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Vinícius Manhães1
INTRODUÇÃO
Como referência inicial, Laureano (2019) opta por traçar o paralelo que
considerei o mais abrangente entre os trabalhos lidos para este ensaio. O autor
busca, “através do tema comum da linguagem e de seus limites” (LAUREANO,
2019, p. 183) encontrar primeiramente as relações entre arte e psicanálise, para
posteriormente destacar a relação com a música.
A lente que se destaca aqui é a de afastamento do sentido concreto e objetivo
dos significantes em busca da observação de sua forma. Ou seja, o conteúdo
descritivo dos objetos citados no trabalho é dispensado, e é dado foco nos
elementos subjetivos que dão entorno a este conteúdo.
O primeiro paralelo que o autor destaca é a partir do reconhecimento de
Sigmund Freud, em seu trabalho Delírios e Sonhos na Gradiva de Jensen (2006
[1906] apud LAUREANO, 2019) de que existe similaridade entre a arte e a
psicanálise sobre seu papel em descrever, ou interpretar, o sujeito na cultura e na
sociedade no decorrer da história. Freud ainda menciona como os artistas foram
precursores na percepção do sujeito e sua inserção na cultura, e sua relação com
seus valores e comportamentos. O autor argumenta que:
Sobre a música do século XX, as autoras afirmam que “a ruptura total com o
tonalismo operou-se somente a partir da modificação de concepção de som musical”
(ESPERIDIÃO, MRECH, 2009, p. 88), e sobre essa nova perspectiva sonora:
CONCLUSÃO
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Vale apontar aqui que, para essa pesquisa, outros trabalhos além dos referenciados foram lidos, porém, não
por completo. Por esse motivo, não os abrangi no presente ensaio. Todavia, estes outros trabalhos não
mencionados também corroboram os pontos gerais desta conclusão.
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REFERÊNCIAS