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DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS PELOS

METODOS DE ESTABILIDADE DA AISC 2010 E


NBR8800

1. TIPOS DE ANÁLISES

 Método da Análise Direta (Capitulo C – AISC 2010);


 Método do Comprimento Efetivo (Apêndice 7 – AISC 2010);
 Método de Análise de Primeira Ordem (Apêndice 7 – AISC2010);
 Método da NBR8800 (item 4.9.4; 4.9.5; 4.96; 4.9.7; 4.9.8);
 Método alternativo B1 e B2;

2. MÉTODO DA ANÁLISE DIRETA DAM(AISC 2010);

O método da Análise direta é um método de análise de segunda ordem.


AISC recomenda o emprego deste método embora seja possível empregar
métodos alternativos.

2.1 Resistências Necessárias

i Requisitos Gerais da análise

A análise da estrutura deverá estar de acordo com seguintes requisitos:

(1) Na análise deverá levar em conta a redução de rigidez devido à


inelasticidade da estrutura como especificado em iii.

(2) Na análise de segunda ordem deverão ser considerados os efeitos


de P- (global) e P -  (local). É permitido ignorar os efeitos de P -  (local),
desde que sejam respeitadas as seguintes condições.

Para ignorar os efeitos de P -  (local) quando:

 Quando as cargas gravitacionais são suportadas diretamente por


colunas, paredes e pórticos.
 A relação entre ²ªordem/1ªordem ≤ 1,7 tomando a rigidez ajustada
(0.8E), conforme item iii, ou respeitando o limite ²ªordem/1ªordem ≤
1,5.
 No máximo até 1/3 de toda a carga gravitacional pode por colunas que
contribuem para estabilização da obra através da rigidez a flexão (EI),
desta forma estes pilares devem ser incluídos os efeitos de P -  (local),
podendo ser ignorados nos restantes dos pilares.

(3) É permitido o uso do Método Aproximado na análise de segunda


ordem (B1, efeitos locais de 2ºordem e B2 efeitos globais de 2º ordem). O
Método Aproximado de Segunda Ordem se encontra no Apêndice 8 da AISC.

OBS: Para dimensionamento por LRFD, a análise de segunda ordem


deverá combinações de cargas por Estados Limite Últimas. Já para norma
ASD, análise de segunda ordem deverá ser feita por combinações de cargas
ASD multiplicadas por 1,6 e os resultados divididos por 1,6. Em ambas as
normas deverão ter a rigidez ajustada conforme iii.

ii Consideração sobre imperfeições iniciais

As imperfeições iniciais poderão ser representadas de duas formas,


sendo elas: por modelagem direta, ou através da carga nocional.

Modelagem direta: Os desaprumos deverão ser levados em conta na


modelagem, modelando assim a estrutura deformada.

Modelagem por carga Nocional: Para estruturas que suportam cargas


gravitacionais através de pilares, pórticos paredes, permite-se usar a carga
nocional para representar imperfeiçoes como desaprumo de pilares, sendo que
este desaprumo máximo a ser considerado é H/500 por andar.

A força nocional pode ser representada pela expressão:

Ni=0,002  Yi

Sendo; Ni = Força Nocional.

 = 1,0 (LRFD) ou  = 1,6 (ASD)

Yi = Carga gravitacional aplicada por nível sendo por combinações


(LRFD) ou (ASD).

0,002 é igual a um desaprumo de no máximo de H/500 conforme AISC.

(1) As cargas nocionais deverão ser aplicadas em todos os níveis e


deverão ser somadas a outras cargas laterais quando:

 A relação entre ²ªordem/1ªordem > 1,7. Carga nocional deverá ser


somada com vento e outras cargas laterais
 A relação entre ²ªordem/1ªordem ≤ 1,7. Carga nocional deverá ser
somada somente com carga vertical
OBS: Análise da relação entre deslocamento de ²ªordem/1ªordem
deverá ser feita por combinação de ELU na norma LRFD. Já na norma ASD as
combinações deverão ser majoradas por 1,6 e após seus resultados divididos
por 1,6. Em ambas as normas deverão ter a rigidez ajustada conforme iii.

Nota: Para a confecção de reações em estruturas que foram aplicadas


cargas nocionais deverá prever uma carga contrária na base do pilar para
anular a carga nocional aplicada na estrutura.

iii Ajuste de rigidez

O ajuste de rigidez deverá ser levado em conta devido ao


comportamento inelástico do material. A redução do modulo elasticidade tanto
para resistência axial ou a flexão é apresentada abaixo:

Redução da rigidez axial: E= 0,8 EA

Redução da rigidez a flexão:

Quando: Pr/Py ≤ 0,5;

E=0,8b EI

 b= 1,0

Quando: Pr/Py > 0,5;

E=0,8b EI - Sendo,b=4(Pr/Py)(1-(Pr/Py))

Pr= Esforço resistente;

Py= A. Fy

(1) Para o caso quando: Pr/Py > 0,5; pode-se usar b=1, desde que a
nocional seja combinada com todas as cargas inclusive vento. Além da
nocional utilizada para representar as imperfeições geométricas iniciais,
apresentada no item ii, deverão ser adicionadas uma carga nocional extra
conforme expressão abaixo:

Ni(adcional)=0,001  Yi

Obs: Aplicação da redução de rigidez em somente em alguns membros


poderá resultar em distorções dos resultados, quando submetidos a
carregamentos. Para se evitar isto, deve-se aplicar a redução em todos os
membros, mesmo aqueles que não fazem parte do sistema de estabilização.
Também quando for utilizados materiais compostos, ou não aço, estes
materiais também devem ser considerado com seus módulos de elasticidade
reduzidos, devendo sempre consultar o norma responsável para cada caso.

2.2 Dimensionamento

Para o dimensionamento pode se usar comprimento efetivo de


flambagem K=1 para todos os elementos inclusive membros que contribuem
para estabilidade através da rigidez a flexão.

3. Método do Comprimento Efetivo ELM (Apêndice 7


AISC2010)

O método do comprimento efetivo trata-se de um método alternativo a


análise direta do capitulo C da AISC 2010. O método do comprimento efetivo
trata-se também de uma análise de segunda ordem.

3.1 Resistências Necessárias

i Requisitos Gerais da análise

O uso do método do comprimento efetivo possuem as seguintes


limitações:

 A relação entre ²ªordem/1ªordem ou B2 ≤ 1,5


 Na análise não deverá levar em conta a redução de rigidez
devido à inelasticidade.
 Carga nocional somente combinar somente com cargas
gravitacionais.

(1) Na análise de segunda ordem deverão ser considerados os efeitos


de P- (global) e P -  (local). É permitido ignorar os efeitos de P -  (local),
desde que sejam respeitadas as seguintes condições apresentadas no item i
apresentadas anteriormente no Método da Análise Direta.

ii Consideração sobre imperfeições iniciais

As considerações de imperfeições geométricas iniciais devem seguir o


item ii do Método da Análise Direta.

Obs: A limitação para o uso do Método do Comprimento efetivo é a


relação entre ²ªordem/1ªordem ≤ 1,5. Desta forma a condição apresentada
no Método da Análise Direta, de aplicação das forças nocionais somente com
carga gravitacionais é sempre satisfeita. Assim para representar as
imperfeições iniciais o limite ²ªordem/1ªordem ≤ 1,7.

iii Ajuste de rigidez

Para o Método do comprimento efetivo não se deve utilizar a redução


da rigidez do material para representar os efeitos de imperfeições iniciais de
matérias.

3.2 Dimensionamento

O fator K pode ser tomado como:

 Se ²ªordem/1ªordem ≤ 1,1

Todas as colunas podem ser consideradas com comprimento efetivo


igual a 1,0.

 Se ²ªordem/1ªordem > 1,1

(1) Para estruturas contraventadas ou que a sua rigidez a flexão não


contribua para estabilização da obra pode ser tomado como K=1.

(2) Para estruturas cuja sua rigidez a flexão contribui para estabilização
ou estabilização de cargas laterais, o fator K(comprimento efetivo de
flambagem) poderá ser determinado por análise de flambagem (GA e GB),
podendo utilizar gráfico para estruturas deslocáveis ou indeslocavéis.

OBS: Análise da relação entre deslocamento de ²ªordem/1ªordem


deverá ser feita por combinação de ELU na norma LRFD. Já na norma ASD as
combinações deverão ser majoradas por 1,6 e após seus resultados divididos
por 1,6. Para o método do comprimento efetivo não é necessário ajustar a
rigidez.

4. Método de Análise de Primeira Ordem FOM (Apêndice 7


AISC2010)

Este capítulo apresenta um método de análise de primeira ordem,


alternativos ao DAM e ELM.
4.1 Resistências Necessárias

i Requisitos Gerais da análise

O uso do método de análise de primeira ordem possuem as seguintes


limitações:

 A relação entre ²ªordem/1ªordem ou B2 ≤ 1,5


 Na análise não deverá levar em conta a redução de rigidez
devido à inelasticidade.
 A resistência à compressão exigida para todas as barras cuja
rigidez a flexão for considerada como contribuindo para
estabilidade lateral da estrutura satisfaça a seguinte situação:
Pr/Py≤0,5;

ii Consideração sobre imperfeições iniciais

Deve-se utilizar análise de primeira ordem levando em conta requisitos


adicionais. Sendo os requisitos adicionais são:

(1) Todas as combinações de cargas deverão incluir as imperfeições


iniciais (cargas nocionais), inclusive vento.

Ni = 2,1 (/L)Yi≥0,0042Yi

/L = relação máxima entre deslocamento e comprimento do pilar.

Yi = Carga gravitacional aplicada por nível sendo por combinações


(LRFD) ou (ASD).

(2) Para amplificação de momento viga/coluna indeslocavéis, deverá ser


aplicado o fator B1 do Apêndice 8. Para utilização do Método de análise de
primeira ordem deverá sempre empregar os efeitos locais de não retilineidade
dos pilares submetidos viga-coluna. Desta forma os efeitos de P- deverão ser
computados pelo Método de Amplificação dos esforços solicitantes B1.

OBS: O fator B1é utilizado em substituição a análise de segunda ordem,


pois o Método empregado é o de Método de Análise de Primeira Ordem.

iii Ajuste de rigidez

Para o Método de primeira ordem não se deve utilizar a redução da


rigidez do material para representar os efeitos de imperfeições iniciais de
matérias
4.2 Dimensionamento
O dimensionamento deve ser efetuado considerando um comprimento
efetivo K=1.

5. Análise de estabilidade conforme NBR8800

A análise não-linear deve ser usada sempre que os deslocamentos


afetam de forma significativamente os esforços internos.

(1) Os efeitos decorrentes dos deslocamentos horizontais dos nós da


estrutura são ditos como efeitos globais de segunda ordem (P-), e os
decorrente da não-retilineidade dos eixos das barras são efeitos locais (P-).
Ambos os efeitos devem ser computados em uma análise de segunda ordem.

Na norma NBR 8800 as estruturas são classificada quanto à


sensibilidade a deslocamentos laterais, sendo classificadas como:

 A relação entre ²ªordem/1ªordem ≤ 1,1 – pequena


deslocabilidade.
 A relação entre ²ªordem/1ªordem ≤ 1,4 e >1,1 – média
deslocabilidade.
 A relação entre ²ªordem/1ªordem > 1,4 – grande
deslocabilidade.

OBS: A classificação da estrutura deve ser obtida pelas ações por ELU,
onde deve ser tomada a ação que fornecer, além de forças horizontais, a maior
resultante de carga gravitacional, sendo que deslocamentos horizontais
proveniente das forças horizontais tenham os mesmos sentidos dos
deslocamentos horizontais decorrentes das cargas gravitacionais.

OBS: Para a classificação das estruturas quanto à sensibilidade a


deslocamentos laterais, as imperfeições iniciais de materiais(ajuste de rigidez
devido à inelasticidade) não necessitam ser consideras para classificação.

OBS: A relação entre o deslocamento de análise de segunda ordem


para primeira ordem pode ser obtida de maneira satisfatória pelo fator B2.

i Estruturas de Média deslocabilidade

(1) Nas estruturas de média deslocabilidade, a análise a ser utilizada


deve ser de segunda ordem, a mesma deve levar em conta os efeitos das
imperfeições geométricas iniciais(desaprumos) e efeitos de imperfeições
iniciais de materiais(materiais não perfeitamente elásticos).
(2) Imperfeições geométricas iniciais podem ser definidas de duas
formas. A primeira pela criação de um modelo considerando um desaprumo ou
desalinhamento dos pilares. A segunda é através do emprego de forças
horizontais equivalentes denominadas (forças nocionais). Os efeitos de
imperfeições geométricas iniciais podem ser representados por forças
nocionais com magnitude 0,3% da soma das cargas gravitacionais, o valor
0,2% se deve a um limite de desaprumo máximo de pilares de H/333 por andar.

A análise não-linear para estruturas de média deslocabilidade deve


seguir os requisitos abaixo:

 Tipo de análise: 2ª Ordem


 Aplicação da carga nocional: Ni=0,3%Yi(Carga nocional aplicada
somente em combinações gravitacionais), onde:

Yi= carga gravitacional

 Redução de Rigidez: O efeito de imperfeições iniciais no material


e dado pela Redução de Rigidez: 0,8EI e 0,8.EA.

i Pequena deslocabilidade.

(1) Nas estruturas de pequena deslocabilidade poderão ser adotadas


duas análises distintas, sendo elas: Análise de Primeira Ordem, ou Análise de
segunda Ordem.

A análise não-linear para estruturas de pequena deslocabilidade devem


satisfazer os seguintes requisitos:

Analise de Segunda Ordem:


Tratando a estrutura de pequena deslocabilidade através da análise de
segunda ordem devemos levar em conta na análise os efeitos das imperfeições
geométricas iniciais(desaprumo), porém não é necessário considerar os efeitos
das imperfeições iniciais de materiais ( redução de rigidez). Resumindo:

 Tipo de análise: 2ª Ordem


 Aplicação da carga nocional: Ni=0,3%Yi( Carga nocional aplicada
somente em combinações gravitacionais), onde:

Yi= carga gravitacional

 Redução de Rigidez: Não necessita considerar a redução de


rigidez.
Analise de Primeira Ordem:
Alternativamente a análise de 2ª ordem para estrutura de pequena
deslocabilidade pode-se adotar a análise de 1ª Ordem desde que sejam
atendidos os seguintes requisitos:

 Tipo de análise: 1ª Ordem


 Aplicação da carga nocional: Ni=0,3%Yi( Carga nocional aplicada
a todas as combinações, inclusive vento).
 Redução de Rigidez: Não necessita considerar a redução de
rigidez.

(1) As forças axiais solicitantes de cálculo de todas as barras cuja sua


rigidez a flexão contribua para a estabilidade lateral da estrutura não sejam
superiores a 50%.

 Pr /Py ≤ 0,5;

iii Estruturas de Grande Deslocabilidade

(1) Nas estruturas de grande deslocabilidade a norma NBR8800 permite


o uso adotado para as estruturas de média deslocabilidade, porém
acrescentando os efeitos de imperfeições geométricas iniciais combinando com
ações horizontais (cargas de vento), desta forma temos as seguintes
restrições:

 Tipo de análise: 2ª Ordem


 Aplicação da carga nocional: Ni=0,3%Yi( Carga nocional aplicada
com todas as combinações, inclusive vento).

Yi= carga gravitacional

 Redução de Rigidez: O efeito de imperfeições iniciais no material


e dado pela Redução de Rigidez: 0,8EI e 0,8.EA.

iv Respostas para estado limite de serviço ELS:

Estruturas de pequena e média deslocabilidade podem ser feita análise


de primeira ordem. Para as estruturas de grande deslocabilidade, devem ser
considerados os efeitos globais e locais de segunda ordem.

Para análise de ELS, não é necessário considerar imperfeições


geométricas iniciais e imperfeições de materiais.
6. Efeitos locais de P -  (B1) e P -  (B2)

Indiferente do método adotado para computar os efeitos de P- (global),


os efeitos de P- (local), devem – ser levadas em conta, visto que os efeitos
locais não apresentam relação com o deslocamento da estrutura, podendo
ocorrer até em elementos indeslocavéis. Os efeitos de P- representam a não
retilineidade de uma estrutura com relação de esbeltez alta, desta forma os o
P- computa uma interação dos esforços axiais e fletores.

Os efeitos de não linearidade local P-  podem ser representados por


duas formas.

(1) Primeira: Os efeitos de P-(local) podem ser representados por


vários nós ao longo de comprimento de uma barra para representar o efeito da
curvatura da barra proveniente de esforços (axial+momento), porém este
método geralmente apresenta tempo computacional elevado à figura abaixo
apresenta uma discretização por vários nós:

. (2) Uma alternativa para o primeiro método é o emprego do Método


Aproximado de Segunda Ordem, conhecido por B1 e B2, onde B1 computa os
efeitos locais e B2 efeitos globais. Tanto a AISC no apêndice 8, como a NBR
no Anexo D apresentam este método como alternativo ao método rigoroso da
2ª ordem.

OBS: Os efeitos locais, sempre teremos em estruturas a barras que sua


rigidez a flexão contribua para estabilização da obra.

Cm
B 1=
Nsd
1−
Ne
Onde Cm, pode ser tomada conservadoramente igual 1.

Nsd, Esforço axial solicitante;

Ne, Carga de flambagem elástica (modos flambagem globais);

Os efeitos globais em uma análise de segunda ordem podem ser


computados através do método B2, em substituição a métodos mais rigorosos
de P- (global) onde demandam um alto custo computacional, e um grau de
conhecimento do modelo estrutural maior.

1
B 2=
1 ∆ h ∑ N Sd
1−
R S h ∑ H Sd

Nsd = Carga gravitacional total que atua no andar;

Rs = coeficiente de ajuste, igual 0,85 nas estrutura onde o sistema


resiste a ações horizontais é constituído apenas por subestruturas de
contraventamento fornecida. v
A figura abaixo apresenta alguns valores de Cm mais utilizados:

7. Principais diferenças entre os métodos de segunda


ordem.

7.1 Método do Comprimento Efetivo ELM

As vantagens do ELM são:


(1) O ELM é menos sensível à precisão da análise de segunda ordem do
que o DM.

(2) O ELM é bem conhecido para os calculistas e é a abordagem


tradicional para a concepção de estruturas de aço.

(3) O ELM requer menos trabalho do que o DM para casos simples,


onde o cálculo do fator de comprimento efetivo é simples.

(4) O ELM foi implementada em muitos pacotes de software existentes


usados por projetistas hoje.

As desvantagens do ELM são:


(1) O ELM não conta com a maior precisão para as forças internas como
o DM. No entanto, os projetos ELM são aceitáveis tendo em conta os limites
sobre o método especificado dentro da especificação AISC.
(2) O ELM requer o cálculo do fator de comprimento efetivo K, ou a
carga de flambagem elástica correspondente, Pe, o que pode ser difícil e
sujeita a erro em várias configurações de estrutura de momento.

7.2 Método de análise direta DAM

As vantagens do DAM são:

(1) O método de análise direta (DAM) é aplicável a todos os tipos de


quadros, incluindo preparou, momento e quadros combinados.
(2) O DAM permite que todas as colunas a serem projetados usando um
fator de comprimento efetivo, K = 1,0, evitando assim muitas das
complexidades e incertezas no cálculo adequado de K. Este é um grande
benefício para o calculista.
(3) O DAM proporciona estimativas mais precisas das forças internas na
estrutura. A influência das imperfeições geométricas e efeitos de estabilidade
são incluídos no cálculo do das forças internas nas vigas, vigas-coluna e suas
conexões, enquanto o ELM não. Este pode ser particularmente importante para
as vigas e as ligações que suportam cargas gravitacionais, porém o seu
dimensionamento não é tão robusto, mas fornecem restrição de rotação para
as extremidades das colunas. Além disso, este estimativa mais precisa pode
ser particularmente importante para verificação à força de vigas-coluna
submetidas predominantemente à flexão simples que são relativamente fracos
na direção fora-de-a-plano de flexão. No entanto, dentro de seus limites, o ELM
é um método aceitável.
(4) O DAM pode ser empregado em análises inelásticas e análises
elásticas.
As desvantagens do DAM são:
(1) O DAM necessita um passo adicional para redução do modulo de
elasticidade EA e EI.

(2) Aplicação de b é uma etapa iterativa extra no processo de


concepção, embora este passo possa ser eliminado através do aumento das
cargas nocional por um aditivo de 0.001Yi em cada combinação de carga.
Desta forma para usar b = 1 devemos combinar as nocionais com vento. No
entanto, cargas nocionais adicionais impactam todos os elementos que
promovem estabilização lateral através de sua flexão, não apenas os membros
altamente carregados.

7.3 Método de análise de Primeira Ordem FOM

As vantagens do FOM são:

(1) A FOM é mais simples de usar do que o DM ou o ELM, pois requer


apenas uma análise de primeira ordem e sobreposição dos carregamentos é
aplicável. No entanto, é necessária uma verificação análise de segunda ordem
ou B2 para obter a relação de deslocamento entre segunda ordem para
primeira ordem, o qual dever ser inferior ou igual a 1,5 em cada andar para
cada combinação de carga para poder utilizar análise de primeira ordem.

(2) Superposição de combinações de carga é permitida.

(3) K = 1,0 é utilizado na concepção de todas as colunas.

As desvantagens do FOM são:

(1) O método é somente aplicável quando: A resistência à compressão


exigida para todas as barras cuja sua rigidez a flexão for considerada como
contribuindo para estabilidade lateral da estrutura satisfaça a seguinte situação:
Pr/Py≤0,5;

(2) O método FOM é baseado no limite máximo 2ºOrdem/1ºOrdem =


1,5 ou B2=1,5, desta forma a derivação da carga nocional Ni pode resultar em
conservadorismo substancial para o projeto de alguns tipos de pórticos.
Tabela de análises de segunda ordem pelos os métodos da AISC360- 2010

Método do Comprimento Método de Análise de


Método de Análise direta
Efetivo Primeira Ordem

AISC360 Referência Capitulo C Apêndice 7 Apêndice 7

2nd/1nd ou B2 ≤1,5
Limitação de uso Nenhuma 2nd/1nd ou B2 ≤1,5
Pr/Py≤0,5

Tipo de análise Segunda-Ordem Segunda-Ordem Primeira-Ordem

Imperfeições 0,002Yi 0,002Yi


2,1 (/L)Yi≥0,0042Yi
geométricas iniciais h/500 h/500

2nd/1nd ou B2 <1,7
com (0,8E), ou
Aplicação de Nocional deve ser
2nd/1nd ou B2 <1,5 2nd/1nd ou B2 <1,7
Nocional com cargas combinada com todas
com (E), Nocional Nocional somente com
Laterais as combinações
somente com carga carga gravitacional
gravitacional

EA=0,8E
Imperfeições de
materiais iniciais EI=bE EI e EA = E EI e EA = E

(Ver b ajuste de rigidez


do item 2.1)

Emprego do K=1.0 2nd/1nd ≤ 1,1


K=1.0 K=1.0
Comprimento Efetivo K≠1,0 2nd/1nd > 1,1

Utilização obrigatória
É permitido ignorar os É permitido ignorar os Não é permitido ignorar
dos efeitos P-
efeitos P- (Ver item 2.1) efeitos P-(Ver item 2.1) os efeitos P-
(locais)
Tabela de métodos de segunda ordem pela NBR8800

Estrutura de Grande Estrutura de Média Estrutura de Pequena


deslocabilidade deslocabilidade deslocabilidade

2nd/1nd ou B2 ≤1,1
Limitação de uso Nenhuma 2nd/1nd ou B2 ≤1,4 Pr/Py≤0,5 (primeira
ordem)

Segunda-Ordem ou
Tipo de análise Segunda-Ordem Segunda-Ordem
Primeira-Ordem

Imperfeições 0,003Yi 0,003Yi 0,003Yi


geométricas iniciais h/333 h/333 h/333

Análise de Primeira
Ordem – Nocional
combinada com todas
Aplicação de Carga Nocional deverá Cargas Nocional deverá combinações.
Nocional com cargas ser combinada com ser combinada somente
Laterais todas combinações com carga gravitacional Análise de Segunda
Ordem – Nocional
combinada somente
com carga gravitacional

Imperfeições de
EI e EA = 0,8.E EI e EA = 0,8.E EI e EA = E
Materiais iniciais

Emprego do
K=1.0 K=1.0 K=1.0
Comprimento Efetivo

Utilização obrigatória Deve ser utilizados Deve ser utilizados Deve ser utilizados
dos efeitos P- através do B1 obtidos através do B1 obtidos através do B1 obtidos
(locais) com a rigidez nominal com a rigidez nominal com a rigidez nominal

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