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O Conceito de Justiça Reprodutiva foi construído por um grupo de mulheres negras denominando
Mulheres Afrodescendentes por Justiça Reprodutiva (Women of African Descent for Reproductive
Justice) em novembro de 1994, durante a Conferência da Aliança pró-escolha de Illinois. Em 1997 a
SisterSong Coletivo de Mulheres de Cor e Saúde Reprodutiva Coletiva (SisterSong Women of Color
Reproductive Health Collective) foi formado por 16 mulheres de organizações mulheres negras e
asiáticas que começou a popularizar o termo Justiça Reprodutiva.
A Justiça Reprodutiva surgiu não somente para explicar a luta por direitos
reprodutivos e saúde reprodutiva, mas para redesenhar estratégias das lutas
por justiça social, racial e ambiental de mulheres negras e de suas
comunidades, relacionando nossas trajetórias reprodutiva e sexual à busca
por cidadania, dignidade e bem-viver em todos os espaços de vida,
individual e coletiva.
O QUE É OPRESSÃO REPRODUTIVA?
Mas agir politicamente por justiça reprodutiva não se resume a ampliar direitos
sexuais e reprodutivos.Também é luta por justiça reprodutiva quando mulheres
negras se movimentam por melhores condições de vida, saneamento básico,
alimentação saudável, moradia adequada, oferta e acesso a serviços públicos,
segurança cidadã e baseada em direitos humanos e no desencarceramento, vida
livre de discriminação, ambiente não degradado ou poluído.
Assim, para as injustiças e iniquidades serem revertidas e este marco de justiça se tornar
realidade, mudanças devem ser feitas nos níveis individual, comunitário, institucional e
social para acabar com todas as formas de opressão, para que mulheres e meninas
possam prosperar, ter cidadania e dignidade plena e se autodeterminarem.
COMO ESTAMOS PENSANDO E PAUTANDO JUSTIÇA
REPRODUTIVA?
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