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N-1281 REV.

F MAI / 2003

PROJETO DE ESFERA

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 02 CONTEC - Subcomissão Autora.

Caldeiraria
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 páginas e Índice de Revisões


N-1281 REV. F MAI / 2003

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1281 REV. F MAI/2003 é a Revalidação da norma


PETROBRAS N-1281 REV. E SET/2000, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos que devem ser obedecidos no projeto mecânico
de esferas destinadas ao armazenamento de gases liquefeitos de petróleo sob pressão, tais
como: butano, propano, propileno e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).

1.2 Esta Norma é uma complementação da norma PETROBRAS N-253 que deve ser
seguida em tudo, exceto no que não se aplicar a esferas ou no que for estabelecido por esta
Norma.

1.3 Outros requisitos técnicos, não citados por esta Norma, devem ser seguidos conforme a
aplicação específica.

1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos citados a seguir são relacionados no texto e contém prescrições válidas


para a presente Norma.

Ministério do Trabalho/Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - NR-13 -


Caldeiras e Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto;
PETROBRAS N-253 - Projeto de Vaso de Pressão;
PETROBRAS N-266 - Apresentação de Projeto de Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-268 - Fabricação de Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-269 - Montagem de Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;
PETROBRAS N-1203 - Projeto de Sistemas de Proteção Contra Incêndio em
Instalações com Hidrocarbonetos;
PETROBRAS N-1278 - Algarismos e Letras para Identificação de
Equipamentos;
PETROBRAS N-1520 - Esferas de Armazenamento - Folha de Dados;
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e Estruturas de Concreto
Armado;
PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações
Fixas de Armazenamento de Gás Liquefeito de
Petróleo;
PETROBRAS N-1757 - Aplicação de Proteção Contrafogo em Instalação
Terrestre;
PETROBRAS N-2054 - Acessório Externo de Vaso de Pressão;

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ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II (Part A, B and C) and Section
VIII (Divisions 1 and 2);
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings;
ASME B16.20 - Metallic Gaskets for Pipe Flanges - Ring-Joint,
Spiral-Wound and Jacketed;
ASTM A 435 - Straight-Beam Ultrasonic Examination of Steel Plates for
Pressure Vessels.

3 DIMENSÕES DE ESFERAS

3.1 O volume nominal das esferas deve prever um espaço para gases de 10 % do seu
volume total. Sempre que o volume ou diâmetro for estabelecido na Folha de Dados,
permite-se que o fabricante faça alterações nesses dados, com a finalidade de obter um
melhor aproveitamento das chapas. Essas alterações não devem reduzir a capacidade de
armazenamento especificada para a esfera nem alterar o espaço mínimo de 10 % previsto
para os gases.

3.2 São considerados padronizados os volumes nominais de 1 590 m3 (10 000 bbl) e
3 180 m3 (20 000 bbl), que correspondem aos diâmetros internos aproximados de 14,60 m e
18,25 m respectivamente, devendo essas dimensões serem adotadas sempre que possível.

4 PROJETO

4.1 Condições de Projeto

4.1.1 As condições de projeto das esferas devem ser como estabelecido na norma
PETROBRAS N-253, devendo tanto as esferas como as suas colunas de suporte, serem
projetadas para a mais severa das condições descritas na citada norma.

4.1.2 Além da temperatura de projeto correspondente à máxima temperatura que o fluido


armazenado pode atingir, deve obrigatoriamente ser considerada uma temperatura mínima
de projeto (baixa temperatura), de acordo com o seguinte critério:

a) temperatura mínima de projeto para os flanges e pescoços de bocais e bocas


de visita, luvas e outras peças que possam ficar diretamente abertas para o
exterior, bem como para flanges cegos e parafusos, estojos e porcas desses
bocais - o menor dos seguintes valores:
- temperatura de vaporização do fluido contido na pressão atmosférica;
- zero °C;
b) temperatura mínima de projeto para todas as outras partes do vaso, com
exceção das discriminadas na alínea a) acima, inclusive ao próprio casco e
todas as soldas - o menor dos seguintes valores:
- temperatura de vaporização do fluido contido na pressão atmosférica,
acrescida de 30 °C;
- zero °C.

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4.1.3 Sempre que for adotada a norma ASME Section VIII - Division 2, o projeto deve incluir
obrigatoriamente a análise de tensões, de acordo com o Apêndice 4 da citada norma, em
particular a análise dos bocais e da região de engastamento das colunas de suporte das
esferas. Esses cálculos devem ser apresentados à PETROBRAS juntamente com os
demais desenhos e documentos integrantes do projeto, como exigido no parágrafo AG-302
da norma ASME Section VIII - Division 2.

4.1.4 Para todos os projetos de acordo com a norma ASME Section VIII - Division 2,
exige-se, também que sejam consideradas variações previstas de pressão e de nível de
líquido no interior da esfera, em função do tempo. Nos casos em que essas variações
estejam dentro dos limites estabelecidos nas condições A e B do parágrafo AD-160 da
referida norma, dispensa-se a análise de fadiga. No caso contrário, é obrigatória essa
análise, de acordo com o Apêndice 5 norma ASME Section VIII - Division 2. Para esses
cálculos, deve ser admitida uma vida útil mínima de 20 anos, exceto quando for especificado
pela PETROBRAS um valor diferente.

4.2 Normas de Projeto

4.2.1 O projeto das esferas deve ser feito em estrita obediência às exigências da norma
PETROBRAS N-253.

4.2.2 O projeto deve ser feito de acordo com a norma ASME Section VIII - Division 1 ou
Division 2, dependendo do que estiver especificado na Folha de Dados da esfera. Quando
nada for especificado, a escolha entre essas 2 normas de projeto deve ser proposta pelo
projetista e aprovada pela PETROBRAS.

4.2.3 Quando a espessura de parede, calculada pela norma ASME Section VIII - Division 1
exceder 38 mm (1 1/2”), recomenda-se avaliar a conveniência de se executar o projeto de
acordo com a norma ASME Section VIII - Division 2.

4.2.4 Todas as esferas projetadas pela norma ASME Section VIII - Division 2 devem ser
calculadas para os carregamentos definidos no Artigo D-1, parágrafo AD-110 e combinados
conforme o parágrafo AD-150 da referida norma.

4.2.5 Deve ser obrigatoriamente seguida a norma regulamentadora NR-13, do Ministério do


Trabalho, no projeto mecânico da esfera.

4.3 Apresentação do Projeto para Fabricação

4.3.1 O projeto para fabricação deve conter os seguintes documentos, além dos
discriminados na norma PETROBRAS N-266:

a) memórias de cálculo conforme solicitado pela PETROBRAS;


b) desenho de escadas e plataformas;
c) desenho de fabricação das colunas e tirantes;
d) desenhos do sistema de resfriamento;

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e) desenho indicando a seqüência de soldagem a ser usada na construção da


esfera, abrangendo as soldas do corpo, dos bocais e das estruturas;
f) especificação dos consumíveis de soldagem;
g) folha-índice com todos os desenhos e documentos listados.

4.3.2 O procedimento de tratamento térmico na fábrica e no campo devem seguir as


normas PETROBRAS N-268 e N-269, respectivamente.

4.3.3 Os dados da esfera devem ser preenchidos no formulário padronizado pela norma
PETROBRAS N-1520.

5 MATERIAIS

5.1 Todos os materiais devem estar de acordo com as exigências e recomendações da


norma PETROBRAS N-253.

5.2 Todos os materiais para partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de
bocais, luvas, chapas ou peças de reforços, flanges cegos, parafusos, porcas e eletrodos,
devem ser adequados para a temperatura mínima de projeto.

5.3 Todas as partes de aço-carbono ou de aços de baixa liga em contato com o fluido
interno devem ter uma sobreespessura para corrosão mínima de 1,5 mm, exceto quando for
especificado um valor maior para essa sobreespessura.

5.4 As chapas para fabricação das esferas devem ser inspecionadas na usina com
ultra-som conforme a norma ASTM A 435, para espessuras acima de 25 mm.

5.5 Não devem ser usados fundidos em componentes soldados na esfera.

6 DETALHES DE PROJETO

6.1 Bocais

6.1.1 Os bocais de 1 1/2” de diâmetro nominal e acima devem ser flangeados.

6.1.2 O bocal de entrada de produto deve ser conforme descrito nos itens 6.1.2.1 e 6.1.2.2.

6.1.2.1 Bocal de entrada de produto locado no centro do topo da esfera, nesse caso, se
tiver aspergidor, deve seguir o esquema da FIGURA A-1.

6.1.2.2 Bocal de entrada de produto locado no centro do fundo da esfera, nesse caso, deve
ser o mesmo bocal utilizado para saída de produto, entrada de água de incêndio e
drenagem de água (ver item 6.1.3).

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6.1.3 Deve existir um único bocal servindo para a saída de produto, entrada de água de
incêndio e drenagem de água. Esse bocal deve estar no centro do fundo da esfera. Ver
norma PETROBRAS N-1645.

6.1.4 Todas as aberturas no casco (incluindo as bocas de visita) devem ter reforço integral,
soldado na parede da esfera, com solda de penetração total, como os seguintes tipos
(conforme a “Division 1 ou 2” da norma ASME Section VIII utilizada no projeto da esfera):

a) ASME Section VIII - Division 1 - FIG. UG-40:


- tipos (d), (e), (e-1), (e-2), (f), (g), (h) e (i);
b) ASME Section VIII - Division 2:
- FIG. AD-610.1: tipos (d), (e), (e-1) e (g); ou
- FIG. AD-613.1: todos os tipos exceto o (e).

6.1.5 Para todos os flanges externos as juntas devem ser espiraladas (“spiral wound”), de
aço inoxidável, com enchimento de grafite flexível, de acordo com a norma ASME B16.20.

6.1.6 Todas as esferas devem ter uma boca de visita no topo com diâmetro mínimo de 24”
e outra boca de visita no fundo com diâmetro mínimo de 20”.

6.1.6.1 A boca de visita no topo deve ter um turco para a remoção da tampa.
Opcionalmente (conforme o projeto), o bocal de respiro, fechado com flange cego, é
colocado na tampa dessa boca de visita.

6.1.6.2 A boca de visita no fundo deve ser provida de dobradiça e olhais de segurança,
como mostra a FIGURA A-2.

6.1.7 Os valores mínimos para a projeção externa dos bocais, a partir da face interna do
casco são os seguintes:

a) para bocais até 8”: 200 mm;


b) para bocais acima de 8”: 250 mm.

6.2 Instrumentos

6.2.1 Todas as esferas devem ser equipadas com 2 bocais para válvulas de segurança
para fogo com dispositivo de intertravamento e um bocal para válvula de segurança para
efeito solar e condições anormais de operação como especificado na norma PETROBRAS
N-1645.

6.2.2 As válvulas de segurança para fogo e suas respectivas válvulas de bloqueio devem
ser montadas cada uma em um bocal independente, no topo da esfera, cuja distância entre
si, bem como suas projeções, dependem das dimensões das válvulas de bloqueio e do
dispositivo de intertravamento.

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6.2.3 Todas as esferas devem possuir bocais independentes no topo para instalação de
instrumentos de medição de nível e da chave para alarme de nível. O bocal da chave para
alarme de nível deve ser conforme a FIGURA A-3. O tipo e dimensão do bocal para o
instrumento de medição de nível deve estar de acordo com a FIGURA A-4. O bocal da
chave para alarme de nível deve ser de 4” de diâmetro nominal, tendo também projeção
interna (tubo acalmador).

6.2.4 Todas as esferas devem possuir bocais para medição de pressão e temperatura,
conforme descrito nos itens 6.2.4.1 e 6.2.4.2.

6.2.4.1 Para medição de pressão deve ser usado um bocal de 1 1/2” FR no topo da esfera.

6.2.4.2 Para medição de temperatura devem ser usados:

a) para indicação local: 3 bocais de 1 1/2” FR, locados no fundo, a 1/2 do


diâmetro da esfera e no topo da esfera - os 2 primeiros junto às tomadas de
amostra;
b) para indicação remota: bocal de 2” FR, colocado no topo da esfera, junto ao
bocal de medição de nível remoto, com poço termométrico extendendo-se até
próximo do fundo da esfera (ver FIGURA A-4).

6.3 Sistema de Resfriamento

Todas as esferas devem ser equipadas com um sistema de resfriamento adequado, capaz
de manter a pressão no interior do vaso suficientemente abaixo da pressão de abertura da
válvula de segurança de efeito solar, nas mais severas condições atmosféricas que possam
ocorrer. Esse sistema deve ser projetado de acordo com a norma PETROBRAS N-1203.

6.4 Tomadas de Amostra

6.4.1 Os amostradores devem ter 3/4” de diâmetro e devem ser em número de 4, locados
no fundo, a 1/4, 1/2 e 3/4 do diâmetro da esfera.

6.4.2 Os amostradores devem ser acessíveis pela escada ou, quando necessário, por
plataforma de acesso.

6.4.3 Os amostradores devem ser instalados com duplo bloqueio, conforme a norma
PETROBRAS N-1645.

6.5 Fundações de Esferas

6.5.1 As chapas-base das colunas devem ter furos alongados na direção radial. Para o
dimensionamento desses furos deve ser considerada a dilatação máxima da esfera por
ocasião do tratamento térmico, com uma folga de 10 mm, no mínimo, em relação aos
chumbadores.

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6.5.2 O projetista da esfera deve calcular os chumbadores, admitindo-se a esfera vazia e


sob carga de vento, sendo a tensão admissível 100 MPa (1 019 kgf/cm2), baseada na área
de raiz.

6.5.3 O projetista deve apresentar um diagrama de cargas sobre as fundações, para as


condições de esfera vazia, em operação e teste, definindo as elevações das bases das
colunas, da base da escada, do equador da esfera, dos bocais e bocas de visita, das
plataformas e ainda a locação e projeção dos chumbadores.

6.5.4 As fundações devem ser construídas conforme norma PETROBRAS N-1644 e os


chumbadores devem estar em conformidade com a norma PETROBRAS N-134.

6.6 Colunas de Suporte de Esferas

6.6.1 As esferas devem ser suportadas por colunas tubulares de aço-carbono fixas na
região próxima ao equador e apoiadas sobre as bases de concreto.

6.6.2 A região de engastamento das colunas no corpo da esfera deve ser verificada para as
cargas de suporte.

6.6.3 Os tirantes, usados como membros diagonais, não devem ser ligados diretamente ao
corpo da esfera a menos que essa região seja calculada para isso, e, preferencialmente, os
tirantes devem ser fixados entre as colunas. Os tirantes devem também ser providos de
esticadores que permitam ajustar a tensão.

6.6.4 As colunas devem ser verificadas, levando-se em conta a possibilidade de sua flexão
decorrente da expansão diametral da esfera sob o efeito da pressão interna e da
temperatura.

6.6.5 Em qualquer caso, as colunas devem ser dimensionadas para resistir às seguintes
condições de cargas simultâneas:

a) condição I:
- peso próprio da esfera e acessórios, mais peso do volume d’água do teste
hidrostático;
- peso próprio da coluna mais revestimento contra fogo (“fire-proofing”);
b) condição II:
- peso próprio da esfera e acessórios, mais volume de fluido no nível máximo;
- peso próprio da coluna mais revestimento contra fogo;
- carga de vento.

6.6.6 As colunas de suporte das esferas devem, obrigatoriamente, ter um revestimento


externo de proteção contra fogo (“fire-proofing”), de acordo com a norma PETROBRAS
N-1757.

6.6.7 As soldas nas colunas (longitudinais e circunferenciais) devem ser de topo e com
penetração total.

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6.7 Escadas e Plataformas

6.7.1 As esferas devem ter uma plataforma no topo para acesso às válvulas de segurança,
boca de visita e demais bocais. O piso dessa plataforma deve ser conforme a norma
PETROBRAS N-279 e ter guarda-corpo (altura mínima de 1 000 mm) em toda a sua
periferia. Deve haver também um lance de plataforma a partir da escada, para fácil acesso
aos pontos de tomada de amostras situados abaixo do equador da esfera.

6.7.2 O acesso à plataforma de topo deve ser por meio de uma escada inclinada, com
ângulo de 45°, sendo que cada lance de escada não deve ter mais de 6 m de altura, com
um patamar de 1 000 mm de comprimento entre 2 lances sucessivos. A largura efetiva da
escada deve ser 800 mm e cada degrau deve ter um espaço útil de 200 mm.

6.7.3 O piso dos degraus deve ser de material anti-derrapante e a escada deve ter
guarda-corpo em toda a sua extensão.

6.7.4 As estruturas devem ser projetadas conforme a norma PETROBRAS N-279.

6.7.5 Deve ser sempre previsto no projeto das escadas e plataformas a expansão térmica
do vaso ao qual estas estruturas estão ligadas. Devem também ser sempre previstas folgas
suficientes entre essas estruturas e o vaso, para limpeza, pintura e manutenção do vaso.

6.7.6 Os suportes externos à esfera não devem ser soldados diretamente na chapa da
esfera, mas sim através de uma chapa intermediária de mesmo material que a chapa da
esfera e com os cantos arredondados.

7 TRATAMENTO TÉRMICO

Nas regiões da esfera em que estão localizados os bocais: calotas inferior e superior, deve
ser feito, obrigatoriamente, o alívio das tensões provenientes da fabricação e da montagem
quando exigido pela norma de projeto.

8 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E CATEGORIA DO VASO

8.1 A placa de identificação deve ser de acordo com a norma PETROBRAS N-2054 e deve
ficar localizada na coluna mais próxima da escada. Sua fixação deve prever a espessura do
revestimento contra fogo (“fire-proofing”) da coluna.

8.2 A categoria da esfera (dada pela norma regulamentadora NR-13,do Ministério do


Trabalho) deve ser pintada junto à placa de identificação, com letras do tamanho I, da norma
PETROBRAS N-1278.

_____________

/ANEXO A

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação

_____________

IR 1/1

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