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inteiro, pOde fornecer annualmente aettfa. -nove milhões de ca.rtu- 8P'gu~nk'spalav_rM.. que veem' 'ciin:dàs p"Oló' '~utc?r' do llr-ojecto- õarf
chos comDletos: mas iSIQ abaolJ,lt!,mente QltosQ dá, porque o redu· cohslder.lQoe3 com. ~lle ~rilhantemente o 'ustuicou clatl'ibUDS;.
Disse S. Ex., referindo-se á f'abl'ica:eUrge, portanto,dar-so maior E para custo de producção:
desenvclvímento ás suas oüleinas e tanto mais premente é essa Custeio da rabríea .•...... '. .•.~ • . • • • • • ••.; • •, ••••• 968:770$000·
necessldade quanto o desenvolvimento da. instrncção do tiro, em 43.050 kílosdo polvoraa 6$500 . 2i9:915.iOOO
conseqneucia da loi do sorteio militai' o da creação da confedera-
ção do tiro brazileíro também exigirá um grande consumo de mu- ou. ..••.... 1.248:685,~OOO
nição de Infantaria». isto é, um saldo bruto de 676:315$ . em favol' de Fabrica ou da.
O projecto em estudos responde satisfactoriamente ao plan() que producçãonncíonal, saldo que se elevará. a quantias mais conside-
tem o Ministerioda Guerra do pôr a fabrica em condições de nos ser i-aveís, se Iheaddíeíonarmoa o vator de munição identica, íabricada
util e de competir com as melhores do genero nos paizes de nossa vi- a. mais, para areeoastituíeão de ,flockde guerra, e ode todos os ar-
zinhança.De exoclltat-Ct não- advfr!o excessivas despesas extrnordi- tetactos que serão eonfeccíomdos, durante o auno, para o consuma
nariás, pois. dentro das verbas ordínarías do Minísterio já foram
adq uiridos q uasi todos os machínísmos para as novas omcinas e para. da.artilho.ria, dentro da mesma verba computada. para o custeio
o alargamento das existentes. Assim, a autorização pedída no art.4°
do estabelecímento,
do projecto ficará limitada ao credito índíspensavél ~ara a instaI- A reorganizaçã() d& Fabrica se impõe, portanto, quer attendendo
Iação dessasotllcí.Das. a eonatrucccão de um almQ:,&rlfado,de 11m ás superiores ra.zõos de ordem militar e política, como bem accen-
paiol e de edificio para as nevas omcinas fio installar, credito que. tuou o íllustrado Senador autor do projecto, quer á..l'azão economlea,
segundo. pl'&viiôes orçameDtarias. não attingirá. ialvez, cem contos orno verlâcou u Commíssão ce previu o mesmoSenador nestas pala-
vras suas, postas entro .osconsíderandos com que o apresentou:
de rets. eNão erI'ari&mosp:oevendo queqoalquer augmento de despesa
As despe2&s ordinftl'itt!,porém, serã.o naturalmente acereseídas, será coberto comas vantagens provenientes dosproductos.daqueha
com a elevação da verba pttra. materia prima. e com o augmento Fabrica promptos aeatrarem no mercado, Dentro de nm anno os
de pessoal e dosrespectívós vencimentos consignados nas tabellas fornecimentos de munição. feitos ao Exercito, :I. Polícía Federal, .
de 1900, que o projecto melhora, para attender ás ditDcnIdades de· aos Estados, ao Ministel'ioda Fazenda deixar;':'o patentes asvanta«
correntes da.carestia da vida na. actualidade. gens da reorganiw.ção projectada. que nos pormittirá. fabricai' den·
Presentemente a Fabrica. despende por. anao 351:640$, assim tI'O de casa os materia.~s neeessacíos c essencíaes para a.noss:!.
def~sa.~
distribuidos: Por todosesses motivos, a ocmmíssãc de Mal'ínha e Guerm
Materia prim:t, .etc ;-;. . 8O:00O'~OJO acceita o projecto e é deparecer que o Senado oapprove.
PessoaIa.aministrativo e operario. 271:640",000 Saladas Commissões, 8 de novembro de 1910.-Pü·cs Ferreira;
O plano de reorganização elev <lo essa despeza a 968: 770$, dando presidente-Felippe
MClchado.'-Almprimir.
Schmiclt, relatol'.-Bl·a,; Abl'ctnks. -Al"arIJ
para
Materia prIma,etc........ ~ .... o' 180:000$000 Entra em discussão uníca a. redaecão final do projecto do Sa-
Pessoal techníco, admínístrattvc e nado, n.21, do 1910, que fixa o subsidio do Presidente e do Vice-
operario ••• .••.••.•.•..••.• 7e8:770$000 Presidente da Republíea, no proxímo quatrieanlo, a decorrer dll
1910 <lo 1914.
O aecrescímo verificado. de 617: 130$, na despesa ordínaría, Ninguem pedindo a palavra, encerra-se a discussão '.
l!érá., entretanto, compensado pela. maior prodncção da fabrica, Posta a votos é apprvadà <lo redaeção,
assímramodelada e não constituirá absolutamente novo encargo
para o orçamento da. Guerra. ORDEM no DIA
Prova-o o simples confronto do valor da. producçãode hoje, s6-
mente em muníção de armamento portatíl, com o que vai ser esse
v.1tlor, quando a fabrica, remodelada, puder reconstituir e manter
ostock de guerra e produzir para o consumo ordinario, calculado,
como díesemcs.em 14 mílhões de cartuchos Mausel' e um milhão
e 50.000 para revólveres.
Para esse confronto tomar-se-há o preço do cartucho, como se
fosse importado ao cambio de 15 dinheiros, isto é $130 para o
Mausere $100 para o de revólver, e us,imo valor da producção
daquelles dous artigos em 1909 foi:
8.500.000 cartuchos Metuser a 130 réis .. 'Y,........; 1.105:000$000
20.000 ditos para revólveres a roo réis .• ·....... 2:000::;000
ou 1.lü7:COO$GOO.
Importando-se, porém, os elementos do cartuehc..como se fez
para juntar-os e earregal-os aqui com a polvora íornecida pelas
nossas fabricas de Piquete e da Estrella, tomada esta ao preço de
65::; por tonelada e aquellas aO'pl'eço de $078 para os da primeira
espeeíe e $050 para os da segunda, a despeza elt'ectivacom o pre-
paro da rererida munição attingitl a 1.181:520.::;. assim deduzlda s
Cartucbos Mauser, em elementos ímportadc s
8.500,000 a. $078 . 663:0)0$000
Cartuchos pn.r:\ revolver, idem :20.000 a $050 .. 1:000$000
Polvora25.520 kilos a 6$500 . 165:880::;000
Custeio, da fabríc..~ .••• •.•.•••••,'••••• ",: '.,. ," •••• ••.é~ 331: 640~OOO
.i -.-----
1.181:520$000
. A. di:lferença. entre essesdous valores denuncia. um dejicit de
74 520::; cc.ntra a fall'ictL, dejic-it que tertL certamente desappa-
recido si consideral'lllosque o estabelecimento pl'oduziu tambem.
no mesmo anno•. sem outroaccresciniode despesa, mais 455.380
estojos Mauser. todas as espoletas de percussão, duplo-etreito,
est:>pilllas e mais artefactos consumidos peliLlutilharia e ainda ven-
deu latão e ca.nos de chumbo insel'viveis, no valor de 31':4.87$0:0.
Consideremos agora o que :>e1'ão esses mesmosvaloreli,com a.
Ftlbrica reorganizada como pede o pI'ojecto, isto é, podendo conre-
ccionnr tudo quanto necessitamos em munição de jnf~nto.ria e em
artefactos de al'tilhariA, sem importar outra. materia prima além
do aço, do zinco e 'do coLre, qne ainda niio pl'o.luzlmos no paiz.
Como na primeÍ1'~ hypothese, tomaremossómente a munÍl}ã()
pal'a armamento portatilnecessario ao consumo annual de 14 m:~
lhões de cartuchos ~lauser e um milhão 8 cincoenta mil para revól-
veres. .
" Teremos então para custo da acqutsição:
U.OCo..OOO a J.'l39•• .. ... . . . . . ~ .
l_ .1.050.000 a 100.
. ., ••••' . ,',••••• •'••• .--. . ....•• . _. ...
. . . . ..
~to discurso alo roi roviltopol~ ora.dor. - (*) Elllodi,cllrso aio foi revi.to pelo orador.
. 'r;i,o""·,
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DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO DE 17 DEOUTU!RO]}E'HHO Convl:1m recordar ao Senado tttr nos sido notificado por um
~ telegramma traúu.o pelD orador, de' que o cor'>l1ef Bittencourt Dã!)
'0 @r.Jorgo·de Moraes - sr. 'P~esidente,~ntes foi prevenido de acto algum do congresso Legislativo; foi prévia.-
ele começar o men discurso, envio ~ Mosa um proJeo.tg que VISa. a. mente atacado -pel.1. forç:t federal: fJi ínoplmdnmente atacado n30
reorganização da {\.~si~tencia. ~eAllena~o:'t. Na. occasiuo opportuna madrugada de 8, sem quc lhe j;JSS:J commuulcado ao menos o rere-
farei. si necessarío tOr, a. sua justifícacão; rido pretexto para lt llo10siçio longamente tramada! . ..
Agoraseji1-me pCl"l1Jittidotl'atar 3,indi\ dos f,tctos relativos ao O SIto Ju~ATlIAS P~DR.'JSA-.\ dar credito aos telcgrammas que
Ama.zona,. recebemos. tanto elle foi prevenido que deu ordem de prisão contra,
FuicÍ'iticado peja maneira, que reputo correcta, por que tenho o Dr. Sl"L Peixoto e os deputados que votaram a indlcução ,
procedido na. díscussãodo ussumpto , O SR. •.JORGE DE MORAES-:(~Ho~l cst 1l,·"bollClwn.
Pal'a contestar nffü-mativas, para lançar duvidas sobre as O SR. JO~ATIIAS PEDROSA-Oil ! M~s si é acsim ..•
mesmas. não é necessario Invectivar pessoa. alguma, é períelta- O SR. JORGE DE MORAEs-Em prlmelro Jogar é necessario prova.r
mente díspensavel entrar no terreno das descomposturas. que elledeu essa ordem.
Quamlo affi:'n1'ei que. não havia duvidas SObl'C a reunião do Con- O SR.. JO)iATIIAS PEDROSA.,...Ell mo refiro aos telegrammas quo
gresso do meu l<:stado no dia 7 do corrente me», lL vista' do do- telUos. "
cumento telegraphíco que me foi envlado pelo Sr. Dr , Sli. Peixoto, O SR. JORGE DE MORAES - E si fosse verdadeiro esse acto
assim devia proceder. pois não tinha absolutamenté elementos que violento, partido de S. Ex,', rcslariasaiJer de sua chronología ;
contradictassem as suasamrmatívas, quando teve [ognr, rclatívamonte ao ataque das íorçns federaes ~
Logo que ellas apparecernm, trouxe-as ao conhecimento do As Iorcas -atao..ram por ordem do Governo Pederat sem aviso
Senado, lendo um telegranunano qual se demonstrava. que no algum, havendo além disso umucircumstmct., assas intol'essante:
recinto do congresso daquelle Esta.do só podiam estar sete depu- o . capitão do porto deixou acomrmssão em que estava para com.
tados, o que não coustítuía numero legal par., a abertura. da sessão; man iltr o bcmbardeio da cidade, exactarnento na véspera do bar.
e, nesse caso, o Sr. DI' o Sá. Peixoto. teriu recebido e enviado a. nós baro acontccímouto t E, ao que nos consta, jú. esta outra vez no
outros um documento que não exprimia a verdade do que se pa.s- exercício das Iuneções de capitão tlo porto.
sara. .' ' 'O SR. JOXATFlAS PEDR'JSA - Elle teve ordem de embarque,
Para. corroborar esta, consídoraçães, vejo nos documentos Iidos O SR. JORGE DE l\IORAES- Eatretanto já partiu de lá um
pelo meu cOElpalJh~iI'O ~e.banca.r1a, Sr. Silyerio Josd Nery, que a vapor, depois da ordem ...
aeta-da.. sessao do dia 7 fOI approvada no dHL W. '. . . O SR.S!LVERIO .NERY -- O primeiro vapor a partir de.lã é G
No dia 8. como no dia. 9, não houve sessão, porque a. cidade es- Brazit C estc ainda se acha no porto do '"lanáos_
tava sendo bombardeada; no dia lü, segundo, os telegrammas que O SR. ,JORGE DE ;\IORAES -Foi o Balda o primeiro. O Baliía já
trouxe ao conbeeímento da. casa, estava-se em pleno domínio de de lãsahlu d .poís da ordem elo Governoo E' facil verificar. Partiu
pers"l~uíção e fuga; , - . depois um outro:
Citei, nome por nome, dos deputados que estavam i'or;Lgldos, O SR. SILVERIO NERY - Parece que não,
e esse numero, sommado a.,odo!! ausentes, dava como resultado O SR. ,lORGE DE MüRAES - Quanto ao Bahia. não pôde existir
não 'Poder tuncciouar a Assembléa por falt'1 de numero legal, a menor duvida, foi nessepaquete flue ocoroneI Bittcncourt se
Como, pois, conseguiram approvara acta do dia. 7 na. sessão retirou de ~In.ntl.os. Nessa. occasião ,já. tinha ido daqui a. ordem
do dia 10. 1l telegraphlca do Governo Federal, mnndrndo retirar osofilciaes
Posso confirmar ainda este facto com umtelegramma recebido envólvfdos no crímínoso bombardeie. E' facílimo... .
hontem e assignado por cinco deputados. _ O SR. JONATIIAS PEDROSA - Isto é possivel,
«Govel'oador Bíttencourt esperado ancíosamente, População O SR•.JORGE DE MORAES- E' facilimo verífícar', Além do quo
falta. garantias. Cidade famílias receíosas, Jornaes amigos lecha· no dia (:e hojc outro vapor partil'tí do porto de Man:los"
dos. Redactores coactos. Providencias urgentes. Sá Peixoto não dis· O SR. SILYERIO NERY - Talvez os telegrammasf'ossem pel30
põe nem simples maioria Cnngresso. Muitos deputados fOI·agidos.- linln. nacionalo .
Deputados estadoaes, GUCI'I'Cü·o. -BI·asil. -Grangcil·o. -Dias, -Bci- O SR. ,JORGE DE MORAES - },!:ts S. Ex:. o Sr. Presidente da.
etll·!!. ~ Repu!Jli.::a. disse-me que mandn.ri:l.· os despachos pela.Westc;o,.
Exactn.mente, o deputado Gr,\ngeiro, quollgura presente á. pttra chegarem mais rapidamente.
sessão' do dh 7, é aquelle que o Senado sabe, por communicação O SR. SILYERIO NERY- Os teIegrammas do Sr. Presilento
recebida, est:l.r homisiado no COl:Slllaclo allemão. da Republica.; mas os dos ministros. creio que nlio.
Citei oit:) nomes de deputn.dos. numero que é agora. accrescido O SR, JORGE DE MORA.ES -:- S. l~x'o j(L providenciou a este re-
de mais um, com o do Sr. Grangeiro. Allsentes cinco deputados. speito, segundo me tem dtlclarado, desejando a mn.xim::t. rapidez.
+
Teremos, 9 5= 14. E' claro que em UID,t Camarade 24 depu- M1S, Sr. Presidente, atfirmava-se haveI' ordem do Governo
tados, 10 não p:Jdem constitllir maioria, tanto mais quanto é sabido Fedel'ltl para. arrasar a cidade, caS3 o Sr. coronel Bit~encourt não
que por maioria se entende meta.le e mais um. pasSttSSú o governo ao seu substituto, SI'. Dl'• Sá. PelXoto. .
'l\IM admittamos que houvesse n:lmero, sómente para. arguo E não fosse ao solicita~5.o, em nome de ]'Jrinelpios de humn.ni~
mel1tJll·. dade, levJ,da. a S.Ex. pelos consules,qne disio la,-r.l.l'am actlt s;)·
A Constituição do Estado determina. o mod\tpor que & Assem- Iernne. e aintla. opatl'iotismo do Sr. Antonio Clemente Ribairo
bIén.. pode serconvo<:ada • Bittencourt, Manáos seria hoje um montão de rui nas, acç5.o nelll.ndn.
•\ convocaçã.o para a sessã.o extraordinaria é da oxClltSiVc1 com· que procura assentar sobre um acto que considero illegal, injusti-
petencit~ do governador do Estado ; podendo, entretanto, a Assem· ficave!.
blé adiar ou prorogar as suas sessõ~s. .Procuremos demonstraT·oagJra. que o Senador SylverioNery
O Congl'eSS(} do Amazona.s, Sr.. Presidente, devia oncerl'ar. as trouxe ao c)nhecimentoCl.o Senado, e est..1. publicada. no DiUl'io d~
suas sessões justamente no dia 10 e, segundo telegramma recebtdo COI1[fI'CSW, 11. acta da. sllpposta sessã.o do dia7.
pela Mesa desta C::.sa, o Sr. Dr. Sá Peixoto communicava. que do Por elIa. vemos que houve uma deliberaçito do Congresso,
facto o Congresso havia. obedecido ás prescrlpç15es da lei constituo que, realmonte é soberano. Dou de barato que huuvesse effectiva-
ci~~;' .' mente numero .para essa delibera.ção. comquauto já. o contrario
Assim, s. Assembléa. de meu Estado, Dem ao menos por inicia· tenha ficado demonstrado cornos tlocnmentospor mim receb:dos.
tiva. 'propria poderá. funccionar, porque disso não cogitou, tle con. Mesmo assim, parece-me que os interessados na deposição do
formidade com as prarogativas que lhe são faculta.das na lei.. SI'.. Antonio Clemento Ribeiro Bittencourt não teemrazão.
Agora., vejamos : nessas condições, podia. dSr. DI' .Sá Peixoto All~gn.m que S. gx. Incidi0 sobre o que é vedado pelo art. 43
convocar oCongres3o 1 Não. J.urid.icamente S. Ex. nito o poderia da Constituição do Estallo. . .
fazer, porque est.ã. na situaçã.o especia.l de entregar o governo Este artigo diz o se,zuinte : «O Govern:Ldúr não poderá exercer
ao SI'. coronel' Antonio Clemente Ribeiro Bittencourt, conforme outro emprego ou f'ul1cção publica, OCCUp8ol' qualquer cargo de
ordem positiva' do Governo Federal, e isso acontece exacta- eleição do Estado ou.da União, nem tomar parte em qual~~el' em-
mente porque o problema, o caso a (lecidir, ési o Sr. Dl', Sá. pI'eza individual ou commercial como membro da admlnlstraçil:ll
Peixoto é o governadol' que deve estar no poder:. E assim ca.hiria- ou como simples associado,~ ,
mos num circulo vicioso, Logo, não póde convoca.r, e ainda.que lhe Uma.de .luas, admi·ttida a,hypothese : ou S. Ex. se tornou
competisse a referida lacllldade. não a poderia pôr em pratica. por socio da empreza jornalistica O Ama.:ona.f, de'Pois qaeera Gover-
falta -de numero. Tem apenas 10 deputados e esse numero não na.dor, ou antes. Si foi de'Pois de ser Govel'nador, não ha. duvida.
constitue metade e mais um, que é o numero necessario-para o nenhuma c.1ue incide sobre este artigo, hypothese que discutirei
funccionamento do Congresso. '. .. daqui ao poucO. Si S. Ex•. já. era socio daempreza jornalistica.
. Assim sendo, estra.nhei a ordemol1 communicação do Sr. Pro· O Ama.:onas quando foi reconhecido Governador, não me parece
sidenteda Republica, em que affirma.va mandar garantir- ofunc· qUtl tenhaapplicação o ar~igo em questã.o.'. . '
eion::l.mento desse Congresso. Como garlUlt.ir, si ellenão está fuue· En me explico. Não tel~l justificativa. o pretexto ora a.ventado
eiçmando, nem púdofunceionar 11 Não ser,i. fu.cil. compl'ehender P()l'qlll:t o mQment() Oppol'tuno pal'30 que isso fosse verificado. era.
ao or~em emittida parlt garantir o funcciooamento d~ um Congresso exactn.mente qa:mdo o CCfugresso funccionoucomo puder verifi-
já. encerrado. S. Ex. o sabe, o Senn.do tambem, á, VIsto, das com· oadol'; nc,sa oecasião é que elle deveria ter cogita.do do casollal'll
J.nunicações recebidas. ~ . . , - não o reconheoer como Governa.dor;' " - ',
""""'i 'Ir
~o4rS
,- .......
~."' ....
. o congresso não poderia. ~!Ieg&r boa. fé em .~as9 tal, 111M,im~ O ,8ft •.. JoRCIE 'DE MORAES - MM, o c2l'1peachrnent nãl'l 6 AXa.ct,o.': .
quando se tra.tava de uma empresa jornalistica de finBpoliticos mente a prorogatíva -e-pecíat a que me estou refenudo ~ V. bX: v~
°
que publicava. jornal 110 prtrtido a que S. '·;x. pertence; ísto eon-
stituia. um facto do domínio publico.
bem a ísencão daunisno com (1'10 estou dísentíndo oassumnto,
O SR. SILVFJltlO NEIW-Fll.llo por hvpotuese.
Pa.ra. esclarcceivadmittamos um .~imile .. Admíttamos a hypo- O SR..10R(H~J)E MOHAES-l~u mais do que lIinC!'llem!
°
those de que Presidente da Republica. fOI reconhecido e empos-
sado desse cargo e que tempos depois se verifica não ter tido a
OSR.Slr,\'ImlO Nr-;r,.y-)<:ra melhor.do qUA rL Jl~I'da. ,lo mitIHI'LLu.
O SR. JorWE nE MOl'aes-J<.:ra melhor do que IL perda elo man-
idade exigida. pela lei - frizemos bem a hypothese -, mas no dato, caso summarío, liquidado, do que o proce-so s
momento, elfectivamente, possuo o numero dó annos exigidos. O SR. SU.yER10 NERY - MM si não ha leipal'a OUI'ocesiln? ••
Será caso de cassar-lhe o mandato de chefe da Nação ~ O.SR. JORGE DE MOI~AE~ - Nflo i o caso ue pal'da. de JUd.l1t.1:.Lto.
Era. aqui no venado que se devia ter examinado ÚSSi1 círoum- seria summarío, o Governador ficava destituido rfll.R srta!l tunecões, '
staneía om tempoproprlo; nessa hora é que devíamos torcogi- emquanto que eom o processo existiria a esperançe, de que ainda.
tado c discutld i.a fa.lta. desse preceito legal: a occaslão oppórtuna , ehouvesse juizes em Berlim••
índtscnttvelmente, ora no momento da veríncacão de poderes. O sr. S[[.\'ERIO NERY - A elncão só se faz em outubro de 1912.
Accrose: ainda que, si não bastasse a. S. E~. o SI'. coronel justamente quando termina o mandato do S1'. BlttellOOI.ll·t; e do
Antonio Clemente Ribeiro Bittencourt o reconhecimento da as- ::lI'. Dr, S1 Peixoto.
sembléa vpassada, que foi quem o empossou, tinha ainda. um reco-
nhecimento formal, positivo, neto Congresso actua1. O SR. JORGE DE MORAES - Mas dado o C:lSO de renuncia por
Esta assernbléa, rerormac do a Constituição com poderes oonstí- parte do coronel Bittencourt, (Fiem lucrava era o SI'; Dl'. Sá Peí-
tllintes. col1ocouno capitulo das disposições trausitorias um artigo xoto que continuava no poder. Foi ovque acabeí de dizer. Ropíto
... di que estou fallando com toda lscnçlo de animo.
'l;o.que iz : OS S E
« O paríodo governamental occupado pelo Governador Antonio . R. ILYERlO N.:RY - II tenho tanta quanto V. Ex.
Clemente Ribeiro Bittencourt TERMISARÁ .NO DiA 1 DE JANElRO O SR. JORG8 DE MORAES -Mil~, Sr. Presidente, admtttamoa
Df: 1913.» qnn não.possue fundamentos o (;ue acabo de expôr, Nessa. m-s-na
g' uma declaração nom' natiVol. expllclta, ímperlosa e que hypothese os ínteressados na deposição do SI', coronel Rittl'ncollrt
constitue, po;' assim dizer, um reconhecimento feito coastítuínte- não, tE: em rasão, porque affirmam qne S. Ex. se achava Ineom-
mente. patíbíllzado par'a exercer o cargo de 6overnadorpor motivo já in-
E' uma disposição ta.'<ath·a. clara, nominativa. c referente ao existente ha seis meses atraz.
coronel Antonio Clemente Ribetro Bittencourt , Trata-se de um novo ,HaVia: já seis mezes, Sr. Presidente, que o coronel Blttencollrt
roconhecímento TRR~;TRATA\'EI.. havía ced.ldo a parte que tinha nesta emnreza jornali,tica ao
Mas admíttamos que asslm não fosse. Não assistirá razão aos SI'. Adelíno cos~, segundo notas do tabelllão : e tlnto ist'l6
Interessados na deposição, verda.íeíro que o novoproprtetarío já. fez valer 'os seus dírnítos,
Exarulna.ndn o art. 43 diz elIe: e.) Govccnador não porlllrá prop.~udo \' liquidaCã? entre se~s assoeiados, conforme precrtorla
exercer nenhum ontro emprego ou fuueção•.nem tomar parte em que ju estü nesta CJ.pltal em mãos do advogado Evaristo de MOI'aes.
qualquer cmpreza industrial seja como administrador, seja com» Devo dizer ainda qne nunca existiu contrato soeb.ldessa em-
.tmples acclonista ,» preza. Aceresce que a Júrtspru.lenc'a do Superior' Tribunal de Ma-
Si S. Ex. houvesse incidido sO~.lre o queprec::itlia o art. 43, náos, de accôrdo com a do. Supl'.Jmo !ribuna~ ~a Republica, já.
forçoso é convir que ao peua. cumlllin~da uão ahb no texto d:.lei. havia: decidido que o re(el'ldo jornal nao C.o~stLtU1a. empreza com-
No mesmo ca.pitulo, no al,t.4li. "emos que -- o Goverua- m~rcla.I, cvl~lirma.ndo .as~1Ul a sentença. do JUIZ do. clve!. ..
dor c o vice-srovern:tdor não poderãJ ro.idir rúl'a da capitL!-e .. Ma~, o IllCt.) a s:l.lteotal' n~3te_caso. ~o da mcompatlb1lidade
accr(>;:centa immediatamente-sob lJCIW cle lic1'/a rio C:Il·!/O. O art.. 43 IHt\'e~' Sido ,~llegil.úa, quando .lá nao eXIstla, .
preceittla. como O) dem'!.is arti!!os,qne se referem a tolas a, olltrM .1 j<.rnaiJl'Ll doann~ cOL'rent~. <? corone.1 Blttencourt cederJ ~11:L
COl1~a.;: que o Governador não póde f.4zel·, por disposj~i ro IlSP(! ~jal pal·te n~ ~~preza do ./orna.l po,ltlCo..HoJe procuram provar 10-
e que impol':a.l'iamem infrn,cç1io de pI'eceitos coniltitu :1 (lJ1:ws • compatlblbdilde pal'a o cargo. de. governador .cxactamcllte cOJ?l.o
Neste caso,.teri'Lmos de recol~rer ao c Lpitulo da-Re~poos'l.bi- ~ocumento que.prova á luz meledlaoa. a ausencla de incompatIbI-
lidade do Governador _ que, "m seu al't.51, r()za: uSi\) Cl'Í,I1Cs hdadll. de exerClcio ! ! I
d0 rCiponsn.bilillado o~ actos do Govel'nttdoL' que ATTc;roíTARlm C0:-i- A pl'~\'a apresentada·. PRWA EXACTAMENT'E o CO~T~ARJ).
TRA A CON''l'lTUIÇÃO». . Sernnd?-me d~s pa.lilv,ras do f.tmos.o art .. AS. dlre} que o .cn.-
Nest,(' caso, o procassoé uUI,l·O. Não hav.~ndo na lei saJcção rooel Ant"m~ .c. RlbClro BLttencoul't fOI comnder:l.:io lDcom':Jatl"el
(lxplicit.a 011 pena. C!'(\ ulLturtt! c in; ispel,sa,,·el que appJ.rece,s.; uma. para o exe.rCllllO do cal'go de Governador do Amazonas - pOI' n:Io
lei esclarecendo-lI, e esta não podlu deixar li(' sa' a do i.ro~es.,o. T~>M '.R PAUTE e"l nenhuma EMPR!E7.A INDUSTRIAL OU COM1I1ERCIAL.
A~sim. ve;amos ;l.~ ditlic'lldades que ha\'eria para0 Sr~ Auto, "Ciil ,.el·, M,E:'WRO DA AOMINIS'fRAÇAO ou SIMPLES ASSOCIA.DO, de cousa
nio Clemente Hibeil'o Bitteocourt. alguma. ! .
Dir. o neto 5~: «Nestas concli<,ões,o Gove1'Oa.dor Será submettido Pela elCposi~5.o 'lueacabo de fazet:,. fico~ bem.evidencia~o que.
a proce~so e a julfalllento, úe9Qlsque ~L Camal';. ,lecla.rar pi'o.:euen· em tO,lns :l~ hypot'leses f()r~uladl!os, nao assIste ra.zão. aos lUteres-
te a accusação, uel'í1.lIte oSenado. nos crime~ de l'espJIIsi1biliclade.» sn.dos no mOVimento l'evoluclonarlOque .ba.rbara. e. !lolentamente
Admittarnrs (jUd houve nU11leroc foi recJuhecilla CO,l1J pro. a1fn:stou d;" ~o"e~Jl() do Amazonas o honra.do. C1dadao o. SI', An-
cetlente a 1tt'cusaçiio. tO.IHO C. ~l.lbelro Bltte.ncollrt. Não padece duvlda~ qu~ fOI um pre-,
O pl'imtlil'o embaraço está em sel' elle prccessalo 110 SenarIo, texto mUito m!!,l ar;hl~ect~(l'.l e ':ll1e longe estão de Just1ficar.os hor-
porque; !)elI\8 disposiç,ões tl'iLOsitorias, SabJlIICIS que as pl'.rnei;·;I, 1'01'e·g cOI'l:lmettJdos no lnfehz Amaz~~as! (Mudo bem; 'I1W!to bem.)
eleil:ões para Senarlol's~11i.fJ l'oali,r,da.:i a :::0 ,:13 outlll:iL'v de Iv12,
jSto e, não existll 8enado p.-I'ante o qua.l :;. Ex. tle\'.' J'es.1onder. DlSGUll.SO PRONUNCIADO NA SEssI.o DE 31 DE OüTUBRO DE 1910
O Slt.A. A?EkEob-Des:,:", modo )lllIlCiL p;)dl3l'á. SJl' PI·()cJssado.
O SR .•10RGr: l'EMOItAi,;;l-NfcO apoiu.uo.EIlt-:o pa.ra qlU ::1(;1'\"6 a OS1·. Gell.e1'oso l\fa1 (I Ue s .- Sr. P1'83idente, ao
1O
tu_
. . 8ft. ~lga~o, porqQ8'~ ·dil1&m eUes,· . . . ·toiDba.m OI seus Be8sa-disposiçao'tue elevem 8e1' ·lOflS[demdwlllW101. esses oa.sa.-
'ilireit08lic1t1llrí4i» em lO.IlIIq,uacia. '.0011I11_ _ êa, sua, mentos, porque Mla. se'recem '. evideDtemeDte, ao cuaQleJUa. olYil;
por opposição ao oasa.mento rellgio~o. .
. .
o ~R. SÁ. FRlrntE-Nãoa.poiatlo.
'
a prova de queos casl1mentosem quostio foramcolcbrl1.do,~ de seja. prova.da ::t sua invalidez i favoravel ao pl'ojecto ,da Commis~:
~m . , ,
Penso que de ...eser decretn.da a. disposição como interpetrativ3. são de Diplomacia. e Trata.dos, approvando a Convençãoooncer.nant~,\
porque; si o legislador tivesse prevIsto casos semelhantes aos i permutação de encommenda.s postaes entre Os Estados Unidosd~
occorridos no Paraná, para osquaesfoi PI'Opo,ta. a. providencia. do Br~zil.e.o Imperlo, Al1emão, 'assignado no Ri,ode Janeiro ,a 21, dé:,i
art. l",do meu projecto, segurameüio teI-os-illincluldo'Da dispo-' - ..
siç:iodo art. i5, da lei n. 181. :". abril de 1910, podendo, ilIara .a. sua execuçiQ, .a.blir o Gosrarno o~
Assim,p, eDSOqUe,a~c~,ittl'ndo'evotand, oopro,,~ecto~I1bsiitutlVO. neceaBa.rios credito!' lfavora.~.el 800 projecto da. mesma. ~ommi~l-.
apresentado pela.·OOmfnI8Sao,·oSenltdo -r,~ol'Ver,tt perfeita.mente os. _ ~ _ ~ ,
calloINlo'Pa-ranl, , . " ',' _., . ·sao;'tI.pproTando a'COnveD9I01'801'a. a pe1'1D.utaçao de encomm'!\.~J
.....
r·_.--".;Ó~04.i!J'
. "'., ~--~.:-_ ..,',. .',1,r"" ~;.•" .s
Tpostaescntre OS EstadosUnid.os do .Brazil e os Estados Unidos da. ,.daurgencia sl!licitad::L por um Sr. Deputado, para a. diseussãode
uma dada moçao. '.
I, AmericlL do Norte, assignada no Rio de Janeiro a 26 de marco de Eu disso que o ha.Yia feito, no intuito de verificar si eft'ectiv:t-
r,
I ... ,', ',', .
19l0,pa.l'a cuja. execução fica o Poder Executivo at~torizado a abrir mente a interpretação que V, Ex. daria ao Regimento, nesse par-
tíeular, 8eria a de me conceder a palavra. para esse fim.
Los necessarios creditos. O meu intuito, Sr. Presidente, não foi absolutamente verificar
siV. Ex, estava ou não na intenção de dar a devida interpretaçilo
O Sr. Presidente fez a seguintel1istribuição: ao Regimento. Por outra: eu absolutamente não duvidava que
Sr. LY"a Oast1'o, raquel'imanto de D. Anna Lina. de Castro Cor- V.. Ex. desse a interpretação devida ao RegimeOLo.
r rêa, víuva' do lo sargento reformado do Exercito João Alves da Não foi, portanto. por desconfiar do crlterío que presidira li.
I ,. deeísão de V. Ex. que eu pedi a palavra naquelle instante.
; ~ilva. corrêa., pedindo pensão, Alguns eollegas da maioria acercaram-se de mim, naqúella
;r S,,, Galel(o Oa"Mll~al, projecto da Commissão de Marinha e momento, e afflrmar.J.m que V.· E~. t em tal sítuaeão, não me con-
z, cederia a palavra.
~uerra sobre commissariosda Armada. Abs~lutamente não foi para pôr em prova, o criterio, a slzu-
S", Se"gio Saboya, projectodaCommissão de Marinha e Guerra, ~ez, a clrcumspec,ção com que V. Ex. dirige os nossos trabalhos,
~t~rprei& o Regimento, que. pedi a pa.liJ.vra naquelle momento,
.obre a Escola de Guerra. do Rio Grande do S111. sinao . para convencer os coHegas que affirmaram que V. Ex.'
,:;.' S,'. Bueno de Pai1Ja, requerimento do Dl'. .rtrâo Pedro de nio teria esse procedimento. . . .
~tldevia esta.explíeação, para que V.Ex. não.suppuzesse quo
·t Aquino, director do Externato Aquino. eu. tlD)1a o pensamento, que se me poderia attribuir, de duvidar do
11' sr, Oa"dOlO de Almeida, mensagem do Governo, soliciiando os crlterlo com que V. Ex, se conduz nessa eld eira.
São estas as palavras que j ulguel do meu dever tra.zer ao co-
\ oreditos de 22:896$773 e 85:800$ ao Ministerioda Fazenda. nhecimentoda. camaea, para que freasse claro o meu pensamento,
iclf· S,,, .Julio d6 Mello, repres~t1tação 'do gremio da Eioola Poly- naquelleinstante. (Mujto bem.)
Em segaída é apPr.:lva.da a. acta. da 893Sío antecedente.
i technica da Bahiá., pedíndc manutenção elo auxilio que lhe é ~a.do
i....pelo orçamentovi,ente, O l!!h·.Pre.ldente-Pa.ssa·se á. leitnra do expediente.
'~
~
, :' "O 111'. Eduard~ Soorate. (Sobr,ca acfa)~r. Preli- .po ltioos e pl1bliclst&8pregaram que a. taxa de 18 nio· lhe é ada··
41_ .. ceder-me, a .pa- quada; ~asaté Mora Dingllem tor.Dec~ll li. ancledade publica.. elo-'
.. te.,..aDt8-.h.ontem. V.Ex•. teve. a. ndade deCGll
. p,u!" p~~~ ~~~~Jlli~ar a ~~~~. ~e ~ ~qllerim~to a propoai~ oumento oomPNbi.wl'1o de tiO peregrmo asse:to, q~e ellvolve :.
bo.
Te
Amputação, Jeita. ao vosso ministro da. Fazenda, do manter, por .lo 0'.11'0 galg-ou as a.lf.·11"11S vertlglnosas <los 33) %, com uma rle.
..
vaidade ou caprícho, um eambío que a. referida situa.çã.o não lilreClaça~ do papel coeresponde.ite a 77;7 %, a ecoaomla publica.
comporta. estalou. Graças 801 esCorçl,) hevoíca da administração Campos
J<.;' de númr que os que assim se pronunciam esmeram-se em uma S:Llles, energicamente su .tído na adminístruç ío Rodrlgues Alves.
espocíe de propaganda de deseredíto, que os snccessos não tardarão a. economia. nacional se foi recuperando a pouco c pouco, até attlu-
em oondemnar , visto como protligam,a um tempo, o cambio alto, i~irmos,em 1006, ao cambio de 18 (plss!l.geil'ama:lte), com o a:;i()
ou a valorização da moedaçâlíada na realidade' aJ nosso progresso de 50 %. Foi nesse per-íodo do lil'me e Jaboriosa elevação das
economíco, e a. lealdade do Governo, exhibído ácel1sura nacional taxas que cousezuímos curar-nos, parcíalmente, da grave eníer-
como inventor de uma. âctlcía prosperidade. mídade reeonomlca de que o agio exorbitaute era sy.n:. toma ;
E' de notar, íguaírnente, que esses defensores de taxasmenores E, porque ninguem ousara neznr que aelevação dis taxas Indicava
se re.lubllamcomo exíto da Caixa de Conversão, averbada de ma- a attenuução do mal e a evolução da convalescença-somos obrf..
ravilhosa, por haver, em cerca de quatro annos, ín.ectado na jzados a 1'.'conhOCI:1' que o .movimento ascencíonal do cambio pho..
economia publica est.muíos, aperfeiçoamentosvc-lquexa-, urna lJl'i- tographava a reconquis.a da suüde, como a sua queda h,~vi<r.
lhante inturnesceucia da actividade productora, uma lüliz expansão photographado o resvalamento pelo declive que nos levou ao
da fortuna lndustria.l, o bem estar crescentc.esperauças renascidas, desastre.
prenuncies de íucomparavel grandeza : e, após semelhantecon- Nem poderia ser de outro modo. A taxa cambial é a expre 'sãa
fissão de pujança, da qual o deposito devínto milhões esterlinos é natural, e uníca, da situação econorníca dos paízes de papel-rncc la.
apontado como fulcro e monumento, mergulham na tristeza do POl' elle o barn estar se extertoríza nas rélacõ )smonetari,~s como
cambio baixo pa.ra ensinar ao povo que nossa situação economíca, por ella se exteríoríza o soürtmento. E' o pl'olucto de imJ;10USOS
mesmo assim estrondosamente melnoradn, não teve ainda virtude Iactores, visiveís e invisivels, conhecidos e anonyrnos, de .wção
para. emprestar á rnoodacírculante leves toques de ouro... vãría, de indolo das mais diversas e mais oppostas : Iactores que
A ~ittwçlioecoltomica do paiz esut, conseguíntemente, transfor- representam a inllnidale dos i:lt,~re5s's ern presença e a infinid.da.
muda em clava para derruir a taxa cambíaldo lf', ,e della se íalla dos cálculos mercantis em permanente vígilíu ; que abrangnn t:lào
como de uma entidade mysteríosa, severa e taciturna, rubra da quanto, em ponto de lucro ou da sua defesa, podem o estudo, a pru-'
indignação que lhe. provoca o .artiâcío do Thcsouro, a seu turno dencia, ,1 sagacidade, a arnbíção, oal'rojo estabelecer como b'186
trunsformado em especulador da alta, de transacções rondadas, direct::. ou índírectamente, no V:tl01' da:
• moeda; .por maneira que o concerto ou accôr.ío .de miíhuras e
Seria uma vantagem p:l.ra o'l~tore~sc naciorialquc os deposi- milhares de pensamentcs no sentidode -sa attríbulr, nas tabollas
tarios dos segredos fin. nossa situação economlca houvessem por do camblobaacarío, cert·~ porção de ouro suppostoao papel moe-la
bem des.nrranhar do seu silencio al:.;uma prla \'1',1 audível. com deve derivar ínílludívelmente du verifícação tacíta de um facto-=
relacão á. taxacambíul, a. não ser a. taxa, mesmo; porquanto, 0;1 que a situação economíca gerl1.1 exiga determíuado cambio e nãIJ
ausencía de revelação especial, não se conhece, nos paízcs de papel- ouro.
moedaroutra voz arttculada pela dita situação. E' apropria eeodomía, pois, repre';entarla pela univcrsitladedo&
E' sabido que, onde a c.ircul:1.ç(io met'Ll1ica. ell.iste. 3. si'llaçào interesses divergentes, maS que, elll um ponto, conver.:~iram, quem
economica dCtlllC as suas mutaçües pela taxa d"s descontos e pelo cria e fixa, nLS talJellas, a ta.xa cambiai; on, 'POI' outras l)::.l[l,\·l·a~.
jUl'(1 do dinheiro, nos mercados da moeda. E,tcs ref1cctem nit.ida· a taxa cambial é a fúrma monetaria visivel d:~ s.tuação economic~
ment·~ a condir;ão em que se achamos intere~sc" geraes e negocias, do paiz
a. confiança., a tl'an1lllilidade politico.. Assim, não se concebe maior absurdo. DO caso de erro de juizo,'
Alli, o cambio tem espeCl~d leição ; poder-si}-hia dizer que a ou ma,;ol' insinceridade, na hypotl1ese di-' suggiJstões da ma!itJia,
noç"fio rle cambio se confundo com a. de-rl'cte-;~ pagar pela expor- que o de seinvocllir a situaçtlo economica para impugn.tção d,~ t,.xa'
t:1r;ão da merca.doria ouro, em busca de collocução mais lucrativa. como si fosse 1'azoavelabstrallirdo corpo para fazer o dese:Jho dÔ
e mJ.is segura, lora. do paiz onde uma commoç5.o qualqner aba.la os seu contorno.
animos e intimida os capitaes, 81 os bJlhetes conversiveissub,ti· A argumentação dos criticos des'la escola sinQ'ubrissim:t aS'-
tuem, na circuhtção. a moeda de ouro, aopera~ão do troco a.uto- senh na apreciaçã.o de alguns (impossivel é a de todos) do, factürcs
m:l,tic:tmente l'eshbelece o nivel normal da rehcão entre o nume da. taxa cambial,
l'ario preciso e a. exten;ão dastrans,Lcções liqltidadas a dinheiro; Mas, a.cima do merito quo pos;;a ter essa analyse pessJl.I, ,,'",1
por m'l.Ueira que o regim~n da conversibilidade serve de freio ha- condições de (leba~e nem sempre liso e desillieI'e~saio, ~ de mi ,ter' .
lJitual ás demasias da. emissão e ao perigo do e~cesso de meiocir- collocaroalto merito da analJ'se collectiva,elTectuad:t com im-'
culaute. mensoLlscrupulo, pela totalidade dos interesses communs, que, no'
Cumpre, entretanto, reflectir que a acção eorrectoria. ou uive- terreno do apreç~'amentoda moeda, disputam, millimetro a. milli-
la.dol"1 do troco de bilhetes não t~m e1f~ito ab,oluto, como infeliz.. metl'o, a sna pl'opria deresa, ou a sua propria exbtencia,
monte se proolama ent.renós; notacante á., emissões d,LCaixa ; não Por isso, Sr. Presidente da Republlca, na data emqne o Banco'
só llorlluo ha. nota,s conversiveis, que não são convertida.5 por não do Brazil alço II a sua tax!'. a 18 1(4 nas praças nacionaes, o cambio'
ha ver prov.eito em as couverter (taxacambia.l superior (t que 1'e- de 18 era o .atflxado pelo, estabelecimentos. sacadores; e o facto teva:
gula as em:ssões), como aindaéinexpugnavel a lei economica que tão valiosa importancia que, na conferencia de ~2 de setembro.'
nos instrúe sobre a possibilidade de uma circulação, indefinilia- reconhecemostodGsqllees,ataxa represebva fielmente a ver-'
mente crescl'nte, de bilhetes conversiveis,-sem troco e sem expor- dadeira situacão economica. do .pltiz. .. .
tll.ç::o do metal- com tanto que o excesso de emis"ão semodalise Teria o,Thesouro, a.caso,custeado com recursOs extra·legaes, to-o
Mil crJscimento indefinido dos preços:custa.r(~ 2, 3, 5 etc" o que' mados á renda publica, a alta do cambio flue o Banco do Brazil foi
anteriormente custa:va I, apenas. 'obrigado aaoompanhar! Mas, nessa conjunctl1l'a" parece estranho.
. Disto resulta. que o simples f,loto de sepos~uir uma circulação que cs demais banc:s nao hoU\'essemreclamado Igual amparo, e
convel'sivel nio constitue argumento valido contra o excesso pos.' :trabalhassem,doudamente, para perder dinheiro ; como parece
sivel de emis ti.o. A eaonomia nacional pôde absorver quantidi1d('s estranho se ·presumisse no Governoa. inconscitlncia da sua respon';'
demasiadas de bilhetes, compensando. sinistramente a. demasia sa.btlidade, levada ao ponto de affil'mal' - como o fez e faz·-que 80' .
Q\'ontual com a carestia. correspondente da vida. taxa énatu1'td, si fosse elIa, conlbrmese grita, artificia.l e ludi"'l:
Nos pai: e.s de papel-moeda, porém, o cambio. é cousa. diversa: b r i o s a . . . · ~ .
indica. o va.lor acl'Ua~ da cedula fidocia.ria, pa.tenteia uma. estima- . , •
tiva do ouro suppost(), que cadacedulacontém no seu nomina.l in- ,Certo' que, no mesmomez·de •setembro, os bancos estrangei J ..
5cripto. Nesses }Jaizes, a moeda de ·ourodeixa. de ser moeda.,pal'a rosbaixaramsuas taxas, deixando o do BNZil isolado na suste~ta
se tornar merl1iLdoria só, de pl'eco vll.riave1; de tal sorte que,. nas ção 'do ·cambio.Ophenomeno precisa de explica.ção, e já. abol'a.~·
operaçõ~s cambiaes, a me(li.la nacional dos valores; oua cedula indispensa'Vel queeUa seja. pre;st:lda, receblda.e ponder.1da por.
e: c:lh\nte. é metrollo'bsardo, 'que 'se encu1'tlt ou se alonga, e por quem de direito.
i;80 mesmo não é metro. Para '08 productores de generosexpor- A-exposiçãode 22 de abril, tl':tn~mitt'id!\, por mensagem vossi.·
t:l.Vel9, pagos em·ouro,ac'nver.siodo metal·era pa.pd enche-lhes ao Congresso Nacional,coucluiu pela prop~sta de um cel'tO numoro
\1 boha comestre, .depreciado pelo .ca.mbio baixo; e, porl],ue com de. providencias solioitadas ao legislarfor,coml'espei tosa indicü.çJ.o·
~ste são pagosos.su.larios e solvidas as dividas ordinar:a!l, oagio de urgencia. Não hO!l'Ve delibeNção a respeito, e porque, cessa.-
<10 ouro se lhesa.flgura. appeteciveJ, ou, e:11 outros termos, a des- das as emissões da Ca.ixa em meiados de lU,~io, e deso.ppal'ecida a.'
YalorizaQão lia. moedacir.c.uIll.Ote .110 lhes a;1l~ura. ,oobiçavei. Esque- condição legal da ta.xa de 15, instituida ps1:J. lei de6. de dezem . b,,"O.
cem, -porém, que o agio é. qUit.ntirlade negativa, que a nenhum de 1905, ficasse o cambio U",,.e, oumelhor-'Ilforriado-- o Bau ,.
pa.tl'imonio se incorpOl'a'; .que não traz riqueza" mlls unicamentc do Brazil tentou manter a sua tabella dentro dos limitos dacl\;;....
um espectro de1!lqueza. entontecedor e .escarninho; como·esque-dosiI6 d.,afim deprJpol'cional' aoCongressoaju tificativa necos..,
cem que foi &tactamentena. época. de maior agi(), que a. producQão saria para ado1)Qão dessataxl,.que a'Exposiç-ão l'aferida snggel'ia!~
nacional decahi u ,do seu vigo~ autigo, e a economm publica,' Releva observar que,uoperiodoque decorreu ,de 22 de abril a. 9 da.
de que é elia J~otor lproeminente,se .afundou no vexame ·da 'mo- junho, em que a tl~bal1a 'do a:Janoose conservoullOS limites pl'edi-
rll.torÍit. ' .' .. . .. .. 'tos/nlo temou o estabelecimento '(I, 'inicill.ti:va ,da li.lta~:aco?11p:::n71o~
, A h:istC'rin.das :tiuallÇas 1l'epl1tbl,ioaónllós;dá bI'i9.b:am-ire .destaque'!: o 'movimento geral ,das ta;xa5l,que'lle'desanhavaespO!lianeameI?:ta
vCl'dade.desta.s~oçê.ie3,.ailllLs:abfiloedli.l'ia1h :Ao temlflo em -que -O' rl!fto em 'Moen'ião. Â:8ljiln tem ·procedido 1!lemp.re, no ·ae3empenho illl'"
o ._0_ .....
~
: ~o:;o'
sua funcção regulador., ; c, si as suas tabellas não ise harmoalsam I e munícípaes, fundos de ínstallaçãode bancos (Fl'ancez, 4gricolade
quotidianamente com as outras atrixadas pelos bancos particulares. I S, Paulo,Crédit Foncier, Itillo-BraziJiano, etc.).
cumpro-nos bonrar a sua decisão de ná'). perder o terr0I!-0 eonquís- I T~es valores lhe teem, ser vida cobertura prop_orcionada a S1;lllS
tado nem desrespeítar as suas J'e3ponsabd1dados do. instituto semi- cambiaes, procuradas 1I1tl1Jl~mente com avidoz , nao só por motivo
offlclal, para se entregar, como tal vez fosse deselo de alguns, ás da taxa favorável, como alnuu porque o r,1L:ClO du baIxa decl'elaf,
precariedades de uma pnsj9ãosubalternu.'!luelh~ não convém, nem tem aconsclhudo muitos tomadores a se munirem de si1q~es ex-
quadra, A marcha mencionada ao cambio reaüz.iu-se sem trope- tomporaneos para ulteriores remessas, 0\1 a sacarem anteeipada-
~os, até setembro, sllppl'indo o Banco ao publico 03 saques polidos, mente, Certo, taes necessidades satísícitus mo.Ierarão a. procura
~,nteriormente cobertos por Iettras de mercadorias adquirldas-« porvíndoura,
,cJ lettras âe ?llCl'catlol'ias, l"{ão recorrera. portanto, nem ás caber- Em breve, porém, as lettras da represa aflluirão ao mercado;
tllras que as lei, vj~e!ltes Ihe asseguraram, nem ao seu avultado como prevê opubhcísta citado, nos trechos acima transcrípto«, o a-
fundo ouro- depositado na Caixa de Conversão. Para governar ínquestlonavel. tendencía parJ. a alb se prcnunclurã decídlda-
suas operações, o Banco de .nenhuma vantagem especial se :utílí- mente; de modo que. tel1110 os outros bancos sacado pouco e precl-
zara. comprou e vendeu Iettras, sando, portanto, comprar turnbem pOIlCO-. flearã o do Bl'ltzil em
Em setembro, divulgou-se a noticia de que a honrada Oommís- posição de debater o preço da mercadoria em oflerta, mun tendo
são de Finanças do Senado havia resolvido occupar-se da. questão desassombradamente a taxa de IS, sínão ncompánliando novas alt:l.s
cambjpJ, e a maioria dos seus illustres membros opinaria 'por taxa perfeitamente legitimas,
inferior á de 18, .. . .1 E assim po.lerã fazer, sem amínina apprelicnsão, As cobertu-
A perturbação dos esplrltos fji oxtraordínarla. Os demais ban- Iras que as leis lhe oüerecom, e o seu dóp.síto de ouro da Caixa,
eos moveram suas tabellas para a baixa, o que stgnífíca urnaab- lho facultam capacldade .para sacar por alguns mezes, Indepan-
stenção,quasi,da venda decámblaes.desde que o do Brazil se conser- dentemente do reeursoüs 1ltras de cJ.féde Santos, oudo :3mi-
vava com u tax,\' iClscripta'precedentemcnte e se promptíãcava a Ihões de suecas, no valor approxírnado de ~ 8.000.000, estão. deti·
supprir o mercado de saques, E' interessante a demonstração das 'polas solicltações (lo plano baixista; Demais, o ínquerrto a. que
dessa nota. No mez de agosto, o Banco vendeu ~ 3511.373, ou procedeu sobre os valores cambiaes, com que pOllel';j; eobrlr se, lhe
pouco mais da méd.a mensalde ~ 3,460.000. dos oito mezes decor- annuncia,. atéSO de junho de 1911, UlU1L disponibltídude do cerca de
ridos. Nos 13 primeiros dias de setembro, vendeu t: 1,938.R93, com ~ 58,537.00J, ou, par,t oito mezes, lima mé ííu mensal de
a médía díártáde cerca dee 149.000, A t4,vendou.eS73.72i; a 15, i: 7.300.00:>, muito supei-ior ãs médías rneasaes dos saquesdo pe·
(reunião da commíssão) vendeu e 62S,369, a 16 teve de supprir, riodo de janeiro a outubro de 1010,
nesse dia só, f I, HiO.299," . As cií'ras, que se acham indicadas, serão naturalmente objecto
Assim, nos tres dias de perturbação, o Banco resistiu ao movi- de verificação mettcu'osa por quem me succeder nilp:tl:ita. (h Fa-
•mento de baixa, suppríndo o. mercado de .l: 2.65.2,395, ou a média zenda, que as conürmarã, sem duvida,
•díarla de i884,OOOcontra a de z 149.000, dos 13 dias ímmediata- Si, portanto, a. taxa de 18 d.,:J.lcanç,ada sem artificio, sem soe-
mente anteriores. Aespeculação baixista, aproveitou oense,io de .corro do Thesouro ~ nem um real retlrado de sua renda, 011 dos
activara procura de saques, obrigando o Banco do Brazil atom:l.r vales ouro-não exprime actllalmente a « fül'ma visivel dasitulçli()
medidas de defesa, sem prejuizo· do commercio lcgitim(), A par economica do paiz l>, nãosei clue outl'a argumentaçã.o documentada.
· c1easa procura exag.;erada de ca.mbiaes, pl'olluziu·se uma. notavel possa o Govel'no apresenr,a.r a.élS que S? escutam os conselllos do seu
• escassez de lettras de expol'tação, H:.l.Vel'ia falta l'aal desses titulos interesse, memlO em hostili,;n,;!efl'J,llcl aos d:1 l1011ectivid ~dp, que
) ou coberturas? Não, absolutamente. Um dos mais tenazes propu- s:1spil'a, de.,demnito, pc!.L ,·alo:'iz'l.ç'i.o da noss:t, moeü,. para. a
~ gnadores da. baixa cambial escrevia, ha. poucos dias: qual...;. como dis,:e o Sr. Da.vid C.lIUllista- «acllumulaa Naçã.o 11a-
: c Si a favor de 15 ou 16 (aUudia. á esperada fixa.ção da taxa ciente3 sacriliciou,
: pelo Congresso), a taxa do Banco do Brazil declinará nessa. contor-
: midade, e nume"osas lelh'as aflluÍl'(70 ao mel'cado em Sanlos, lIfallàos Dl discussão travada no CO'~gl'és 0.8)hre a. lei de 6de dr.zambro
1,',Pa"à,~ Existem, pois, Bslettras ; simplesmente - ?Itio a/fluem, de 1906, dos l'elatJl'iJs do meu i1ll1sr,l'e antE'CeSSOI', bem. CO:l1J das
':... prosegue o mesmo escriptol': declal'ações do bom senso, depI'ilhenJe-s'! que, ~i a Caixa de ConveI'·
I eNão deve entl'elanto ser longamente dilfel'ida aapprovação I são não servi::!se pal'J. ar,nazenal' o ouro dos saldos ou de qllnesq '101'
\ pelo Congresso da nova lei da «convel',;âOJ, porque, deoutl'a. forma, .1 origens efornccel·o ao mOl'ca,do que elle se tornas;;e necessario,
, aimla que dispostos a "esisti,', os deten!'OI'esdo cate podel'iam achlJ,;'·se· para. nada serviria, Comt'.ldo,h), entl'e nós fetichistas do metaLaOla-
em condições de "ao manlel'essa,·.:sistencia, e assim as taxas dal'tlo /1'0110, que ima:;inam intallgivel o deposito da Caixa, e por essa.
outm ",e: Ulllpulo pttl'a cima,» . . 1 intangibilid<~de se batem com tanto ma.ior ardor quanto maior o
Existom, conseguintemente, detentores do café, que resistemâ intero'!sse que teem de que as taxas o.'l.mbiaes Se mov!\rn em detel··
i taxa de 18, e possuem meios de resistil'; isto é, que não exportam minadJ sentido,
o producto para que as lettras não venham ao mercado, sirvam de Claro é que. si um l)al'ticular retirassJda.Caixa. a somm.a.. de
· cobertura aos saques e permittam a roanutenc;ãoda taxa, São I, ou muit~s milhõ3s e,terHnos,e os exportasse, ninguem se lembra-
elles, os baixistas-que falsillcama situaçãoeconomica, fingindo ria de ocolldemnar por teL' usado de um direito sou; e, em\Jol'll. a.
uma insutJiciencia de eXPort:lção. quando ha, sómente. uma l'epreza taxaba.ncaria de cambio fosse a 18 1/4,e houvessem sido emittidos a
ou sequestração especulativa do pl'oducto exportavel, e que tem de 15 oSbilhetes apl'es~ntados <lo tl'OCO, ninguem se lembraria ainda.. de
seI' exportado; são os mesmos que contra. a taxa de 18 argumen- affirlUar ared.lidado de um pI'ejuizo carnbial, calculado sobre o
tam, invoca,ndoanossa situac;ão economica,. adrede mascarada valor da libra, tllsci'ipfo '10 bil1~clc, e o acceito no mel'cado,ao tempo
:para commover a sensibilidade do COngresso e delle arrancar um da retirada, A libra esterlina só tom o valor da libra elterlina., e
lndiceinf'erior da. situac;ão economica verdadeira, honesta.mente o depo.,ito e1fectuado não cresce nem diminue de valor em conse-
patenteada, . . . quencla da. vari11ção cambial do bilhete, fOI'a das condiçõc$ do
E tanto que aiuda. o allmlido esoriptor accrescenta:. h'uco,. E' bem de ver que aO cambio de 18 1/4, o biihete da. C:l.ixa.
«POl' outro lado, si a decisão lor no sentido de uma..taxa. mais pOde comprar maior qU;LUtidadede ouro no merca,rlo; mas igual-
elevada-IS d, ou talvez mais-tcl·aO afinal de vil' para o mercado mente é de ver que ao possuidor do bilhete .assiste o direito de
as leltl'as. de card, e:ractamcnte as mesmas, e habilitar o Banco ou exa.mina.r- o que mais Ule convém, si preferir o ouro do merCll.do, si
o Thesollro a liquidar o seu excesso d. sagues e al·estaUI·al' os saldos o da. Ca.ixa, conforme a operac;ão que planeou, o .a facilidade. de a.
em Landl'es,» . roaliz1.rO Banco do Brazil é depositante de mais de um. qllinto do
Manifestamente, aslettras detidas terão de vir ao mercado em ouro reeolhido á Caixa, e. e1fectuou tã'J avultado deposito pl'ceita-
tal proporção, qllehão de fornecer valores sufflcientes para a. H- mente pm'a tel'.a ran!agem de mo"cl',quandoentenrlesse, 9 j 'alldes
quidação dOI saclues e restauração dos saldos; manifestamente-a sommas de metat,selll "eeOfl'el' a tl'allsQcçõesde cambio, " sem ln'O-
c:ampanha ba.i~istllo está. inspirada pelaestrategia de cercear ao curm' OIWO ?la pl'a7a,
:Banco do Brazll as coberturas de que precisa e t'orc;a.l-olL l'eduzir Esta procura. influh~ia. nopreço do metal e no. ta.xa, Ultima-
a. sua taxa. para.favo!'ecer a. especulação, que inchou com a noticia. mente,julgou o Ba.noo acerbdoretirar a som ma. de um milhão
de estar o Congrea.3o .lOclinado a adoptarumataxa inferior li vi· esterlino e expedU-o aos seus correspondentes no estrangeiro. Foi
gente. Nestas condlções, cl\ega·sea reputar astuciosa. a. censura., ensUl'deCledora. a grita provocada. pelo facto,aliás singelo, de dispor
tr~qucntemente intligidlL&O Banco, do BI'azil,. de aeha~·se só, em livremente o Ba.nco do que lhe pertencia. e dlU' á SUa propried!tdo
ea.mpo, pa.ra sustentar o valor cambial da moeda cirolllante, Faz o destino que l'eputou conveniente, Fizeram-se. calculos de pl'ejui-
elle o que deve,e continuará, provavelmente, a fazer o que lhe zosverificados,quRondo.na. peior hypothese. só. sel'iam admissiveis
cumpre, De facto, addiciona.ndo·se ás lettras compradas pelo Banco calculos de. lucros cessantes; e, á. conta. do ministro da. Fazenda.
até 3i de agOEto as que foram adquiridaBem setembro, tem-se - empenhado, ao qne se dizia., em manter um cz.mbio artttlciILl, foi
.total de ~ ::12,098.060, sU}>erior por ~. 5.2115.280 ao total. das como levlLda. a perda lamentavel de oerca. de tres mUcontos. Entretanto.·
1)r8os em igual 'P6riodo de 1909, Naquelleperlodo não comprou o si os detentores do café» se houvessem abstido de organizara
BancopaPe1 bancario, ma.s unicamente lettras de elp'ortaçlto, tendi repreza. das lettrasde exportaOão, não teria. cogitado o Banco de,
então aconculTencia d03 bancos estrangell'08, que Azeram a alta, em vez deUas, expol'tar o seu OUl'() ; como, ao ter logar O catUulCo~.
~candocontra ClIoPitlloeS. que. procuraVllom collocaoão. n() plLizem ao que ae. refere. 0Jorna.lí8t& já. citlido., o m.esmo .Banco pOder'
.,estra.das de terro, portos,"oompanhiaa naclona.es (Monana,Pau. reaUaar.o valor de' gUIIl. . das que adquirIr e o importar de novo.
IJsta. Docas de Sa.DtoS, etc,). e mainontra empreatlmo.'J eatãd.ow Par~ i8Bo~ssue elleem calxa o preoo dos saqueaqt18 ~eDd8u~n...
...
somma do milhão referido, no cambio do 18 1/4, o só terá preiutzo, nomlca» de então, fTOJI', a meti v-r, ,L;'I)l';t attender ;"t inllicaçãCJ
por SOl' obrigado a entrar com a díílerença, si a taxa. cambial deíxar da mesma situação. quo lhe aponta a taxa de 18 ti. O 'lue se poderw.
de exprimir ti. «situação ceonomíeu» do paíz, e t'ór recalcada por dizer é que, de a.bril a novembro, a sítuação economica se definiu
en'eito de alguma vlotenta compressão legal. Em todo o caso, a com clareza, por maneira que a traduzimos com maís acerto hoje,
retírada, do OUI'O obedoceullelmente a um dos oblectl vos funda- quo naquella data. O cambio livre e vo tveu naturalmente para.'
I
mentaes da Caixn qual o de fornecor coberturas em épocas de uma taltlt superior'? Bastara que reconheçamos o íacto, e nos
esca-sez de Icuras ; -comquaotoa1l11dis~eo legislador. á.. eSCtl.S5ez curvemos á SU<1. força in lísputavel, . . .
natural, e nunca á artificial. queneste .m-unento S'J produziu. . . Mas, em abril, a Exp:>~iOã.o subrnettia á a.precia.ção doCongreBSO
A ímportaneía do deposito ['cito pelo Baneo permírtle-Ihe-ha a um plano, que não deve, sem íovíaa ía íe, ser' mutíludo , Pl'OpUZ a
expol'tn.r:lI.o do outras somrnas íguaes, que volverão aos seus c ,fres, Illímítação dos deposltosdaOaixa, exactamente para não condelllll~
sem perda apreciavel- salvo a que uma nova. lei lhe possa, acaso, a economia publica a metter-ss, con,;tran:sid~,. em . um estojo . df:.
inflingil', por te!' susten Lati o o Vi1101' da moeda nacional, nos termos dimensões proestabetecldas e ínamplíavoís, medidas por qualquer
estríctos 110 ar't. 2·, da de 1845, que atada vigora, somma al'bitra.r'ia de ouro, sern'apóío ela 1'J.Zii.O scíentíâea, e até n~
.', razãccomrnum ;e fiz semeíaante proposta; porque, determinada
Não poderei eximir-me ao dever de encarar a fac3polWca. a. illimitacão do deposito, - nos tecmos da miaha ,suggastão - .
desta atormentada questão cambial. Na. concun-encía da vida, não bato poderia ser movíd, a taxa. plliracima. quando oapparelha
ha maior estlrnulu da perseverança, nem maía forte esteio subje- . ,emiss:>r guardasse 20 milhões, como quandoguardasse apenas lC~
ctívodo exito ,que a conscieocia da torça,. . ,. [ouê. O movimento d:a. tala tieariasubJrdina,clo a criterlomaI~
Desde que, para a integral observaneia do accõrdo - rttndú~g. inteIligente que o do cego qua.ntibtiv.o prefiltal0 do deposito',
ZOali - tivemos, 08 brazileirts, de emprehender Iougae admll':wel porque a,\-a.toI·izaA;ã.Ç)eJ.'escente da moeda. uÍÍiG p(lde. ou nio deV:Q
viagem pela estrada dos sacrifícíosvpropuzemo-ncs, de um I./l.do, a. escravísar-se ao imper';o doslla.lpite15.
demonstiarao mundo a nossa probidade, e ao povo, de outro Iado, Baseado l1eSUS persuasões, lembrei ao ,oonveIÚencia de seI' Õ
o llOSW p a t l ' i o t i s m o , . . Executivo autortsado a «proceder. sueeesslvas ele~aç:ie~data.'ta.
Tudo quanto o Goveroo -. Executivo e Legíslatlvo - pediu ao eambíalestabelecida na ·C:J.ixa, de aeeõrdo com as condícões geraes
eontríbutnte para a l'est:t.uração do credito nacional, Ihe foi abne- do paãz, o desen volvlmento da actívídade Industría] em tOd03. os
gadamente concedido; e, comquanto asprovações fossem mui tas, a : seus ramos, a valoriza.çã.o crescente do papel-moeda ea. massa da
santidade da causa defendida teve bastaute virtude para. ab.•far c ouro, que procurar deposito" Isto é, Bug~eri uma providencia
gemido popular. . . '. . DO\'a, de modo algum exorbícante, porquauto não mo pareca aven-;
I
Augrnentãmcs os impostos e creãrnos tríbutaçêes novas; impu- turoso se connra ao Exeeunvo aque.I., attl'lbuição, quando outras.
zemos á Nação uma especie de dieta, com dilferimen to daatten.j mais grayes,lhe eommette a constituição. E, evi dentemente, si
cão Cl uo mereciam seus dese.,;os de progresso e de goso ; cortãmoslo BxeC'utivonão tem capacidade bastante para aprecia.I' ·a csltaa.
fundamente nas desposas; avolumãmos notavelmente a renda, e ção eeonomíca do paiz.:.,atlm de cumprir' ao lei de 1846, torna-se
fomos, com impa,\'idez, cumprindo todas as clausutas do doloroso duvidoso que a possua pa.l-.ades:Jbrigur-sedos seus outros encargos,
cont!·a.eto, . . I Em rCSllml)~ tenho a 1I0m'a de propol' emenda á. indicação a);
POL' fim, eshatou-se de todo o vexame daquelle a.just'3 no reli- I da minha ExpOSição de 22 de Uhl'H, s:lllstituindo-se a. taxa. de 16 d.,
gioso de.sempenho da patWl'a. c.ompromettida: tão certo é qu. e as I' então lem.brada, pela de 18 d" aetualment13. prefel'ida.pe:a ooss~
na~:ües não se degradam tanto pelo erro,eomo pela ausencia de situaç.-ão ecooomica, . . ':;.
es!·orço Jlara o emendar • O esforço foi maximo e, por isso,a emenda I I:io dt.! Janeir~, _ 8 de .noyembrade 1910. - Leopoldo d,-cl
fOI glol'lOsa. .... I
Bul1we:, - A' CommI-sao de Fmanças, "
,.. De .<:~t:-:o p~ra cá: tem~:eoverod11~o pelo caminho da.recon:;ru- Requerimeot:J:
cccrO .n~,u~ raplúa., e, elfectl·\ amen.te e",malt:l.m o nosso actlvo al" uns Do Dr. Antonio da Gama. Rorl!'igues iospectol' sanHario da
pro~I~I~S, q~lO n~s e.llcrLr.tlc.em o ;v.lgOr•.po~'tos, eSTl'a~as.?e !:,erro nll~ I iredoT'Ía Geral de Sa. uJe Pu.blica, pe.dindo um alln,) ,de licen.ça
1?,eIo:sa, melhol.amento~ mat~rHl.~S ~e_reaIce, reor"aUlz~cao aper com ordenado para tratamento da sauJ.e.-.\' Com:n;~~ú.o de Pe-
D.
O S1.", P1-e,",idente -Tem a palavra para. negocio ur- O Sl.'. Prel!lidente - Tema palavra para umaespli-
gente o S~. Deputado Rayrnundo de Mirand.a. cação pessoal o nobre. Deputado. '
(,) 81'. Ra~-ml.1.ndo de :Mit-all.da (jla1'a 'Icgocio 1'i'- o Sr. ''''aloi,", ele Caetro (em e:r:l,Zicaç17o pO$soal)-
[1~nl~,J - SI'. Presidéüte, n, lUl'IUadoRegimento, euvío á ~Idsa um comeci dizendo porque é caso de explicação pessoal. Responde ao
requerimento do, urgenc:a sob.o as eleiçjesdo l° Dlsnlcto ua Balli<L, Sr. Alfunso Costa, que procurou (letrendt>r o acto do Governo nan-
a resoc.to das quaes a camarc vai dccídlr, dando impedir o desembarque de religiosos estrangeiros. Argu-
Vern (L Mesa. eé lido o seguinte meu ta _nessa, resp1st~ com os a.nteceden tos da· lei que, regula. a
expulsão de estrángelros do t ~rrltorlO naoronat, coucluíndo dahi
RI::Qt"ERlME:\'TO que o art. lo sobre o qual o Illustre Deputado á quem responde,
. ., . ' . firmara a sua argumentação, não podia ter a amplitude com que o
Rnquc'ro urgcncm, na fõrma do al't.91 e seguintes, que tra.- interpretara
tam da especie contida neste requerlmento, par, L alteração da " o ' _ . ..' ,
ordem do -Iia, no sentido de não ser procedida :l. votacã«, iLindn. não ' Refere-se depoís a decisão (lo Podai' JlldiClal'io no caso do
Iníciadu sobre o pn.rr'c.er ... em SeOLI'ado,. (I Sr. Lamounier Godotre :0, 111?b~as-co"lHl,s. O Supremo TI'. ibunal nã» t,O~Oll conbe.cimento. do~_
da C.Jlnmis=':) de Pet'(,ões e Podnres, I'cbti vo á eleição do JOdi$_ pedl~o de ha!J~asocorllu~ em favor ,dos rellgt 'SJS; In. porq te, de:
tricto d~t Bahia. afim de que volte este parecer d Cornm.ssãi campo-l con.lo}'mld_Me co~n o art. _46 da Iei de 11 de outubrode 1890. a-
tente pnra que eSL1\. dentr~ do prazo ~e.!imental. rectlfícando ~ . petlcao. n.~2 oontínha _razoes provadas, ~Illlcla'la~ no constrangi-
contacern dos votes attrtbnidos aos c:aU!\lda..l.Os. e as r.dZUCi! das dl-I fl!ocnto. ~ v~rque, nao seconhaeía netoalgum de qualquer auto-
1"Cl'i!.·llt.:ia, entre a apuração da 8ecrebria,da maiol'ia. ela Commíssão rídade prohlbíndo a entl'ada do. padres.
(',V -.1-'-s divergentes. taça dCSI\PP irecer ai inaxactidões e CJllt.::n.-\. Em meio do [ulgumento, varies mínístros entre os quaes os'
IllC<: ôl'.S domcnstradas til.m~em entre ? texto.. e nos duas C.O:lCl\loOeS . intogerr.imos e Ulu.str.adosjulgadores Olive. Ir..LRib~iro,.p.}dro Lessa~.'.
do sob em S(~'p;Ll'ado alllldldo. como alDda antl'e uma e outra (~a.s Canuto Saraiva, Espindo!a, André Cavalcanti, Cardoso de C..LstrJ a
i!uas ,conclusoe· dos votos a que se reporta o Sr. Ln.moulllor o pl'oprio re'ator do pal'ecer, o vene,·a.ndo con~aluelro R,beirodc
(jodofredo, _ A'meida, salientaram a.ne;l~ssidn.\ie de assegllNl'-30a libel'da.dc de
, :';:11:1. das seswtls, 9 do novembro de 1910.- Raynncnào de loco:noção, de entra. la e sahida. do Bra,zil,confurmeo art. 72 da.
~!I;·all(/ll. Co.lstitllição ua Republica..
O SI'. P1"e,.1<:lente-Vou submetter a votos o r.:-queri- Refel'indo-se:í. impressão .' dolol'osa da conscienciachristãou
rnentodeurgencia. do.:-r Haymundo de Miranda. antes, da ronsciencia nacional como acto do Governo. eonciue lêndo
um telegraUlma do arcebispo de S. Paulo nos seguintes termos:
O 81-. Honorio 6o\1.1-ge1- PCÇ() a pilavra. pMa «o arcebispo e bispos paulistls Micitam e apoiam a attitude
ordem. Idos amigos da ordem eda Con~tituição ante ,~insolitaprohibiçã(l
do desembarque de religiosos equipara.dos pelo Chefe da N.!Qà,u á.
O S1.·o ·P1.'esident.e-Tem a pala.vra. pela. ordem c Sr. ca(len$, gatunos e ana.rchistas. Esplclra.m a acção energica. doI' ver.
Deputado Honorio Glu'gel. dadeiros patriotas perante o Congresso Na.cional.
O Sr. I-Iono1.·lo Gurgel(pela ol'dem)'- Requeiro a. Oscatholicos brazileiros'estão sendo inl'tilmente provoca.dos
,t. Ex., Sr. Presidente, que consulte á. Casa sobre si conseute que a para uma luta. que nós bispos patrioticamente desejamos evitar.
yotaçlo da. urgenciaseja feita pela methodo nominal. Porterá. accrescentar que todo episcopado mineiro está de aCcôrdo
com estes sentímentos.-D. DUal'te, aroebi~po de S. Pa.ulo... '
Consultado., a. ca.ma.ra. regeita. o requerimento de votú.ção'no.
minn.1 do 81'. Ronorio Gurgel. Tel'minao seu aisc:lrso contrapondo ao.grito dos 'escl'avos que
no amphithelltro saudavam ao Cesa.res romanos:cAt'e, Celal', tno.
O S1-. Hono1-io GU1'gel - Peço a pala.vra pela "iluri te lalutanb, o brado glorioso dos 1llhosde uma grande pa-
Clrdem. tria, reivindicando seus direitos, Sa.lve, liberdade, tuha do céo
tUba do Christo, liberdade. que engrandece, dignifica, nobilita oi
O S1·. P1'esideute - Tem a. palavl'a pela ordem o individuos e os povos; pll.lavra. sacrosanta. insculpida. na b:Lndeira
Sr. Deput:ldo Uonul'io Liul'gel. á.,cuja. son:~ra. queremosyiver,..tr,Lba.lhando pela. pr.!l~'Perhlade ti
pelas glorlll.S desta. terra ·lUumtnada. pela. constellaçao da. Cl'uz.i
O 131'. I-Ionorl0 Gurgel Ólola ol'dom) - Requeiro Salve, l i b e r t a s ! ' -
verifica.çã.o da. votação. (Palmal '10 t'eclnfoe nal galel·ial. O ol'ado!' d a1mrçalfo pelol
Procedendo·se á... verillcaçltoreconhece-se terem votado 11 (a VOI' Iculcollegal pi·csenles.) ,
do requerimento de votação nominal 5 Sr8, Deputados e. contra
~6; totallOl, . O 81-. P1·esldent.e-p&ssa.-se ás matérias em djscu~são.
. Só em 1903. ou começo de 1904, o Sr. almirante Julio do Noro· « O tempo de serviço dos marinheiros procedentes das escolas
llba.ordenou que se 'retomasse a coustrucçã:o desse navio, providen· será. de 15 annos, contados da data de sua matricula." . •
cia. que foi immediatamente adoptada, . 'E' verdade que o tempo em que o alumno faz ao aprendi-f
Lembro-me bem. Sr. Presidente, que o então Deputado por zagem na. escola é computado nesse tempo. .
Pernambuco, o illastre e fogoso republicano, o Sr. 131'icio Filho, O projecto pede 6.000 praças do corpo do marinheiros nacto-
a.presentou á Camara. dos srs, Deputados um projecto, mais tarde naos, Inclusive 118 para ao fnspecçãoânvfal de Matto Grosso.
convertido em lei. consignando um credito de 500:000$ para a Não sou proâsslonal e apenas, por informações, poderia metJ
eonstrncção.dos dous monitores. o Pe1'nam~uco e o Maranhaa. ter-me em seara alheia. Informam-mo que cada. um dos dl'earl-'
Esta quantia, Sr. Presidente; mal deu para. que as obras do nOH[Jhts exige, no mínímo, uma. euarníção de 1.10:) homensv Tsto
eonstruccãodo monitor Pe"nam1J'Uco se adeantassem, em relação ao S. Paulo e 1\0 Minas Geraes, navios de 19.200tone-
Quando o Sr. Julio do Norouha deixou a admínlstracãoda Ma- ladns. Agora, o Rio de Janeil'o, que vai ter sua tonelagem elevada
rínhao monitor Pernambuco já tinha sido lançado ao mal" estava a 32.00:), naturalmenteexigirã numero de marinheiros superior ao
recolhido ao dique, prompto para receber o seu couraçamento e que exigem os outros navios seus congeneres,
demais aceossoríos, Não sei bem si o Sr. Ministro da Marinha pofc com .6.000
,Tá. vê, portanto, a Camara que o meu illnstro companheiro de homens guarnecei' devidamente os naviosconstant'3s de seu pro-
commissão foi um tanto injusto para. com a administração Julio de gramma naval.
Noronha, attríbuíndo .á. administração Alexandrino grande parte O SR. JOSE'CARLos -D3 forma alguma.
da cónstrueçâo, smão toda, do monitor Pernambt!co. O SR. Eou.HtDO SO·,R.-\.TES':- Por esse crozramma teremos tres
sr, Presidente, affirma tambem o parecer - e neste ponto eu couracados, tres scouts, 15torpedelras, tres submnrlnos, temos o
divirjo deUe-que a movimentaçã.o de nossa esquadra data da cruzador Barroso, temos o Benjamin Co.istant; o~Jl1fb!ic'T, o 1° de
administração Aleundrino, data. da. celebro phrase do S. Ex. - .I1Icwço, o Flúl·talto,oDeodOl·o, uma ínântdadc denuviosque não estão
«Rumo ao mar», desarmados, que estão em acttvidalc e que exigem uma guarniçii.o
Ainda desta vez S. Ex. foi ímpíaíosamente injusto para coma compatível com as Sl1:J.S necessídudes. . Parece-me que com 6.0()()
administração l'Ior..nha, porque devemos nos recordar que foi du- homens o Sr. almtrante Alexandrino de Alen(13.1' não poderá. guar-
rante a sua gestão que os navios da nossa Armada começaram a necer 03 navios constantes da. esquadra quaclle proprío orga.·
mover-se. . nizou ou idealizou. .
Até. Sr. Presidente, o cele\>reTa111andar~,que até então vívía Com relação aos Ioznlstas, Sr.' Presídento, o § 4° do art. ,1'
amarradoã baía, com uma cónstrucção que jamais terminava, pede 1.2)0 e o Si. Deputado J03é O:I1'lus n.pre';1nt011 uma emenda
conseguiu mover-se. elevando esse numero :\ 1.50::!. lneontestavclmente ha necessidade
Varias viagens fizeram navios da nossa esquadra, e posso até de se Iornecar o pessoal iJl(l:spensavclpar:l. que os. nossos navios
lembrar áCamarllo que só o cruzador Bel~jamin Conslallt fez qua- possam livremente ter a mcvímeutacão que devem ter. V. Ex, •
tro, percsrrendo portos estrangeiros. saba'perrcítameute a viagem penosa que Jez o couraçado S. Paul()
poderia citar tambem o cruzador Be!.rl·oso, que. foi ao Chile, pela insuülcíencln rle túgui,t-Is.
comboiando o Chal'lston em cujo bordo ia o íllustre' estadista ame- O S1~. HO:-;ORIO GCRGEL - A viugom do BIIMc! tambem foi
ricano Sr. Elihu Root, penosíssima.pelá mesma fa:~:I de foguistas.
Portanto, a mos imentação da nossa esquadra não é um facto O SR. EDCARno SOCRATES- A tarefa queincumbe aosíoguls-
que se dcva esclusrvamenta é admínístraçào Alexandrino (..111oia- tas é de tal. ordem, :.l, situação em que cites trabalham é de t:L[.in-
dos). Desde a administração Julio de Noronha qne os navios da c1emeneia que o.numero desses laboriosos trabalhndores deve ser
nossa esquadra, embora reduzida e quasí incapaz de se mover, de molde a permlttír um desce Il~O necessário :1 rcparacãc das
apezar dessas díâíeuldades iprocuravam portos estrangeiros e da constantes íadigas a quo são forçados em uma elevadís-íma tem-
nossa costa. peratUI''.:-
Lembro-me até que quando o Sr. almirante Alexandrfno teve E'''Ucrn dE! C1'eI' que elles não poderão supportar esse trabalho
de occupar uma. cadeira na representação do sou Estado, no Senado )'1nr multes horas consecutivas, seudo preciso que uma no-
Federal, S. Ex. se achava nas costas de S:LntaCatharina, com- V;1 turma.. dev'damente rest'iurada de· for,;:.s pelo descanso,
mandando uma dívíeão em exercício. venha retomar o serviço da prímeu-, rendendo-a. V. Ex. Vê, portan-
O SR. Jost CARLOS - E foi eommandando uma. divisií.o ao toque ~ indbpen:'ltYol que o nUIl.ero l:C' rogulsh~ c::>rrespondaás ne-
Acre, em commis:ião nomeada. pelo almirante Julio de NONnha, ce.3siu;l,d(ls dos novos navios para sua l'C'.gulul' mqvimeut:tl;'ão.
embora só chegasse a.té ao Amazonas. O § 6° do mesmon.rt. pede 9::lO pré.ç:\" par:l o bn.t:Llhão naval ..
O SR.EDUAP..DO SOCR....TES - Um outro reparo, Sr. Presidente, Li no relatorio Jo SI', 111llistro da Mal·jnba. que o e1fectivo Ó
terei de fazer. não ~.,o parecer doillnstre relator da Commissão, de 607 p1'a~as, . \
mas ao proprio projecto de fixação da força. naval. O SR. JOSÉ CARTos-Em minha emenda eu a.ugmento a 1.000
Refere-se o meu reparo ao artigoqu8 trata do tempo de o numCl'O de pr,l,ças.
serviço na Armada, isto é, ao art. 4°, em qu.e se diz; cO tempo O SR. EDUARDO ~OeRA'I'ES- O illustre Deputado pelo Rio
de serviço dos voluntarios será de 10 annos:.. Grande do SllIinforma que, em virtude de uma emenda que a'Orer
O SR.. JOSE' CARLOS - E' uma barb:l.ridatle. sentou, eleva cs,e numero PLl'U, mil. •
O SR. EOUARDO SOCRATES -- Imagine-se que o individuo que se O SR. JO~É Cr RLO,- Porque os drcahtctf!Jltts exigem tambcn1
apresenta ao serviço tenha 30 aonos. guarnições do batn Ihão nn.va.l.
Esse individuo dez annos depois esta.rá. com 40 anno~.Ecomo O SR. EDUARDO SOCRATES-· Pondcr:1.S. Ex. ,em aparto, qUJ
o projecto, no art. 5°, permUte o engajamento e o reengajamento, os novos nn.vi03 exigpm força de batalhão nava.l a bordo.
segue-seque esse individuo, depois de presbr osdaz annos, poLlendo SI', Pl'esid entr, C01l1 esta. minh:1at "itllde, analysa.ndo os nro-
engajar·se por tres anUes e depois reeng;mjar-se por mais tres e grammas navaes de 1904 e 190:3, plra demonstral', de mo;lo inco:1-
depois por mais cinco, estará. com 51 annos. testa.ve!. a vantagem do primeiro. sobre o se~·nnllo, nüo tiv13 abso-
Ora, pergunto: um individuo nessa.s condições poderá. prestar lut.lmcnte o intuito de diminuir0S serviços'relevautes que o SI'.
ainda serviços efi'icazes e pesados· como s5.o os de marinheiro' almirn.nte Alexan,lrino de Alencar PI';lstou ao paiz na a.dmini;)~
O Estado lucrará. e:rn ter uma marinhagem veterana, envelhecida. tração da marinha.
deste modo 1 Quiz, porL'm, accentllar que o criterio a. flue S. Ix. obedeceu
O projecto, porta.nto. nesta. parte é a.bsurdo, exigindo um telll~ quando, assumindo a. p lsta dn. mn.rinlla, tratou de modil1c,u' o pl·O·..
po de serviço. exaggeradissimo. gra.mma. de seu antecessor, não fui.o criterio mais ponderai1o e
No Exercito otempo de serviço militar est:t reduzido a. rlous razoaval.
annos. Termina.do os dous annos, a praça tem a. sua. baixa e pass:t Desde que o BI'azil cuidou rIo reorganimr seu podel' naval,
a fazer pal·te da reser va da. 1" linha.. . . q110 e~ta.vt\ iuteiramente annullado, sendo que lhe cumpria gnar-·
Isso éo que dispõe alei. !:leCel' a slla.exteus:\ costa, a Republica. Argentina pensou em pal'aI-
E' fa.cto, Sr. Presidente,-e eu trago esta .denuncia. á Camal'a. e lolamente augmontar a esquadra que tinha..
aopaiz - que ultimameute provideilClias teem sido dadas para qne Nesse occl1llião, inconte!ltavelment1:l, pelo numero do unidades
as praças do Exercito, logo que cOllcluam o sem tempo, possa.m
ser engajadas e, completo o tempo tleengajameuto, sel'reeu·
qllC possuia, tinha aquelle paiz superioridade naval quanto aa
bl'a,zil. A execução do. prC'gré\mma de 1904 viria perturbar essa.
gaJadas. sllperiQriilade, que passaria pttra nós, ficando· o nosso r aiz com
Este"acto ê m:l.nifesta.mente contra.rio ll. 'lei que determina. tonelagem global maior que 1l, da Argentina.
que, findo o tempo de serviço, ao praça é excluída. das fileiras para. Um ol'gão de indisplltavel importancia politica. na RepublJea.
incluir-se na. reserva. de primeira. linha. visinha, La Nacion,. devidamente informado, nocitiou que o go-
E' verdade, Sr. Presidente, que na marinhaingleza umbem o verno argentino. a esso tempo cogitara. de. encommentar dous
tempo de servioo é muito eX1\gger.a.do•..Mas não .ba ra.zão parl\ couraçados de 14.000 toneladas, .além de outras unidade 8e01111-
erme adoptemos processos inglezes,porqullonto é bem sabido que a dàrias,para. reforço da. ~quadra. . '
Inglaterra ê muito. presa. 4s suas·· t.radioõea e muito dUftcilmente A Argentina, portanto, conhecendo o plano de.reorganlzaç~c)· .'
de1Jasse=. ' . ' na.val formula.do pelo almirante Julio de Noronha, entendia que'1
, Bal· aos mlol'inbelroa provindas das escolas de apren- a.dquirindo mais .OOUS coul'ac:adosde U.OOJ ionelllodas. não teria
dizes JDarlDbelros~ exigHe, eonforlQe dlspõe·oan.·a-, ,o lI8plDW: &bsoluta1MDte ·dlsputada. pelo BrazU 't\suamperiorida1e na,va.l.l·"
f'~ .• - ,-.
DoteO
~ ~.... . •
QUOI' dizer, o plauo de 1904 de modo algum a.larmou nossos vi- . O almirante Aleundrino, impressionado com &" Initnra dt,
siJlhos, do Prata. ou, melhor, do continente sul-americano, alguns publlcístas que tirJ:vam umas tantas conclusões das obser-,
Esse progrumma, por'bnto, obedecia unícameute ao criteria. de vacões feitas a.proposito da. guerra rus80-japoneza., sustentou QU6
reparaernos a nossa esquadra, que então estava eonsíderada como os c::,uza'Iores-couraçados deviam ser abandonados. para que, em"
ímprestavel, .íucapaz de defender a dilatada. costa dopaiz;. os substítuíção, fosse adaptado o typo dos cruzadores velozes, dos.
nossos vlslnhos não se assustaram com a. providencia. que o go- scouts, aos quaes se dá, em combate, o panel que correspondeem
verno brazlleíro adoptava. terra á cavallarla. Esse, esclarecedores devem marchar na frente
Que resultou, porém, doprogramma de 1906? da esquadra afim de se.certí ficarem da posição do inlrnígo, de sua.
lII'Ll annunciado, o governo argentino se alarma, manda es- formatura., para. velozmente recuarem e assím transIllittü'em ao
tudar o seu novo plano naval, recursos foram dados pelo poder commandante em chefe da. esquadra o resultado da. cornmíssão de
competente, sendo encommenuados dous couraçados de tonelagem que forem incumbidos. Ora os cruzadores-couraçados podem tam- :
superior li dos-nossos. '.gitoa·sono paiz, a.proposlto do desarma- bem ser dotados de grande velocidade, podem desempenhar o papel
meuto do couraçado RiuchllC!O, a idéa de adquirir um outro, por que se a~tribue aos scouis, com a-vantagem de que si, forem sur- .
suhsceípção pomlar, do mesmo typo uns contemplados .no pro- prehendídos por um ataque, estão em. condições de repelli-o,ao
grnrnma-c-Alexandrlno, e que herdaria. o mesmo nome ;immediata- pas,s) .que osscouts, por mn.is_ velozes que sej rm, não poderão
mente a Arg~ntina. appéllnndo para o patrtonís.no de seustilhos, resistrr a uma emboscada e tsrão de ser fa.talmente sacrificados,
cogitou também de mandar construir, contando com esses recursos isto é, mettidosa pique. Não é verdade que das esquadras modere
P01JUhu'es, um novo couraçado que incorpor-aria á suv esquadra, nas teem sido banidos os cruzadores-coúraçados, nem tambemã
ora, Sr. Presidente, desde que a Argentina. adquira douscou- verdade que os scoats bel avantajem a elles.A"sLm o progeamma,
raçados de tonelagern suparlor á dos noss.s, que vão juntar-se aos de 1904 não pode com Iustlça.ser tido como inferior ao.de 1906; a.1]
seus cruzudores-couraçados, que são de 9.500 toneledas, a sua contrario, deve ser considerado como superior-,
tonelagem naval ficar.t. superi Ir á. acuial tonelagem do pro- SI', Presidente, V. Ex. me permitirã, que eu aproveite ao cir~
grltmma.-Alexandr'ino. isto é, a Republica Argeatina. continuara a cumstmcía de estar na tribuna, e devido ao fa.cto de, quando ehe-
~UZ;lr Ih supremacia naval n \ Ameríea do Sul e a c.msequencla, guei á Camara hoje. ter encontraío o livro de lnscripçães inteira.
portanto, destasituaçã..) creada pelo pl'o;;ramma. de HJ06 será. que mente tomado por collegas que mo precederam, para me referir,
vlvere.uos de ora a\'ant'~ a porfhr com a Argentrna. Toda vez que talvez em defesa do Sr. Nil;) Peçanha, ao seu acto prohibindo qus'
o Brasil c mstruir um conraculo ou juntar' uma. unidade á. sua os frades expulsos de Portugal aportassem ás plagas urazilei~,
IUI'ça WLVLl.I, ella fará o mesmo e toda vez que ella assumir o ras,
papel q'LC attribue ao Bruxit, nos veremos igualmente na centin- O .Sr. Nilo Peçanha foi tido por inimigo. do catliolíclsmo, p'Ol!
gcnei Lde augmentar do mais um.i unidade a nossa esquadra, haver impedido que no Paíz desembarcassem alguns representaútes
~Ü.) sei onde iremosparai' nesta poütíca de despíque, do seu clero.
Tenho assim provado cue tambem debaixo do ponto de vista Ora, Sr. Presidente, acredito que truta-se de uma grandn
)"l-,litlco o prozramm» de 190·1 consultava melhor os interesses da injustiça., pois assim considero o se attriJJUir ao SI'_ Vice-Presidente
Itcpublica do Ipe o do 1906. da Republíca ídéas antagonícas ãs que sustentam vos íllustrcsre-,
QU.Lndo fazla a comparação, Sr. Presidente, do poder oãen- presentantes do clero .cutholíco. E, á. proposíto. voulêr ú. camara
si ':0, do valor militar da~ dua~ esquadra..; dos programl1las Nol'o- úmdocumentoque prova queo SI' Yrée-Prestdente da Republíea
niJU e Alexa.ndr'ino. esqueci uma circumst'1ocia interessante,qu301 nã.o é,. como dizem, contrario a essas idMs, (l que, bem ao contrario,
<L que se refcr'c á carga de alto explosivo das diver..as unidades é até um fervoroso a.depto da religiii.o catholica. S. El!:. tambem,
tlvs l'ofuridos pNgrammas. em discur,o recBntemente proferido em CJ.rnpos, reportando-se aos
VOIl, porta.nto, sllpprir esta deficiencia do mcu (li:lcurso e co- beilos tempos em que na sua meniniceapanh:l.\'a flechas de fogue.
meç:al'oi pel<1 cal'ga de alto explosivo dos c'l.nhães das unidades da tes por occasião das festas catholiciloS, recordou os seus sentimentos
os 111o/lra doS,'. :1lmiranteAlexandrino de Alencar. catholicos, . . .
, C:tlh~ gr'ann.da de canhã.o de 303 mim cJntém Ui:"la carga de alto Quer dizer: S,. Ex. apezar de menino, freQuentava a~
cX',1:JsivlJ corl'e~pondtlllte a 0,5 % do pe-o dtL mesma granada. E festas r'lligiosas .0 :le distrahia, após aterminaçii.o dos actos reli.
C'llllll este peso éde 385 kilogrn.llmas. segue-seque a quantidade giosos, em apanhar as flechas dos foguetes. (Riso.)
de alto explo.>ivo será. de S6•.ô kilugramm:J.s. Essa cl'ença, que lhe vem dos pr.meiros o.n.nos, não semodi.
D:t.nuú cada canhão. 1.5tirll por minuto. é claro que essa ficou ainda, Sr. Presidente. O S1'. Vice-Presidente da Republica é
qnn.atida.de se elevar.t a 5-1 lúlogra.mmas (30,648,3-54,9 kilogram- ainl1., um bom catholico,o eu a.credito.
ID:J.'). que, si S. Ex. assumiu perante o Paiz a responsabilidade do im';
üpr:Jducto de 54,9l~ilog-rammas por 30, que é o numero deca· p2dir que estrangeiros desembarcassem em terras brazileiras, não
11IlÕ(J; de ;.,05 1"/111 pur bandtL dos cOUl'a<~ados de 1906
represant:t a o fez por sua propria 'Vonhde, sin~o para condescender' Clom a opi.
qU~lltidôldc de altu e~plosivo pur eUes lançada em um minuto, que nião do illustre titular da pasb tlo Interior. O facto do illustre
Ú üe l,fi,17 kilogrammas. Deputado por Pel'nambuco, o Sr. A[mso Costa, tCI' hoje occupado
Cada. glwlD.ua de canhão de 25,1 ru/m cO:ltém nma carga. de alto a tribuna para defender oacto do Governo, nos induz a acreditar
(lxpl0sivo corl'eSpO::lJ.cnte <lo 21,5kilogl'Jommas (227X9,5~2l,5 kilo- que a inlcia.tiva. úa. prollibiçã,odo desembn.rclue dos frll,des estran-
gl'amm<l.»h . geiros é toda do Sr. ministro do Interior. Quero crêr. quo S. Ex.
E c.)mo. c:Lda canhiio dCL trestiros por minuto, é obvio que a tenha feito ao Sr. Vice-Presidente da Republica a. maior das vio-
a qllantldade de alto explosi vo laoçadana unidade do tempo ser.t lencias conseguindo seu pZCtcet p!loL'a o lLctoqlle premedita.ra, de
de G~.;" kilogramma-;. impedir que esses frades vie:lsem se junta,r a.os que aqui no Paiz
~':sta quantidtlde, multiplicada. por 42, que é o numel'O dos ca· gozam dam:1Ís ampla. liberdade, no eJ'orcicio da suo.funcçã,o re·
nl1Õj. pur banda, do progl'amma. de 19::>4, dá o peso de alto expIo- ligiosa.. . .. . .
si I'U 1n.1,çacioem um minuto, que ê i);ual a 2.709 kilogrammas. :Mas, vou lêr á. Camara., Sr. Presidente, o documento illlpor...
Comparação. tantis ;imo a que me raferi, a que eorrobÚL'n, as opiniões q ne vonllo.·
omittindo no sentido de det'enrler as convioções roligiosn,s do
P1'Ogranll11<l. de IOO'1-Quantidade de alto explosivo S~'. Nilo Peoa.nha.S. Ex. não é tlm inimigo da ggreju. Catholl"r1. e,
lançada por minuto. " ., .••...• , ....•. '" ..... 2.709 ldiog. si o fosse, não teria. proferido em dis~llrso, pronunciadoha din,s, em
Pro",ralUnlU. de lP06-Ql1antidada de alto cxplosi vo Paty, as seguintes palavras, em resposta ao Pl'e~idente da C~Lmara.
l:l1w<tua pOl' nlinuto ....•.•.•••• ,............. 1.0,17 » de Vassouras, que vou ler textualmente:
Pl'ogranlma de lOJ4-~Jais....................... 1.062 1>
«O Sl'. Presidente da Repllblica raspondeUl'atentenndo <lo
Defondendo o pl'ogr'a.mma. naval do almirante Alexandrino do sua gratidão <1.0 grandioso n,uxilio (IUerecebeu dos Drs. Fran-
t\lcncar, em julho de HlOJ, o illustre relar.or da Commissão de Ma· cisco Se\. e Pc\uto de Frontin. Tel'minan>lo, S. Ex. JUROU rol!.
rinlu e Guerra. Sr. Antonio NO;jlleira. declarou que um dos de· DEUS ~ PEL,\ REPUDLIC,,- que fi1l'ií1 todos os saCl~'ificios pelo
1'Otr.os do programma (lo Sl~. almirante Noronha era ode incluir progresso c pela felicidade de sua Patria. .•
tre» cr'l1zu.,lOre~ cotlrac;udo~. Iníorroou S. Ex. que. segundo os
Ctl~in~1mentus da guerra japoneza, esse typo de navio estava crlO- Pois o Sr. NUlo Peçanha., que terminou o seu discLlrsoem
demnJ.do, devia. SOl' banido da esquadra. moderna, ao que objectou Paty fa.zendo um jnramento solemne Em nome· de Deus c ela :Ré.
de~do logo o Sr. Je:luino Cardos" mostran,lo o erro em que la.bo- publica, pOde ser tido como inimigo dos frades, da Religi~o Ca..
l'avu. S.Ex.esustentando que, limito ao contl'ario, esses cruzadores tllotíca.1
cOUl'açrluos nã.., tinham sido aba.ndonados-por essas na.cões bellige- A conclusão que posso tirar é ellta: que o Sr. Pl'esidonte da
Natos e a prova é que continuavam a. ser incluídos em todos os Republica jlLmas cogitou de impedir a entrada desses religiosos.:
Ill'ogramma., navaes das mais adaantal1a.s nações.d~ mundo.. . FASe acto deve corrae sob ao exclusiva. respunsabilida.dedo Sl'. Mi...
Não ba muito tempo li um telegramma notrciarldoque ha.via. nistro do Interior, S. Ex. o Sr. Ministro do Ia.erior foio autol
sido lançado reClentemente 0.0 mar um grande cruzador couraça.do dessa providencia, com a qual o Sr. Presidente da Republica. nad",
mand~do construir peloguve.rno inglez. mais fez do que condescender.
EssJ defeito, portanto..que o no S:,l illustre coUegao enxerga.va. no . Sr.· Presidente, v.ou concluir aa0baenações.que veDho :C&Zencl~,
programmade 1904, bem ao oontrario, constitue urna. dalvanta· a.,proposita,da.projec,to em deba.te. V•.Ex. viu que eu D;le pro;lU
tlgons desse progmmma., demonstrar & superioridade doprogra.mma naval de 1901 sofíre .'
'·~óéJ;J\,
'mp" N - ~ •• _,., ..... -·::---·;;;t'r"·~· ,.....~ ._".-.,.- ~ ,-~ .. 5 "'_0 '* ..._.-:@iI'"
dê 1906 e que o fiz, não direi cabalmente, mas, appelIa,ndo pa.ra a nha, na guerra do Paraguay, como voluntarlos da Pa.tria.Ao.Exer;l,
Tel'da.da dos algarismo~ que apresentei. á camar«, p~so aIDrmar, cito ou na Armada, li. concessão do lu't. l° da. lei n, 1.867, de 13de '
qúe'o fiz completamente. (A1Joiados.) , ., agosto de 1907; com parecer das CommissÕ6sde C'mstituição e '
Decl::'l'ei também.' que nao me moviam int!11tos de uma. Justiça, de Msrinha e Gllerra o de Finanças (vide proiectos ns.1 11
,opposição de ultima hora ao. illustre Sr. almirante Alexan- c 65 e pareceres ns, 11, de 1908, e 169, de 1909; aviso n.94, de 1910)
Ilrino de Alencal'; CIl disse mesmo que o meu intuito não era (discussão uníea); , '
diminuil' os serviços que S. Ex. prestoua~Pa.i~. Não 'luero que , Vôt:tção do projecto n, 30, de 1910, autorizando o Presic!cDta
Bqlle no espirito de quem quer que se,la a impressao de que da Republica a abrir ao Ministerioda Justiça oscredítos de 1:226$,
"estou apeerejandoo sol no oecaso, Reconheço mesmo que o Sr. supplementar li. verba 18a, ede 4:927$500, supplementar. á. verba.
almil'&nte Aiexandrino de .Alencar foi muito bem intencionado. 31" do art. 20 da lei n, 2.221, de 30 dedezembie de 1909, afim de
' S . Ex. inspirou-se efl'ectiva.mente· em publicishs notaveis e attender no pagamento dos sal.aríos dos oper,LI'ios des ofllcioilosdo
assim organizou o seu plano naval, que. muito embora não corres- Archivo Publico e Bíblíotheea Nacional (S" discussão);
pondesse ás nossas elfectivas necessidades, todavia tem merecido Votação do projecto D. 371, de 1909, restabelecendo os venci-
applausos até no estrangeiro. mentes do pagador da Delegacia Fiscal do Rio Grande do S 11, na
Termino, pois, as minhas observações, pedindo ao meu illustrc quaDtiade 5:000$, sondo dous terços de ordenado e um terço rde
colleg& de Commissão,relator do pl~ojecto,o Sr. Antonio Nogueira, gratificação, e autorizando a abertura do necessarío credito; com
nue não leve a mal as dtvergencías em que nos encontramos, por- pal'ccer da commíssãc de Finanças (vide pl'ojecto D. 410, de 1908)
'~ue não tive absolutamente o intuito deatrahir a atteDção da Ca- (2" discussão) ;
mara. a pontos do leu traba.lho que me pareceram destoantes dos
seAtimentosde justiça. com que S. Ex. costuma julgar os homens. Votação do projecto n. 31, de !lHO, autorizando o Presidente
. -Ttmhoconcluido, (Muito bem; muito bem: ) da Republica a abrir ao Mi nísteríorda \'ia,ç-â')c Obras p ublicas o
(<<Il~
meio (lo discul'so do S/'. Eduardo Soerates, o S/', Sime60 creditoextraordinario de 25:000$, para. pagamento :i. Companhia.
/jUIS e occupada
Leal 2° Secretal'io, deixa a cadei,'ada Pl'llItidcncia, Ltthographíca Hartmann & Reícueàbach, de S. Paulo(S" dis-
~élo S/'. Euscbiode And/'ade, aoSecret,wio.) eussão) ;
O Sr. Preeldeu;te-continua a díseussão do art; l0 do Votação do projeeton. 2:5, de 19l0,auLoI'izando o Presídenta
projecto. da Republíca a abrir ao Ministerio da Fazendao cr,edito e:drl!'0r-
dinariode 775$640, para occorrer ao pagamento devido a Fra.nCISco
O Eb·. Bethencourt d.q. Sllva. Filho-Peço a pu- AIves RolJo, em virtude de sentença Judiciaria (S" díscussãc) ;
lavra. Votação do projecton. 26, de 1910. autorizando o Presidente
081·. P1·e@ldente-Tem a palavra. o nobre Depu- da Republica a abrí» ao Minilltcl'io da Justiça e Nego(;ios Inter-rores
_ado. o eredlco extraordínarto de7:1OQ$, par.... pagamentode vencimentos
O ........ Dethencou1·1; da. 811vaFllbo fazdiver- do procuraüor' erlmínal na seccão do Dtstrteto Federal, de 25 do
sas considerações
&::rA
rela.tivas á. organizaçãod'IS nossas torça.s navaes, fevereiro a SI de dezembro de 1910 (3"dis~UIBiio) ;
e, aproveitando a largueza. do debate,seguDdo a praxe, trata. de Votação do projecto n.56, de 1910, autorízando o Presidente
'·va.rios assUD?-ptos de politica nacíonal, eírctímscrlpta no in~eliz. bie.n- da Republica a abrir ao Ministerio da Justiça e Nego~ioil Interiorall.
níodo Sr, Nilo Peçanha á mesqutnhe» de um proJecto de Interven- o credito. supplementar á. verba 23"do art. 2° da. lei n, 2.221, de
ção monstruoso e deshonesto, 30 de dezembro de 1909., na. importancia de 7:000$, paraoceorrer
, E tanto mais si considera com a liberdade de se afl''l.star do ao pagamento de augrnento de venclmentos do juiz, .procurador e
assumpto do projecto,quantoé verdade, e o oradorsalienta,que SU~pl'Jcuradot·do Juizo dos Feitos da Saude.Publlca (3& discussão;
,.não estãopresentes ao debate nem o teade» da maioria, nem o pre- Yota~.ão do projeeto n, 370, de 1909, do Senado. elevaudoa
'sidente e o relator da cornmíssão, nem qualquer membro della, 18:000$annuaes 03 vencímentos dos directol'csdo Thesoul'oNacio
Dem outro membl'o da m ~io~'ja, a não ser o Sr. José C'I.1'loB, que nal, sendo dous terços de ordenado e um tCL'ÇO dCgl'a.~iíicM:ãoi
rijpre,ellta no l'afel'idogovel'JlO ao funcção da assistencia parlamen- comparecer da Commis~ã.o de Fiuanças S"Ll'cl as emendas olIul'C-
tàr. ' cidas na 2" discussão (vitioprojecto n. 138, de i~lO) (:z.& discu~;:,ão),
, Essa ause,naia denota que a maioria não.quer saber dos meios d' ti 19 - t" d P .d t
de g9vcrno para0 a.nno vindouro. (Muito bem, muito b~m). Votação o pro,Jecto n, 6~, e. lO, au or'lZa.o o o resl en (f
. Ninguem mais pedin.do a palavra, é encerrada, em 2& discus- da Republica a abrir ao MiDistcrio da Viaçãc e Obras Publicas o
são o art. l° e, saIU debate, succas~ivamente, os arts. 20 e 9' do credito de 470:000$, supplementar fi. verba. ~~. I!O. al't. 17 (la l.oi
projecto n. 185, de 1910, ficando adiada a votação até que a. respec- n. 2,27
1, de 80 de dezembl'C de 1909 para dlVC1'SOS ftns(2"dls-
tiva Commissão dê parecel' sobre as emendas otferecidas. 3ussáo), ... . .
. Votaçao do proJecton. 381, de 190), autorlzal1l1oo Gaverno:J.
O Sr. P1'e8ideJl,1;e - Esta.ndo adeantada a. hora, vou ' rever o pro~esso da aposentadoria e:.lncedida~)l· de(::,ct; dc 10 de
levanta.l' a. sessão, designa.ndo pa.ra amanhã a seguinte agosto de 1894 30 eDgenheiro civil Pa.ulo Enlllio Loureiro de An-
.drade t com voto em separado do Sr. Galdino Loret.(), pat'ecer e
ORDEM DO DIA. emenda da Commissão do Finanças (vide .pI'ojccto n .331; de 1904)
(2a discnssão) ;
Continuacão da. votação dos 'Votos em separado ao p:l.recer Votação do projecto n. 243 A, de 1909; autoriz:lollo o Presi-
Jl. 21, de 1910, dos S1'S. Lamounier GodofL'edo, .rel.'onheceDdoo dente da Republicaaconcedcr ap::lsentadoria, com todososven-
candidatoJos~ A\lgusto de Freit!!'s, e H~oo~i~ Gurgel o R,?drig~ cimenlos, e mais v:mt,Lgcns llue lhes competirem, 3.. S lentes das
Alves Filho, l'ecoulJ.ecendo o call<hdato Vlrglho de Lemos (dlscussao escolas de ensino suuel'ior da Republicaquc eOlltJ.r~m roa{.;. 25
,unica) ; aDnos de magisterio e-asSim o requererem ; com pareceres e sub.
Votação do parecer n, 27, de 1910, reconhecendo Deputado pelo stitutivos dil Com missã.o de Instruc~1i.' Publica eila. de Finanças
}O districto do Estado do Ceará o tenente-coronel Thomaz CavaI- com emendas) (2& dis~ussão);
canti de Albuquerque t Votação do pro~ecto D. 67, de 1910, aut0ri?ando o President~
'. ' . .
I
Votação d.o p.ro..;e.cto n. 152, de 1910, llxando.a.~ fOI'Q!LS de ater~.a d.a ROPUbl. iC.a. a abr.ir a.o Minlsterio daJlls.tiçac.Nego.oaios "I.n. teriol'cs
para. o exel'ClCIO de 1911 e. da.ndo outras prondeaclaS(2 dIS- acredito de 13:908$700, supplementar á.vf'rba 2," do art, 20 d(\ lei
~ussãoU n. 2.221, de 30 de dezembl'o de 1909 (3a disoussão);
Vota.çã.o dopl'ojecto D.lOi A, de l~lO, do SeDa~~, abrindo ao I
V.otação do projecto D. 136, de 1910, autol'jzandoo Pl'àsident~
,Ninisterio. ~a. JUs. tiça.. e. Negocias InterIoreS os .cre4Itos: sup.ple- da Republica. a. abrir ao Ministerioda. Gu.errao cr.edito de I :4d4$51.6
mentar, na Imp'ortanCla de 94:108$064, e e!'-traordlna.rlo, de 187:0:J0$, supplemenhr á. vorba 5" do art. 2° da lei n.2.221, do 30 de de-
e
para. a.t.,teDder. as de.BP.ezas com a.. secr.etarI.&. do. sena. d.o (c.om. emen zem.bro de 19. 9, para..pagamento dos. vencimcnto~ do contra-m ... eltl'e
C11lS) (VIde proJect:> n. 107 B, de 1910) (2· dlscusslto) i Dario José MoreIra. (2à discussão)i "
l
O.
Votl!-ção do project~ n. 383,de l~lO, re~ev.ando Q,presc:ipção Votação do pI'ojecto n. 28~, de ÜIÓ9; autorizando o Presidente'
em que tocorreu o direlto ao montepio instltuldo p~r f\Jlto1!,10 Au- da Republica a mandar contar, par.... melhol'itl. da montepio dei~i;do,
gusto ,Ta8lar~ de Padua, ex-amanuens~ ~a AdmInIstraçao dps o tempo em que o capitão de mal' e gUCl'ra Antonio Ferreir.1. tio
CorreIOS de Mmas Geraes, paga•. as contrlbulçõe3 atl'Q,zllodas (2& dIS- Carva.lho, já falJecido, serviucomoopel'ario do Al',senal de Mariuha.
i,ÇU8lão );. . , desta Capital (2a discussão); ' . ',
" Votação doprojecto n, .334 A, de 1909, do Senado, ~oDcedendo I votaçio do})rojeeto n. 180, de 1895., cGnco'lendoa. D- AugUstd
a D. 'Maria A~eratde da SI~Va. relevameJlto de prescrlp~ .pa.ra f de MiraDda. Mineiro, mãe dOI fallecidosalferes da BrigadaPoUcial
eber PeDsa ...o.. de_moD~.PIOi. com pareoer da..,com. ml.aO de.I.. pedro.J.osê de Miranda Mineiro e Anfon:oMlneil'o,. 11111:1.[110S.5.0
;~inanoas (3· dlscu.sao) t ·
it
. J'OO
.
" men..l de 60$, sem prejuizo do meio soldo que já -pellCebe (2" dig.,
. Votaçiio da emenda do Sen,do ao proJeeto n, 169, de 1909, da. j C118sã.O); . ~'..' • . . ' . '" •
..Ç&maradosDeputa.d08,que deolara eltensiYa. a08 ~edIOQse'pb~ 1 ' Votàoão' do>~to .Jl~" 33,' de "f9iO;'"1lIltol'ÍzÍl.nlo oPJdol'.
·il'r~~tjcos QqiJ llel'l"iram 110' h08Rltae~, e enfermal'!a. 'de' c~mpae" Execüth'o t\ co'ilC8lfev&ô e.itM'~t.~ d61a~'Cla,~e da Repartioão Geràl':
•
dos Telegraph08, Carlos Augusto Pereira da Cunha. um anno de Votação ;10 prujec.:to n, 65, de 1910. autorízandç o Presídenta
licença, com ordenado, para trahmento de SUa saude (díseussão 'da. Republíca a. abrir ao Ministerio da Agricultura, Indústria
uníca); .
e
commereíoo credito espec'al de 1.500:000.$, OllI'<J, para. represen-
Votação do projecto n, 423, de 1906, facuítaodo ás assoaiações tação do Brazil na Exposição Internaeíonal.u« Turim e Rorni, em
Que se íuudarem para os fins provistos nas convenções de Genebra, 1911 (com emenda) (vide avulso n. 65 A, de 1910) (2" discussão) i
de 22 de agosto de 1864 o 6 de [unho de 1906, acquísíçâo , Votaçã.o do projecto n, 66. de 1910, autorizaudoo Pre~idllllGé
de indivklualídade jurídica, o dando outras providencias (3& dis- da Republlca a abril' ao Mlnlsterlo da Fazenda, o credito e,p(~t.:ial
cussão); de 1.585:919$927,pal'a pagamento de juros dos deposites du Caixa
Votaçiiodo proj cato n , 6 A, de ll?OO, determinando que as Economica e do Monte de SOCCOl'l'O desta C.LpItu.l (com emenda)
transacções commoreiaes, feitas a prazo de mais (1'3 30 dias e de (vide avulso li. 68 A. de 1910) (2" discussão) ;
quanüa superior a 100$, obrigam as partes contractantes a firma- Votação. do pro.ecto n. 68, de 19[0, autorizando o Preaí.lcnte
rem titulo com se110 proporcional, e dundo . outras providencia; ; da Republíce, ,1 abrír ao Ministerio da Guerra .o credlto supple-
c,'lP.d:'lbstitutivo da commissão de Orçamento, precedendo a vota- mental' de 102:512:;;, para pagumento dos empregados do :\I"OlliÚ
(,~~o dlJ requerlmen to do Se. Leovlglldo Fflgueiras, oíferecldo na de ~uerra (com emenda) (vide avulso n. 6::; A, de lUlO) (~a. (/:s-
sos '5.0 de ;.?9 de .i ulho de 190·1 (2" discussão) ; CUS5lW) ;
votação do pro.ccto n. 28B, de 1909, autorlzando o Presidente Vota<;ão do parecer n. 20,de19l0,cDnceclendo ao Sr. Deputado
da Ropublica a mandar contar, para todos os efleitos, o temp i em José de Medeiros e Albuquerque, quatro mezes de Iicença pa[',l so
qne Raul Tolcntluo de Souza, guarda-mor da Alfandega de Floria- ausentar do paiz (discussão unica) ;
nopolis, serviu C:J)110 praça do Exel'Gito(2' discussão) ; Votação do.proiecton. 70, de 1910, autorlzando o Prcslde.ite
da República a abrir ao Mlnisterlo da. Mar'iuh, o credito suppls-
Votação do projccto n, 18, de 1910, concedendo um anuo de mental' de 820:520$iS8, sendo 470:520.,700 lL verba de 12" e 250: liOO$
licença. com orden ~do,:l.o DI'. Leonel Justiniano da Rocha, ínspe- (L verba 27a do art. 8° da lei n. 2. 2~ I, de 3D de dezo In brode 1909,
ctor sanitario da Dircctoría Geral do Saudc Publica, para trata- c o credito extraordinarlo de S::5.00:l, para pagamento ao; Srs,
medto desande (discussão unlca) ; . Turner BL'Íghtman & Comp, (2" discussão) ; .
Votação do projecto D. 121, de 1010. dispondo que a admissão Vot:Lçã.o do. prolecto n.·· 135, de 1910, autorízando o pre$i-
ao primeiro posto, no quadrado vetei-ínaríos do Exercito, seja feita dente da Rcpubltcá a abril' ao MinistL!rio ela Fazenda o cretlito
mediante concurso entre candidatos menores de 35 annos, o dando dr! 936:24l$004, supplementar ás ....erbas 12/L, 13', 17", 18" e to-
outras providencias (com emendas) (2"discus:ilo); do art. 3i, da lei n, 2.221, de 30 de dezembro (113 1909 (2' dis-
Votação do projecto n. 12ô, de 1910. autorizando o Presidente cussão) :
da. Ropuhlica a conceder ao 3° os :l'ipturario da Delozacía Fiscal Votação do proiecto n. 133, de 1010, autorlzando o Presidente
na Bahia, Antonio CJ.rdoso de AffiJl'illl, um anno do licença, com da Reuuulica a abril' ao Ministet'it) do Iotlll'ior o credito de
ordenado, para tratar de sua saudo .(discussão uníca): 8!):179~?28. supplcmentar á verba,,,Ob!'a.~~>, [litro. pagamento de
despezus com as reformas e concertos que neeossitarem os tubos
Votação do projecio n,91. de .1910, concedendo ao 3 escrlptu- da. rêde de distribuição de agua ao Hospício Nac.onaí de Alienados
0
da Estrada de Ferro Central do Brazi], tres mezes de licença. com mez passado. fui distinguido CO:11 gentiliRsimo convite. pOl' parte
ordenado, para tratamento de saude (discussão unica) ; do eminente Dr , Oswaldo Cruz, plra assístlr a. uma conferencia a
Votação do pl'ojecto a. 244, de 19J9, relevando a prescripção reallz .r-se n:t Academia Nacional ele Meuiclna. a. prenosíto da
em que incorreu Joaquim José de Souza, ex-eüore do deposito da. descoberta feita pelo Dr. Cn.rlosChagas. de umauuolcstia, que
Estra.da. de Ferro Central do Braaíl, para o 11m de podercontinuar grassa, intensa e eztensamente. no territorlo de Minas. Acudi
a eontrlbuír para o montepio dos ümecíonaríos publieos, pagd.sas como era natural. pressuroso, a esse convite e assisti á conferencia
quotlsatrazadas(2" discussão) j feita pelo 'illustre sclent'sta brazlleíro, tendo sabido, dulli, como
todos, creio eu, qnl)· a. assisstram.reom o espirito oppresso e posi ~.i
Votação do proiecto n, ?"5, de. 1902, concedeodo um anno de varnente dominado })or uma profunda emoção, porque loi·nos
Ileença, COIU. ordenado, a Alfredo Dias.da. . Cruz, ao qual o Sr. Pre- denunciada a existencia de uma eoídemía, em todas as suas maní-
sidente da Republica negou sancção; corn voto em separa.do do fest··..c;ões. segnrament~ paiOl' do qlle aquellas quo, até hoje. toem
Sr. Lamouniel' Godofl'edl) (vide parecern. 109, d'31909, rejeitando assolado o territorio patrio.
,0 veto) (discussão unica) j De facto, si compara.rmos a molostia produzida pela. inocu1acão
, Votaçãodopl'Vjecto n. 159, de 1910. autorizando o Presidente do parasita estudado pe~o Dl'. C!lagas em sens eíl'eitos, coma.
da Republica. a conceder aposentadoria a Lu!zGonzaga Martins, riola febl'c .amarella, com o cholera, com a p~ste bubonica, coma va-
tra.balhador das capatazias da Alfandega de Florianopolis, nOE> tel'emos e com todas as outl'as epedimias que toem allSoladoeste paiz,
termos e condições para o funccionalismo publico (discussão uniea) i ser descob!lrto a convIcção, desde logo, de que.es3e mal, que acaba. de
po!' a~uel1e illustre medic'o é de uma extonsão e de
2" discussão do projecto n, 188, de 1910, fixando a. despeza. do uma gravidade hl e tão ditlicil de sel'debellado, que o torna. o
Ministerio da Marinha para o exel'cicio de 1911'j . mais1ormidavel. de todos os flageHos que ate hoje tem posto em
risco a saude publica, neste p.tiz.Basta lembl'ar que <Ischizotry-
2- discussão doprojecto n. 195, de 1910, Bxando as despezas do panose, como a denomina o Dr.· Carlos Chagas, é uma. molestia, que,
Ministerio das Relações Extel'iores pa.ra o exercicio de 1911j quando não mata, inutiliJla o individuo para. as funcçõ~s m:l.is no-
.Continuação da discussão unica do parecel' da Commissltode bres e elevadas, da actividade humana .
Finanças sobre as emendas apresentadas na 2" dfs~ussão do projecto O terrivel parasita inocIllado no homem, ataca-lhe o systhema.
n. 19 A. de 1910, do Senaolo. reconhecendo le.;ltlma a Assembléllo ncr\'oso, tornando-o ora. hemiplegico, ora. deplegico, dysbasic'l,
Legisll1ti ViL do Estado do Rio de Janeiro cujas se,sões preparatorias aphasico, cre,ino, idiota, omtlm imprestaval para a vid:} social,
101'tl.1O presididas pelo Dl'. Joaquim MarJano Alves Cosca, o dando pl'ejudicanda desta, arte gl'an"lo população dos Estados de :\,jinas,
OUtI'doS providencias j com votos emsepa.1'a.do dos 81's. Francisco Goyaz, Matto Grosso e, provltYelmento, a de outl'OS Estados do
Veiga, Ga.leão Cal·valha.l e Paula Ramos ; .. Brazil.
As molestias produzidas pela. inoculação do Bchizotrypanosão,
la discussão. do projecto n. 119 A, de 1910, eonfel'indo adota- pois, de tal nat'lron que l'eduzem o doente ãtl'iste condição de
çàode 200:000$ ao Dl'. O~waldo Cruz, como l'cr.onhecimento aos simples consumidor, pesado e nrejudicil\l á sociedade.
~relevanteg serviços presta.do3, e com vantagens para o Brazil e E' este um caso que reclama providencias do Poder Publico,pois,
autoriza.ndo o Presidente da Republica 110 (dozer as necessal'Jas ope- é neceSlario e urgente não só melhorara sorte dos atacados de
ra..;ões de credito: com pareoer da Commissão .deFinanoa~, favo- tAoterrive1mal, como tambem impedira contaminação dosqlle
ravel a.opro,iecto e ao emenda. additiva. do Sr. Alciado Guanabara i ainda. não foram attingidos pela fatal enfermidade.
Discussão unica do substitutivo do Senado ao projecto n. 197 A Aceresce a.inda que o lial'bei)'o nomevu1g&l' do insecto mo-
de 1908, da. Camara dos Deputados, que autoriza0 Pr.esidente d~ culador.do parasita, ataca. de preferencia á.screanoas e assim enve-
~llWpub!ica a pagar aD, Adelina Amelia Lopes Vieira, viuva do ex- nena a. vida em 8.'U . ])Criodo inicial. Tudo quando tenho affir.
;. tbesouroirod:l CaiKa de Amortização, Antonio Arnaldo Vieira da. madodigo não ê opinião minha, mas do eminente Dr. Carlos
basta0, a. pensão de montepio por eUe instituida,a contar da. data. Chagas, que, .om sua notavel conferencia, quando tratou do. e.studo
ao seu faUecimentoj. com parecer daCommlssiode Finanças (vide olinico damolestia, disse: (lendo) cE desta arte, meua senhores, a
projecto n. 167, d6 1910) ; . morte aotl1a aqui .como elemento benellco: commuta &.fata.lidade
de exbtencias monstrnosa.s na. perda inioial da vida». .: .. : .
Discussio.do projecton. 144, de 1910, cQncêdendoao 3° escri~ O proprio Dl', Carlos Chagas, como 88 vê, considel'a. & morte,
ptural'lo do Tribunal de CoDtas, Antonio Viçoso de MoraeaJa.rdim, nestes C1Io80S; pretel'lvel do vida que OI infecoionados teria.m, dahl
um anno de licença, com ordeuado, para tratamento de laa lAude ; em deante, " . .. . . " ... . ,. '. . .
. Discussào·unicado.projectoD. 173,'4e 1910. autorizando oPre. S3nhores; a molestla., em Mila!!!, l$$ende-alJ, ao que .1&'a.OO até
.ldente'da Republioa. a conoeder a.o 30 omolai' da Seoretarla da. .,ora,pelos mUDiolpios de Ourve1lo.Moltes Olaros.Arauuabt,.,
!:. "
Sete Lagoas, Parucatú, Rio Pal'Jo,Gt'ã~ Mogol, eontamlnando um" certo, porém milito mais. ímportvnterdo quo os marquexss, do
t:l'ande zona o sacrlfloando uma. p ipulaeão quo tanto poderla con- cuja. cre.tç7i.o troníca fica. a responsabllídade a. S. EJ'.; tl'atamos
correr para. o progresso o grandeza da n J:!sa patrla. do barbci:o ,
Sr. Presídente. grande rot a dc icobert» do Dr, Carlos chagas, OS:t ..rOS1~ CART,OS - Tem l'azão.
c tanto assim qu s o presidente da. Aca.demia Nacional de Medicina. O SR., CAMILL'J PltATEs - O iJIll.~tro Dr. Carlos Chaga!;:, que
'disso, ao roc0101·0. naql1el1aas;o~iaçã'J sclentlâca, que ellealli pe~ estudou esta molostia. 11 que a Ac..demia deu o seu nome, já.
netrava como ainda nenhum antro o üzera, pois era portador de agora. [ustamentagloríoso, mosnon-sa unutto appreheasívo com
lima descoberta que, não Só honrava o enalzecía o homem de sei- as ccnsequenctas da mesna e terminou. a. sua coaterencía fazendo
cncía, como significava. um Inestlmaveí e íucaleulavol beneficio um. appello aos estadistas da Rqpublic1, Não é commum aos
feito á humanídade, homens que estudam, stmplesmante P JrCllriosidarle scíentrâca;
Devemos, portanto, estar certos de que a descoberta do emí- t~r tambsm em vista o l,!:'lo saciar. das questões ; porém, eIle ficou
nente braxileiro acha-se consagrada palasciencia.. Nã.~ taeteamos : tão eoavencído da e:de!1'l~1 e gravidadedo JULl, que, ao termina.r
mais, ao sabor de hypotheses. Ternos de ante de nos um. facb pesi- a sua conferencia de natureza tod;L scientlãc L, appallou eomtudo
tivo: sabemos quo uma grande parte do ternltorlo brasileiro é as" para os plrferes públicos, pe.ündo-Ihas que viessem em soccorro da
solado por molestia cuja gruvídade foi ptenrmente demoastrada sclancía afim de remeiiiU' a um mal soaíal. (T'·Jcam·se '?nttitol
pejo dístíncto compatrlcío, apCll'les.)
O DI'. C..rlos Cuagas, não ha duvida, tornou-se credor da gra- Relevem-ma 03 illl18tres collegas nl0 meo~cupl'r agJN da.
tidão nacional; não.toi por mora curlosídade scíentlâca que estu- que ;tã.,0con,t!tucional, (ap:lI'leJ) para. o que n'io; falta.rá oceasíãa,
dou, c, quando ftlz sua conferencia, quiz donuucíar aos poderes pu- Nao de rvíemos a lLttençã.') da Camara.delt~ assumpto queê
blicos a exístencía de uma, calamidade que cumpre ser debellada, grave e relevante. (Apoi.ados.)
Será cedo ainda. para. que os poderes publíeos do palz tomem Nã.o sei si os tllu;tra,; Deputados lera.m a conferencia. do
conhecimento de que existe esso· grande ::laI1 Sará. a. minha. pre- Dl'. Carlos Chagas. '(Apal'tes )
scnça nesta tribuna uma simples espeetaeulosldede 1 Sereleu um Parece-me que n lo será vedado 4. eamarao aos poderes pu-
fabricador de reclames, não só para. aquelIe scientist:J. como para. blicos nacíonaes promoverem desde já os meios de debeIlar o ter-
mim proprío, (tlao apoiados) oecupandó a. attençio da C.J.mara. a. rlvel morbus. ( Apartes)
respeito de assnmptode tamanha magnitude? A Constituição nunca se oppoz ás providencias que extingui-
Creio que não. (Apoiado:: f/e;·aes.) ram a fehr3 amarella nesta Capital. Qual a disposição constttu-
O mal. é extenso c protundo, e é mister que os poderes publicos : cional . que se oppoz a. que o DL'. Oswaldo Cruz, fizesse a oura.
comecem desde já a. pensar nolle, vendo quaes os meios quo devem merítoríaque fez? (Apai'tei )
ser empregados pJ.racombatel-o. Ab,ollltamcntenão foi precisa a. reforma da.ConstHuição.
11 d ( T,'ocam-se 1mme;'osos aoartee, ) . .
O barbeiro faz ob.a ju;ta.mente oppostall.que ;t que' evemos Os nobres Deputadospermtjtarn-ma lp,mbr.tragorJ, UQlCa.so
ter em ViSG:L realizar. Um dos n03Sí)S príncípaes escopos é povoar interessante oque se applíca perfeitamente ll. hypothese.
o territorío nacional. de maneira a aU~lIlenbr a populaçãe valida Certo pedagogo, passan 10 deante de um . poço onde nadavam
e J'cLzer com que do Braz:I, as SlHLS condições eCOnOmlC:loS tornem-se " . d li '
cada vez melhores. Ora, o bai'b::i,'o, como disse, opera em sentid.o var1'1SCrlanças, VIU qUe um:J. eas ~e aloga,·ae.longe de pro-
- d d . curar immediatamento s:l.lval·a,co:uo lila cu npria, OCCUtlOCl-Se
c·w.cbmen'.e oppost): tr.~nsrorm~ ,~p:>pll!açao vJ.Li a o paiz em em pregar preceitos de nataçã.o, emquauto a int'eliz creançâ mor-
uma mllltidão sombl'ia de misel"aveis.Homens que poderiam ser ria afogada.
pl'Oyeítos:J5, f~e~ore; economicos de valor, de um momento para E' o que querel1 fa?;~r os nobres Dep1hd03.
outro se con\"('r~em em inrlíviduos não 56 improductivos como pe- . Emquanto a epidemia assola o pa.IZ, ficamos nós occtroaclos
~ados â sociedade aqucperteneem. om discutir principios cons.titltcionaes·; Já não pJdemos, dent'ro da.
Aecl'l'sec, repito, qne o terrivel insecto afl'ect:J. a vida. em sua : ConstitlLÍção, SOCCOI.'L'Or opaiz 1,
origem, por(llte em goraI sã.o as criJat1ça.s que mais frequentemente VOZE,- PJdeJnos edevem'.Js.
~~ encontram at:l.::adas pelo hemiptero quedes~reveu o Dl'. Carlos O SR." CAmLL!> PRATES; _ P"dern. iS e tlevemos, ·é bem certo,
Chagas,
Eis por" [!C. tendo slhi(lo darltBlla. conferencia __ n.ssim como, ancarando acima. de tudo a obrigaçã·] do SOCC01'rer a cO:1cÍ<la.dãos
ol nossos. que se acham sob ao ac~ã.o filn:Jsta tIo um!!. enfermilla.de
crilio, to'lus terão slhi(lo-~omo espirito acabrunhado dea.nte destn. que trransforma o homem em um anima.t desprezivel e inutil.
nova ct~lamidade qUel nos t1pontolt o illlls~r~ meiico, formei desde ·'u t t d
logo o P~'oposjto d~, a.qui na Camara, onrlo me confiaram uma co.· D~ mals, o 1 US re Depu a o que me ap:1t'te:a, com certeza. leu
dcira p:lra. a dereza rIos imel'e5S0S do pOVJ, vir pedir pt'ovidencias, a conferencia do eminente Dl'. Carlos Chagas e terll. visto que não
afim de que o rol.l. sl'.iade!Jellado e· não se fique indi1Ierente.cm é só um Est.J.do que seach[l, invadido pelo terrivel ma!; sio tres
. d d Estados, o que quer dizel' que é elle um mal nacional.
l~l.ce destadl!sgraça. que est(~ pes!1udo sobre nossos c:Jnci 1 iLos. O SR. NABUCO DEGouyF;,\.- No Rio Gra.nJ.e do Sul, na. regiã.o
O Sr.. Josf: CARLOS - Eut'lO, tive razão qUJ.ndo mo oi.Jpuz á serrana, existe essa llloiestia.. . '
cCl'~ação da. e5 co1a em Pil\tPOl\' ; é que eu já. encontrJ.ra o bm·bei,'o. O Sn. C.\..\lI!.LO PIUTES _ Por isso disse en que essa moles tia.
naquella região. (lia o!!I"O$ ClJ.Ja;'les). tinha uma exten~ão muito ma.iordo que suppunta o Dl'. Carlos
O SR. C.\mt.L? jJa.\TES- O nobra Deputado queirame.de3cul- Chagas.
par. Nilo teriu. r<l.ZiLo; pois, justa.mente porque a região está sendo O SR." DUARTE DE ADREU - Em qU:l.Si todo o norte do Bl"n.zil:
aJledadapelo m:~l, a que precisamos desde logo leva.r pa.ra lá O SR. CA~I!LWPRATES -Sr" Presidente, não é CedOplJ.l'a, se
meios de combatel-o. (Apoiados,) . tratn.rde,sJ assllmpto. Agora. mesmon.ca.ba <Ir) ser, pelos llobres
O SR. .J03B CA.R.Los-E a. Marinha. que vá esperando. para. ter repres~nüntes do Rio Grande. do Su.l e de:MlI1as Gera.es, de:lun-
guam:.;;ões destinauasa.o:l dl·earl»ottgll.1s, que estão a.podrecenuo no eiada:t exístenoiu. des,e ma! em regiões oudo não se suppunha.
porto l .. . o:dstir. . i'"
O SR.. CA~IlLLOPRA'l'ES - E'evidentc que' não quero dizer qlle E' portant::>•.como disse. um m3.1 que já. aife~h:lo n,:l.Çã;o. qUMi·:
3. Escola de Aprendizes Marinheiros seja um meio directo de debel- inteira e a gr.:LvidadedeHeestá. perfei:tamoute detel'minada: pe.los\\,
lar o ma.l; em todo o c!tSo, o facto é que até agor;]" em regra, recentes estudos do jll. notavel scientistu. Dl'. Ca.l'1os Ch[1,gasqu.e, ~'
aqaeHas regiões só eramlembl'adas para se lhes pedirem impostos par de ser uma gra.nde glol'ia da sc:iencia. e da intellectua.Hdade.
c votos; o. presentemente, jú. temos um eshbelecimentode instru- brJ.zileira, nos ensoberbece, plrticularmente ,t n6smiueiros,por';
eçfio publica. f :nrlado em Pirapora.,jáC?s podere; pu~Iicos c~e.J:ram quo é filho do grande Estado que aqui reprasentamo3. (ApoiCtdos
até lá. sem ser súmentepara. reclamar trIbutos evotaçao. (JpoladoS';)' ge"aes ,)
O SR. Josf: CARLOS -, Vamos ver que m:trinheiros sa.em de lá. OSR" NA.nUCoDEGOTJV~A__E;tou de accôl'(lo com V, Ele.: ·a.cho
Os nobri!s D3putados teem muita responsabilida.de quanto ao que que a Camara. deve volt,~r a attenção para est3 a.ssumpb;· mas'
cst(~ sllccedendonu. Marinha.; discutiremos isto a. .proposito do acho ta.mbem que neste pJnto de vista a. Constltu.içã!> é falha.;
orçamonto. urg'eria. Ulua mo:l.iflcação nesse sentido, conferindo m:l.is lat03 po-
O SR, CAMILLO PaATEs-Sr.Presidente, não é meu proposito deres a União. . . . .
occ:upn.r"me actualmente da. creação da Escola de Aprondizes Mari- O SR. GAMILLO PRA.TES - Quer o nobre Deputado, pa.rece, que,
nheiros. Não. quero agora, saber :li o illllstre representante do para irmos elll SOClCOl'ro de gra.n:le numeN de br.LzIleirosa. braços,
i
Rio Grande do SI11tem razão. em c.lQdemnu~ acreaç'io .da. escola com o tremendo· tiagello, primeiro euidenlOs derefol'mar 410. Consti- :
em. Pirap01'a.; os· technicos e Os interessa.dos teem dito que elIa é tlução 1 . ' 1\ •
um bem e !Wim o. repu.to. ' . ' I Nã.o possoestal' de aecôrdo eom S.Es. (TI·ocam se mltito$ "'.
O SR. Jos:é CARLa..: - Que technieo!l fora.m 'lá ~ e- marquez de '1"'oZongados apal·tes entre OI S,.s, .Nabuco de GOltl)$a, DU,Il'te ~~ .,.
Piro.pora1 OproCe8IJor de. ClLUSa.S dUflcei3 d,a,'E3QolaNlJival1 H~·v~ . Abl'eu, HaslZoche,' 6 olth'os S,'s Deplttados.): . .
mos de a.jl1stl\r CODtlJiS~ . Sr. P,'esi1iente, acreiito quer seriam necessarios grandessacl'i:,,!,
O SR." CAMILLO PRATES - O illu3tl'e Oeputada:·ter4i outraoocca- llcios,peeuniarios para. eombàiter'· a, molestia. de Ca.rlos Chagas. O
sião pa.r1lo~ajusta.l!QQI1• • QQa&q:ualle:aq:uem8. E:r. cb&ma, mar- TheaoJlrotertlJi.de,sa ver fortemente, onerado j. mas. todos os lIicri· _
;lquez de Pirapora, titulo natura.lmente.. ilado por. S:..Ex., porque lleioa seria1DlelfllllUmente Q')mpensados~ niQ só por coosidel·ações:.··
\llOjeiâ não se conCeram.titulosu,obiliarclUQOI., . .' deJsoIldal'ledadehumano.. comJ pelas de-.Oldem eooDomioa"ajl~:~":
, .Neste momento tratamos de cousa muit() mais modesta., é ceira.<~·· ,'-, .'
".. ,~. ,,o;:': .; <~'~'/::;
,;'RQU _,
•
• L· ' .
o SR.. CARNEIRO DE REZENDE -E social. , No dia em que o sertanejo ttver con'luistado a. sua. indepen-
O SR. CAMIi..r.o PR.ÁTE$ - Nósniio poderemos absolutamente denela economíea e' sé achar em condições' de ter conforto, prova-
conta.i' com o 'povo brazüeíro, 'si esse tla.gelIo continuar a Sua de- velmentc a 8chizotrypanoseterá desapparecido,' .., ..'
vastaçli.o desoladora, Nós vivemos em época de funesta megalornanía, (lIluitosapJia.
, O SR.. NABuco DE GoUV~A. dãum apat'te, dos .) Olhamos somente para a capital do paíz e cidades á beira-
O Sa. CA.MILLO PI~ATES .-Não ha duvida. E' por isto que elui- mar (muito bem) ; o tnterlor tem estado completamente abando-
pa.ro o nome do Dl', oswaldo Cruz ao dos maiores scientistas do nado. (Muito bem,)
mund\lint.eiro; é por isto que o proclamo, com satisfação e orgulho, Quando os poderes publíeos dospendomdezonasde milhares de
um (los maiore. bemfeitores deste patz , contos para flLZCl' avenidas e levantar edificios sumptuosos na.
O Dl'. Oswaldo Cruz. á semelhança de D. J Jã.~ VI, abriu os calli tal, eííectuando assim despezas q ue os orçamentos mal compor-
portos <lo Brazil á civilização estrangeira, com a dirferença,porém, tam, silencio profundo se fdz om tomo de tudo iSBO .. "
de que o monarcha portuguez os abrío quando fechados a penas O sn. BARDOS A LmA-Não apoiádo; eu pelo menos combati
pejas tolices intt'rnu.cionaes. de pura convenção, ao . passo que o em tempo,
DI'. üswaldo destruiu a tremenda barreira. da, febre amarella, que O SR, CAMILLOPRATa:S-V. EI. fl~z excepção no meio do cõro
os trancava ao accesso dos países cultos. geral.
" ' Não penso que seja esta uma questão /} mstHucion:tl a se resol-' . QU,ando, por~,IU, os po'lcras publicos ,estendem suas vistas para
ver, mas sim de simples deliberação da legislatura. ol'dil1aria. o InteL'IOt' da palr., lel·antam·,so Os crltiC jS de oDra feita para.
, OSr:., NABUCO DE Gouvf:A.-Segundo a orgal1izaçãoactual, é dizerem que o uoverno não tem razão e esttt delapidando os corres
inteil'iLUlente impossivel ; nada poder-se-na fazer, da NaçTio1'azendo melhoramentos para o sertão do Brazil, onde,
O SH.• CMIlLLO PaA.TES-A constituição que obrigasse os po- entretanto, ex stem, pelo menos, 18.uOO,ODO de brazileil'os. (Milito
deres pnblicos a. cruzar os braços ante um mal dessa ordem seria bem; apoiados,)
uma constituição nefasta, . . Eis ahí, Sr. Presídento, porque eu penso que nunca sarã.~de
O sn. NAm;C·l DE Gouvf:A. - No nosso re rimen hn separação mais os saeriâcios feitos pelo Thesouro, quando se trate de uma.
da hvgiene terrestre da. hygiene marttíma ; a marítima êf~deral calamidade como esta que o ür , Cu.rlosC:lagas denunciou aos po.
e a terrG;~re compete e.x clusívarnente ao.s Estados; nãoc~mp.re-l deres publicos da União. Eis porque, Sr Presidente, nunca. !lega.rei
de cousas, .
I
hendo. POIS, como se pOSi5<1 cuídar plenamente da prophyla.xla. das o meu voto para. que se Ievante o ntvet econonnco do palz, pro.
molestlas pesttlenclaes emquanto não f0rmodificado este estado fundamente abatido,
l,as porque. Sr. Presldente. nunca negarei o meu assentlmonto,
O su; CA!lHLLO PRATES-Deyo declarar' á Camara que, quando obscuro, (llÚO apoiados) mas coiivencído, par.~ que se construam ego
me dispuz a tra.tar deste assumpto perante esta ilIustre Assemblea'l tradis de ferro, p,~r,~ que se abramportos, para-que se navozuem
não me Icmbreí de ler a Constituição, pOI'-1UO julguei desnecessarlo . rios, p.rra que, ennm, se fornoç., iL este povo meios de viver: por.
íazel-o, que elle está opprimido pela miscriu economíea que o ínteltcíta C
'O SR., N,'.llUCO DE Gouvf:,\.- E' a gNmde barreira anteposta pelo abandono dos poderes publtcos. (.4poiados ;'i,tlilo bem.)
aos ju~tos llesejos de V. Ex., que ~ão,ta m bem o; mel.ls. E. SI', P l'.e~ident~. não é ,de h~je qut: ob$IlI'VO este phenomeno,
'OSr:.,CA)llLLo PP..A.TES - NilO Julgo, SI', Presidente, que a. porque ,L minha VIda. publica nao é t1, curta como tu.lvez pa.-
Con~titL1ição se oppouha a. que QS poderes publicos cuidem de uma. reça , Hu muito tempo vejo eutrlstectdo quo os nossos esforços
de snus tunceões esseuciaes. qual a. de zelal' pela saude publica, sonvergcm to los pala as grandes cid.id-s, flcando em esquecimento
tlrincipalmente quando é ella eomprometüda POI' urna vasta opi· I ") vasto territorio do Brazil, (Apoiad,)s,)
demh~, de irio damllosos resultados, como é a se' izotrypanose. Não estamos em temp,')s de assim proceder, Sr'. Pt'csidentc.
(Tt'ocam-se ?lJ"titos apC/l'tes. ) . Somos um poyo que começa a se installa.r, estamos al'l'ÜoOChilndo
, O SR. GERMA.NO lIASSLOCHER - Talvezat.é so.i:~ CJ'1.50 de cala· agora ;.a.gllra,é qunesr,:l.mos tomando cuuta doste grande paiz:
mida.de publica, de quetriLtao.art.. 6° da Constituiçii.o, . Até estes tempos o BNZil é quasium desconlleaidopal'a. os
tados da culer'alidade: os de Goyaz, Matto Gl'O,'SO, Minas e Rio I
O Sr:., CA~IlI,LO Pr:.ATEs-Conllecemos já quatro E,tados affec- brazileil'os que o t -em governado.
Vou relerir um facto ,que l~poia, o que acabo de dizer. E,tes
Grande (lo Sul, so),tundo acabado denunciar o Hlnstl'e Deputado factos illllstl'am as dis-:n"õJS e as torna.m proveitosas.
Sr. Na.buco de GOllvêa. . .' . '. Em uma certa OCCJsião acham·me em uma. cst'l~ã.oda Estra.da
O., Sr:., .NABUCO DE GOUVÊA -No nDl'te do Estado, tenho encon-. I do Fel'ro Central e V.i dcs.emba,I'CiLl' um engel.llleiro fl'a.UCCZ. PJtlCi)
traào o bal"bei:'o que láé conhecido pelo nome de Chupio. I depois este tl',~Val'a cJuvel'sação.c"m Ulll outl'O, .tambelll ft'aucez. e
O SR. CAlIl;LLO Pr:.ATES - Par,~ se ver quanto ê inaeceitavel a. ,fal1av.tm minudelltementc, detalhaJamellte, liobl'e uma vasta.
doutrina constituciona.l do nobt'e Deput:tdo, basta lembrar a hypo~ regiU? de Min(Ls: que os lllil.\Ciros ain la. nã:) havi:lm explol'ado e
thcse, que não é gratllita, de uma epidemia que occl1passe todo o cllcs,lá a r.onheClam em todas as sua.'l pa.rticulal'Í<[ades.. ' , '
territorio na.cional. . . E' um platcau com a denominac'lO de 50I'1'a, do Cabral, nas
A ser legitima tal doutrina, seria suftlciente que o Presiden te margens do l'Ío das Velhas, com umd.exteusii.o .' immensa. dcterl'as
de U!ll Estado se oppuzesse á ar.ção do Governo l<'ederal para de. 1evolut,as, sõ conhecidas na.quelle tempo dos caçadores c tlr'a.tlot'es
• bellar a opldemia em seu territorio, para que es~e ficasse consti. de borraeha.
íuindo um foco de infecção a infelicital' o pa.iz inteiro, annullaudo Entr~tant~, os .francezes o conllCciam p:l.lmo a palmo, em todas
os esLorços da União nos demais Estados_ . . as suas rhrecçues, com todos ossous rins e aal1identeil.
A intei'PI'etação constitucional, segundo a opinifto do nobre ,O SR. PI~,ESIDEXTE- Observo a. V,Ex, que e,;t;l.termina.da a.
Dcputa.do do Rio Grande do Sul, é pois uma interpretação' bar... hora. do expedIente.
bara. . '. . . O SR, CA}! LLO PRATES- E' possÍ\'cl qne a minha voz echol) ,I
,o Sn.. CARNE:lRO Dl;: REZENDE- Não se tem legislado contra Os nesta Ca.mal'i1 como a de um 'Pessimista. (NtTO apoiados.). '
crreitos da SBcca? . ' . E' possi\"el que reputemo meu eSlil'ito cheio de sombras e
O SR, NADUCO DE Gouvf:A-Entretanto, pa,ra que o Dl'. Oswaldo mir;lgen~ j mas, quem l'cside no interbl' do Brazil, quem percorre
Cruz podcsie fazer obra m\jritoria de pl'ilphylaxia aqui na C.t'P'ital centenas de }eguas a cavallo, quem observa. de perto a vida do
foi preciso que o Congl'osso decretasse lei e,;pecial elUrelação <t povo no sertao, não, pode tor outro seutime.1to sinão este de r~..
Capital Feder.tl confeI'indopoderes ('speeiaes á Repul'tição de Hr~ volta contra as avulta,dissimas despozols que diariamenteso fazem
gieno Federal, que pa.ssou a si a prophrlu.xia da. febre amal'eUa' e com as grandeseapitaes, em detl'imento do interiol' do B1'azil.
peste, " . . (Apoiadosi· muito bem.)
Eroquanto no Rio de Janeiro houvcr separação de bygiene ter. Vou apresentar a. minha indicação,cllamando assim a attençiio
restr~ e mal'itima nada. se pOde fa.zer. '.' dos podorespublicos pal'aessa calamidade de3criptn. pelo Dl'. Cal'..
O SR. DUARTE DE ADREU - O caso Dão é identico. O Sr. Ca. los Cha~a~, p3r esse grande brazileiro, que dev ~mos secunda.r, Cllm-
millo Prates, n~ minha 0PJnl':O, está interpreta.ndo as nece,;sidades, prindo o DOS';O devel',comoelle Dobrcmentocumpriu o seu. (MIlito
não de Miuas, mais do Brazil inteiro, Tl'a,h-se de uma questão bem; muito bem. O o;'mIol' d eompl-imentado pelos seus collegas.) ,
Gocja~, razão p~la,qualo. Sr. Dr. Carlos Chagas appellou pa.ra. 08 INDICAÇÃO
~stadlstas brazl!elros. . .' . .' '
,. O SR, CAlIIILLO PRATEs-Parece'á. primeira ,-ista que, qua.ndo Indico que aC)mmissãode Sa.ucle Publica. da. Catna.ra. dos
o Governo da Uniáoqulzel' fa.zer a prophylaxia da molestia.,tel'.se. Deputados, tendo em vista. a. extensão e gravidade do mal que.
ha preliminarmente de votal'gr~nJes verbas para dar combata ao nas populações do interior de Minas Gera.!3s e provavelmente de
ba"uei,'o n" logal' onde exist'l, e, pOl'tJ.nto, destruir todas as ca.sas de outros Estados da União, produz a mole.,tia de Carlos Chaga.s .sU17-
ba!"r~c cobel~tul~/l. de capim ou palba para sub;tituil-asporoutras gIra aos poderes publicos os meios de debellaress& molestia 'quo" ê
contol-tll.vei,8, o)lde n~o se pos~a occultare domicilia.r o bal'ld"o, etn BegUra.m~n~e uma das maiores calàmidades publicas que até hoje
todo ,o terl'ltorlo nacl~na1, oodese encontre o' venenoso hamiptero. teem, aflllgtdo uma grande parte. do P;)VO brazileiro e ameaça
Este modo de proa 'der, bernvê a. ca.mara, seria irrealiza,y~l. excluir,. em absoluto, da. nobre luta, pela. vida. ceotenu.demilbaí'es
. 'Julgo. porta.nto, que se deveria. lanQal' mio dos :meIoa,indire- de ooooldaditos n0380S. " . ' , . '" , '. . ,"
atos,como, por exemplo~combateropauperismo,queé uma outra' Sala dll8 sessões, 4 de novembro de 1910.- Camillo P,'(del.
tórma deepide,mia; quea8801la.' o pa.iz,impouibllltlindo ca:da. braz!. ' "
loiro de cuidai' de' seu:bem es~r.,' , Rio, de Janeiro '- ImprenaaNaliional