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AGRADECIMENTOS

Reitoria

Superintendência de Infraestrutura - SIN

Diretores e Professores dos diversos Centros e dos campi avançados

CAOP Inclusão do Ministério Público do RN

Dra. Rebeca Monte Nunes Bezerra

Arquiteta e Urbanista Maria Bernadete Lula de M. Cruz

Bolsistas da CAENE

Ana Júlia de Aquino Fernandes


Ana Luíza Silva Freire
Anna Paula Santos Emerenciano
Bartira Freitas Calado
Gilnadson da Silva Bertuleza
Ingrid Nogueira Soares
Íris Diana da Costa Santos
Maria Heloísa Alves de Oliveira
Micael Ribeiro Martins
Nathalia Bocayuva Carvalho
Taís Alvino da Silva
Tatiana Francischini Brandão dos Reis
LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - LAUDO DE DIAGNÓSTICO DE ACESSIBILIDADE ..................... 9


QUADRO 2 - EXEMPLO DE RELATÓRIO RESUMIDO ..................................... 11
QUADRO 3 – ELEMENTOS COMPONENTES DO QUADRO RESUMO FINAL .. 12
QUADRO 4- EXEMPLO DE QUADRO RESUMO FINAL - CAMPUS UFRN ... 16
QUADRO 5- ROTAS VISTORIADAS CAMPUS CENTRAL UFRN .................... 19
QUADRO 6- EDIFÍCIOS VISTORIADOS CAMPUS CENTRAL UFRN ............ 24
QUADRO 7 - QUADRO RESUMO ROTAS CAMPUS UFRN - ROTAS ............ 29
QUADRO 8 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN – ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL ..................................................................................................................... 30
QUADRO 9 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCS ................................. 32
QUADRO 10 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CT .................................. 33
QUADRO 11 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCET ............................ 34
QUADRO 12 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCSA ............................ 36
QUADRO 13- QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CB................................... 37
QUADRO 14 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCHLA ......................... 38
QUADRO 15 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN – ESCOLA DE MÚSICA
........................................................................................................................................ 39
QUADRO 16 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - NEI ................................. 40
QUADRO 17 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN – SETORES DE AULAS
........................................................................................................................................ 41
QUADRO 18- ROTAS VISTORIADAS CERES CURRAIS NOVOS .................... 42
QUADRO 19- EDIFÍCIOS VISTORIADOS CERES CURRAIS NOVOS ............ 42
QUADRO 20 - ROTAS CERES CURRAIS NOVOS - ROTAS ............................. 42
QUADRO 21 - EDIFICAÇÕES DO CERES CURRAIS NOVOS .......................... 43
QUADRO 22- ROTAS VISTORIADAS CERES CAICÓ ........................................ 44
QUADRO 23- EDIFÍCIOS VISTORIADOS CERES CAICÓ ................................ 44
QUADRO 24 - QUADRO RESUMO CERES CAICO ............................................. 46
QUADRO 25– EDIFÍCIO EM SANTA CRUZ ......................................................... 47
QUADRO 26 - QUADRO RESUMO FACINA SANTA CRUZ .............................. 48
QUADRO 27 – PANORAMA GERAL ...................................................................... 49
QUADRO 28– SOLUÇÕES POSSÍVEIS ................................................................... 55
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
2 CAMPUS ACESSÍVEL .......................................................................................... 5
3 CONCEITO DE ACESSIBILIDADE ................................................................... 7
4 ABORDAGEM METODOLÓGICA UTILIZADA ............................................. 7
5 DIFICULDADES ENCONTRADAS DURANTE O DIAGNÓSTICO ............ 17
6 RESULTADOS ...................................................................................................... 18
6.1 ROTAS DO CAMPUS CENTRAL ........................................................................ 18
6.2 EDIFÍCIOS DO CAMPUS CENTRAL .................................................................. 24
6.3 EDIFICAÇÕES E ROTAS DO CERES CURRAIS NOVOS ................................ 42
6.4 EDIFICAÇÕES E ROTAS DO CERES CAICÓ .................................................... 44
6.5 EDIFICAÇÃO CONTEMPLADA PELO DIAGNÓSTICO EM SANTA CRUZ . 47
7 CONCLUSÕES ....................................................................................................... 49
APÊNDICE 01 - LAUDOS: ........................................................................................... 63
ANEXO A ...................................................................................................................... 64
ANEXO B ...................................................................................................................... 65
ANEXO C ...................................................................................................................... 66
1 INTRODUÇÃO

A expansão física do Campus Central da UFRN exigiu a atualização da


infraestrutura instalada para suporte dos novos espaços e edificações. A expansão da
estrutura viária, do número de edificações e dos espaços livres, aliados ao significativo
aumento do número de discentes, docentes e servidores, evidenciou as dificuldades de
acesso vivenciadas por todos aqueles que cotidianamente utilizam o Campus, em
especial as pessoas com deficiência.
A partir da apresentação dos conceitos de acessibilidade utilizados para execução
da vistoria técnica, explicamos a maneira como foi organizada a apresentação dos
resultados. A necessidade de comunicar este resultado a um público diversificado e não
necessariamente especializado, nos levou a produção de documentos diferenciados. A
partir do laudo técnico de acessibilidade que é o documento inicial destinado ao público
especializado, produzimos um relatório resumido a partir deste Quadro Resumo. As
categorias classificatórias utilizadas no Quadro Resumo foram adequadas a partir de
vistorias realizadas anteriormente.
A apresentação dos resultados se inicia com Campus Central da UFRN segue com
os CERES de Currais Novos e Caicó e ao final encontramos os resultados da FACISA
de Santa Cruz. Para todos os campi seguimos a mesma sequência de apresentação dos
resultados. Iniciamos com os Quadros Resumos das rotas aos quais se seguem os
quadros referentes às edificações. As informações gráficas referentes as rotas e aos
edifícios vistoriados são apresentadas em mapas distintos quando tratamos do Campus
Central e em um mapa único para os demais campi.
Para o Campus Central da UFRN, dada a significativa quantidade de edifícios
vistoriados, agrupamos as edificações por Centro. Isto facilitará a leitura do diagnóstico
por Centro assim como a futura gestão e planejamento das intervenções necessárias. Os
relatórios resumidos e os laudos técnicos em meio digital encontram-se no apêndice 01.
Após a apresentação dos resultados, onde identificamos e localizamos os problemas
encontrados iniciamos as conclusões com um “panorama geral” destes problemas,
também organizados por Centros. Entendemos a utilidade deste panorama como uma
maneira ainda mais rápida de informar ao leitor sobre os resultados do diagnóstico.
O conjunto de informações coletadas nos permite constatar diversas origens para os
problemas encontrados, bem como algumas medidas são sugeridas visando o
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enfrentamento dos mesmos. A síntese: origem dos problemas x soluções possíveis
aparece na tabela intitulada “origem x soluções”.
Ao final pontuamos de forma rápida dois problemas vivenciados cotidianamente no
Campus Central, a falta de acessibilidade comunicacional (placas informativas) e a
mobilidade, sugerido-se alguns encaminhamentos para superação destes problemas.

2 CAMPUS ACESSÍVEL

De acordo com a NBR 9050, a acessibilidade ambiental se refere à possibilidade e


condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e
meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Nos últimos anos, a expansão física da UFRN, decorrente principalmente Programa
de Reestruturação Universitária - REUNI, teve como consequência um expressivo
aumento na sua demanda por infraestrutura de suporte destes novos espaços físicos e o
aumento da demanda nos já existentes.
As dificuldades de acesso vivenciadas cotidianamente por servidores, docentes,
alunos com deficiência e particularmente usuários de cadeira de rodas ou outros
recursos de apoio a locomoção, cegas e com baixa visão, a identificação de problemas
na execução ou adaptação dos espaços físicos externos (passeios, áreas livres, acessos) e
internos (novas e antigas edificações), revelam de maneira incontestável os problemas
existentes no que se refere ao acesso universal e, ao mesmo tempo, revelam as
fragilidades da política de inclusão social, inclusive educacional. Podemos também
constatar, até o presente momento, a ausência de um planejamento efetivo visando à
redução do papel do ambiente como barreira à inclusão e à solução definitiva dos
problemas de acessibilidade universal.
Ao longo dos últimos anos, a gradativa tomada de consciência da comunidade
universitária principalmente, da gestão central da UFRN, resultou após vários
momentos e discussões na criação da Comissão Permanente de Apoio ao Estudante com
Necessidades Educacionais Especiais – CAENE, Portaria nº 203 de 15 de março de
2010, vinculada a Reitoria.
A urgente necessidade de atender a legislação (Decreto 5246/2004) e de se
construir de forma segura e planejada Campi acessível a todos, levou a CAENE

5
juntamente com a Superintendência de Infraestrutura - SIN a propor a realização do
diagnóstico das condições de acessibilidade física do Campus Central da UFRN e
posteriormente dos Campi avançados de Santa Cruz, Currais Novos e Caicó.
Com este intuito, a Reitoria liberou a contratação de 14 bolsistas de apoio, sob
coordenação do Técnico Nilberto Gomes de Sousa, Arquiteto e Urbanista da SIN e
membro da CAENE.
Para capacitar estes bolsistas para realização do diagnóstico de acessibilidade, foi
realizado o I Curso de Acessibilidade Ambiental da UFRN, no período de 21 a 22 de
setembro de 2010 organizado pela CAENE e pela SIN, com a participação da
Promotora de Justiça de Defesa das Pessoas com Deficiências, do Idoso apoio do
Centro de Apoio operacional às, das Comunidades Indígenas e das Minorias étnicas –
CAOP Inclusão do Ministério Público do RN Dra. Rebeca Monte Nunes Bezerra e da
Arquiteta e Urbanista Maria Bernadete Lula de M. Cruz. No total participaram 47
pessoas entre eles os bolsistas, alunos de diversos cursos, público externo, servidores
técnicos da SIN (oito arquitetos e dez engenheiros).
Para realização do diagnóstico, os bolsistas foram organizados em grupo de no
máximo três pessoas. Os crachás de identificação e parte do equipamento necessário a
realização do diagnóstico (trenas) foram fornecido pela SIN.
O diagnóstico de acessibilidade do Campus Central da UFRN, iniciado em
setembro de 2010, foi planejado para ser realizado em seis meses. Posteriormente,
devido à complexidade da tarefa e o acréscimo dos diagnósticos dos Campi avançados,
CERES Caicó e Currais Novos e a FACISA em Santa Cruz, o período para conclusão
dos trabalhos foi estendido até o mês de maio de 2011.
Em relação às edificações o diagnóstico foi iniciado pelos edifícios referenciais, ou
seja, aqueles que recebem maior público, os Centros Acadêmicos, os setores de aulas e
os espaços de convivência com prioridade para os espaços onde existiam servidores,
docentes e discentes com deficiência.
Todos os principais acessos entre os pontos de ônibus, Centros Acadêmicos e
setores de aulas foram vistoriados, alem de outros passeios adjacentes. Contabilizamos
atualmente 15 “rotas” das mais diversas extensões e características, incluindo trechos
mais antigos e outros recentemente implantados.
Priorizamos, nos espaços externos, os acessos mais utilizados em função da
presença de pessoas com deficiência que os utilizam e do uso para atividades
acadêmicas. Configuram estas rotas os passeios iniciados nos pontos de ônibus do anel
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viário até os diversos Centros Acadêmicos, os Setores de Aulas e a área central do
Campus, esta última composta pela Reitoria, Centro de Convivência e Biblioteca
Central Zila Mamede.

3 CONCEITO DE ACESSIBILIDADE

Quando falamos de acessibilidade estamos nos referindo à possibilidade de acesso e


utilização de forma autônoma de um determinado ambiente, principalmente por pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida. Em relação ao ambiente construído, podemos
nos referir a dois tipos principais de acessibilidade: a acessibilidade arquitetônica,
conforme se trate de uma edificação ou física caso se trate de um espaço livre urbano
(rua, passeios, praças, largos, etc.).
No que tange a acessibilidade universal, podemos considerar que as barreiras
arquitetônicas (portas estreitas, ausência de rampas, ausência de sinalização Braile)
constituem obstáculos para a utilização autônoma dos ambientes. De maneira geral estas
barreiras são geradas pela morfologia das edificações ou dos ambientes construídos.
A disponibilidade de informações (sinalização indicativa) sobre um determinado
espaço construído de modo a permitir ou facilitar o deslocamento ou o uso autônomo do
mesmo, define a possibilidade de acesso a estes espaços.

4 ABORDAGEM METODOLÓGICA UTILIZADA

Para realização do diagnóstico de acessibilidade nos utilizamos da ferramenta da


Vistoria Técnica. Esta vistoria consiste em um o conjunto de levantamentos físicos e
medições dos locais ou elementos que apresentam problemas e sua comparação com as
indicações das normas específicas, no nosso caso, a NBR9050. Com objetivo de
facilitar a posterior identificação dos locais e problemas encontrados, utilizamos como
suporte o registro fotográfico.
O diagnóstico se processou em quatro etapas. A primeira delas foi a formação dos
bolsistas com já descrevemos anteriormente. Na segunda etapa realizaram-se as
primeiras vistorias que permitiram o aperfeiçoamento do modelo de laudo de
acessibilidade inicialmente proposto. No terceiro momento estes laudos foram
transformados em “relatórios simplificados” e no último e quarto momento os dados

7
foram sintetizados em um “Quadro Resumo Final”, como veremos mais adiante. A
apresentação de forma sintetizada tem como objetivo de tornar o laudo de acessibilidade
mais simplificado e compreensível por um maior número de pessoas que, não
necessariamente seja conhecedor das especificidades técnicas do meio profissional.
Após a formação dos bolsistas iniciaram-se as vistorias técnicas. O resultado final
de cada vistoria devendo ser apresentado na forma de um laudo de acessibilidade. O
modelo de laudo de acessibilidade utilizado para registro das vistorias é similar ao
utilizado por peritos que prestam serviço ao CAOP Inclusão do Ministério Público do
RN. O modelo foi ajustado para atender as especificidades do nosso diagnóstico. Estes
ajustes foram mais importantes nos relatórios referentes aos passeios que denominamos
“rotas”. Após apresentação e discussão do modelo de laudo proposto com os bolsistas,
os primeiros diagnósticos foram realizados. Na medida em que evoluíam, os primeiros
laudos eram discutidos e aperfeiçoados. Em reuniões semanais de acompanhamento, as
dúvidas e dificuldades encontradas eram abordadas. Quando necessário, fazíamos
consultas ao CAOP com objetivo de aplicar ao item vistoriado o entendimento abraçado
por aquela instituição. Para superar outras dificuldades encontradas a CAENE procurou
juntamente com a SIN tomar as medidas necessárias para superá-las.
Os laudos do diagnóstico de acessibilidade foram organizados em quadros de
maneira que possamos utilizá-lo como guia na fase de solução dos problemas
encontrados. Os quadros contem as seguintes informações dispostas em colunas:

1. Item (elemento arquitetônico)


1.1 Ambiente (pavimento, sala) ou espaço externo (passeio);
1.2 Item específico avaliado referente ao elemento arquitetônico (piso tátil,
balcão, porta, guarda corpo, sinalização visual);
2. Norma – segundo anotações da NBR 9050, referente aos itens analisados;
3. Diagnóstico – situação encontrada;
4. Foto de identificação do problema.

A título de exemplo, apresentamos abaixo uma página de laudo de acessibilidade


para melhor compreensão da descrição realizada:

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QUADRO 1 - LAUDO DE DIAGNÓSTICO DE ACESSIBILIDADE

1. ITEM (elemento 2. NORMA – NBR 9050 referente ao 3. DIAGNÓSTICO/SITUAÇÃO ATUAL 4. Foto de identificação do
arquitetônico) item avaliado problema

1.1 1.2 NBR9050

Ambiente ou Item avaliado 5.10 Sinalização de portas - Ausência de sinalização tátil ao lado da
espaço porta, em desacordo com a NBR9050
(...) A sinalização tátil (em Braille ou texto em (Foto 01)
externo LABORATÓRIO relevo) deve ser instalada nos batentes ou vedo
DE AUTOMAÇÃO adjacente (parede, divisória ou painel), no lado
LECA – onde estiver a maçaneta, a uma altura entre 0,90 - Largura da porta em desacordo com a
m e 1,10 m NBR9050 (Foto 01).
PRIMEIRO
PAVIMENTO
6.9.2 Portas - A porta não possui maçaneta do tipo
alavanca, em desacordo com s NBR9050
6.9.2.1 As portas, inclusive de elevadores, (Foto 01).
devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e
altura mínima de 2,10 m. - O visor da porta encontra-se acima de
0,9 metros, estando, portanto em Foto 01 Crédito: Acervo do Autor
6.9.2.3 As portas devem ter condições de serem desacordo com o previsto na NBR9050
abertas com um único movimento e suas (Foto 01).
maçanetas devem ser do tipo alavanca,
instaladas a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m.
- A altura do interruptor está acima de
6.9.2.5 As portas do tipo vaivém devem ter visor
1,00m, estando portando em desacordo
com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face com a NBR9050 (Foto 02).
inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e
a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. O
visor deve estar localizado entre o eixo vertical
central da porta e o lado oposto às dobradiças
da porta.

Foto 02 Crédito: Acervo do Autor

*Todas os registros fotográficos presentes no texto deste relatório fazem parte do acervo do Arquiteto Nilberto Gomes de Sousa responsável pela
coordenação do diagnóstico realizado

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O “Relatório Resumido” produzido para cada um dos laudos de acessibilidade, passo
intermediário e preparatório para a montagem do “Quadro Resumo Final”, serviu
também como ferramenta para conhecer e/ou quantificar de forma rápida, durante o
período de diagnóstico, a situação de alguns elementos importantes dentro do conjunto
de aspectos necessários ao provimento da acessibilidade. Tínhamos então uma
“fotografia atualizada” à medida que o diagnóstico avançava. Para além disto, havia a
demanda da SIN por informações periódicas sobre aspectos mais urgentes das
condições de acessibilidade tais como: elevadores, plataforma e rampas a fim de
programar as retificações que se fizerem necessárias.
O relatório resumido agrupa entorno de quatro elementos avaliados a maioria dos
itens que encontraremos de forma detalhada nos laudos de acessibilidade. Estes
elementos são:

1. Estacionamento (vaga para pessoas com deficiência);


2. Equipamentos (elevador ou plataforma de percurso vertical);
3. Interior (recepção, box adaptado, portas)
4. Acessos externos (passeio, tipo de pavimentação)

Os itens avaliados aparecem na primeira coluna. Na segunda coluna intitulada


“atende a norma?” indicamos de forma imediata a conformidade ou não do item
analisado segundo a NBR 9050. Na terceira coluna temos as observações pertinentes
aos itens avaliados.

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QUADRO 2 - EXEMPLO DE RELATÓRIO RESUMIDO

SETOR UNIDADE:
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOCIAIS APLICADAS I
1. ESTACIONAMENTO
ITEM ATENDE A NORMA? OBSERVAÇÕES
1.1. Vagas para NA Localizam-se distante da entrada
cadeirantes principal, sinalização (vertical e
horizontal) incorreta e rampa também
incorreta.
1.2. Acesso do NA Piso trepidante, ausência de piso tátil de
estacionamento à alerta, largura inferior ao mínimo.
entrada principal
1.3. Acesso público Atende à NBR9050.
principal
2. EQUIPAMENTOS
2.1. Escada Edificação térrea
2.2. Elevador/ NE Na biblioteca existe um mezanino, que
Plataforma Elevatória necessita de plataforma elevatória.
3. INTERIOR
3.1. Recepção NE
3.2. Portas NA Portas com vão livre inferiores ao
estabelecido na NBR9050.
3.3. Sanitários NA Lavatórios com altura inferiores ao
previsto e torneira com acionamento
diferente ao estabelecido.
3.3.1. Box adaptado NA Sem acesso independente, barras
equivocadas, presença de desnível,
dimensões inferiores ao previsto
3.1.3. Vestiários NE
3.2. Ambientes de NA Mobiliário inadequado e o layout não
Trabalho possibilitam a circulação.
4. ACESSOS EXTERNOS (entorno próximo do edifício)
4.1. Largura do Passeio NA Trechos próximos à parada de ônibus
com passeio inferior ao mínimo.
4.2. Piso tátil NE
4.2. Tipo de NA Piso trepidante – seixo rolado e placa de
pavimentação concreto.
4.3.1. Rampa para NE
grandes desníveis
4.3.2. Rebaixamento de NA Dimensionamento e localização
guias + Rampas incorretos.
4.4. Escadas NA Ausência de guarda-corpo e corrimão,
sinalização e dimensionamento
incorreto.
4.5. Obstáculos NE
LEGENDA: NA – Não atende; NE – Não existe.

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O “Quadro Resumo Final” por sua vez, é composto por onze elementos. Estes
elementos podendo ser espaços livres (passeios, acessos externos), ambientes
arquitetônicos (salas, sanitários) ou objetos (placas de sinalização, mobiliário). Para
cada um deles indicamos alguns dos itens avaliados, como vemos no quadro 3 abaixo:

QUADRO 3 – ELEMENTOS COMPONENTES DO QUADRO RESUMO FINAL

ELEMENTOS ITENS AVALIADOS

Vagas Faixa de acesso, pictograma, rampa, sinalização vertical.

Entrada principal Dimensões da porta, funcionamento, sinalização.

Recepção Dimensionamentos.

Sinalização interna Sinalização tátil e visual.

Circulação horizontal Dimensões, desníveis, materiais.

Circulação vertical Dimensionamentos (largura, guarda corpo),

(escadas, elevadores) Sinalizações táteis e visuais.

Portas Dimensionamento, funcionamento, sinalizações.

Salas administrativas Circulações (layout), mobiliário.

Salas de aulas Circulações (layout), mobiliário.

Laboratórios Circulações (layout), mobiliário fixo, acessam a equipamentos.

Sanitários Porta, cabine acessível (barras e acessórios), lavatórios.

O “Quadro Resumo Final” tem dois objetivos principais. Uniformizar a leitura


dos resultados fornecendo uma leitura rápida e eficiente do atual estado das condições
de acessibilidade dos diferentes Campi da UFRN e indicar parâmetros concretos de
intervenção.
Para construção deste “Quadro Resumo Final” com suas categorias de
classificação, lançamos mão das categorias construídas pela Profa. Dra. Gleice

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Azambuja Elali1, do Departamento de Arquitetura da UFRN. A Profa. Gleice, por sua
vez, recorreu a outros renomados autores para construção das classificações proposta
em seu trabalho.
O entendimento das categorias de classificação propostas por estes diversos
autores de certa forma relativizam o entendimento em relação à acessibilidade universal
defendido pelas autoridades locais responsáveis pela aplicação da NBR 9050 e outras
legislações pertinentes.
Ao contrário do que vemos transparecer no entendimento geral destas categorias
quando, por exemplo, classificamos um local como “utilizável”, o entendimento
praticado pelas instituições de fiscalização locais é o de que os espaços são acessíveis
ou não o são, ponto final. Não existindo, portanto, espaço “meio acessível”.
A tempo, lembramos que aqui falamos de edifícios públicos ou privados
destinados ao uso coletivo que deverão ser construídos, reformados ou ampliados de
maneira que se tornem acessíveis às pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida como reza o Decreto 5296/2004.
Os entendimentos destas categorias classificatórios foram relativamente
modificados de maneira a afastá-las um pouco da compreensão dos autores consultados
e aproximá-las mais das definições contidas na NBR 9050. Concordamos com a tese de
que não existem locais “meio acessíveis”. No entanto, adotamos estas categorias
acrescentando algumas modificações de maneira a nos permitir hierarquizar os níveis de
intervenções necessários para solucionar os problemas averiguados no diagnóstico.
Estas intervenções podendo ir desde uma simples modificação de layout até uma
reforma ou a necessidade de instalação de equipamentos, tanto para avaliação dos
edifícios dos campi como das rotas. Vejamos abaixo as categorias classificatórias e os
respectivos entendimentos adotados.

1
ELALI, G.A. (2004). Um sistema para avaliação da acessibilidade em edificações do Campus
Central da UFRN.
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1. Para edificações

CLASSIFICAÇÃO ENTENDIMENTO

A- Acessível O espaço ou a edificação poderá ser utilizado e


vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com
mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto
acessibilidade física como de comunicação.
U- Utilizável O local apresenta pequenos problemas, mas, mesmo
assim, pode ser usado por praticamente todas as pessoas
(com deficiência ou não). É o caso, por exemplo, da
existência de um pequeno degrau (menor que três cm)
que dificulte o acesso de cadeirantes, mas não o impeça
totalmente, da existência de rampa com inclinação
ligeiramente superior à exigida ou ausência de
sinalização visual e tátil.

S- Necessita de Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano


Ajuste Simples cujas características possam, de forma simples, ser
alteradas para que se torne acessível. Por exemplo;
mudança de layout ou instalação de sinalização.

R- Exige Reforma Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano que


para ser plenamente utilizável precisa passar por
reforma, ou seja, é necessária a demolição e/ou
reconstrução de algum setor, redimensionamento de
espaços, retirada de paredes, completa troca de piso,
entre outros.

E- Exige a aquisição Para que o local possa ser utilizado por todos é
de Equipamento imprescindível a aquisição de equipamento (mecânico
ou eletrônico) que viabilize seu uso, tais como
plataformas de percurso vertical.

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2. Para as rotas

CLASSIFICAÇÃO ENTENDIMENTO

A- Acessível Os passeios e demais espaços poderão ser utilizado e


vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com
mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto
acessibilidade física como de comunicação.

U- Utilizável Os passeios e demais espaços apresentam pequenos


problemas, mas, mesmo assim, pode ser usado por
praticamente todas as pessoas (com deficiência ou não).
É o caso, por exemplo, da existência de um piso
trepidante, corrimão diferente do exigido pela norma ou
de rampa com inclinação ligeiramente superior à
exigida ou ausência de sinalização visual e tátil.

S- Necessita de Os passeios e demais espaços cujas características


Ajuste Simples possam, de forma simples, ser alteradas para que se
torne acessível. Por exemplo: correção das rampas e
corre-mãos, instalação de pisos táteis de alerta e
sinalização.

R- Exige Reforma Os passeios, espaços, mobiliário, equipamento urbano


que para ser plenamente utilizável precisa passar por
reforma, ou seja, é necessária a demolição e/ou
reconstrução de algum setor, redimensionamento de
espaços, retirada de paredes, completa troca de piso,
entre outros.

E- Exige a aquisição Para que o local possa ser utilizado por todos é
de Equipamento imprescindível a aquisição de equipamento (mecânico
ou eletrônico) que viabilize seu uso, tais como
plataformas de percurso vertical.

Com base neste entendimento, exemplificamos um dos “Quadros Resumo Final”


tomando como referência um dos Centros do Campus Central da UFRN.

15
QUADRO 4- EXEMPLO DE QUADRO RESUMO FINAL - CAMPUS UFRN

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS


CENTRO Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal Vertical de
aulas
Departamento de Informática R U R R R U S S S S R

CCET Laboratório de Química I R U - U S _ S R _ R R

Laboratórios de Química II e R U _ U S _ S R R R R
Departamento de Química

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

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5 DIFICULDADES ENCONTRADAS DURANTE O DIAGNÓSTICO

Durante a realização dos diagnósticos as seguintes dificuldades foram encontradas:


No Campus Central da UFRN
- Em alguns casos houve solicitação por parte do gestor responsável ou pessoal
administrativo, para permitir o aceso do grupo, de uma carta de apresentação dos
bolsistas;
- Por vezes os ambientes (salas ou laboratórios) encontravam-se fechados e as chaves
em posse do professor(es) ou servidor(es) ocupante(s). Este fato exigiu o retorno da
equipe ao local por diversas vezes, em outros a vistoria não foi possível.
- As reformas em andamento também impediram a realização do diagnóstico em alguns
edifícios. O edifício dos laboratórios do curso de Arquitetura e Urbanismo é um
exemplo. O diagnóstico destes edifícios deverá ser planejado para outra etapa.

Nos Campi avançados

No CERES Caicó
Embora a visita tenha sido agendada, os gestores responsáveis pela recepção da
equipe não estavam presentes quando lá chegamos. Sem poder entrar nas edificações,
realizamos a vistoria dos blocos de aulas cujas salas estavam abertas e dos espaços
externos.

No CERES Currais Novos

Todos os edifícios, a exceção da antiga residência universitária cujo projeto de reforma


e ampliação encontra-se em andamento, foram vistoriados.

Na FACISA

Não houve dificuldades.

17
6 RESULTADOS

Ao final do diagnóstico foram realizados 81 laudos de edificações e 15 laudos de


rotas e acessos referentes ao Campus Central da UFRN e 16 laudos de edificações e 15
laudos de rotas e acesso para os Campi avançados.
Estes laudos de acessibilidade perfazem um total de 2639 páginas e 5323 registros
fotográficos.
Com estratégia para reduzir o volume do relatório, visto o grande número de
páginas que compõem os laudos de acessibilidade e, buscando uma forma mais concisa
de apresentação dos resultados no corpo do trabalho, optamos pelas seguintes formas de
apresentação dos resultados.
Inicialmente apresentaremos os suportes gráficos (plantas) e os “Quadro Resumo”
segundo os Campi avaliados. Para o Campus Central da UFRN teremos dois tipos de
mapas. Os primeiros mostram a localização e o percurso das rotas. No segundo
destacamos, através de legenda, as edificações vistoriadas, as que se encontram em
reforma ou em construção e as que serão construídas. A seguir incluímos os “Quadros
Resumos Finais” referentes aos resultados obtidos por rotas e edifícios.
A apresentação dos resultados segue a mesma lógica para os Campi avançados com
apenas uma diferença, a dimensão destes Campi nos permitiu apresentar em um mesmo
mapa legendado as rotas e as edificações. No apêndice organizamos os relatórios
resumidos e os laudos completos que são disponibilizados em meio digital, no apêndice
01.

6.1 ROTAS DO CAMPUS CENTRAL

A seguir, no Quadro 5, apresentamos os mapas referentes à localização e percurso


das 15 rotas vistoriadas. No primeiro mapa representamos todas as rotas dando uma
visão geral das mesmas no Campus Central. Nos mapas seguintes, agrupamos as rotas
de maneira a representá-las me modo mais detalhado e compreensível.

18
QUADRO 5- ROTAS VISTORIADAS CAMPUS CENTRAL UFRN

ROTAS PERCURSO
ROTA REITORIA1
ROTA REITORIA2
ROTA REITORIA3
ROTA REITORIA4
ROTA REITORIA5
ROTA REITORIA6
ROTA REITORIA7
ROTA Parada Setor V - CCSA
ROTA CCSA – C. Convivência
ROTA CCET – C. Convivência
ROTA Centro. convivência – Setor IV
ROTA CCHLA Parada setor II -
CCHLA
ROTA RU – Centro de convivência
ROTA Fisioterapia
ROTA Escola de Música

19
6.2 EDIFÍCIOS DO CAMPUS CENTRAL

No Quadro 6 abaixo encontramos a listagem das rotas e dos edifícios vistoriados


no Campus central da UFRN. Para as rotas indicamos local ou percurso. Para os
edifícios encontramos na primeira coluna a unidade administrativa ou o Centro ao qual
pertence à edificação e na coluna a direta a designação do edifício. Esta ordem será
obedecida para toda a apresentação dos resultados alusivos ao Campus Central da
UFRN.

QUADRO 6- EDIFÍCIOS VISTORIADOS CAMPUS CENTRAL UFRN

CENTRO EDIFICAÇÕES
ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL
ADURN
Almoxarifado Central
Arquivo Geral
BCZM
Central de Materiais de Construção
Centro de Convivência
COMPERV
CPL
DAS (Dep. de Assistência ao Servidor)
DDRH
Dep. de Material e Patrimônio
Divisão de Patrimônio
DSS (Dep. de Serviço Social)
Editora Universitária
Escola de Música da UFRN
NUPLAN
Pavilhão de Manutenção e Instalação.
Reitoria
SEDIS
Sup. de Comunicação – TV Univ.
Sup. de informática
Templo Ecumênico - Capela
UATR
Praça Cívica
Residências universitárias I e II
Total 25
CCS
Educação Física
Fisioterapia
Dep. de Enfermagem - Esc. de
Enfermagem
Piscina Olímpica
Piscinas semi-olímpicas
Núcleo de Yoga
Total 06

24
CT
Centro de Tecnologia
ECT (bacharelado)
Lab. Eng. Textil
LAMP
LAUT
LARHISA
NTI
OCA
Engenharia de Alimentos
Laboratório de Ressonância Magnética
LECA
Cantina Setor IV
Total 12
CCET
CCET
DIMAP (Dep. de informática e
matemática aplicada)
Dep. de Física
Lab. de Física I
Lab. de Física II
Geofísica Aplicada
Lab. Geoquímica
Lab. de Análise de Petróleo
Dep. de química
Lab. Química I
Lab. Química II
NUP-ER
NUPRAR
Geologia
Oficinas do Departamento de Física
Lab. Geologia e Geofísica do Petróleo
Total 16
CCSA
CCSA
NEPSA I
Cantina Setor V
Total 03
CB
Centro de Biociências
Primatologia
Entomologia
LABCEN

25
CCHLA
CCHLA
Estação climatológica
DECOM/LABCOM
SEPA (Serviço de Psicologia Aplicada)
Dep. de psicologia
Cantina Setor II
Centro Acadêmico CCHLA
DEART
Total 08
SETORES DE
AULAS
Setor de aulas I
Setor de aulas II
Setor de aulas III
Setor de aulas IV
Setor de aulas V
Total 05
UNIDADES
ACADÊMICAS
ESPECIALIZADAS
Escola de Musica da UFRN
Total 01
NÚCLEOS
NEI - Núcleo de Educação Infantil
Total 01
Total geral 81

A seguir temos os “Quadros Resumos” referentes às rotas e aos edifícios do


Campus Central da UFRN.

26
28
QUADRO 7 - QUADRO RESUMO ROTAS CAMPUS UFRN - ROTAS

PERCURSO DAS ROTAS PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS


Entrada(s) Sinalização Circulação Circulação
Vagas
Principal Interna Horizontal Vertical
1. Parada de ônibus Reitoria _ S _ S _
2. Parada Reitoria – entrada lateral esquerda Reitoria R S S S S
3. Parada Reitoria – entrada frontal Reitoria _ S S S _
4. Entrada frontal Reitoria – C. Convivência _ R S S R
5. Entrada frontal Reitoria – acesso lateral direito Reitoria _ S S S R
6. Reitoria - CB R S S S R
7. Passeio entre rotas 2 e 3 da reitoria _ _ S S -
8. Rota - parada SETOR V - CCSA _ _ _ R R
ROTAS
9. Rota - CCSA - Centro de Convivência _ _ _ R _

10. Entrada principal CCET – C. Convivência U S _ S _

11. Entrada frontal C. Convivência – parada setor IV passando pelo Laboratório de


química (Rota CT) U S _ S _

12. Rota CCHLA (parada do setor II – entrada do CCHLA - C. Convivência) _ _ S S _


13. Rota RU - Centro de Convivência _ _ S S _
14. Ponto de ônibus Fisioterapia a sua entrada principal. R S _ _ _
15. Rota Escola de Música _ _ _ S/R _
LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

29
QUADRO 8 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS


Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários
de
Principal Interna Horizontal Vertical aulas
Centro de S S _ S U _ S S _ _ R
Convivência

COMPERVE - S S S S - S S - - R

CPL R S S S S - S S - - R

DAS R R R S S _ R R _ _ R

DSS R R R S R _ S S _ _ R

DDRH R S R R S _ S S S _ R
ADMINISTRAÇÃO
SEDIS U U S U S _ S S S _ R
CENTRAL
Superintendência de R U S S R _ S S S S R
informática

ADURN R S S S S _ S S _ _ R

Superintendência de R S S S S S S S - S R
Comunicação –
TV Universitária

Editora Universitária _ U R S S _ S S S _ R

Prédio do DPM U R S S S _ S S _ _ R

Divisão do U S _ S S _ S S _ _ R
Patrimônio - DPM

NUPLAM R S U S S - S U - U R

30
Pavilhão de R S - S - - S S - - R
Manutenção e
Instalação

Direção de R S - S - E S S - - R
Manutenção

UATR R S - S - - S S - - R

CAPELA – templo R S _ U S _ S _ _ _ R
ecumênico

Central de Material _ R _ S S _ S S _ _ R
de Construção

Reitoria R R S S R E S S _ _ R

Almoxarifado Central R R _ U R _ S S _ _ R

Arquivo Geral R R _ S S _ S S _ _ R

BCZM R U R S S U S S _ R

Praça Cívica R R _ R R ReE _ _ _ _ _

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

31
QUADRO 9 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCS

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS


Entrada(s) Sinalização Circulação Circulação Salas
CENTRO Edifício Vagas Recepção Portas Salas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal Vertical de aulas
Escola de Enfermagem R R S S A ReE S S S S R

Educação Física R S S S S S S S S S R

Fisioterapia R S S S S S S S S S R

CCS Piscina Olímpica R R _ S R R S _ _ _ R

Piscinas Semi-olímpicas R S _ S S _ S _ _ _ R

Núcleo R S S S S _ S S S _ R

De Yoga

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

32
QUADRO 10 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CT
PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS
CENTRO Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal Vertical de aulas
LAMP S R - U U - S S S S R

LAUT S S - S U - S S S S R

LARHISA S R R S U - S S S R R

LECA R S - S A S S S S S R

NTI R S S S S R S S S S R

Laboratório de Ressonância Magnética R R - R S S S S - R -


CT
Engenharia de Alimentos R A - A A U S U U S A

OCA R R S - S - S - - - -

Cantina Setor IV - R - U R - - - - - R

ECT (bacharelado) R U S S A U S S S S R

Laboratório Engenharia Têxtil NE S - S - - S S - - R

CT R S S S S S S S - S R

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

33
QUADRO 11 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCET

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS


CENTRO Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal Vertical de
aulas
DIMAP - Departamento de Informática e R U R R R U S S S S R
Matemática Aplicada.

Laboratório de Química I R U - U S _ S R _ R R

Laboratórios de Química II e R U _ U S _ S R R R R
Departamento de Química

Departamento de Física S U _ S U E S S S _ R

Laboratório de Física I U U _ S U _ S S S E R

Laboratório de Física II _ U _ S U _ S S S E R

CCET Oficinas do Departamento de Física R S S S _ S S _ _ R

NUPRAR R S S S S - S S - - R

CCET R S R S A E S S S S R

Lab. Geologia e Geofísica do Petróleo S S S S S U S S - S R

Lab. Análise de petróleo R U - S - S S S - S R

Lab. Geoquímica R U - S - - S S - S R

Geologia R S U R U U S R S R R

34
Geofísica Aplicada R A - S A SeE S S U U R

NUP-ER R S S S S S S S - S R

Lab. em Pesquisa em Petróleo R S S S S S S S S - R

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

35
QUADRO 12 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCSA

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS

CENTRO Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários

Principal Interna Horizontal Vertical de aulas

NEPSA I R S S S S E S S S S R

CCSA R S S S U S S S _ _ R
CCSA
CANTINA S U _ U U _ _ S _ _ _
SETOR V

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

36
QUADRO 13- QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CB

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS

CENTRO Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários

Principal Interna Horizontal Vertical de aulas

LABCEN R S U S S _ S S _ S R

Centro de Biociências R S _ S S _ S S S R R
CB
Primatologia R S _ U R _ S S R R R

Entomologia R S _ S - - S S - S R

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

37
QUADRO 14 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - CCHLA

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS

CENTRO Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários

Principal Interna Horizontal Vertical de aulas

LABCOM -(DECOM) R S S S A S S U U U S

SEPA R U R S S - R S S - R

Dep. de Psicologia R U R S S - R S S - R

Estação Climatológica R R _ S R _ R S - - R
CCHLA
CCHLA U S S S U _ R S S _ R

Cantina Setor II - R - U R - - - - - R

Centro Acadêmico do CCHLA R R _ S S _ R S S _ R

DEART R S S S S S S S S S R

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

38
QUADRO 15 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN – ESCOLA DE MÚSICA

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS

UNIDADE ACADÊMICA Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas de Laboratórios Sanitários
ESPECIALIZADA aulas
Principal Interna Horizontal Vertical

Escola de R S S S S S S S S S R
ESCOLA DE MÚSICA música

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

39
QUADRO 16 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN - NEI

PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS

NÚCLEO Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas de Laboratórios Sanitários
aulas
Principal Interna Horizontal Vertical

NEI R S S S S S S S S - R
NUCLEO DE EDUCAÇÃO
INFANTIL

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

40
QUADRO 17 - QUADRO RESUMO CAMPUS UFRN – SETORES DE AULAS

CENTRO/EDIFÍCIOS PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS

Vagas Entrada Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas de aulas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal vertical
SETORES DE AULAS

SETOR I R S _ S S _ R R R _ R

SETOR II R R _ S U S S S S _ R

SETOR III S S _ S S S R R R _ R

SETOR IV R U _ S R U R S S S R

SETOR V S S _ S S _ R R R _ R

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

41
6.3 EDIFICAÇÕES E ROTAS DO CERES CURRAIS NOVOS

As Seguintes rotas e edificações foram vistoriadas no CERES Currais Novos

QUADRO 18- ROTAS VISTORIADAS CERES CURRAIS NOVOS

ROTAS ESPECIFICAÇÃO
ROTA R1 Acesso principal
ROTA R2 Acesso pavilhão acadêmico
ROTA R3 Acesso residência (14) ao
laboratório (03)
Total 03

QUADRO 19- EDIFÍCIOS VISTORIADOS CERES CURRAIS NOVOS


CERES CURRAIS
NOVOS
Residência universitária
Sedis (prédio novo)
Laboratório de língua espanhola
Bloco de aulas
Sedis (prédio antigo)
Auditório
Salas de aulas - laboratório
Direção - Pavilhão acadêmico
Salas de aulas bloco B
Salas de aulas bloco C
Laboratório bloco D
Total 10

O “Quadro Resumo” das rotas e edificações do CERES Currais Novos são


apresentados a seguir.

42
QUADRO 20 - ROTAS CERES CURRAIS NOVOS - ROTAS

PERCURSO DAS ROTAS PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS


Entrada(s) Sinalização Circulação Circulação
Vagas
Principal Interna Horizontal Vertical
R1. Acesso principal (01)– futura biblioteca (11) S R S R _
ROTAS R2. Futura biblioteca – pavilhão acadêmico (02) S S S R -
R3. Nova residência universitária (14) – laboratórios (03) R - S R _
LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

42
QUADRO 21 - EDIFICAÇÕES DO CERES CURRAIS NOVOS
PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS
LUGAR Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal Vertical de
aulas
RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA R S _ S S _ R S _ _ R

SEDIS (PRÉDIO NOVO) R R _ S S _ R S U _ R

SEDIS (PRÉDIO ANTIGO) R S _ S S _ R S U R R

LABORATÓRIO DE LINGUA R U _ S U E R S U _ R
ESPANHOLA E BLOCO DE AULAS
CURRAIS
NOVOS SALAS DE AULA BLOCO A R U _ S U _ R S S _ R

SALAS DE AULA BLOCO B R S _ S S _ R S S _ R

SALAS DE AULA BLOCO C R S _ S S _ R S S _ R

SALAS DE AULA BLOCO E U S _ S S _ R S S _ R

ACESSOS R S _ _ S _ _ _ _ _ _

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

43
6.4 EDIFICAÇÕES E ROTAS DO CERES CAICÓ

As Seguintes rotas e edificações foram vistoriadas no CERES Caicó

QUADRO 22- ROTAS VISTORIADAS CERES CAICÓ

ROTAS ESPECIFICAÇÃO
ROTA R1 Acesso principal
ROTA R2 Acesso pavilhão acadêmico
ROTA R3 Acesso residência (14) ao
laboratório (03)
Total 03

QUADRO 23- EDIFÍCIOS VISTORIADOS CERES CAICÓ


CERES CAICÓ
Acesso (pórtico de entrada)
Estacionamento
Salas de aulas bloco A
Salas de aulas bloco B
Salas de aulas bloco C
Total 05

44
QUADRO 24 - QUADRO RESUMO CERES CAICO
PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS
LUGAR Edifício Vaga Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal Vertical de aulas
Pavilhão Sala de Aulas / Bloco A R S _ S S R S _ S _ _

Pavilhão Sala de Aulas / Bloco B R U _ S R U S _ S _ R

Pavilhão Sala de Aulas / Bloco C R S _ S S S S S S S _

CAICO Direção R S _ _ S S S _ _ _ _

Gabinete dos Docentes R S _ _ S _ S _ _ _ _

Pavilhão Administrativo R S _ S S _ S _ _ _ R

Prática Jurídica R S _ _ _ S S _ _ _ _

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

46
6.5 EDIFICAÇÃO CONTEMPLADA PELO DIAGNÓSTICO EM SANTA
CRUZ

QUADRO 25– EDIFÍCIO EM SANTA CRUZ


FACISA
Faculdade de Ciências da Saúde

47
QUADRO 26 - QUADRO RESUMO FACINA SANTA CRUZ
PRINCIPAIS ITENS ANALISADOS
LUGAR Edifício Vagas Entrada(s) Recepção Sinalização Circulação Circulação Portas Salas Salas Laboratórios Sanitários
Principal Interna Horizontal Vertical de aulas

SANTA CRUZ FASINA S R _ S U U R S S R U

LEGENDA CLASSIFICATÓRIA: A – ACESSÍVEL; S – NECESSITA AJUSTE SIMPLES; E – EXIGE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO; U – UTILIZÁVEL; R – EXIGE REFORMA

48
7 CONCLUSÕES

Pautamos as considerações a seguir em alguns momentos ou constatações feitas


durante estes meses de realização do diagnóstico. O diagnóstico em si é, naturalmente,
nossa principal fonte alimentadora. Dentro deste diagnóstico e na medida da sua
evolução, atribuímos especial atenção as vistorias realizadas em obras recém
concluídas. Os laudos daí resultantes foram, igualmente, fontes de importantes
conclusões. Finalmente mas, não menos importante, destacamos o momento final do I
curso de acessibilidade ambiental no qual fizemos a análise de Projetos
Complementares de Acessibilidade - PCA, referentes a alguns edifícios recentemente
projetados pela SIN.

PANORAMA GERAL

Contando com os últimos laudos, concluídos durante o mês de maio/2011,


apresentamos na tabela abaixo a lista de edificações vistoriadas, agrupadas por unidades
administrativas ou centro a qual pertencem, seguidos dos problemas mais corriqueiros
que permeiam a maioria destas edificações.

QUADRO 27 – PANORAMA GERAL

CENTRO EDIFICAÇÕES E ROTAS PROBLEMAS MAIS FREQUENTES


VISTORIADAS
ADMT. CENTRAL Arquivo Geral - Layout interno inadequado;
Dep. de Material e Patrimônio - Ausência de boxes adaptados;
Editora Universitária - Altura e posição dos acessórios em desacordo com a NBR 9050;
Almoxarifado Central
CPL
Divisão de Patrimônio
Central de Materiais de Construção
NUPLAN
Sup. de informática
Sup. de Comunicação
DDRH
Esc. de Música da UFRN
SEDIS
C. de Convivência
BCZM

49
Reitoria

CCS Ed. Física - Ausência de vagas adaptadas ou vagas incorretamente adaptadas;


Fisioterapia - Ausência de sinalização tátil de alerta na borda externa do passeio;
Dep. de Enfermagem - Esc. de - Ausência de sinalização tátil e visual nas plataformas elevatórias;
Enfermagem
Piscina Olímpica
Piscinas semi-olímpicas

50
CT CT - Portas com vão livre menor que 80 cm;
EC&T - Ausência de maçaneta do tipo alavanca;
Eng. de alimentos - Ausência de sinalização tátil e corrimão nas rampas;
Lab. Eng. Textil
LAMP
LAUT
LARHISA
NTI

CCET CCET - Ausência de sinalização tátil, visual e de corrimãos nas escadas;


DIMAP - Quadros de aula com altura fora da área de alcance;
Dep. Ed. Física - Mobiliário com altura inferior menor que 0.73cm;
Lab. de Física I e II
Geofísica aplicada
Geoquímica
Lab. de Análise de Petróleo
Lab. de Química I e II
NUP-ER
NUPRAR

51
CCSA CCSA (e ampliações) - Balcões de recepção com altura superior ao estabelecido pela
NBR9050 e sem área de aproximação;
NEPSA I
- Largura da passagem do balcão inferior ao estabelecido pela
NBR9050;
- Bancada de atendimento aos alunos com altura incorreta;

CB - Ausência de sinalizações e corrimão diferente do estabelecido na


NBR 9050;
- Presença de banheiros com instalação de itens de acessibilidade em
desacordo com a NBR9050;
- Comprimento do puxador horizontal menor do que o estabelecido
pela NBR9050;

52
CCHLA CCHLA (e ampliações) - Ausência de sinalização tátil e pavimentação irregular, com piso
trepidante;
SEPA
- Presença de desníveis em rotas de acesso importantes;
- Ausência de rebaixamento de guias de calçadas;

53
Sem dúvida, tão importante quanto à identificação e registro dos problemas, para
sua posterior correção, é a identificação das suas causas. Ao longo das etapas vencidas
durante a realização do diagnóstico e em função das atividades exercidas através da
SIN, mantivemos um estreito contato com a elaboração dos projetos, com os projetos já
concluídos, visitamos obras em andamento e acompanhamos recebimentos de obras.
O conjunto de informações coletadas nos permite constatar diversas origens para
os problemas encontrados e sugerir algumas medidas que possam contribuir para o
enfrentamento desses problemas. Para melhor visualizar estas causas e as soluções
possíveis, nós os agrupamos segundo o âmbito de suas origens “origens”, do projeto, do
orçamento, da execução e do recebimento como vemos a no quadro 28 a seguir.

54
QUADRO 28– SOLUÇÕES POSSÍVEIS

NO AMBITO DO PROJETO OBSERVAÇÕES SOLUÇÕES POSSÍVEIS

- PCA com Informações insuficientes Detalhamento insuficiente. A insuficiência dos detalhes Melhorar capacitação em relação à NBR
implica na ausência de itens na planilha orçamentária. 9050;
Consequentemente estes itens não serão executados.
Melhorar detalhamento e especificações.

- Projeto em desacordo com a NBR 9050. Algumas exigências menos usuais da norma passam Melhorar capacitação em relação à NBR
despercebidas pelos projetistas. 9050;

Em outras ocasiões Estabelecer procedimento de verificação


do projeto de acessibilidade.

- Deficiência na síntese/compatibilização A compatibilização dos projetos complementares de Exigir capacitação em relação às normas
dos projetos. instalações e, sobretudo, do projeto de estrutura, não por parte dos projetistas.
observa com acuidade suficiente os impactos
provocados por estes sobre as condições finais de Alertar profissionais envolvidos sobre a
acessibilidade destes edifícios. necessidade de observação/respeito ao
PCA e as exigências da NBR9050.

Por vezes, a configuração inicial destes espaços é Estabelecer procedimento especifico de


alterada impedindo-o de atender seja em termos verificação da compatibilidade entre
espaciais, seja em termos de instalação de acessórios ou projetos complementares e PCA.
equipamentos necessários, as exigências das normas em
vigor.

55
Com freqüência estes projetos não são fiscalizados por Participação do autor do projeto na
profissionais suficientemente atentos ou informados comissão de acompanhamento da obra.
sobre as minúcias da norma.

- Número insuficiente de técnicos e/ou Os aspectos “menores” acabam sendo relegados. Contratação de novos profissionais para
tempo insuficiente para realização da realização da compatibilização.
síntese/compatibilização dos projetos.

Informações insuficientes ou equivocadas A insuficiência de detalhes resulta na ausência de itens Melhorar detalhamento e padronizar
na planilha orçamentária. na planilha ou na especificação errônea dos mesmos. especificações.

NO AMBITO DO ORÇAMENTO OBSRVAÇÕES SOLUÇÕES POSSÍVEIS

- Redução de custos Nos casos nos quais a redução de custos se faz Atentar para não suprimir itens, detalhes
necessária. O corte de serviços, a alteração de ou descrições que impliquem na não
quantitativos ou características dos elementos previstos conformidade final com a NBR 9050
pode ocasionar problemas de acessibilidade.

- Elaboração da planilha orçamentária. A não inserção de itens referentes à acessibilidade Verificação se a planilha final atende
requer correções posteriores acarretando despesas completamente as demandas do PCA.
extras.

NO ÂMBITO DA EXECUÇÃO E OBSERVAÇÕES SOLUÇÕES POSSÍVEIS


ACOMPANHAMENTO

- Falta de conhecimento da norma. Fato constatado com certa regularidade durante o Melhorar formação de todos os
acompanhamento de serviços em fase de execução. envolvidos e prever atualizações
freqüentes dos técnicos.

56
57
- Capacitação técnica insuficiente Mão de obra do pouco qualificada. Exigir que as empresas participantes das
licitações possuam profissional com
capacitação específica em acessibilidade.

Programar reuniões no período inicial da


obra para discussão do projeto de
acessibilidade com o autor do projeto.

- Negligencia do corpo técnico e/ou mão Erros de execução Melhorar formação e prever atualizações
de obra em relação à estrita observação da freqüentes dos técnicos.
norma
Realizar vistorias de acessibilidade
durante a execução da obra.

- Falha na fiscalização da execução. Falta de atenção em relação aos itens e/ou detalhes Melhorar formação e prever atualizações
construtivos referentes à acessibilidade. freqüentes dos técnicos.

Realizar vistorias preventivas de


acessibilidade durante a execução da
obra.

NO ÂMBITO DO RECEBIMENTO OBSERVAÇÕES SOLUÇÕES POSSÍVEIS


DAS OBRAS

- Os itens referentes à acessibilidade não Realizar vistoria de acessibilidade antes


são formalmente avaliados. Verifica-se do recebimento definitivo da obra, para
apenas se os itens foram instalados sem exigir as correções necessárias e

58
uma conferência em relação aos requisitos indispensáveis.
exigidos pela norma.

59
Além dos pontos apresentados acima foram registradas, durante o diagnóstico, outras
barreiras à acessibilidade para as quais recomendamos ações corretivas. Estas duas
“novas” barreiras à acessibilidade que vamos comentar, a acessibilidade comunicacional
e a mobilidade, não foram objeto da vistoria nem de registro direto nos laudos que
compõem o diagnóstico. No entanto, tem um forte impacto nas condições de
acessibilidade e precisam ser suplantadas para que possamos ter um Campus
verdadeiramente acessível.

ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL

A sinalização viária do Campus Central, instalada ao longo dos três últimos


anos, contemplou inicialmente o anel viário do Campus e a seguir as principais vias de
circulação interna. A sinalização atendeu a antigas solicitações da comunidade
universitária e sua instalação facilitou o deslocamento de quem se dirige as suas
diversas instalações do Campus Central, sobretudo usando automóveis. Esta sinalização
viária atende, segundo as manifestações que nos chegam de maneira informal,
satisfatoriamente os usuários motorizados. No entanto, esta sinalização não responde na
área interna do Campus Central, as condições de orientação espacial necessárias ao
deslocamento e localização dos pedestres. Para tal é indispensável à instalação de um
sistema de sinalização indicativa específica e adequada ao pedestre. Sugerimos como
possibilidade para solucionar o problema, o aproveitamento do projeto de sinalização
desenvolvido pelo Arquiteto Carlos Onofre no seu trabalho final de Graduação – TFG,
“Pé no Campus” 2. Ilustrado nos anexos 01, 02 e 03 o sistema proposto, quando
acrescido da sinalização em Braille e devidamente atualizado, dotará o Campus Central
de um sistema de sinalização adequado, resolvendo o problema de acessibilidade
comunicacional ou informacional atualmente existente.

MOBILIDADE

Vivenciado cotidianamente por todos os usuários do Campus, o conflito pedestre


x automóvel é motivo de constante preocupação de todos os que utilizam os seus
espaços para as mais diversas atividades.

2
ONOFRE, Carlos Eduardo Lins. Pé no Campus: Diretrizes de sinalização para os pedestres do
Campus Central da UFRN. Trabalho final de graduação. Natal: UFRN, 2008.
60
O plano de mobilidade do Campus Central, desenvolvido pela SIN nos últimos anos,
tem procurado atenuar o problema. Entre as ações que visam melhorar o acesso e a
circulação de veículos estão à abertura de novas vias e a execução de novos
estacionamentos. A construção de novos passeios, as travessias do anel viário do
Campus Central a partir dos pontos de ônibus também são exemplos de ações que
melhoram a mobilidade dos pedestres.
As ações que facilitam o acesso e a circulação de veículos motorizados ao
interior do Campus Central, ao mesmo tempo, exacerbam a disputa de espaço
automóvel x pedestre, multiplica os pontos de “encontro” – cruzamento de circulações.
A multiplicação destes cruzamentos dificulta a mobilidade dos pedestres, em especial
das pessoas com deficiência, que desta forma se vêem obrigadas a superar um número
maior de obstáculos sendo necessárias intervenções para neutralizar os conflitos e
prover acessibilidade. O aumento do número de novas edificações e respectivos
estacionamentos ocupou as áreas livres remanescentes reduzindo as possibilidades de
novas ocupações. Este fato reforça a necessidade imediata de se buscar uma solução
para a mobilidade no Campus Central. Evidentemente, soluções pontuais são possíveis e
tem sido implementadas. É oportuno lembrar que o plano urbanístico inicial
concentrava os estacionamentos nas bordas do Campus, próximos ao anel viário,
limitando o acesso de veículos ás áreas internas.
Acreditamos que uma solução menos conflitante deve ser adotada. O caminho
para isto passa, entre outros, por uma reflexão sobre a atual estratégia que admite, sem
questionamento, o acesso irrestrito dos automóveis ao interior do Campus Central.

61
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade


de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamento
urbanos. Rio de Janeiro, 2004.

ELALI, G.A. (2004). Um sistema para avaliação da acessibilidade em edificações do


Campus Central da UFRN.

ONOFRE, Carlos Eduardo Lins. Pé no Campus: diretrizes de sinalização para os


pedestres do Campus Central da UFRN. Monografia (Graduação em Arquitetura e
Urbanismo) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.

62
APÊNDICE 01 - LAUDOS:

LAUDOS DE ACESSIBILIDADE

LAUDOS RESUMIDOS

QUADROS RESUMO

63
ANEXO A

64
ANEXO B

65
ANEXO C

66

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