Você está na página 1de 18

Pró-Reitoria Acadêmica

Escola de Humanidades, Negócios e Direito


Pós-graduação Lato Sensu em
Análise Criminal

ANÁLISE CRIMINAL II: PREVENÇÃO SITUACIONAL DO


CRIME

Autora: Renayra Cezar


Orientadora: Prof. Dr. Camila B. Sabino
B

Brasília- DF
2020
-
-
RENAYRA CEZAR

PREVENÇÃO SITUACIONAL DO CRIME

Artigo científico apresentado ao


curso de Pós-graduação Lato Sensu
em Análise Criminal da Universidade
Católica de Brasília, à disciplina
Análise criminal II como requisito
parcial para obtenção do Título de
Especialista em Análise Criminal.

Orientadora: Prof. Dr. Camila B.


Sabino

Brasília
2020

“É inútil tirar os indivíduos, um após outro,


das situações que produzem criminosos e
permitir que essas situações continuem”.
(SUTHERLAND, Edwin)
RESUMO

Referência: Cezar, Renayra. Prevenção situacional do crime. 2020. Pós-


graduação Lato Sensu em Análise Criminal - Universidade Católica de Brasília,
2020.

O presente artigo trata da importante análise do modelo de prevenção


situacional. O que leva as pessoas a cometerem crimes? Como explicar a
ocorrência deste fenômeno? Mais importante: há formas eficazes de
intervenção, por parte do poder público, de modo a amenizar a criminalidade?

Palavras-chave: Prevenção. Crime. Estratégia. Situacional.


ABSTRACT

This article deals with the important analysis of the situational prevention model.
What drives people to commit crimes? How to explain the occurrence of this
phenomenon? More importantly, are there any effective forms of intervention by
the government in order to alleviate crime?

Keywords: Prevention. Crime. Strategy. Situational.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................7

2 VIOLÊNCIA, CRIME E PREVENÇÃO ......................................................................8

3 DO MODELO SITUACIONAL..................................................................................10

4 PREVENÇÃO SITUACIONAL E PRECAUÇÕES ROTINEIRAS ...........................12

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

REFERÊNCIAS 16
8

1 INTRODUÇÃO

Um dos temas de maior preocupação da sociedade, ao longo das eras, tem


sido a segurança pública.
Uma das respostas que têm sido formuladas pelos doutrinadores diz
respeito à prevenção situacional, método de prevenção do delito que cuida da
diminuição das oportunidades que influenciam decisivamente na concretização da
vontade delitiva.
 Para este modelo, denominado situacional, o crime é produto da
consciência volitiva do agente, que pesa os benefícios e prejuízos que aquela
situação espaço-temporal lhe pode oferecer. Reduzindo-se estes benefícios e
evitando-se as oportunidades causados pelo espaço e pelo momento,
desestimular-se-ia a ocorrência do delito.
 No presente trabalho, serão discutidas as principais teses, teorias e
reflexões atinentes a esta forma de prevenção.

2 VIOLÊNCIA, CRIME E PREVENÇÃO


9

Violência e crime são conceitos de fácil entendimento pois, naturalmente,


visualizamos a violência como uma imposição física ou moral por meio da força
ou coação, e o crime, por sua vez, como uma violação culpável prevista em lei.
Essa percepção sustenta diversas abordagens que visam entender, explicar,
prevenir, reprimir e extinguir o crime, o criminoso, a violência e seus desdobres.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (2002), violência é o uso
intencional da força física ou poder (em ameaça ou na prática) contra si próprio,
outra pessoa, grupo ou comunidade e que resulte ou tenha uma alta
probabilidade de resultar em ferimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento
prejudicado ou privação. A tipologia apresentada pela OMS divide a violência em
três amplas categorias: autodirigida, violência interpessoal e violência coletiva.
DURKHEIN (1974), filósofo e sociólogo francês, entende que o crime
é um fenômeno normal na vida em sociedade, porquanto não se conhece
sociedade isenta dele. Afirma ainda haver utilidade no crime, uma vez que
contribui para a evolução normal da moral e do direito. Anormal seria uma
sociedade onde o crime não ocorresse, e sobre sua utilidade, Durkhein
demonstra:

Segundo o direito ateniense, Sócrates era criminoso e sua condenação


não deixou de ser justa. Todavia, seu crime, isto é, a independência de
seu pensamento, não foi útil apenas à humanidade como também à sua
pátria, pois serve para preparar uma moral e uma fé novas de que os
atenienses tinham necessidade então, porque as tradições nas quais
tinham vivido até aquela época não estavam mais em harmonia com
suas condições de existência. Ora, o caso de Sócrates não é isolado;
reproduz-se periodicamente na história. A liberdade de pensamento de
que gozamos atualmente jamais teria podido ser proclamada se as
regras que a proibiam não tivessem sido violadas antes de serem
solenemente repudiadas. Naquele momento, porém, a violação
constituía crime, pois se tratava de ofensas contra sentimentos ainda
muito vivos na generalidade das consciências. (...). A liberdade filosófica
teve por precursores toda espécie de heréticos que o braço secular
justamente castigou durante todo curso da Idade Média, até a véspera
dos tempos contemporâneos. (As regras do método sociológico. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974, pág. 62).

A ótica de FRAGOSO (1955), impregnada pelo princípio da reserva legal


(não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal), é a que consideramos suficiente para nos desvencilhar de tal embaraço.
Assim, crime é toda ação ou omissão proibida por lei, sob ameaça de pena. Para
que alguém cometa um crime, é necessário que a sociedade estabeleça quais as
condutas que se constituem em agressão a seus princípios, o que está em
conformidade com a lei e o que é proibido por ela. A partir daí, os criminólogos
podem dirigir seus estudos para os diversos aspectos que se apresentam, e em
função disto, traçar estratégias que busquem entender como as violações da lei
acontecem e quais as melhores alternativas para minimizá-las, ou ainda melhor,
extingui-las.
A prevenção tem a função de diminuir a taxa de ocorrências como a
melhora na percepção de insegurança, sendo altamente proativa, uma vez que
procura precipitar os fatos por meio de intervenções antecipatórias de políticas
10

públicas. Nesse sentido, para que um crime não ocorra, é necessário preparar-se
para defender-se dele, para evita-lo, assim como às suas consequências.
Face a existência de inúmeros conceitos de prevenção, considerando os
mais variados critérios, salienta-se, segundo CLARKE (1997) os níveis de
prevenção de crimes:
Prevenção primária: é aquela que tenta mudar as condições gerais que tem
influência básica sobre a população. As intervenções podem ser dirigidas a
pessoas, lugares e situações que favoreçam a violência.
Prevenção secundária: É direcionada aos indivíduos, grupos ou condições
sociais que tenham um alto risco de participarem de futuras ações violentas e
criminosas. Esse tipo de prevenção tenta interferir para evitar o desenvolvimento
de um comportamento violento em certos grupos de risco previamente
identificados pela inteligência policial.
Prevenção terciária: tipo de prevenção que desenvolve medidas para evitar
a recorrência de delitos e trabalha principalmente com pessoas que já cometeram
delitos.
Como vetores desta prevenção, existem os elementos estimulantes e
inibidores da criminalidade.
 Dentre os estimulantes que incentivam, encorajam e impulsionam o
fenômeno criminal, referem-se a:
 
         falta de assistência social;
         miséria;
         desemprego e subemprego;
         desnivelamento social;
         inorganização educacional;
         desajuste familiar e comunitário;
         menoridade desamparada ou abandonada;
         uso nocivo dos meios de comunicação em massa;
         legislação irrealista;
         corrupção política, entre outros.
 
Os inibidores, no que lhe concerne, desestimulam, evitam o conflito delitivo,
e compreendem:
 
         justiça social;
         garantia de trabalho;
         assistência social;
         liberdade democrática;
         igualdade de oportunidades;
         educação e saúde, entre outros.
 
Nesta circunstância, ao longo do tempo, diversas teorias foram criadas com
o objetivo de diminuir os índices de delinquência e, entre elas, se destaca a teoria
de prevenção situacional, objeto do presente trabalho.

3 DO MODELO SITUACIONAL
11

O conceito de prevenção situacional do crime (PSC) foi apresentado pela


primeira vez por Ronald V. Clarke (1980). Ele continua sendo modificado até hoje,
fruto de estudos cada vez mais abrangentes e pesquisas recentes dos
criminologistas. Entendemos ser mais adequado vê-la como uma metodologia
que visa mudar as condições físicas e ambientais que propiciem oportunidades ao
crime, que provoquem uma percepção de insegurança, através de desenhos e
planejamentos urbanos melhores.
A PSC é a análise estratégica de uma área ou território específico, que
busca identificar as oportunidades para ocorrência de atos criminosos, bem como
levantar informações sobre grupos e situações de risco, com o objetivo de reduzir
as oportunidades para a prática de crimes. Pode ser praticada nos três níveis de
prevenção – primária, secundária e terciária – e considera a violência dentro de
um contexto, como resultado das decisões e interações humanas em locais
específicos.
L. E. Cohen e M. Felson, em 1979, a partir da presunção da seletividade do
crime, pregavam que a mudança nos padrões de atividades rotineiras das
pessoas poderia afetar as taxas de criminalidade para mais ou para menos, pela
convergência de três elementos: ofensores motivados; alvos apropriados; e
ausência de guarda contra a violação.
Miguel Agustín Torres aponta que
 
esta teoria parte de un postulado básico. El mismo indica que teniendo
em cuenta que la própria convivência comunitária suministra
cotidianamente oportunidades que facilitan las conductas delictivas, o al
menos sus resultados, es necesario reduzir al mínimo aquellas
condiciones óptimas para delinquir

Resta claro, portanto, que a prevenção situacional, objetiva diminuir as


possibilidades para a ocorrência do delito, através da manipulação dos elementos
algures mencionados para dificultar as condições que levam o agente à prática do
crime.
Em contrapartida às principais teses do enfoque situacional estão as do
modelo clássico e modelo etiológico, a primeira, estritamente relativa a
denominadas teorias da criminalidade, vez que concebe o crime como opção
racional e instrumental, a segunda, busca conhecer o fenômeno delitivo a partir
de suas causas.
Os defensores do modelo situacional reprovam a criminologia tradicional
justamente por esta análise etiológico, determinista, que supostamente
desconheceria o componente racional da conduta humana e a dinâmica seletiva
do ato criminoso.
Existem várias técnicas para implementação dos modelos situacionais,
dentre estas, podem ser quatro linhas:
a)     As que incrementam a percepção do esforço associado com determinado
delito, fazendo com que o infrator perceba o aumento da dificuldade para a prática
bem sucedida do delito;
12

b)    As que incrementam a percepção do risco, através do exame e controle de


entradas e saídas; alarmes; vigilância por empregados; procedimentos de
alfândega e imigração;
c)     As tendentes a reduzir as recompensas esperadas, diminuindo lucro e
expectativas positivas associadas ao delito; e
d)    As que objetivam potencializar o sentimento de culpa do infrator, incentivando
a consciência da condenação moral de sua conduta, como campanhas de
sensibilização e controle de mecanismos desinibidores (como o álcool).
Observa-se que as técnicas de prevenção situacional se dirigem de forma
seletiva a específicas formas de criminalidade.
13

4 PREVENÇÃO SITUACIONAL E PRECAUÇÕES ROTINEIRAS

Em outros tempos, a responsabilidade sobre a segurança pública pertencia


exclusivamente ao Poder Público, que por meio de suas forças policiais, atuava,
isto acontecia antes da consolidação do conceito de prevenção do crime. Nos
tempos atuais, no entanto, é sabe-se que existem dois métodos básicos de
proteção e controle relacionados ao crime: os públicos (exercidos pelo Estado,
como as forças policiais e os sistemas de justiça) e os privados (exercidos pela
própria sociedade, como as ações de pais, escolas e organizações religiosas e
não-governamentais).
Assim traz Molina,

as estratégias convencionais de prevenção devem ser complementadas


com outras, rotineiras, quase domésticas, associadas aos estilos de vida,
hábitos, costumes e atividades rotineiras do indivíduo e das
organizações. Sendo o risco de vitimização um risco diferencial, seletivo,
não resta dúvida que uma elementar atitude de cuidado e vigilância, de
responsabilidade e cautela, por parte da vítima potencial em
determinadas situações mitigará sensivelmente aquele com êxitos
preventivos muito relevantes.

Muitos são os obstáculos a serem superados por quem pretende utilizar a


prevenção situacional de crimes como parte de seus planejamentos de gestão
estratégica. Somente o diálogo constante entre os diversos atores permite
assegurar a superação de tais obstáculos. Esperamos sempre resistências diante
de mudanças, principalmente pelo fato delas exigirem um planejamento
cooperativo e participativo. Essas resistências certamente são potencializadas
quando não se tem certeza de quais os resultados que podem ser obtidos através
das intervenções ambientais.
É possível antecipar vulnerabilidades para a vitimização, assim como
identificar medidas de redução de vulnerabilidade em um local, e até prevenir
grupos de risco e alvos potenciais do crime, avaliando suas atividades rotineiras,
estilo de vida e ambiente em que estão inseridos. Numerosas são as técnicas
existentes para implementação dos modelos situacionais, mas cinco as mais
emitidas, que ramificam em mais cinco opções e podem ser desenvolvidas em
grupo, individualmente ou na totalidade (quando possível). São elas:
a. Aumente os esforços
b. Aumente os riscos
c. Reduza as recompensas
d. Reduza as provocações
e. Reduza as desculpas
Cada diretriz possui um conjunto genérico de sugestão de ações cuja
aplicação e articulações favorecem a prevenção do crime:
a. Aumente os esforços
1. Dificulte os acessos aos alvos (controle fechaduras, telas antifurto,
embalagens que protejam o conteúdo)
2. Controle o acesso de facilitadores (entradas telefônicas, acesso via
cartão eletrônico, proteção de bagagens)
3. Proteja as saídas (exigência de carteirinhas para a saída, exporte
documentos, etiquetas de mercadorias eletrônicas)
14

4. Desvie ofensores (fechamento de ruas, banheiros separados para


mulheres, bares dispersos)
5. Controle de armas e ferramentas (armas “inteligentes”, desativar
celulares roubados, restrição de venda de tinta spray para jovens)
b. Aumente os riscos
1. Estenda a segurança (tome precauções de rotina, saia em grupo à noite,
deixe sinais de ocupação, vigilância de “casulo” da vizinhança)
2. Invista na vigilância natural (iluminação das ruas melhoradas, projeção
de espaço defensivo, fornecer apitos)
3. Reduza o anonimato (identidade dos taxis, “como estou dirigindo?”,
decalques)
4. Uniforme escolar (utilize gestores locais, circuito fechado de TV para
ônibus, dois funcionários para loja de conveniência, recompensa da vigilância)
5. Fortaleça a vigilância local (câmeras, alarme contra ladrões, guardas de
segurança)
c. Reduza as recompensas
1. Oculte alvos (estacionamento fora da rua, listas telefônicas de gênero
neutro, caminhões de transporte de metais preciosos não identificados)
2. Remova alvos (sons de carro removíveis, refúgio de mulheres, cartões
prépagos para pagar telefonemas)
3. Identifique seus bens (bens identificados, veículos licenciados e partes
demarcadas, marcação do gado)
4. Interrompa o mercado (monitore casas de penhora, controle
classificados, licencie vendedores de rua)
5. Negue benefícios (mercadorias com etiqueta de tinta, limpeza de
grafitagem, lombadas)
d. Reduza as provocações
1. Reduza frustrações e estresse (filas e serviços policiais eficazes,
expansão de assentos, músicas relaxantes, luzes suaves)
2. Evite disputas (separe áreas distintas para torcidas de futebol rivais,
reduza a superlotação em bares, afixação de preços de passagem de taxi)
3. Reduza a excitação emocional (controle a pornografia violenta, promova
bom comportamento nos campos de futebol, proíba discriminação racial)
4. Reduza a pressão dos colegas (“idiotas bebem e dirigem”, “não faz mal
dizer não”, dispense encrenqueiros na escola)
5. Desencoraje imitações (correções céleres de vandalismo, censure
detalhes do modus operandi)
e. Reduza as desculpas
1. Estabeleça regras (acordos de locação, códigos contra o assédio,
registro nos hotéis)
2. Exponha instruções (“proibido estacionar”, “propriedade privada”,
“apague focos de incêndio”)
3. Consciência alerta (placas com limite de velocidade a beira das
estradas, assinaturas em declarações de cientes, sair sem pagar é roubar)
4. Incentivar a obediência (facilitação de procedimentos de verificação de
saída – checkout, sanitários públicos, latas de lixo)
5. Controle de drogas e álcool (intervenção dos servidores, eventos que
não tenham bebida alcoólica)
15

Como se verifica, as técnicas de prevenção situacional se dirigem de forma


seletiva a específicas formas de criminalidade.
Marcos Rolim adverte que
 
Os riscos de vitimização em qualquer sociedade se distribuem de
maneira bastante desigual. A depender do local onde as pessoas
moram, a depender da renda que possuem, da sua etnia ou da sua
idade – entre muitos outros fatores – os riscos serão bastante diferentes.
 
Desta forma, a prevenção situacional deve levar em conta não apenas
critérios espaço-temporais, mas também as particularidades dos indivíduos ativos
e passivos do crime, a estrutura do local, a qualidade de vida, a fim de permitir um
diagnóstico estatístico mais seguro sobre a ocorrência do fenômeno delitivo.
16

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por todo o exposto, resta claro que a prevenção situacional foi criada a
partir da verificação de que a alteração do meio, reduzindo as oportunidades e
facilidades para a ocorrência do crime, podem efetivamente diminuir a incidência
do fenômeno delitivo em determinados locais e situações.
Neste raciocínio, para que o delito seja realmente prevenido, não basta
apenas conter oportunidades criadas pelas situações que favorecem a realização
do crime, mas, sim, modificar o âmago destas situações de risco, perigo e
vulnerabilidade, impedindo que surjam, e, assim, a prevenção estará completa,
pois atingiu a verdadeira raiz do mal.
Em conclusão, a melhor prevenção é conceder à toda população melhores
condições de vida, a fim de que o crime não seja um escape à dura realidade.
Desta forma, haverá a natural diminuição da incidência de crimes, e aqueles
cometidos sem esta “justificativa” social, face seu número reduzido, poderão
receber o tratamento devido pelo Poder Público.
17

REFERÊNCIAS

AGUSTIN TORRES, Miguel. La prevención situacional del delito y las


modalidades de segregación residencial. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, 22,
31/08/2005. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_
linkrevista_artigos_leitura&artigo_id=450>. Acesso em: 22 nov. 2020.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa de 1988.
Brasília, DF. Presidência da República, [2020]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm.
Acesso em: 22 nov. 2020.
CARVALHO, Marco A. de Souza. Portas fechadas: prevenção situacional
como alternativa estratégica de gestão urbana e controle de crimes.
Disponível em:< http://www.pm.se.gov.br/wp-content/uploads/2014/01/Portas-
Fechadas-Versa_o-para-publicac_a_o.pdf> Acesso em: 22 nov. 2020.
CLARKE, R.V. Situational crime prevention: successful case studies. 2 ed.
Albany, New York, harrow and Hestion, 1997.
DURKHEIN, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Cia Editora
Nacional, 1974.
MOLINA, Antonio García-Pablo de; GOMES, Luiz Flavio. Criminologia. 2ª ed.
São Paulo: RT, 1997. p.426.
Idem, p.433.
WAQUIM, Bruna Barbieri. Prevenção Situacional: Teses, Técnicas E
Reflexões. Disponível em:< http://www.investidura.com.br/ufsc/35-
direitopenal/2534-prevencao-situacional-teses-tecnicas-e-reflexoes.html#_ftn33>
Acesso em: 22 nov. 2020.
WHO – World Health Organization. World report on violence and health.
Geneva, WHO, 2002. Disponível em: <www.cielo.br/pdf/csc/v11s0/a07v11s0.pdf>.
Acesso em: 23 nov. 2020.
18

Você também pode gostar