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Introdução
O
Movimento Negro do Brasil desenvolveu ações e lutas
desde o final do século XX reivindicando maior atenção
ao estudo da história africana e das afrobrasilidades.
A educação sempre atraiu a atenção do movimento devido ao
seu papel estratégico na sociedade. Graças a essa bandeira, em
janeiro de 2003 foi sancionada a Lei 10.639 e, no ano seguinte,
o Parecer CNE/CP 03/2004 e a Resolução CNE/CP 01/2004
foram aprovados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
Ambos regulamentam e instituem as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o
ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.1
Nilma Lino Gomes afirmou que as leis e diretrizes incluíram
o direito à diferença, mas a sua efetivação como política pública
em educação percorre ainda um caminho grande e complexo no
*
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (Capes) - Código de
Financiamento 001.
1
GOMES, N. L. Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação
brasileira: desafios, políticas e práticas. Revista Brasileira de Política e
Administração da Educação, v. 27, n. 1, p. 109-121, 2011, p. 112, 114-115.
2
Ibidem, p. 116.
3
ROCHA, S.; SILVA, J. A. N. da. À luz da Lei 10.639/03, avanços e
desafios: movimentos sociais negros, legislação educacional e experiências
pedagógicas. Revista da ABPN, v. 5, n. 11, p. 55-82, 2013.
4
NICOLET, C. Space, geography, and politics in the early Roman Empire. Ann
Arbor: The University of Michigan Press, 1988.
5
POTHECARY, S. Strabo, the Tiberian Author: Past, Present and Silence in
Strabo’s “Geography”. Mnemosyne, fourth series, v. 55, n. 4, p. 387-438, 2002.
6
CLARKE, K. In Search of the Author of Strabo’s Geography. Journal of
Roman Studies, v. LXXXVII, p. 92-110, 1997.
7
SILVA, B. dos S. Introdução aos estudos sobre a Geografia, de Estrabão.
Mare Nostrum, v. 1, p. 71-83, 2010, p. 73-74.
8
SILVA, B. dos S. Estrabão e as províncias da Gália e da Ibéria: um estudo
sobre a Geografia e o Império Romano. Dissertação (Mestrado em História) –
Programa de Pós-Graduação em História, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2013, p. 52.
9
Ibidem, p. 52.
10
Apud ZULIANI, F. de M. Passado e presente em Estrabão: as estruturas
espaço-temporais da Geografia e suas relações com o Império Romano.
Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em
História, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999, p. 22-29.
11
Ibidem, p. 22-29.
12
CARREIRA, P.; ALVES-JESUS, S. Ideias de Europa na Antiguidade
Clássica: a Geographia de Estrabão na Roma de Augusto. CIEDA e CIEJD, n.
4, p. 6-17, 2011, p. 10-11.
13
SILVA, ibidem, p. 75.
SILVA, B. dos S. Introdução aos estudos sobre a Geografia, de Estrabão.
Mare Nostrum, v. 1, p. 71-83, 2010, p. 75.
14
Ibidem, p. 76.
15
Strabo, Geographica, 17, 1, 3. Essa e todas as outras citações diretas são
traduções nossas.
16
Estádio é uma medida de comprimento grega. Não há um acordo fixo
quanto à sua medida, mas ela gira em torno de 180 metros.
17
Strab., Geogr., 17, 1, 4.
[...] A terra teve uma primeira divisão em nomos, dez em Tebas, dez
no Delta e dezesseis na terra média. [...] Depois foram divididos
os nomos em partes. A maioria se dividiu em toparquías e essas em
outras seções.20
As seções menores são as aruras. Era necessária uma divisão exata
e ao milímetro devido a contínua confusão de fronteiras que o Nilo
produzia com suas crescidas, levando-se em conta e acrescendo
terra e trocando a disposição e escondendo toda a sinalização que
18
Strab., Geogr., 17, 1, 13.
19
Strab., Geogr., 17, 1, 3.
20
Strab., Geogr., 17, 1, 3.
21
Strab., Geogr., 17, 1, 3, grifo nosso.
22
Strab., Geogr., 17, 1, 3.
23
Strab., Geogr., 17, 1, 5.
24
Strab., Geogr., 17, 1, 2.
25
Strab., Geogr., 17, 1, 5.
118
O Egito no Livro XVII da Geografia de Estrabão
Fonte: RHYS, E. (Ed.). A literary and historical atlas of Asia. New York: E. P. Dutton & Co., 1912, p. 2.
26
Strab., Geogr., 17, 1, 48.
27
Strab., Geogr., 17, 1, 7.
28
Strab., Geogr., 17, 1, 7.
29
Strab., Geogr., 17, 1, 11.
30
Strab., Geogr., 17, 1, 12.
31
Strab., Geogr., 17, 1, 12.
32
Strab., Geogr., 17, 1, 12.
33
Strab., Geogr., 17, 1, 12.
34
Strab., Geogr., 17, 1, 13.
35
Porta monumental.
36
Célula com estátua do deus.
37
Espaço anterior ao naos.
38
Strab., Geogr., 17, 1, 28.
39
Strab., Geogr., 17, 1, 29.
40
Strab., Geogr., 17, 1, 29.
41
Se refere, respectivamente à pirâmide de Keops (146,5 m de altura) e à
pirâmide de Kefrén (143,5 m de altura).
42
Se refere à pirâmide de Miquerinos (62 m de altura). Construída com um
gasto maior pois, segundo o autor, o material utilizado na construção foi
trazido da Etiópia.
43
Strab., Geogr., 17, 1, 34.
44
Strab., Geogr., 17, 1, 40.
Considerações finais
Referências
Documentação primária
Obras de apoio