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POSSÍVEIS LINHAS DE PESQUISA PARA A QUALIFICAÇÃO

- ESTUDO REFERENTE A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA ENTRE O NIT/UESC E AS EMPRESAS


DA REGIÃO

Ações de empreendedorismo tecnológico e de ambientes de inovação, incluindo as


incubadoras e parques tecnológicos e também Silva (2008) destaca que os NITs já atuam no
apoio e desenvolvimento de incubadoras de empresas, estimulando o empreendedorismo
no corpo discente.

Vantagens

 A gestão dessas políticas de PI se caracteriza como um importante instrumento de


apoio ao crescimento econômico do país e, “se fazem necessárias, especialmente para
as universidades e os centros de pesquisas e para as indústrias, visto que nesse campo
ocorre grande parte da criação e inovação tecnológica e cultural” (MATIAS-PEREIRA,
2011, p. 585).

 Estabelecer uma cooperação entre as universidades e o setor produtivo pode auxiliar


na busca de novas invenções, estimular o desenvolvimento de inovações e
transferência de tecnologias (NIEDERGASSEL; LEKER, 2010 apud SILVA; KOVALESKI;
GAIA, 2013).

 No entanto, Castro e Souza (2012) ao investigarem o papel dos NITs nas universidades
brasileiras, baseando-se nos casos da Universidade de São Paulo, Universidade
Estadual de Campinas, Universidade federal do Rio Grande do Sul e a Universidade
Federal do Rio de Janeiro - maiores depositantes de patentes entre as IFES do país,
concluíram que os NITs estão desempenhando um papel na gestão da inovação das
universidades e, apesar do trabalho desses núcleos encontrarem-se ainda em fase de
estruturação se destacam na mediação da relação da universidade-empresa.

POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA


NASUNIVERSIDADES: UMA PERSPECTIVA DO NIT DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO
DA BAHIA (E. A. PIRES1 * e C. M. A. T. QUINTELLA2

 Este descompasso entre os setores produtores de conhecimento e potenciais


transformadores deste conhecimento em produtos inovadores tem sido identificado
cada vez mais como uma vulnerabilidade importante do país nesta era de crescente
globalização e acelerado desenvolvimento de novos conhecimentos e mercados

GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL VISANDO À TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA:


OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELO NIT DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Luan
Carlos Santos Silva* João Luiz Kovaleski* Silva Gaia*

Desvantagens
 “[...] ainda não conseguiu desenvolver um sistema de administração pública de gestão
de propriedade intelectual compatível com as exigências das demandas num mundo
globalizado” (MATIAS-PEREIRA, 2011, p. 576). Conforme o autor, as dificuldades na
administração dessas políticas não permitem que se cumpra seu papel de geração e
estimulo à inovação.

 Porém, a ausência de uma política de inovação implementada nas ICT é caracterizada


por Rocca (2009) como a primeira barreira que os NITs teriam que enfrentar para
cumprir com seus objetivos adequadamente.

 “o conhecimento produzido por universidades e laboratórios de pesquisa é registrado


com um formato e linguagem difíceis para as empresas decodificarem de modo a
absorverem e utilizarem” (CYSNE, 2005, p. 69),

 Assim, fatores são importantes considerar nesse processo de criação e consolidação


dos NITs, tais como a dificuldade de recursos que os NITs dispõem para se estruturar, a
falta do quadro permanente de funcionários capacitados em gestão da inovação e PI e
a resistência apresentada por muitos pesquisadores em cumprir os requisitos
necessários para proteger sua PI, como, por exemplo, a não divulgação da invenção
que atende aos requisitos de novidade, atividade inventiva ou ato inventivo e
aplicação industrial, possibilitando o patenteamento, fruto da falta de uma cultura
institucional de proteção da PI (ROCCA, 2009).

 Dentre os fatores que contribuem para o afastamento da relação universidade-


empresa, são destacados pelos entrevistados: a diferença no ritmo de trabalho dos
atores envolvidos nessa relação, onde a empresa é mais acelerada; o tempo em que
uma tecnologia é gerada na universidade e a falta de uma cultura por parte dos
pesquisadores na relação da academia com a empresa.

 Os entrevistados destacam que não existe ainda uma política de PI consolidada na


instituição. A gestora da PPGCI argumenta que uma das perspectivas com a
implementação de uma política de PI na UFRB é que professores, pesquisadores e
estudantes tenham conhecimento dos direitos de PI e da sua importância.

POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA


NASUNIVERSIDADES: UMA PERSPECTIVA DO NIT DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO
DA BAHIA (E. A. PIRES1 * e C. M. A. T. QUINTELLA2)

 Conforme os entrevistados, a UESC possui parcerias em projetos de inovação com


empresas localizadas na região e algumas de fora do Estado, em especial as empresas
do Polo de Informática de Ilhéus

GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL VISANDO À TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA:


OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELO NIT DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Luan
Carlos Santos Silva* João Luiz Kovaleski* Silva Gaia*
- TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E GESTÃO DO CONHECIMENTO

Vantagens

 O conhecimento emergiu como elemento fundamental de diferenciação das


organizações nestes últimos anos

 Vários são os motivos para que uma comunicação deficiente ocorra nesse ambiente.
No entanto, independente de quais sejam as razões para a existência desse problema,
o que resulta evidente é que, por conta dessa deficiência, todas as partes interessadas
acabam por ser prejudicadas

 Com a inovação tomando-se o único fator capaz de atuar como verdadeiro diferencial
competitivo tomou-se praticamente impossível proteger o patrimônio de uma
organização sem gerenciar também o seu conhecimento
 A informação, dentro das empresas, passa a ser considerada como empreendimento
que agrega valor e riqueza

A GESTÃO DO CONHECIMENTO E A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA1 Carlos Demantova NET0 2 Rose


Mary Juliano LONG0 3

 A gestão do conhecimento organizacional é uma ferramenta imprescindível para a


geração de inovações nas organizações em todas as etapas de seus processos, desde o
compartilhamento do conhecimento tácito entre os indivíduos, até a globalização
deste conhecimento por toda a organização (NONAKA e TAKEUCHI, 1995, p.68
 A transferência de tecnologia passou a ser um meio eficaz para a disseminação da
inovação e do conhecimento, sendo uma alternativa competitiva para as empresas na
busca não somente da exploração dos recursos internos para utilização de novas
tecnologias, mas também, na aquisição de parceiros externos, no incremento de novas
tecnologias, consistindo nisso, a tarefa básica da transferência de tecnologia

GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL VISANDO À TRANSFERÊNCIA DE


TECNOLOGIA: OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELO NIT DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
SANTA CRUZ Luan Carlos Santos Silva* João Luiz Kovaleski* Silva Gaia*

Desvantagens

 Pela análise do cenário atual, podemos constatar que a maioria das ações e iniciativas
conhecidas na área da comercialização do conhecimento tecnológico apresenta
alcance limitado ou uso restrito

A GESTÃO DO CONHECIMENTO E A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA1 Carlos Demantova NET0 2 Rose


Mary Juliano LONG0 3
 A ausência de um quadro efetivo no NIT é a principal barreira que os gestores
enfrentam para planejar e executar as atividades no núcleo, que tem contado
basicamente com a contratação dos bolsistas através dos editais ofertados.
GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL VISANDO À TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA: OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELO NIT DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
SANTA CRUZ Luan Carlos Santos Silva* João Luiz Kovaleski* Silva Gaia*
 Para os entrevistados, o NIT-UESC no que tange à socialização, externalização,
combinação e internalização do conhecimento organizacional (NONAKA e TAKEUCHI,
1995), ainda é escasso o uso sistemático das etapas citadas, porém buscam sempre
transmitir aos membros as informações necessárias sobre as atividades internas e
externas do NIT.

-“OFICIALIZAR” UMA ATIVIDADE INFORMAL NA REGIÃO – AGRICULTURA FAMILIAR

MODERNIZAR AS PRÁTICAS COM POUCOS INVESTIMENTOS – ÂMBITO DE VENDAS


SOBREPONDO A PRODUÇÃO – PLATAFORMA – CRIAR MODELO DE NEGÓCIO

EXPANSÃO DO PÚBLICO E AUMENTO DAS VENDAS

CONTROLE DA DEMANDA

REDUÇÃO DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO DO PRODUTO

PEQUENOS PRODUTORES -> LOGÍSTICA -> CLIENTE FINAL

Vantagens

 Em relação ao acesso a clientes, cabe mencionar que os agricultores familiares têm


como principal mercado consumidor a feira do produtor que acontece em
praticamente todos os municípios
 Emprega 77% das 17,3 milhões de pessoas ocupadas no meio rural brasileiro e é
responsável por 38% do valor bruto da produção agropecuária nacional e 70% dos
alimentos consumidos pelas famílias brasileiras em todo País. (Dalmolin, 2009).
 Assim sendo, o fortalecimento da agricultura familiar tem sido visto como uma forma
de desenvolvimento sustentável, pois contribui para a criação de atividades agrícolas e
não agrícolas e, com isso, colabora para que as famílias permaneçam ou se fixem no
meio rural,

ANÁLISE DAS BARREIRAS QUE DIFICULTAM A TRANSFORMAÇÃO DO AGRICULTOR


FAMILIAR EM EMPREENDEDOR RURAL NO CONTEXTO BRASILEIRO
Revista Ibero-Americana de Estratégia - RIAE Vol. 13, N. 3. Julho/Setembro. 2014
TOMEI/ SOUZA

 Mais além da solidariedade/competição, os produtores entrevistados testemunham de diferentes


formas de ajuda mútua. Já temos indicado o compartilhamento de saberes mediante relações de
proximidade e a transmissão de conhecimentos entre grupos e entre gerações. No grupo TAO
Orgânica, os produtores sincronizam as suas plantações, não só para oferecer uma gama
maior de produtos, mas para evitar os excedentes dos mesmos e a autoconcorrência
INOVAÇÃO SOCIAL NA COMERCIALIZAÇÃO DE
PRODUTOS ORGÂNICOS E AGROECOLÓGICOS DAAGRICULTURA FAMILIAR NO DISTRITO
FEDERAL
Eric Sabourin *
Ségolène Thomas **
Léa Egret ***
Mario Lucio de Avila

Desvantagens

 No entanto, em relação ao empreendedorismo rural, temos uma situação paradoxal:


por um lado temos áreas de baixo desenvolvimento socioeconômico, com
infraestrutura inadequada, baixos níveis educacionais, trabalhadores com baixa
qualificação, baixa renda e uma cultura que não incentiva as atividades de risco e
crescimento de negócios (Kulawczuk, 1998; Petrin e Gannon, 1997);
 Alta aversão ao risco e falta de características como necessidade de realização, poder
de persuasão, capacidade de liderança e busca por inovação como possíveis barreiras
à sua transformação em ER.
 A pesquisa confirmou os estudos de Ibáñez et.al. (2004) quando identificou que os AF
têm tido muita dificuldade em internalizar que estão sujeitos a um mercado cada vez
mais exigente

ANÁLISE DAS BARREIRAS QUE DIFICULTAM A TRANSFORMAÇÃO DO AGRICULTOR FAMILIAR


EM EMPREENDEDOR RURAL NO CONTEXTO BRASILEIRO

Revista Ibero-Americana de Estratégia - RIAE Vol. 13, N. 3. Julho/Setembro. 2014 TOMEI/


SOUZA

 Tais situações de contato direto dão lugar a relações humanas (conversas e


explicações em torno do produto, dos processos, das receitas) que geram também
sentimentos de proximidade, amizade e valores de confiança e de fidelidade entre
produtor e consumidor
INOVAÇÃO SOCIAL NA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS E
AGROECOLÓGICOS DAAGRICULTURA FAMILIAR NO DISTRITO FEDERAL
Eric Sabourin *
Ségolène Thomas **
Léa Egret ***
Mario Lucio de Avila
- TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DENTRO DA PRÓRPIA EMPRESA – INCENTIVO A
INOVAÇÃO POR PARTE DOS COLABORADORES FORA DO P&D E O NÍVEL DE SEGURANÇA
PARA A TRANSMISSÃO DE IDEIAS

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