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Ciência que estuda a interação entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
Indivíduo/Organismo: Cada ser vivo analisado de forma individualmente. Ex: um leão.
População: Indivíduos da mesma espécie que ocupam o mesmo lugar no ambiente.
Comunidade: É o conjunto de seres vivos, diferentes ou não, que vivem no mesmo lugar e se
interagem de diversas formas. Exemplo: população de onças pintadas e demais organismos que
vivem em um trecho da Floresta amazônica como aves, microorganismos, plantas etc.
Ecossistemas: Engloba, além dos seres vivos presentes no local, os demais fatores ambientais
existentes, como recursos hídricos, temperatura, solo, nutrientes, etc.
Biosfera: nível mais amplo da Ecologia e corresponde a todos os seres vivos do planeta.
Importância: É necessário conhecer as noções básicas da ecologia, ou seja, aprender como os seres
interagem com o meio e verificar o papel deles no equilíbrio ecológico, assim como é preciso
avaliar as consequências que a ação indiscriminada do homem pode acarretar ao ecossistema.
CADEIA ALIMENTAR
NÍVEIS TRÓFICOS
Produtores (Plantas e algas): autotróficos (produz o próprio alimento).
Consumidores: heterotróficos (não produz o próprio alimento).
Primários: se alimentam dos organismos produtores.
Secundários: se alimentam de consumidores primários.
Terciários: se alimentam de consumidores secundários.
Decompositores (fungos e bactérias): Heterotróficos e realizam a decomposição, responsável
por devolver ao ambiente nutrientes para que possam ser utilizados por outros seres vivos.
Conforme o nível trófico vai se elevando ao longo da cadeia, a energia do sistema tende a
diminuir, conforme um organismo se alimenta de outro, parte dessa energia é perdida na forma
de calor e outros compostos. Portanto a energia dentro de uma cadeia alimentar tende a diminuir
de nível trófico para nível trófico.
CADEIA ALIMENTAR X TEIA ALIMENTAR
→ Cadeia alimentar: Mostram o fluxo de nutrientes entre os níveis tróficos. Nesse caso, verifica-se
um fluxo sempre retilíneo e unidirecional e cada espécie ocupa apenas um nível trófico.
Representação: utilizamos setas para indicar o sentido do fluxo de energia. Essas setas podem ser
traduzidas como “serve de alimento para”.
Nesse exemplo, os vegetais servem de alimento para o veado-campeiro, o qual serve de alimento
para a onça-pintada. Portanto, há três níveis tróficos diferentes: o produtor, o consumidor primário
e o consumidor secundário
→ Teia alimentar: Diversas cadeias alimentares interligadas. Essas interligações mostram que um
mesmo organismo pode apresentar hábitos de alimentação variáveis e, portanto, ocupar diferentes
níveis tróficos (quem é consumidor numa relação pode ser alimento em outra).
Desse modo, a teia representa melhor um ecossistema porque mostra as diversas relações que
podem existir. É importante dizer que, em um ecossistema, não existe uma cadeia alimentar isolada,
pois um mesmo organismo pode ocupar diferentes níveis tróficos. Esse é o caso dos onívoros, que,
ao se alimentarem de vegetais, são consumidores primários, mas, ao se alimentarem de animais, são
consumidores secundários, terciários e assim por diante.
FLUXO DE ENERGIA
O fluxo de energia inicia-se com os produtores, que conseguem converter a energia luminosa,
através da fotossíntese, ou inorgânica, através da quimiossíntese, em energia bioquímica, que o
organismo utilizará para o seu desenvolvimento e sobrevivência. Conforme o nível trófico vai se
elevando ao longo da cadeia, a energia do sistema tende a diminuir, ao passo que um organismo
se alimenta de outro. Parte dessa energia é perdida na forma de
calor ou utilizada para os seus próprios processos metabólicos.
Portanto, a energia dentro de uma cadeia alimentar tende a
diminuir de um nível trófico para outro. Diante dessa baixa
quantidade de energia transferível, uma cadeia alimentar
dificilmente possui mais de cinco níveis tróficos.
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
→ PIRÂMIDE DE NÚMEROS
Número necessário de indivíduos para alimentar o próximo nível trófico. Pode ser invertida.
Primeira pirâmide: 100 gramíneas alimentam 200 lagartas que alimentam 20 pássaros.
Segundo pirâmide: 2 árvores alimentam 200 lagartas que alimentam 20 pássaros.
PIRÂMIDES DE BIOMASSA
Peso dos indivíduos em cada nível trófico. Pode ser invertida.
Por grande parte da energia ser perdida ao longo dos níveis tróficos, as cadeias alimentares são
limitadas. Geralmente uma cadeia apresenta apenas de 4 a 5 níveis tróficos.
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS
HARMÔNICAS
- Sociedade: Indivíduos da mesma espécie cooperam entre si e estabelecem divisão de
trabalho. Nessa relação ecológica, não há união física entre os indivíduos. Exemplo:
sociedade das abelhas e formigas.
- Colônia: Os indivíduos estão anatomicamente unidos, podendo ocorrer ou não divisão do
trabalho. Exemplo: Corais.
DESARMÔNICAS
- Canibalismo: um indivíduo alimenta-se de outro(s) da mesma espécie.
- Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida etc.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
HARMÔNICAS
- Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente associados,
criando vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex.: líquens (fungo + cianobactéria),
cupim e protozoário, que digere a celulose em seu organismo etc.
- Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie beneficia-se, mas sem causar prejuízos
à outra. Exemplo: o peixe-piloto prende-se ao tubarão para se alimentar dos restos de comida
dele e também se locomover com maior agilidade.
DESARMÔNICAS
Amensalismo: uma espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex.: liberação de antibióticos
por determinados fungos, causando a morte de certas bactérias.
Predatismo: um indivíduo mata outro para alimentar-se. Ex.: serpente e rato.
Parasitismo: o parasita retira do corpo do hospedeiro nutrientes necessários para sua
sobrevivência, debilitando-o. Ex: lombriga e ser humano, carrapato e cachorro.
Competição: disputa por recursos (território, presas, etc).
Mas com o aumento do número de indivíduos começa a haver uma competição maior pelas
necessidades vitais. A maior disputa implica em fatores como menor fertilidade, mais brigas, morte
prematura de filhotes, emigrações, começando a retardar esse crescimento da população. Por fim,
haverá a estabilização, não aumentando mais nem diminuindo, tendo o equilíbrio.
CICLO DA ÁGUA
1- O calor irradiado pelo sol aquece a
água dos rios, lagos, mares e
oceanos, provocando
a Evaporação.
2- Na atmosfera, onde as temperaturas
são mais baixas, o vapor da água esfria,
se acumula na atmosfera e se condensa
na forma de gotículas, que formarão as
nuvens. Neste momento, ocorre a
Condensação.
3- Com muita água condensada na
atmosfera, se inicia o processo
de Precipitação, onde as gotículas
suspensas no ar se tornam pesadas e
caem no solo na forma de chuva. Em
áreas frias, a água condensada passa do
estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido, formando neve e granizo.
4- Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, a água pode acumular-se
em rios, lagos e oceanos, e também se infiltra no solo, tornando-se parte dos lençóis subterrâneos.
5- Parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-
la a devolvem à atmosfera por meio da Transpiração.
CICLO DO CARBONO
O carbono está presente na atmosfera na forma de gás carbônico, o qual é capturado por organismos
fotossintetizantes. Na fotossíntese, pode retornar ao ambiente via respiração (utiliza oxigênio e
libera CO2) ou via decomposição, em que o organismo morre e é decomposto, sendo liberado CO 2.
Também pode ser passado pela cadeia alimentar, (animais e humanos podem absorver o carbono
por meio da alimentação, ingerindo plantas que haviam absorvido o carbono da atmosfera). O
homem contribui com o aumento do CO2 por meio de desmatamento, queimadas e combustíveis
fósseis.