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- P.P.R.A.

-
PROGRAMA
DE
PREVENÇÃO
DE
RISCOS AMBIENTAIS

- N R -0 9 -
Portaria 25/94 (DSST)

Período: 07/2021
ÍNDICE

1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 03

2. LEGISLAÇÃO 04/09

3. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO 09

4. FORMAS DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS 09

5. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA 10

6. ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE 10/11

7. AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES 11

8. IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA 11/12

9. FORMA DE MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS 13

10. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS 13

11. DESCRIÇÃO DA ÁREA E ATIVIDADE 14

12. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS E RISCOS ESPECÍFICOS 14

13. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E DE PROTEÇÃO COLETIVA 14

14. ANÁLISE QUALITATIVA DOS AGENTES AMBIENTAIS 15

15. ANÁLISE DO POSTO DE TRABALHO 16/17

16. ANÁLISE DE FUNÇÃO / OPERAÇÃO / RISCOS 16/17

17. POSSÍVEIS DANOS Á SAUDE 18/20

18. AVALIAÇÕES AMBIENTAIS 21/22

19. CONCLUSÃO 23

20. CRONOGRAMA DE AÇÕES 24

21. ENCERRAMENTO 24

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Responsável pela Elaboração: Ambiental Engenharia de Segurança do Trabalho Ltda

Data da Elaboração Data de Vencimento


10 de Julho de 2020 10 de Julho de 2021

1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social:
MELLGA UC – MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA EPP

Endereço: Rua Itália, 33 – Sala 3 – Jardim Cica Cidade: Jundiaí Tel: (11)4587-5479

CNPJ: 17.167.630/0001-58 CNAE. 33.21.0-00 Grau de Risco: 03

Atividade: Instalação de Máquinas e Equipamentos Industriais

Nº de empregados: 07 Masculino: 07 Feminino: 00 Menor: 00

Horário de Trabalho

Administração
De 2ª a 5ª feira: Das 7.00 as 17.00 hs(1 h de intervalo)
As 6ª feiras: Das 7.00 as 16.00 hs (1 h de intervalo)

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PPRA

Nome: Odair Manoel Moraes

Técnico de Segurança do Trabalho CREA/ SSST / MTE: 51/3554-5

RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHANTE DA VISTORIA

Nome: Anderson Venâncio – Sócio Diretor Técnico

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2. LEGISLAÇÃO

2.1- NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)

9.1. Do objeto e campo de aplicação.


9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores
como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes
ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.
9.1.2. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da
empresa sob a responsabilidade da mesma, com a participação dos trabalhadores, sendo sua
abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de
controle.
9.1.2.1. Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou
reconhecimento, descritas nos itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas
nas alíneas "a" e "i" do subitem 9.3.1.

9.1.3. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo
da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
- PCMSO previsto na NR 7.
9.1.4. Esta NR estabelece os parâmetros mínimas e diretrizes gerais a serem observados na
execução do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de
trabalho.
9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais o agente físico, químico e biológicos
existentes nos ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

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9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostas ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.
9.2. Da estrutura do PPRA.
9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte
estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
9.2.2. O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais
constantes do item 9.2.1.
9.2.2.1. O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e
discutidos na CIPA, quando existente na empresa de acordo com a NR 5, sendo sua cópia
anexada ao livro de atas desta Comissão.
9.2.2.2. O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o
imediato acesso às autoridades competentes.
9.2.3. O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o
desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.
9.3. Do desenvolvimento do PPRA.
9.3.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimento dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.

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9.3.1.1. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitos
pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou
por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério da empresa sejam capazes de desenvolver o
disposto nesta NR.
9.3.2. A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou
processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos
potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
9.3.3. O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando
aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente
de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionada aos riscos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
9.3.4. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
9.3.5. Das medidas de controle.
9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a
minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das
seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem
os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição

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ocupacional adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH,
ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
9.3.5.2. O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão
obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes prejudiciais à saúde;
trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
9.3.5.3. A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento
dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação
sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam;
9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de
medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase
de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial,
deverão ser adotadas outras medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI.
9.3.5.5. A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e
Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade
exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o
conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre
as limitações de proteção que o EPI oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a
higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir as condições
de proteção originalmente estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos
EPI utilizado para os riscos ambientais.
9.3.5.6. O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas
de proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle
médico da saúde previsto na NR 7.

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9.3.6. Do nível de ação.
9.3.6.1. Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição.
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores
e o controle médico.
9.3.6.2. Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição
ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerado de acordo
com a alínea "c" do subitem 9.3.5.1;
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15,
Anexo I, item 6.
9.3.7. Do monitoramento.
9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle deve
ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à
introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário.
9.3.8. Do registro de dados.

9.3.8.1. Deverá ser mantida pela empresa um registro de dados, estruturado de forma a constituir
um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
9.3.8.2. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
9.3.8.3. O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou
seus representantes e para as autoridades competentes.

9.4. Das responsabilidades.


9.4.1. Da empresa estabelecer e implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como
atividade permanente da empresa ou instituição.
9.4.2. Dos trabalhadores:
I - colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
II - seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
III - informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam
implicar risco à saúde dos trabalhadores.
9.5. Da informação.
9.5.1. Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber
informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na
execução do PPRA.

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9.5.2. A empresa deverá informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os
riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis
para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
9.6. Das disposições finais.
9.6.1. Sempre que vários empregadores realizem, simultaneamente, atividades no mesmo local
de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no
PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.
9.6.2. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos
riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR
5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas
fases. A empresa deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho
que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos
possam interromper de imediato as suas atividades comunicando o fato ao superior hierárquico
direto para as devidas providências.
3. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

A empresa foi analisada segundo metodologia básica estabelecida pela NR – 09:


Reconhecimento, Avaliação e controle dos riscos nos postos de trabalho, fixos ou não,
considerando as várias etapas e o desenvolvimento dos processos utilizados, observando as
peculiaridades de cada atividade. A estratégia, esta explícita no Cronograma de ações, leva em
consideração os riscos mais importantes e/ou mais fáceis de serem superados e as dificuldades
intrínsecas às ações para resolvê-las.

4. FORMAS DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

As informações técnicas e administrativas, tais como: Laudos Ambientais, Mapas de Risco,


relação de funcionários expostos a agentes nocivos com as respectivas funções e setores, bem
como outros dados pertinentes permanecerão disponíveis no local de trabalho para consulta pela
CIPA, trabalhadores e demais interessados, como também, para eventual fiscalização pelas
autoridades, por período mínimo de 20 anos.A divulgação de dados, exigida pela NR – 09 serão
feitas por meio de Mapas de Risco, através do designado pelas atribuições da NR 5, além do
próprio PPRA, ou outra forma que melhor se adequar.

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5. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

PERIODICIDADE: Será efetuada, ainda no mês de Julho 2018 uma análise global do PPRA para
avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de
novas metas e prioridades.

FORMA DE AVALIAÇÃO: O PPRA será reavaliado anualmente através de avaliações


qualitativas e quantitativas, quando necessário, e através de reuniões com estabelecimento de
metas e prioridades.

6. ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE

6.1 METAS
Avaliação minuciosa dos locais de trabalho, posto por posto de trabalho, com vistas a
reconhecimento de eventuais riscos ambientais existentes;

Identificar os fatores de riscos ambientais e os fatores humanos que os agravam para


elaboração de treinamentos específicos com objetivo de eliminação/controle;

Estabelecer parâmetros para avaliações médicas com perfis clínicos e para exames
complementares com fins de controles de exposição aos eventuais riscos, especialmente os
químicos, físicos e biológicos, além das considerações necessárias com relação a riscos
ergonômicos;

Elaboração de relatórios descritivos das condições ambientais encontradas e suas variações


conforme as tarefas realizadas e os riscos intrínsecos;Oferecer subsídios e orientações a
CIPA (onde houver) nas atividades educativas e preventivas para participação mais eficaz na
prevenção da integridade e saúde do trabalhador.

6.2 PRIORIDADES:

Conhecimento das condições físicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores
agressivos com respectivas propostas de correção;

Análise da organização do trabalho buscando os fatores humanos dinâmicos de cada uma


das tarefas realizadas;

Identificação de eventuais tarefas repetitivas de caráter nocivo ou geradoras de fadiga aos


trabalhadores e correspondentes propostas corretivas;

Oferecer subsídios ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO para


planejamento de avaliações médicas direcionadas à identificação e quantificação de

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eventuais alterações do estado de saúde do trabalhador, preferentemente ainda em estágios
sub - clínicos.

Pesquisar e analisar danos à saúde dos trabalhadores pela análise de Comunicações de


Acidentes do Trabalho (CAT), afastamentos por doença. (Atestados Médicos) e entrevistas
informais com os trabalhadores durante as visitas técnicas aos locais de trabalho,
monitoramento e controle de absenteísmo.
7. AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES
A avaliação dos riscos e exposição dos trabalhadores será identificada nas Planilhas de
Antecipação e Reconhecimento dos Riscos.
8. IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA

8.1 MEDIDAS DE CONTROLE


Serão adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o
controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes
situações:
Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem
os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores limites de
exposição ocupacional adotados pela American Conference of Governmental Industrial
Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de
trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
8.2 PROTEÇÕES COLETIVAS
O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à
seguinte hierarquia:
Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho;
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos
trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as
eventuais limitações de proteção que ofereçam;
Quando comprovado pela empresa a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção
coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrar-se em fase de estudo, planejamento

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ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras
medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia:
Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; Utilização de Equipamento de
Proteção Individual EPI.
8.3 PROTEÇÕES INDIVIDUAIS:
A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e
Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à
atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao
risco;
Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre
as limitações de proteção que o EPI oferece;

Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a


guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a
garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas;
Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação
dos EPI utilizado para os riscos ambientais.

8.4 AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE


Serão estabelecidos critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de
proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle
médico da saúde previsto na NR 7.
A avaliação da eficácia das medidas de controle se dará por meio da realização de:
 Inspeções de Segurança;
 Monitoramento biológico;
 Análise crítica por ocasião de reedição anual do PPRA;
 Tratamento de condições inseguras e/ou desvios relatados pela força de trabalho.

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9. FORMA DE MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS
Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle será realizada
uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição aos riscos avaliados na fase de antecipação e
aos que por ventura venham a surgir, visando à introdução ou modificação das medidas de
controle, sempre que necessário, através de:
 Reavaliações qualitativas da exposição aos riscos;
 Avaliações quantitativas da exposição aos riscos, quando aplicável;
 Monitoramento biológico dos expostos, para detecção de agravos à saúde em virtude de
exposição aos riscos.
10. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS
O reconhecimento dos riscos ambientais está contido nas planilhas que seguem, e contem os
seguintes itens, quando aplicáveis:

a. a sua identificação;
b. a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c. identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho;
d. identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e. caracterização das atividades e do tipo de exposição;
f. a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho;
g. os possíveis danos à saúde relacionada aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
a descrição das medidas de controle já existente.

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11 – DESCRIÇÃO DA ÁREA E ATIVIDADE.
ÁREA ATIVIDADE
Operacional Desenvolvem serviços de usinagem no
campo de trabalho através de serviços de
máquinas operatrizes tais como: Torno
mecânico - Freza – Retífica, Mandrilhadora,
Ferramentas abrasivas e outras.
Consiste em atender os clientes nas suas
necessidades de trabalho na própria empresa,
com modernas técnicas para recuperar
máquinas ou peças quebradas ou trincadas.
Esse serviço é normalmente utilizado em
máquinas ou equipamentos que não podem
ser removidos do local e que tenha tido
avarias, podendo ser recuperado no local.

12 – PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS E RISCOS ESPECÍFICOS

EQUIPAMENTOS RISCO ESPECÍFICO (FÍSICO, QUÍMICO E


BIOLÓGICO).
Operacional
Máquinas operatrizes: Físico: Ruído das máquinas em funcionamento
Torno Mecânico - Freza – Retífica, com valores de 77 a 85,5 dB(A).
Mandrilhadora. Lixadeiras elétricas: 92 a 102 dB(A)
Lixadeiras elétricas abrasivas. Químico: Contato com Hidrocarbonetos (óleo
sintético).

13 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E DE PROTEÇÃO COLETIVA

13. 1 - EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.


Local / Setor Tipo
Operacional Capacete - Protetor Auricular tipo plug – Óculos de segurança –
Creme de proteção para pele (Max 3 CA 8265) – Calcado de
Segurança com bico de aço – Luvas(eventual).
Outros conforme necessidade.
Trabalho em altura: Cinto de Segurança com 2 talabartes

13. 2 - EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA


Operacional:
Extintores – Bebedouros – Sanitários – Vestiário – Andaimes – Plataformas fixas –
Todos esses equipamentos são encontrados nas empresas Contratantes dos serviços.

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14 - ANÁLISE QUALITATIVA DOS AGENTES AMBIENTAIS

Esta etapa antecipa a avaliação quantitativa e consiste, basicamente, numa análise global do
ambiente de trabalho para identificação dos possíveis riscos ocupacionais decorrentes dos
processos ou métodos de trabalho, identificação das funções, trabalhadores expostos,
caracterização do tipo de atividade, tipo de exposição, medidas de controle existentes e fontes
geradoras.

A seguir foram criadas 02 planilhas de análise do posto de trabalho para reconhecimento de


riscos ambientais por função.

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15 - ANÁLISE DO POSTO DE TRABALHO

Operacional – Campo de Trabalho


Posto 1

Descrição do local Serviços executados em empresa contratantes em locais designados em contrato conforme
avaliação feita pelo técnico operacional.

16 - ANÁLISE DE FUNÇÃO / OPERAÇÃO / RISCOS

Após avaliação técnica dos serviços a ser realizado no campo de trabalho, seguem as
Descrição do Processo máquinas específicas para reparos e complementos.
Funções Técnico de Usinagem de Campo (05)
Auxiliar Técnico de Usinagem de Campo (01)

Descrição das atividades Profissionais qualificado, com conhecimento de desenhos técnicos, sistema de medidas
executadas durante a sua outros conhecimento para operar as máquinas, executa todas as tarefas pertinentes,
jornada de trabalho inclusive fazendo o controle de qualidade das peças fabricadas.
Medidas de Controle Existentes
Coletivas – Individuais – Organizacionais -
Individual Capacete - Óculos de proteção – protetor auricular – Botina de segurança – creme de
proteção para pele.
Categoria de Riscos Irrelevante Moderado x Grave Gravíssimo
Fonte Geradora dos Riscos Físico
Encontrados Químicos

Tipo de Exposição aos Riscos Ocasional e Intermitente


Físicos
Ruído das máquinas e equipamentos = 77 á 85,5 dB(A)

Químicos
Contato com óleo sintético
Biológicos Não encontrado

Acidentes Batida, prensagem entre, corte, perfurações, corpo estranho nos olhos,outros.

Medidas de Ação e Controle A empresa fornece e torna obrigatório o uso dos EPIs. Entregue ao funcionário e
certificados através da ficha de controle individual. Aplicação da ordem de serviços –NR 1 –
Treinamento ao funcionário quanto às normas de segurança da empresa.
Controle Médico Controle de Saúde e bem estar do trabalhador, através do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional.
Audiometria

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15 - ANÁLISE DO POSTO DE TRABALHO

Operacional – Campo de Trabalho


Posto 2

Descrição do local Serviços executados em empresa contratantes em locais designados em contrato conforme
avaliação feita pelo técnico operacional.

16 - ANÁLISE DE FUNÇÃO / OPERAÇÃO / RISCOS

Após avaliação técnica dos serviços a ser realizado no campo de trabalho, seguem as
Descrição do Processo máquinas específicas para reparos e complementos.
Função Diretor Técnico

Descrição das atividades Profissionais qualificado, com conhecimento de desenhos técnicos, sistema de medidas
executadas durante a sua outros conhecimento para operar as máquinas, executa todas as tarefas pertinentes,
jornada de trabalho inclusive fazendo o controle de qualidade das peças fabricadas, controle geral da empresa.
Medidas de Controle Existentes
Coletivas – Individuais – Organizacionais -
Individual Capacete - Óculos de proteção – protetor auricular – Botina de segurança – creme de
proteção para pele.
Categoria de Riscos Irrelevante Moderado x Grave Gravíssimo
Fonte Geradora dos Riscos Físico
Encontrados Químicos

Tipo de Exposição aos Riscos Ocasional e Intermitente


Físicos
Ruído das máquinas e equipamentos = 77 á 85,5 dB(A)

Químicos
Contato com óleo sintético
Biológicos Não encontrado

Acidentes Batida, prensagem entre, corte, perfurações, corpo estranho nos olhos,outros.

Medidas de Ação e Controle A empresa fornece e torna obrigatório o uso dos EPIs. Entregue ao funcionário e
certificados através da ficha de controle individual. Aplicação da ordem de serviços –NR 1 –
Treinamento ao funcionário quanto às normas de segurança da empresa.
Controle Médico Controle de Saúde e bem estar do trabalhador, através do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional.
Audiometria

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17 – POSSÍVEIS DANOS Á SAÚDE

1- Físicos
 Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir
níveis excessivos, podendo a curto,médio e longo prazos provocar sérios prejuízos à saúde .
Conseqüências: O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:
- fadiga nervosa – alterações mentais – perda de memória – irritabilidade – dificuldade em
decorrência de idéias – hipertensão – modificação do ritmo cardíaco
Além dessas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda
temporária ou definitiva da audição.

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÌDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE - Anexo N 1 – da NR-15.

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


DB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

 Vibrações:
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser
nocivas ao trabalhador, às vibrações podem ser:
Localizadas(em certas parte do corpo). São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Conseqüências: Alterações neurovasculares nas mãos; problemas nas articulações das mãos e braços;
osteoporose (perda da substância óssea)
Generalizadas (ou do corpo inteiro) As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os
motoristas de caminhões, ônibus e tratores.
Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares

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 Radiações:
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das
radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser
classificadas em dois grupos:
Radiações Ionizontes : Operadores de RX e de Raioterapia
Radiações Não Ionizontes: São radiações provenientes de operações em infravermelha, em
fornos, ou solda oxiacetilêna , radiação ultravioleta como a geradora em solda elétrica, ou ainda
raios laser, microondas etc.
Conseqüências: perturbações visuais, queimaduras, lesões na pele, etc.

 Calor
Conseqüências: desidratação, erupção da pele, câimbras, fadiga física, distúrbios
psiconeuróticos, problemas cardiocirculatórios, insolação.

 Frio
Baixas temperaturas podem provocar:
Feridas, rachaduras e necrose da pele
Enregelamento (ficar congelado).

 Pressões Anormais
Conseqüências:
Ruptura do tímpano quando o aumento da pressão for brusco;
Liberação de nitrogênio os tecidos e vasos sanguíneos, causando dores abdominais, obstrução
dos vasos sanguíneos e morte;
Obs. Por ser uma atividade de alto risco, existe legislação específica(NR15) a ser obedecida.

 Umidade
Atividades e operações executas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva,
capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores.
Conseqüências:
Doenças do aparelho respiratório;
Quedas;
Doenças circulatórias;

2- RISCOS QUMICOS
 Poeiras
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As poeiras são
classificadas em:

Poeiras Minerais (Sílica, asbesto, carvão mineral)


Conseqüências:
Silicose(quartzo), asbestose (amianto) pneumoconiose dos minérios do carvão(mineral)

Poeiras Vegetais:
Algodão, bagaço de cana- de- açúcar
Conseqüências:
Bissinose(algodão), bagaçose(cana-de-açucar) etc.

Poeiras Alcalinas:
Calcário
Conseqüências:
Doenças pulmonares obstrutivas crônicas, enfisema pulmonar

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Poeiras Incomodas:
Conseqüências:
Interação com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho potencializando sua
nocividade.

Fumos:
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos: fumos de óxido de zinco
nas operações de soldagem com ferro.
Conseqüências:
Doença pulmonar obstrutiva de fumos metálicos, intoxicação específica de acordo com o metal.
Os metais que oferecem maior risco nos processos industriais são: chumbo, mercúrio, arsênico,
estanho, cobre, níquel, cromo, zinco e ferro.

Névoas, Gases e Vapores:


Partículas líquidas resultantes de condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos.
Irritantes:
Conseqüências : irritação das vias aéreas superiores

Asfixiantes:
Conseqüências: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.
Anestésicos:
Conseqüências: ação depressiva sobre o sistema nervoso central, danos aos diversos órgãos e
ao sistema formador de sangue.

3- BIOLÓGICOS
Vírus, Bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos.

Para que essa doenças possam ser consideradas doenças profissionais é preciso que haja
exposição do funcionário a estes microorganismos.
Para que uma substância seja nociva ao homem, é necessário que ela entre em contato com o
seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo humano com relação à ação dos
riscos biológicos:
- cutânea( ex: a leptospirose é adquirida pelo contato com águas contaminados pela urina do
rato)
- digestiva(ex: ingestão de alimentos deteriorados)
- respiratória (ex: a pneumonia é transmitida pela aspiração de ar contaminado).

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18 – AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

METODOLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO

1- NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA

Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para fins de aplicação dos Limites de Tolerância, o
Ruído que não seja Ruído de Impacto.

Os níveis de Ruído Contínuo ou intermitente foram medidos em decibéis (dB), com decibelímetro
especializado no item de equipamentos, operado em circuito de compensação "A" e resposta lenta "SLOW"
e as medições à altura do ouvido do trabalhador.

Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível imediato mais elevado.

Verifica-se que esse limite de tolerância é de 85,0 dB(A) , para a exposição a uma jornada de trabalho de
08 horas.

Entende-se por ruído contínuo ou intermitente para fins de aplicação de limites de tolerância, o ruído que
não seja de impacto.

Caracteriza-se ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 01
(UM) segundo, a intervalos superiores a 01 (UM) segundo.

Dentro dos padrões estabelecidos neste anexo com avaliação em decibéis, com medidor de nível de
pressão sonora operando em circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C".

O Limite de Tolerância será de 120 dB(C).

Para os valores encontrados de nível de ruído intermitente será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado ( item 4 do Anexo no 1 da Norma
Regulamentadora no 15 ).

Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruídos de diferentes
níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados conforme a equação disposta no item 6 do
Anexo no 1, da NR 15, da Portaria do MTb 3.214/78.

Instrumental Utilizado:
Decibelimetro Digital
Marca: Instrutherm
Modelo DEC 490

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2 - EXPOSIÇÃO AO CALOR
As exposições ao calor, é avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo" , para o
cálculo do "IBUTG", de acordo com a NR 15 anexo 3 da Portaria 3214/78 do TEM.
Não evidenciado nos locais de trabalho.

3 - RISCOS FÍSICOS - RADIAÇÕES IONIZONTES


Reconhecimento e inspeção no local de trabalho de acordo com o anexo n.º 5 da NR -15 ‘ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES, da Portaria 3214/78 do M.T.E

4 - RISCOS FÍSICOS – RADIAÇÕES NÃO IONIZONTES


Reconhecimento e inspeção no local de trabalho de acordo com o anexo n.º 7 da NR -15 ‘ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES, da Portaria 3214/78 do M.T.E

5 - RISCOS FÍSICOS – VIBRAÇÕES


Reconhecimento e inspeção no local de trabalho de acordo com o anexo n.º 8 da NR -15 ‘ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES, da Portaria 3214/78 do M.T.E

6 - RISCOS FÍSICOS – FRIO


Reconhecimento e inspeção no local de trabalho de acordo com o anexo n.º 9 da NR -15 ‘ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES, da Portaria 3214/78 do M.T.E

7 - RISCOS FÍSICOS – UMIDADE


Reconhecimento e inspeção no local de trabalho de acordo com o anexo n.º 10 da NR -15 ‘ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES, da Portaria 3214/78 do M.T.E

8 – RISCOS QUIMICOS
Reconhecimento e inspeção no local de trabalho de acordo com o anexo n.º 11 da NR -15 ‘ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES, da Portaria 3214/78 do M.T.E.

9 - RISCOS BIOLÓGICOS
Reconhecimento e inspeção no local de trabalho (avaliação qualitativa) de acordo com o anexo n.º 14 da
NR -15 ‘ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES, da Portaria 3214/78 do M.T.E.

Nota: Os riscos ambientais evidenciados tem por finalidade a elaboração do PPRA- Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais e do PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, não sendo
válido para fins de reconhecimento das atividades e operações insalubres.

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19 – CONCLUSÃO

1- Riscos Físicos:

 Ruído:
Há exposição ao Ruído para fins de adoção de medidas preventivas de controle no Setor:
A empresa adota e implementa o fornecimento dos EPIs Protetor Auricular Tipo Plug e
certifica mediante ficha de controle individual.

 Calor
Não exposição do Calor.

 Radiação Ionizantes
Não há exposição à Radiação Ionizontes

 Radiação Não Ionizontes


Não há exposição à Radiação Não Ionizontes

 Vibrações
Não há exposição a Vibrações

 Frio
Não há exposição a Frio

2- RISCOS QUÍMICOS

 Óleo Solúvel, Óleo Lubrificantes, Graxa, Óleo de Corte Refrigerante são


utilizados no setor de modo eventual e não permanente.

Obs.: Não caracteriza nocividade á saúde do trabalhador devido à exposição ser eventual
e a adoção sistemática de EPIs Creme de Proteção para Pele.

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20 - CRONOGRAMAS DE AÇÕES EVIDENCIADAS

Planejamento anual de ações do PPRA


Ações do Programa
Ano: 2020/2021
Meses Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Manter atualizadas os x
1
controles de EPIs
2 Renovar o PCMSO x
3 Renovar o PPRA x
Legenda
X Mês programado

21 – ENCERRAMENTO

Este documento PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, elaborado por Odair Manoel
Moraes – Técnico de Segurança do Trabalho em 10 de Julho de 2020 contendo 24 páginas,
inclusive esta, formalizadas através das assinaturas identificadas abaixo.
As diretrizes de implementação do programa na empresa é de responsabilidade do responsável.

Elaborador do PPRA

Odair Manoel Moraes

Responsável pela Implementação do Programa na


Empresa

24

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