autos para fins de controle. f) Determinar ao Cmt do 9º BPM, que
providencie um elogio individual para os SD PM/14 Jhonnattan Barros Costa e SD PM
1335/14 Luís Ricardo Viegas Pereira, pelo empenho e dedicação na ocorrência, que teve como
desfecho a apreensão de uma arma de fogo e drogas, com publicação em Boletim Interno.
Quartel QCG em São Luís – MA, 16 de junho de 2020. CEL QOPM ALEXANDRE
FRANCISCO DOS SANTOS. Comandante de Policiamento de Área Metropolitana – 1.
NOTA Nº 20200804132856 - CMDO CPAM-1
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6459 -
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6460 -
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fevereiro de 2020, fls. 169; 18. Ofício nº 221/2020 – CPA/M-1, de 17 de março de 2019, fls.
200. III - PARTE EXPOSITIVA. Foi assegurado ao sindicado o direito ao contraditório e à
ampla defesa, conforme preconizado nas Instruções Gerais para a Elaboração de Sindicância
no Âmbito do Exército Brasileiro – EB-10-IG- 09.001. Da análise de todas as peças que
compõem a presente sindicância, restou apurado que: Até o ano de 2018, o 1º Sgt PM Cláudio
e o Sr Luis Roberto, filho do João Roberto, denunciante, possuíam uma desavença, porém sem
motivação definida. Diante das agressões verbais mútuas, ambas as partes firmaram um TAC
perante a Corregedoria Adjunta da PM, com o fito de pôr fim ao conflito, no dia 21 de maio de
2018, onde acordaram uma convivência harmoniosa (Fls 34 e 35). Contudo, no dia 08 de
novembro de 2019, por volta das 14hs, no bairro da Fé em Deus, o Luis Roberto, filho do
denunciante, que havia rompido com o TAC dias antes ao provocar o 1º Sgt PM Cláudio (Fls
47, 48 e 49), novamente provocou o Sargento e quando o militar tentou tirar satisfação com o
rapaz, este se evadiu do local. Horas depois deste fato, por volta das 19hs, o Luis Roberto
retorna à porta do 1º Sgt PM Cláudio e inicia uma vandalização na porta de sua casa,
danificando o portão da casa do militar e jogando pedras no andar de cima (Fl. 115). O irmão
do 1º Sgt PM Cláudio estava sentado em uma casa próxima e viu a cena que o Luis Roberto
estava fazendo, foi até onde este estava e tentou impedi-lo, iniciou-se uma discussão entre
ambas as partes, momento que o 1º Sgt PM Cláudio sai de dentro de sua residência com um
facão em punho e se depara com a confusão instalada, provocada pelo filho do denunciante. O
1º Sgt PM Cláudio tenta conter o Luis Roberto e o fere na cabeça. O Sr Ivaldo, irmão do
militar, toma o facão da mão do 1º Sgt PM Cláudio. A partir desse momento aparece o Sr João
Roberto, o denunciante, e o tumulto entre todas as partes se torna bem maior. Com a discussão
mais acalorada, o Sr Ivaldo e o Sr João Roberto, trocam mútuas provocações, momento que o
Sr Ivaldo disfere uma “panada de facão” nas costas do João Roberto (Fl. 60). Por coincidência,
uma guarnição do 9º BPM chegou momentos após ao local da ocorrência, porém o Luis
Roberto havia sido conduzido por familiares ao Socorrão I, e o 1º Sgt PM Cláudio e o Sr
Ivaldo, haviam se retirado do local. Populares relataram aos policiais o que haviam ocorrido
no local e estes repassaram tudo ao CPU, que se fez presente ao local. A guarnição ainda fez
rondas pelas proximidades no intuito de localizar as partes envolvidas, porém sem êxito.
Despois de toda essa ocorrência, o 1º Sgt PM Cláudio registrou denúncia na delegacia de
polícia civil contra os seus provocadores e o Sr João Roberto também o fez contra o militar.
Fato que concluiu a investigação preliminar na Corregedoria Adjunta de Polícia Militar (Fl.
46) e ensejou nesta Sindicância. IV - PARTE CONCLUSIVA. Com base nos relatos das partes
envolvidas, das testemunhas e analisando a legislação brasileira, este sindicante chegou à
seguinte conclusão: Ao se acercar das circunstâncias geradoras do causídico, o julgador tem
por dever analisar cada fato dando ênfase aos detalhes e observando as provas, vinculando sua
análise ao animus defendi e as circunstâncias que levaram o agente a praticar tal ato, buscando
sempre a verdade real, o escopo investigatório defendido pelo código de processo penal
brasileiro. Ao se analisar a vida profissional do 1º Sgt PM Cláudio, não se observa contra o
mesmo alguma punição disciplinar, processo administrativo ou penal em que o mesmo tivesse
se envolvido ao longo de 26 anos de sua carreira policial militar (Fls 96 ao 108). Analisando
os fatos geradores do conflito instaurado entre o Sr João Roberto e o 1º Sgt PM Cláudio,
observa-se que tudo gira em torno de provocações entre o Luis Roberto, filho de João Roberto,
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BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG - 6462 -
e o policial militar, porém sem um conjunto probatório consistente. Contudo, há uma certeza
indubitável, havia um Termo de Ajustamento de Conduta firmado na Corregedoria Adjunta da
Polícia Militar entre as partes conflitantes (Fls. 34 e 35), sendo quebrada o acordo pelo Sr Luis
Roberto, conforme BO 131677/2019 de 03 de novembro de 2019 (Fl. 49); além que, o fato
causador da ocorrência do dia 08 de novembro de 2019 foi também iniciado pelo Sr Luis
Roberto, conforme palavras em seu termo (Fl. 115). Quanto ao que se tem apurado de prática
ofensiva do 1º Sgt PM Cláudio, levado a ser interpretado pelo texto da portaria da Sindicância
instauradora, em termos ipsis litteris “[...] apurar denúncia formulada pelo senhor João
Roberto Ferreira, de agressão física e verbal praticadas, em teses, pelo 1º Sgt PM 358/94
Cláudio [...]”, Objeto de apuração desta Sindicância, tem-se a inexistência de culpabilidade no
que se aplique o Art 129 do CP (Lesão Corporal) ou quanto aos Art 138,139 e 140 do CP
(Crimes contra a Honra), quando a vítima e suas testemunhas, bem como o sindicado e sua
testemunha, afirmam que o Sr Ivaldo Costa, e não o 1º Sgt PM Cláudio, que desferiu o golpe
de facão contra o Sr João Roberto (Fls. 60 e 110). Ou seja, não houve ação direta ou indireta
do policial militar investigado na prática delitiva contra o Sr João Roberto, apurada por este
procedimento administrativo. No relatório anterior, quanto ao fato observado de possível
ofensa à integridade física do Sr Luís Roberto, este sindicante recomendou que se instaurasse
outro procedimento administrativo que contenha como objeto investigativo a prática de
agressão física e verbal em desfavor do Sr Luis Roberto e terceiros, tendo em vista a
temeridade jurídica em se apurar ou estender procedimento investigativo além do limite
estabelecido no Objeto da Portaria de Sindicância. Como os atos da Corporação são regidas,
dentre outros, pelo Princípio da Legalidade, os procedimentos devem obedecer ao que estar
estabelecido na legislação pátria. Diante do fato de extensão do objeto a ser apurado neste
procedimento administrativo, há o entendimento do STJ nesse sentido: SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ - MANDADO DE SEGURANÇA: MS 16121 DF
2011/0027800-8. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTARTIVO. MANDADO DE
SEGURANÇA INDIVIDUAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. POLICIAL
RODOVIÁRIO FEDERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PENA DE
DEMISSÃO. ARTS. 116, I E III, 117, IX, E ART. 132, IV, DA LEI 8.112/1990. OPERAÇÃO
TERMES. CLARA DESCRIÇÃO DAS IRREGULARIDADES OBJETO DO
APURATÓRIO. IDENTIFICAÇÃO DA CONDUTA PERPETRADA.
APROFUNDAMENTO DE FATOS CONEXOS. POSSIBILIDADE. ALEGADA
CONTRADIÇÃO ENTRE AS CONDUTAS ATRIBUÍDAS AO IMPETRANTE E ÀQUELA
CONFERIDA A CO-AUTOR. INOCORRÊNCIA. CLARA DEFINIÇÃO DA CONDUTA
IRREGULAR. AMPLIAÇÃO DO JULGAMENTO. INOCORRÊNCIA. ALEGADA
AUSÊNCIA DE PROVA DA AUTORIA E DA PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. INADEQUAÇÃO
DA VIA ELEITA. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. CERCEAMENTO DO
DIREITO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. SEGURANÇA DENEGADA. [...] 2. É firme o
entendimento jurisprudencial no âmbito desta Corte superior no sentido de que apenas quando
do indiciamento do servidor, posteriormente à fase instrutória do processo administrativo
disciplinar, deve haver descrição detalhada dos fatos a serem apurados, sendo desnecessária tal
providência na portaria inaugural, de modo que, ainda que tenha ocorrido a descrição da
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irregularidade pela Portaria Instauradora, tal fato impede a apuração de infrações disciplinares
conexas ou o aprofundamento das investigações. [...] STJ – MS: 16121 DF 2011/0027800-8,
Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de publicação: DJe 06/04/2016)
(GRIFO NOSSO) De outra forma, a inobservância da legislação ou dos entendimentos
publicados nos órgãos judiciários, poderá incidir em abuso de autoridade, conforme especifica
a Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019. Contudo, a autoridade instauradora devolveu os
autos da Sindicância nº 083/2019 – CPAM/1, no dia 29 de abril do corrente ano para que fosse
retificado este Relatório atentando para, conforme teor contido no Ofício nº 221/2020 –
CPA/M-1, de 17 de março de 2019, “1) Refazer a Parte Conclusiva, atentando-se que a vítima
é o Ar. Luis Roberto Pereira Ferreira e não o Sr. João Roberto Ferreira.” Por fim, nestes
termos, mudando o entendimento original deste Sindicante e levando em consideração a
conduta do 1º Sgt PM Cláudio em relação ao Sr Luis Roberto Pereira Ferreira, entende-se que
não há indícios de crime militar por não satisfazerem os pré-requisitos que constam no Art. 9º
e seus incisos, do Código Penal Militar Brasileiro, enquadrando-se como crime comum e
devendo ser processado pela justiça comum. E pelo que rege o Decreto nº 4.346, de 26 de
agosto de 2002 – Regulamento Disciplinar do Exército, ainda em vigor na Polícia Militar do
Maranhão, houve indícios de transgressão disciplinar pelos atos afetos a “honra pessoal,
pundonor militar e decoro da classe” pelos atos do Policial Militar em tela diante do filho do
denunciante. Quartel da 1ª USC em São Luís/MA, 22 de junho de 2020. 2º Ten QOPM Luis
Paulo Penha Costa. Sindicante. SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA. Pelas análises das
averiguações policiais militares a que chegou o 2° Tenente QOPM Luís Paulo Penha Costa,
matrícula nº 2531606, ID nº 847337 da 1ª USC/CPAM-1, através da Portaria de Sindicância nº
083/2019 – CPAM-1 de 03/12/2019, que tem por objeto a apuração da denúncia formulada
pelo Senhor João Roberto Ferreira, de agressão Física e Verbal praticadas, em tese, pelo 1°
SGT PM 358/94 Cláudio Reis Costa, matrícula n° 120667, ID 415194, lotado no 8° BPM, fato
ocorrido no dia 30/11/2017, na Rua da Alegria, Liberdade, em São Luís/MA. O procedimento
realizado se revestiu das formalidades estabelecidas nas Instruções Gerais para a Elaboração
de Sindicância no âmbito do Exército Brasileiro, tendo sido assegurado aos sindicados o
exercício do contraditório e da ampla defesa e após conclusão das diligências, arrematou o
Sindicante concluindo pelo seguinte: levando em consideração a conduta do 1º Sgt PM
Cláudio em relação ao Sr Luis Roberto Pereira Ferreira, entende-se que não há indícios de
crime militar por não satisfazerem os pré-requisitos que constam no Art. 9º e seus incisos, do
Código Penal Militar Brasileiro, enquadrando-se como crime comum e devendo ser
processado pela justiça comum. E pelo que rege o Decreto nº 4.346, de 26 de agosto de 2002 –
Regulamento Disciplinar do Exército, ainda em vigor na Polícia Militar do Maranhão, houve
indícios de transgressão disciplinar pelos atos afetos a “honra pessoal, pundonor militar e
decoro da classe” pelos atos do Policial Militar em tela diante do filho do denunciante. Face ao
acima exposto e o que dos autos consta, RESOLVO: a) Concordar com o parecer do Oficial
Sindicante. b) Determinar à Seção Administrativa do CPA/M-1 que providencie a publicação
do Relatório e da Solução desta Sindicância em Boletim Geral; c) Encaminhar à Diretoria de
Pessoal 01 (uma) via, contendo o Relatório e a Solução para fins de controle; d) Remeter uma
cópia do relatório e desta Solução ao Cmt do 8º BPM para emitir FATD ao 1° SGT PM 358/94
Cláudio Reis Costa e posteriormente informar ao CPAM/1 os resultados;e) Determinar à
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controle. Quartel QCG em São Luís – MA, 17 de junho de 2020. CEL QOPM ALEXANDRE
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NOTA Nº 20200715082304 - CMDO CPAM-1
D. ALTERAÇÃO DE PRAÇA
a) Delegação de Sindicância
RESOLVE
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- 6466 -
BG nº 194, de 19 de outubro de 2020 - AjG
Sem alteração.
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TEN CEL QOPM WILLAME CERCILINO MOREIRA
Ajudante Geral da PMMA
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