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Número Rev.

Folha
PESQUISA TÉCNICA 0 1/8
Resp. Técnico / CREA
Daniel Borges de Freitas/RS209023

VIGAS COM AUMENTO OU REDUÇÃO DE SEÇÃO A


PARTIR DE DOBRAS
O presente relatório em como objetivo indicar referências técnicas para dobras em
aumento de seção de vigas.
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O comportamento físico de estruturas offshore é similar ao compartamento de pontes rodoviárias,


pois as duas sofrem esforços dinâmicos, o que faz com que seus elementos estajam sujeitos a
fadiga.

DOBRA PRODUZIDA A PARTIR DE CONFORMAÇÃO A FRIO


Prós

• Aumento da resistência na região da dobra;


Ocorre o efeito de encruamento que é o aumento da interação entre as discordâncias fazendo
com que crie-se mais barreiras que impedeçam o movimento (deformação plástica) da rede
cristalina.

• Diminuição de aporte térmicos na peça;


Executando dobra nesta região reduz a quantidade de aportes térmicos da solda e da goivagem e
consequentemente as alterações na microestrutura não ocorrem como por exemplo o aumento do
tamanho de grão.
Contras

• O processo de dobra pode gerar tensões residuais no material.


As normas para dimensionamento à fadiga, citam que as tensões residuais não devem
consideradas como detalhe de redução de resistência como mostrado abaixo:

• Dimensionamento a fadiga.
- Para o dimensionamento de um elemento sujeito a fadiga deve-ser prever todos os danos
possíveis, no caso abaixo estudado é uma viga de rolamento que tem chapas com limite de
escoamento de 345Mpa ou 3450kgf/cm2 porém dependendo do detalhe (dano) previsto a
redução de resistência chega a 83Mpa ou 830 kgf/cm2 , então conclui-se que a solda é muito
mais prejudicial para o elemento sujeito a fadiga do que em comparação a dobra.
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Abaixo mostramos possíveis dano segundo ABNT NBR8800:2008 onde percebe-se que não é
mostrado detalhe de dobras.
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Abaixo mostramos possíveis dano segundo DNV-RP-C203 onde percebe-se que não é mostrado
detalhe de dobras.
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• Abertura de fissuras na região da dobra;

A AASHTO que é uma norma para pontes rodoviárias, recomenda alguns itens para peças
conformadas a frio e cita o trabalho de referência Report No. FHWA/TX-10/0-4624.2 em anexo.
Segue abaixo os itens:
1 – Se possível a dobra deve ser no sentido de laminação;
2 – Inspeção visual da dobra e mais inspeção por partícula magnética;
3 – O raio mínimo para dobra deve ser de no mínimo 5 x espessura da chapa;
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Conclusão:
Com base no descrito acima e considerando que as dobras realizadas pela METASA são
menores que 90° (caso mais crítico e que foi avalia do no trabalho referenciado), entendemos que
as chapas dobradas atendem as necessidades do projeto, uma vez que suas dobras serão
ensaiadas por ensaio visual + partícula magnética, para comprovar que não houveram fissuras
durante o processo de dobramento.

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