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Brasília- DF
2020
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RENAYRA CEZAR
Brasília
2020
This article deals with the important analysis of the situational prevention model.
What drives people to commit crimes? How to explain the occurrence of this
phenomenon? More importantly, are there any effective forms of intervention by
the government in order to alleviate crime?
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................7
3 DO MODELO SITUACIONAL..................................................................................10
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
REFERÊNCIAS 16
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1 INTRODUÇÃO
públicas. Nesse sentido, para que um crime não ocorra, é necessário preparar-se
para defender-se dele, para evita-lo, assim como às suas consequências.
Face a existência de inúmeros conceitos de prevenção, considerando os
mais variados critérios, salienta-se, segundo CLARKE (1997) os níveis de
prevenção de crimes:
Prevenção primária: é aquela que tenta mudar as condições gerais que tem
influência básica sobre a população. As intervenções podem ser dirigidas a
pessoas, lugares e situações que favoreçam a violência.
Prevenção secundária: É direcionada aos indivíduos, grupos ou condições
sociais que tenham um alto risco de participarem de futuras ações violentas e
criminosas. Esse tipo de prevenção tenta interferir para evitar o desenvolvimento
de um comportamento violento em certos grupos de risco previamente
identificados pela inteligência policial.
Prevenção terciária: tipo de prevenção que desenvolve medidas para evitar
a recorrência de delitos e trabalha principalmente com pessoas que já cometeram
delitos.
Como vetores desta prevenção, existem os elementos estimulantes e
inibidores da criminalidade.
Dentre os estimulantes que incentivam, encorajam e impulsionam o
fenômeno criminal, referem-se a:
falta de assistência social;
miséria;
desemprego e subemprego;
desnivelamento social;
inorganização educacional;
desajuste familiar e comunitário;
menoridade desamparada ou abandonada;
uso nocivo dos meios de comunicação em massa;
legislação irrealista;
corrupção política, entre outros.
Os inibidores, no que lhe concerne, desestimulam, evitam o conflito delitivo,
e compreendem:
justiça social;
garantia de trabalho;
assistência social;
liberdade democrática;
igualdade de oportunidades;
educação e saúde, entre outros.
Nesta circunstância, ao longo do tempo, diversas teorias foram criadas com
o objetivo de diminuir os índices de delinquência e, entre elas, se destaca a teoria
de prevenção situacional, objeto do presente trabalho.
3 DO MODELO SITUACIONAL
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por todo o exposto, resta claro que a prevenção situacional foi criada a
partir da verificação de que a alteração do meio, reduzindo as oportunidades e
facilidades para a ocorrência do crime, podem efetivamente diminuir a incidência
do fenômeno delitivo em determinados locais e situações.
Neste raciocínio, para que o delito seja realmente prevenido, não basta
apenas conter oportunidades criadas pelas situações que favorecem a realização
do crime, mas, sim, modificar o âmago destas situações de risco, perigo e
vulnerabilidade, impedindo que surjam, e, assim, a prevenção estará completa,
pois atingiu a verdadeira raiz do mal.
Em conclusão, a melhor prevenção é conceder à toda população melhores
condições de vida, a fim de que o crime não seja um escape à dura realidade.
Desta forma, haverá a natural diminuição da incidência de crimes, e aqueles
cometidos sem esta “justificativa” social, face seu número reduzido, poderão
receber o tratamento devido pelo Poder Público.
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REFERÊNCIAS