Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMMARY
Braz. J. Food Technol., v.9, n.3, p. 209-215, jul./set. 2006 209 Recebido / Received: 17/11/2005. Aprovado / Approved: 21/08/2006.
ASOLINI, F. C. et al. Atividade Antioxidante e Antibacteriana
dos Compostos Fenólicos dos Extratos de
Plantas Usadas como Chás
C, 1998).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 3. Atividade antibacteriana de EAC de alcachofra ALZOREKY e NAKAHARA (2003) avaliaram a atividade
contra Bacillus cereus. antibacteriana de extratos de plantas comumente consumidas
na Ásia ( P. orientalis, R. chalepensis, Ruta graveolens e de β-caroteno altamente insaturadas. Como resultado disso,
Zingiber officinale) e constataram que Bacillus cereus foi o o β-caroteno é oxidado, as moléculas menores são quebradas
microrganismo mais sensível aos extratos de plantas analisados. e subsequentemente o sistema perde o cromóforo. A
Independentemente do solvente usado, as bactérias gram- descoloração amarelada do β-caroteno pode ser monitorada
positivas foram as mais suscetíveis. espectrofotometricamente.
A arruda (Ruta graveolens) também conhecida como A absorbância dos extratos de chás foi medida a 470
arruda-dos-jardins, tem como princípio ativo óleos essenciais nm no tempo zero e em intervalos de 60 min até que a cor
e flavonóides (MARTINS, 1995). Segundo ALZOREKY e do β-caroteno desaparecesse na reação controle. Quanto
NAKAHARA (2003) e OJALA et al. (2000) a arruda possui maior a atividade antioxidante da substância teste maior será
atividade antibacteriana principalmente contra Bacilllus cereus a manutenção da cor característica do β-caroteno, pela menor
e Staphylococcus aureus. degradação do mesmo.
Todos os extratos etanólicos de chás analisados foram Neste estudo, os extratos aquosos e etanólicos das
inibitórios para Staphylococcus aureus. Os maiores halos dez amostras de chás impediram a descoloração amarela do
inibitórios foram obtidos com os extratos etanólicos de macela β-caroteno por neutralizar o radical livre do ácido linoléico
e alecrim (7 mm), seguido da alcachofra (6 mm), como mostra formado na reação. A atividade antioxidante dos extratos
a Figura 5.
aquosos e etanólicos dos chás após 3 horas de reação de
oxidação acoplada do β-caroteno e ácido linoléico é mostrada
nas Figuras 6 e 7, respectivamente.
Tanchagem Erva-mate Arruda Alecrim Macela Alcachofra Sálvia Camomila Capim-limão Malva Controle
Amostras de Extratos Aquosos dos Chás (EAC)
Obs: letras iguais acima das colunas indicam não haver diferenças a nível de 5% pelo teste
de Tukey
* Atividade antioxidante após 3 horas de reação
GORISTEIN, S. et al. Comparison of the bioactive compounds and LIAO, S. et al. Green tea: biochemical and biological basis for health
antioxidant potentials of fresh and cooked Polish, Ukrainian, and benefits. Vitamins and Hormones, v. 62, p. 1-94, 2001.
Israeli garlic. Journal of Agriculture and Food Chemistry, v. 53, LU, Y., YEAP FOO, L. Poliphenolics of Salvia – a review. Phytochemistry,
p.2726-2732, 2004. v. 59, p.117-140, 2002.
GUO, S. et al. Protective effect of green tea polyphenols on the SH-SY5Y MARTINS, E. R. Plantas medicinais, Ed. UFV, Universidade Federal de
cells against 6-OHDA induced apoptosis through ROS–NO pathway. Viçosa, Viçosa, MG, 1995.
Free Radical Biology and Medicine, v. 39, p. 682 – 695, 2005.
MENDEL, S.; YOUDIM, M. B. Catechin polyphenols: neurodegeneration
HALLIWELL, B. Free radicals and other reactive species in disease. In: and neuroprotection in neurodegenerative diseases. Free Radical
Encyclopedia of Life Sciences. Nature Publishing Group, 2001. Biology and Medicine, v. 37, p.304-317, 2004.
p. 1-7.
MSTAT-C. A microcomputer program for the design, management
HIGDON, J. V.; FREI, B. Tea catechins and polyphenols: health effects, and analysis of agronomic research experiments. Norway.
metabolism, and antioxidant functions. Critical Reviews in Food Distribuition, n.p., 1998.
Science and Nutrition, v. 43 (1): p. 89-143, 2003.
OJALA, T. et al. Antimicrobial activity of some coumarin containing
HUNG, P. F. et al. The antimitogenic effect of green tea (-)-epigallocatechin herbal plants growing in Finland. Journal of Ethnopharmacology,
gallate on 3T3-L1 preadipocytes depends on Erk and Cdk2 pathways. v. 73, p.299– 305, 2000.
American Journal Physiology-Cell Physiology, v. 288, p.1094-
OHSHIMA, H. et al. Antioxidant and pro-oxidant actions of flavonoids:
1108, 2005.
effects on DNA damage induced by nitric oxide, peroxynitrite
IZZO, A. A. et al. Biological screening of Italian medicinal plants for and nitroxyl anion. Free Radical Biology and Medicine, v. 25,
antibacterial activity. Phytotherapy Research, v. 9, 281–286, p.1057–1065, 1998.
1995.
PARK, Y. K.; HIKEGAKI, M. Preparation of water and ethanolic extracts of
JANKUN, J. et al. Why drinking tea could prevent cancer. Nature, p. própolis and evaluation of preparatins. Bioscience Biotechnology
387-561, 1999. and Biochemistry, v. 62, 11, p. 85-90, 1998.
JAVANMARDI, J. et al. Chemical characterization of basil (Ocimum POLYDORO, M. et al. Antioxidant, a pro-oxidant and cytotoxic effects of
basiliam L.) found in local accessions and used in traditional Achyrocline satureioides extracts. Life Sciences, v. 74, p.2815–2826,
medicines in Iran. Journal of Agriculture and Food Chemistry, v. 2004.
50, p.5878-5883, 2002.
SAKANAKA, S. et al. Antibacterial substances in Japonese green tea
JAVANMARDI, J. et al. Antioxidant activity and total phenolic content extract against Streptococcus mutans, a carcinogenic bacterium.
of Iranian Ocimum accessions. Food Chemistry, v. 3, p.547-550, Agricultural Biological Chemistry, v. 53, p.2307-2311, 1989.
2003.
SINGLETON, V. L. et al. Colometry of total phenolic with phosphomoliddic
KIM, D.-O. et al. Antioxidant capacity of phenolic phytochemicals from – phosphotungstic acid reagents. American Journal of Enology
various cultivars of plums. Food Chemistry, v. 81, p.321-326, and Viticulture, v. 16, 144-149, 1965.
2003.
WISEMAN, S. et al. The health effects of tea and tea components:
KULISIC, T. et al. Use of different methods for testing antioxidative activity Opportunities for standardizing research methods. Critical Reviews
of oregano essential oil. Food Chemistry, v. 85, p.633-640, 2004. in Food Science and Nutrition, v. 41, p.387-412, 2001.