Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Marília Nunes-Silva
Universidade Federal de Minas Gerais. Av. Antônio Carlos, 6627,
Campus Pampulha, ICB, Bloco M1 Sala 100, 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil
musicainfinita@ig.com.br
Abstract. Studies show that certain types of music can promote the mainte-
nance of mental health, reduce or prevent stress, alleviate physical fatigue
and induce emotions, which leads us to reflect on its use as a therapy re-
source. This paper aims at discussing about the use of music to induce relax-
ation, the benefits of this resource in the therapeutic process and its applica-
tion in the Personal Integration Therapy by Unconscious Direct Approach
method (ADI/TIP). For this, we performed a literature review explaining
Marília Nunes-Silva, Liliane Cristina Moreira, Gisela R. J. de Moraes, Gerlaine T. Rosa, Célia Auxiliadora dos S. Marra
the history of the use of music for therapeutic purposes, its effects on the
physiological and emotional states and consequent benefits to its use from
the induction of relaxation. It was observed that considered sedative music,
with slow tempo and few rhythmic variations can reduce stress and pro-
mote relaxation, which points to the benefits of its use as a facilitator of the
therapeutic process of (ADI/TIP).
1
Informações adicionais podem ser encontradas nos livros “As chaves do Inconsciente” e o “Inconsciente sem fronteiras”.
O presente artigo pretende discutir a uti- aos contos mágicos do que às ervas medicinais
lização da música para indução de relaxa- e, dessa forma, os xamãs (médicos primitivos)
mento, os possíveis benefícios deste recurso utilizavam os sons para tratamento do corpo e
para a pessoa em processo terapêutico e sua da alma (Graciano, 2003).
aplicação pelo método ADI/TIP. Para isso, Na Grécia, por exemplo, em 600 a.C. ha-
foi realizada uma revisão da literatura na via templos dedicados à cura que incluíam
qual se explicitou a história da utilização da em suas práticas curativas canções específicas
música com fins terapêuticos, seus efeitos para o tratamento de indivíduos emocional-
sobre as emoções e consequentes benefícios mente perturbados (Merriam, 1964). Ferreira
para sua utilização a partir da indução de et al., (2006) relatam que personagens históri-
relaxamento, tendo como fontes de pesqui- cos utilizaram a música para beneficiar a saú-
sa livros, artigos científicos e materiais aca- de. Alexandre, o Grande, a utilizava para pro-
dêmicos (teses e dissertações). Assim, além mover o relaxamento de seus soldados, após
de demonstrar a relevância da utilização da uma batalha. Castro (2009) situa também que
música no contexto clínico da ADI/TIP, este é possível encontrar nos escritos de Aristóteles
artigo objetiva contribuir para organizar o e de Platão a constatação dos filósofos de que a
corpo de conhecimentos sobre o assunto, vi- música possui efeitos terapêuticos, atingindo a
sando embasar a prática de profissionais de saúde e o comportamento humano. Na Bíblia,
áreas como a psicologia e a musicoterapia na também há relatos da associação entre música
utilização da música para indução de rela- e bem-estar, como na passagem em que Davi
xamento. foi chamado para tocar harpa para Saul, pois
um espírito mau o havia acometido: “Todas
A utilização da música como recurso as vezes que o espírito de Deus atacava Saul,
terapêutico Davi pegava a harpa e tocava. Então, Saul se
acalmava, sentia-se melhor e o espírito mau o
A música tem acompanhado o homem des- deixava” (I Sm 16:23). Pode-se dizer que a mú-
de os primórdios da humanidade. Ao longo sica está inserida no contexto da vida humana
da história, diversas culturas se utilizaram da desde os primórdios e, além de se constituir
música com o objetivo de promover a saúde ou como expressão artística e cultural, importante
provocar efeitos curativos. Heitz et al., (1992) e universal, também vem sendo utilizada para
relatam que o documento mais antigo em re- a manutenção da saúde, para evitar o estresse
lação à música encontrado na prática médica e aliviar o cansaço físico e mental (Bergold, Al-
é o papiro de kahum, que indica a música para vim e Cabral, 2006).
o tratamento de doenças e para atrair a fertili- De acordo com Hatem (2005), no final do
dade feminina. Porém, Davis e Gfeller (1999) século XVIII, cientistas começaram a investi-
afirmam que a música tem sido utilizada com gar o efeito da música sobre as funções fisioló-
objetivos terapêuticos por séculos, havendo gicas dos seres humanos (frequência cardíaca
em documentos históricos de diferentes cul- e respiratória e efeitos vibratórios em geral).
turas muitos exemplos dos efeitos curativos Dessa forma, iniciaram-se estudos direciona-
e preventivos da música. Os autores traçam dos à investigação da relação da música com
uma perspectiva histórica acerca da utilização as respostas fisiológicas e psicológicas do or-
da música para fins curativos desde as cultu- ganismo humano. Gatti e Silva (2007) referem
ras pré-literárias até o surgimento da musi- que já no século XIX, a música vinha sendo
coterapia enquanto profissão no século vinte. utilizada pelas instituições psiquiátricas, onde
A música era utilizada em rituais de cura, e já era possível observar que a audição de me-
diferentes tipos de música eram usados para lodias suaves era capaz de acalmar pacientes
diferentes doenças. Giannotti e Pizzoli (2004) agitados. Além disso, Hatem (2005) situa que
referem que, na Antiguidade, as doenças eram durante a II Guerra Mundial, solicitava-se a
consideradas advindas de espíritos malignos presença de músicos para trabalhar direta-
e, dessa forma, a música era utilizada em ri- mente com os feridos nos hospitais militares,
tuais para libertar o corpo destes espíritos, para amenizar a dor e o sofrimento dos solda-
buscando a cura dos doentes. De acordo com dos. Para Hatem (2005), podemos considerar
os autores, o povo primitivo não tinha uma fi- esse período como um momento histórico, em
nalidade artística, e sim uma manifestação es- que a música passa a ser oficialmente reconhe-
pontânea considerada vital para a tribo. As so- cida como recurso terapêutico. Com o tempo,
ciedades primitivas davam maior importância a música passou a ser usada como recurso
mais lenta e pausadamente, favorecendo um cidade para lidar com fatores estressantes da
estado de meditação profunda que culmina- vida. Almeida et al. (2005), por sua vez, ava-
ria no relaxamento. Com esse procedimento, liaram o efeito da utilização de técnicas de re-
Benson (1977) verificou que durante o relaxa- laxamento sobre a dor e a ansiedade na hora
mento ocorre uma diminuição dos batimentos do parto e concluíram que, embora não hou-
cardíacos, do ritmo da respiração, da pressão vesse diminuição da dor, as técnicas utilizadas
sanguínea e da quantidade de oxigênio consu- promoveram a redução da ansiedade e possi-
mida pelo corpo e, dessa forma, há alterações bilitaram a manutenção do baixo nível dessa.
hormonais e modificações das ondas elétricas Em outro estudo experimental que teve como
cerebrais, com predomínio das lentas, alfa e objetivo avaliar os efeitos da técnica de rela-
teta. Para o autor, uma busca constante dessa xamento nos níveis de ansiedade e a relação
resposta de relaxamento pode ser favorável à entre ansiedade e concentração de imunoglo-
saúde, pois protege o organismo da ação noci- bulina A (IgA), Primo e Amorim (2008) tam-
va do estresse. bém concluíram que a utilização de técnicas de
Vera e Vila (2002) consideram que os avan- relaxamento contribui significativamente para
ços sobre o conhecimento da anatomia e da a redução da ansiedade e, além disso, melho-
eletrofisiologia dos sistemas neurovasculares ra da função imunológica com o aumento dos
e neurovegetativos ocorridos ao longo dos sé- níveis de IgA.
culos XVIII e XIX foram de grande relevância Muitos autores utilizam técnicas de rela-
para o posterior desenvolvimento das técnicas xamento como uma ferramenta eficaz para
psicofisiológicas de relaxamento. Ao mesmo auxiliar nos mais diversos casos de atendi-
tempo, as autoras consideram que a existência mentos psicoterápicos: para o controle dos
de investigações empíricas sobre os processos sintomas de ansiedade (Pereira, 2005); para o
emocionais e motivacionais humanos contri- alívio de dores crônicas (Souza, et al., 2000);
bui para o processo de consolidação dessas para terapia ocupacional (Noordhoek et al.,
técnicas, pois possibilitaram um maior enten- 2009); para o tratamento da fobia social (D`el
dimento da natureza e do mecanismo das téc- Rey e Abdallah, 2006); para tratamento de
nicas de relaxamento. Dessa forma, ao longo portadores de hanseníase (Rissardi e Godoy
do século XX, as técnicas de relaxamento fo- 2007); para o tratamento do transtorno do
ram ganhando espaços cada vez mais sólidos pânico e agorofobia (Pregnolato, 2006), para
no âmbito da psicologia, sendo reconhecidas tratamento do alcoolismo (Almeida e Araújo
enquanto procedimentos de intervenção. Ain- 2005), entre outros.
da de acordo com Vera e Vila (2002), esse re- De acordo com Almeida e Araújo (2005), o
conhecimento deveu-se em grande parte ao relaxamento muscular progressivo de Edmun-
forte impulso que essas técnicas receberam do Jacobson é um método indicado em dife-
dentro da psicoterapia, o que foi reforçado rentes tipos de psicoterapia, na psiquiatria, na
pela relevância que receberam da medicina neurologia e mesmo na profilaxia de doenças.
comportamental e da psicologia da saúde. Para as autoras, as evidências sugerem que o
Além disso, as autoras enfatizam que a utili- relaxamento pode ser utilizado também como
zação das técnicas de relaxamento viabilizava uma estratégia de um plano de tratamento
a modificação do comportamento, seja sendo psicoterapêutico com intervenções de Tera-
utilizadas como parte de outras técnicas, ou pias Cognitivo-Comportamentais. Os efeitos
mesmo como técnicas de modificação do com- da utilização de técnicas de relaxamento nas
portamento em si. intervenções de psicoterapias comportamen-
As técnicas que suscitam uma resposta de tais têm sido satisfatórios, visto que propiciam
relaxamento desempenham um importante uma melhora significativa na qualidade de
papel na redução das respostas corporais ao vida tanto no âmbito físico, causando dimi-
estresse. Segundo Elias (2001), a resposta de nuição das dores, quanto no âmbito social,
relaxamento pode eliciar, em pacientes termi- atenuando as dificuldades pela redução da an-
nais, efeitos fisiológicos que provocam mu- siedade (Souza et al., 2000). Além disso, o es-
danças imediatas, tais como diminuição da tado de relaxamento provoca uma redução do
pressão sanguínea, da frequência cardíaca, do estado geral de tensão e estresse em que o su-
ritmo respiratório e do consumo de oxigênio, jeito se encontra, o que parece acarretar efeitos
além de mudanças de longo prazo, como res- positivos sobre seu estado psicológico geral,
posta do corpo à adrenalina, diminuição da podendo contribuir para a melhoria da hiper-
ansiedade e da depressão e melhora na capa- tensão ou de outras doenças cardiovasculares
2
Adotamos, neste trabalho, o conceito de fenômeno tal qual exposto nas obras de Husserl (1859-1938) como uma apreensão
imediata e não reflexiva da realidade.
3
O aparecimento dessa experiência imediata ou intuitiva aproxima-se do pensamento de Bergson (1927-1988), ao dizer
que a intuição é entendida como a apreensão imediata dos fenômenos existentes.
por duas musicistas. Essas análises confirma- Paralelamente, a música também vem sendo
ram que as músicas compostas para o EPT utilizada em diferentes contextos no campo da
possuíam elementos musicais considerados saúde enquanto um importante recurso para
pela literatura (Khalfa et al., 2003; Bigand et al., promover efeitos fisiológicos positivos que po-
2005; Hatem et al., 2005; Krout, 2007) como ca- dem levar à redução da ansiedade, favorecen-
racterísticas de músicas relaxantes, tais como: do o tratamento físico e psíquico (Nuki et al.,
tempo estável e lento, volume baixo, dinâmi- 1999; Khalfa et al., 2002; Wang et al., 2002; Cruz
ca leve com pouca variação, melodias suaves et al., 2003; Khalfa et al., 2003; Voss et al., 2004;
e harmoniosas e ausência de ritmo acentuado. Ferreira et al., 2006; Krout, 2007; Castro, 2009).
No aporte teórico aqui em evidência, vimos Pelos efeitos fisiológicos ocasionados pela
que a música, quando aplicada com objetivos música que foram ressaltados a partir desta
terapêuticos, pode funcionar como um recur- revisão, podemos ponderar que ela tem ca-
so capaz de eliciar respostas de relaxamento, pacidade de se inserir também como um im-
além de propiciar benefícios físicos e psíqui- portante instrumento para a indução de rela-
cos. Diferentes autores (Backes et al., 2003; Ber- xamento. As técnicas para esse fim servem a
gold e Sobral, 2003; Giannotti e Pizzoli, 2004; procedimentos de intervenção que podem ser
Leão e Silva, 2004; Silva e Leão, 2004; Ferreira úteis para a psicologia aplicada em geral, pois
et al., 2006) consideram que a utilização da mú- promovem o bem-estar físico e psicológico da
sica provoca respostas favoráveis ao contexto pessoa (Vera e Vila, 2002). O presente estudo
terapêutico, pois ela é capaz de minimizar a possibilitou-nos identificar que músicas com
angústia, a ansiedade, a tensão, o estresse e determinadas características capazes de indu-
o medo. Além disso, pode propiciar o estado zir o relaxamento podem, portanto, ser utiliza-
de relaxamento, aumentar o nível de energia das como ferramentas de redução de estresse e
e melhorar o humor, resultando em redução ansiedade em um contexto psicoterápico.
da frequência cardíaca e da pressão arterial, A pessoa em estado de sofrimento psíqui-
podendo culminar no alívio da dor. A partir co pode demonstrar um alto grau de ansieda-
disso, considera-se que a música tem uma fun- de que na maioria das vezes provoca agitação,
ção auxiliar no processo terapêutico ADI/TIP, impaciência e medo, os quais funcionam como
por viabilizar a indução do relaxamento nos bloqueadores das possibilidades de aprovei-
EPT’s, propiciando, como proposto pelo mé- tamento da ajuda em terapia. A música, nessa
todo, a aproximação cada vez mais verdadei- situação, pode provocar o rebaixamento da
ra dos conteúdos inconscientes. Sendo assim, ansiedade e do medo e, consequentemente, da
também reduz o esforço desnecessário do pa- agitação e impaciência, remetendo a pessoa a
ciente, permitindo, tanto quanto possível, que um estado de equilíbrio necessário ao aprovei-
possa enfrentar seu sofrimento, e que seu pro- tamento dos recursos de ajuda em terapia. Es-
cesso terapêutico seja uma atividade profícua. pecificamente no caso da ADI/TIP, esse auxílio
coadjuvante permite que o processo terapêuti-
Considerações finais co se faça em um tempo mais breve e de forma
mais profunda em relação à sua ação terapêuti-
Como podemos constatar, a música tem ca, o que atende à proposta do método em refe-
acompanhado o homem desde os primórdios rência. Dessa forma, a música se insere dentro
da humanidade e tem sido utilizada, desde os deste método como um recurso imprescindível
tempos mais remotos, não somente para ativi- para a indução de relaxamento e a facilitação
dades artísticas e culturais, mas também com dos processos terapêuticos da ADI/TIP.
objetivos terapêuticos. Nas últimas décadas, Por fim, foi possível perceber também, a
os estudos sobre os efeitos fisiológicos e psico- partir desta revisão que, por mais que os es-
lógicos da música contribuíram para aumen- tudos acerca dos efeitos da música tenham
tar e sistematizar o conhecimento acerca dos avançado, a compreensão de como a música
benefícios de sua utilização para a promoção exerce influência sobre os seres humanos se
da saúde e bem-estar do ser humano (Bruscia, constitui, ainda, em um desafio e um campo a
2000; Backs et al., 2003; Dobbro, 1998; Fonse- ser mais investigado. Nesse contexto, percebe-
ca et al., 2006). Esses estudos possibilitaram se que os benefícios da música utilizada para
o surgimento da musicoterapia enquanto um fins terapêuticos na Psicologia ainda se confi-
campo específico de conhecimento para a apli- gura como um campo emergente, ensejando
cação da música em processos psicoterapêuti- outros estudos e pesquisas que corroborem
cos (Benezon, 1988; Costa, 1989; Ruud, 1990). com maior consistência científica a sua utili-
zação. Da mesma forma, é possível que novos BRUSCIA, K.E. 2000. Definindo musicoterapia. Rio de
estudos venham a ampliar os conhecimentos Janeiro, Enelivros, 309 p.
acerca dos benefícios da utilização da música CASTRO, A.V.A. 2009. As repercussões da música na
dor do trabalho de parto: Contribuições para Enfer-
para facilitação de processos terapêuticos, con-
magem Obstétrica. Rio de Janeiro, RJ. Dissertação
tribuindo para fundamentar o seu emprego de mestrado. Universidade Federal do Estado
enquanto um recurso coadjuvante dentro do do Rio de Janeiro, 75 p.
contexto da Psicologia Clínica. CHAFIN, S.; ROY, M.; GERIN, W.; CHRISTRNFELD,
N. 2004. Music can facilitate blood pressure re-
covery from stress. Br J Health Psychol, 9:393-403.
Referências http://dx.doi.org/10.1348/1359107041557020
COSTA, C.M. 1989. O despertar para o outro - Musico-
ALMEIDA, N.A.M.; SOUZA, J.T.; BACHION, terapia. São Paulo, Sammus editorial, 127 p.
M.M.; SILVEIRA, N.A. 2005. Utilização de téc- CUNHA, R.; VOLPI, S. 2008. A prática da musicote-
nicas de respiração e relaxamento para alívio de rapia em diferentes áreas de atuação. Rev. Cient.
dor e ansiedade no processo de parturição. Rev FAP, 3:85-97.
Latino-am Enfermagem, 13:52-58. CRUZ, S.P.; PIROVICH, H.B.; PEÑA, E.T. 2003. La
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000100009 musics em el trabajo de parto. Rev. Chil. Obstet.
ALMEIDA, S.C.; ARAÚJO, R.B. 2005. Avaliação da Gineco,68:68-74.
efetividade do relaxamento na variação dos sin- DAVIS, W.B.; GFELLER, K.E. 1999. Music therapy:
tomas da ansiedade e da fissura em pacientes em A historical perspective. In: W. B. DAVIS; K. E.
tratamento de alcoolismo. Disponível em: http:// GFELLER; M. H. THAUT (eds.), An Introduction
www.esp.rs.gov.br/img2/v19n2_19avaliacao. to Music Therapy: Theory and Practice. New York
pdf . Acessado em: 24/09/2010. City, McGraw-Hill Companies, p. 15-34.
BACKES, D.S.; DDINE, S.C.; OLIVEIRA, C.L.; BA- D’EL REY, G.J.F.; ABDALLAH, H.B. 2006. Inter-
CKES, M.T.S. 2003. Música: terapia complemen- venções cognitivas e comportamentais na fobia
tar no processo de humanização de uma CTI. social. Disponível em: http://www.psicologia.
Revista Nursing, 66:37-47. pt/artigos/textos/A0284.pdf. Acessado em:
BALLONE, G.J. 2009. Síndrome de Burnout. Disponí- 26/11/2010.
vel em: htpp://www.psiqweb.med.br. Acessado DOBBRO, E.R.L. 1998. A música como terapia com-
em: 21/05/2010. plementar no cuidado de mulheres com fibromialgia.
BENEZON, R. 1988. Teoria da musicoterapia. São Pau- São Paulo, SP. Dissertação de mestrado. Univer-
lo, Summus, 182 p. sidade de São Paulo, 153 p.
BENSON, H.; KLIPPER, M.Z. 1977. Aprendendo a re- DOBBRO, E.R.L.; BASSOTTI, E.A; AQUINO, C.R..;
laxar. Rio de Janeiro, Artenova, 99 p. CANESIA, A.C.; BRITO, R.F. 2005. Uma canção
BERGOLD, L.B.; ALVIM, N.A.T. 2009. Visita musi- no cuidar: a experiência de intervir com música
cal como uma tecnologia leve de cuidado. Texto no hospital. Nursing, 82(8):129-34.
& Contexto – enfermagem, 18:532-541. ELIAS, A.C.A. 2001. Relaxamento mental, imagens
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072009000300017 mentais e Espiritualidade na re – significação da dor
BERGOLD, L.B.; ALVIM, N.A.T.; CABRAL, I.E. simbólica da morte de pacientes terminais. Campi-
2006. O lugar da música no espaço do cuidado nas, SP. Dissertação de Mestrado. Universidade
terapêutico: sensibilizando enfermeiros com a Estadual de Campinas , 279 p.
dinâmica musical. Texto & Contexto – enferma- FERREIRA, C.C.M.; REMEDI, P.P.; LIMA, R.A.G.
gem, 15:262-269. 2006. A música como recurso no cuidado à
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072006000200010 criança hospitalizada: uma intervenção possí-
BERGOLD, L; SOBRAL, V. 2003. Music for care hu- vel? Rev. bras. enferm, 59:689-693.
manization. Online Brazilian Journal of Nursing. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672006000500018
Disponível em http://www.uff.br/nepae/objn- FONSECA, K.C.; BARBOSA, M.A.; SILVA, D.G.;
203bergolbsobral.htm. Acessado em: 12/08/2010. FONSECA, K.V.; SIQUEIRA, K.M.; SOUZA,
BIBLIA, A. 2007. T. I Samuel. Português. In: Bíblia M.A. 2006. Credibilidade e efeitos da músi-
sagrada. São Paulo, Ed. Canção Nova, Cap. 16, ca como modalidade terapêutica em saúde.
vers. 23. Revista Eletrônica de Enfermagem, 8:398-403.
BIGAND, E.; VIELLARD, S.; MADURELL, F.; MA- Disponível em: htpp://www.fen.ufg.br/re-
ROZEAU, J.; DACQUET, A. 2005. Multidimen- vista/revista8 3/v8n3a10.htm. Acessado em:
sional scaling of emotional responses to music: 19/08/2010.
The effect of musical expertise and excerpts du- GATTI, M.F.Z.; SILVA M.J.P. 2007. Música am-
ration. Cogn Emot, 19:1113-1139. biente em serviço de emergência: percepção
http://dx.doi.org/10.1080/02699930500204250 dos profissionais. Rev Latino-am Enfermagem.
BLOOD, A.J.; ZATORRE, R.J.; BERMUDEZ, P.; Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/
EVANS, A.C. 1999. Emotional responses to ple- rlae/v15n3/pt_v15n3a03.pdf. Acessado em:
asant and unpleasant music correlate with acti- 23/07/2010.
vity in paralimbic brain regions. Nature neuros- GIANNOTTI, L.A.; PIZZOLI, L.M. 2004. Musicote-
cience, 2:382-387. rapia na dor: diferenças entre os estilos jazz e
http://dx.doi.org/10.1038/7299 new age. Revista Nursing, 71:35-41.
GOOD, M. 1995. A comparasion of the effects of de imagens mentais. Revista Latino-am. Enferma-
jaw relaxation and music on postoperative pain. gem, 12:235-241.
Nurs Res, 44:52-57. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692004000200013
http://dx.doi.org/10.1097/00006199-199501000-00010 MERRIAM, A.P. 1964. The anthropology of music.
GONÇALEZ, D.F.C.; NOGEUIRA, A.T.O.; PIGGI- Evanston, Northwestern University Press. 358 p.
NA, A.C.G. 2008. O uso da música na assistência MORAES, R.J. 2010. As chaves do inconsciente. Petró-
de enfermagem do Brasil: uma revisão biblio- polis, Vozes, 453 p.
gráfica. Cogitare Enferm, 13:591-596. NOORDHOEK, J.; SILVA, M.C.O; CARVALHO,
GORAYEB, R. 2000. Psicologia e hipertensão. Rev M.G. 2009. Relato de experiência da atuação
Bras Hipertens, 7:185-187. da terapia ocupacional em grupo de indivídu-
GRACIANO, R. 2003. A música na prática terapêu- os reumáticos. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo,
tica. Rev Curso Prat Canto, 2:44-45. 20:13-19.
GRUZZELIER, J.H. 2002. A review of the impact of NUKI, M.; YOSHIUCHI, K.M.D.; NOMURA, S.M.
hypnosis, relaxation, guided imagery and indi- 1999. Effects of healing music on endocrinologi-
vidual differences on aspects of immunity and cal changes. In: Music Therapy: A Global Mosaic
health. Stress, 5:147-163. - Many Voices, One Song. World Federatios of
http://dx.doi.org/10.1080/10253890290027877 Musicotherapy, p. 124-135.
HATEM, T.P. 2005. Efeito Terapêutico da música em PEREIRA, A.L.S. 2005. Construção de um protocolo de
crianças em pós operatório de cirurgia cardíaca. Re- tratamento para o transtorno de ansiedade generaliza-
cife, PE. Dissertação de mestrado. Universidade da. Rio de Janeiro, RJ. Dissertação de mestrado.
Federal de Pernambuco, 104 p. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 117 p.
HATEM T.P.; LIRA P.I.C.; MATTOS S.S. 2006. Efeito PERISSINOTTI, D.M.N. 2007. Estudo sobre a efe-
terapêutico da música em crianças em pós-ope- tividade da técnica de biofeedback em grupo de
ratório de cirurgia cardíaca. J Pediatr, 82:186-192. doentes com migrânea crônica. São Paulo, SP.
http://dx.doi.org/10.2223/JPED.1473 Tese de Doutorado. Faculdade de Medicina da
HEITZ ,L; SYMRENG, T; SCAMMAN, F. 1992. Universidade de São Paulo, 161 p.
Effect of music therapy in the postanesthesia PETERSON, E.M.; SILVA L.B. 2006. Musicotera-
care unit: A nursing intervention. Journal of Post pia em oncologia: Uma experiência de hu-
Anesthesia Nursing, 7:22-31. manização no hospital do câncer HC II – Inca
JOST-MORAES, M.C.; MORAES, G.R.J.; VELOSO – Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.
F.G.C.; ALVES G.M.M.; TRÓCCOLI, B.T. 2009. sgmt.com.br/anais/p06temalivreposter/TLP04-
Influência das Percepções Maritais/Parentais Petersen&Silva_Anais_XIISBMT.pdf. Acessado
sobre Relacionamentos de Conjugalidade: Mé- em: 12/08/2010.
todo ADI/TIP. Rev. Psicologia: Teoria e Pesquisa, PREGNOLATO, M. 2006. Transtorno do pânico e
25:647-655. agorafobia. Disponível em: http://www.mariuza-
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722009000400021 pregnolato.com.br/pdf/trabalhos_cientificos_e_
KHALFA, S.; DALLA BELLA, S.; ROY, M.; PE- de_pesquisa/transtorno_do_panico_e_agorafo-
RETZ, I. ; LUPIENS, J. 2003. Effect of relaxing bia.pdf. Acessado em: 17/01/2011.
music on salivary cortisol level after psycholo- PRIMO, C.C.; AMORIM, M.H.C. 2008. Efeitos do re-
gical stress. Annals os the New York Academy os laxamento na ansiedade e nos níveis de IgA sali-
Science, 999:374-376. var de puérperas. Rev Lat Am Enfermagem[online],
KHALFA, S.; PERETZ, I.; BLONDIN, J.P.; MA- 16:36-41.
NON, R. 2002. Event-related skin conductance http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692008000100006
responses to musical emotions in humans. Neu- RISSARDI, G.G.L.; GODOY, M.F. 2007. Estudo da
roscience Letters, 328:145-149. aplicação da técnica de relaxamento muscular
http://dx.doi.org/10.1016/S0304-3940(02)00462-7 progressivo de Jacobson modificada nas respos-
KNIGHT, W.E.; RICKARD, N.S. 2001. Relaxing mu- tas das variáveis cardiovasculares e respirató-
sic prevents stress-induced increases in subjec- rias de pacientes hansenianos. Arq Ciênc Saúde,
tive anxiety, systolic blood pressure, and heart 14:175-180.
rate in healthy males and females. J Music Ther, RUUD, E. 1990. Caminhos da musicoterapia. São Pau-
38(4):254-272. lo, Sammus, 106 p.
KREUTZ, G.; BONGARD, S.; ROHRMANN SILVA, M.J.P.; LEÃO, E.R. 2004. Práticas complemen-
S.;HODAPPER V.; GREBE D. 2004. Effects of tares no alívio da dor. In: E.R. LEÃO; L. D. CHA-
choir singing or listening on secretory immuno- VES (eds.), Dor: 5º sinal vital: reflexões e interven-
globulin A, cortisol, and emotional state. J Behav ções de enfermagem. Curitiba, Ed. Maio, p. 121-133.
Med, 27:623-635. SOUZA,L.P.M.; FORGIONE, M.C.R.; ALVES, V.L.R.
http://dx.doi.org/10.1007/s10865-004-0006-9 2000. Técnicas de relaxamento no contexto da
KROUT, R.E. 2007. Music listening to facilitate and psicoterapia de pacientes com queixas de dor
promote wellness: Integrated aspects o four crônica e fibromialgia – uma proposta. Acta
neurophysiological responses to music. The Fisiátrica, 7:56-60.
arts in Psychotherapy, 34:134-141. http://dx.doi. STEWARD, L.; KRIEGSTEIN, K.; WARREN, J.D.;
org/10.1016/j.aip.2006.11.001 GRIFFITHS, T. D. 2006. Music and the brain:
LEÃO, E.R.; SILVA, M. J. P. 2004. Música e dor crô- disorders of musical listening. Brain, 129:2533-
nica musculoesquelética: o potencial evocativo 2553. http://dx.doi.org/10.1093/brain/awl171
VERA, M.N.; VILA, J. 2002. Técnicas de relaxamen- WANG, S.M.; KULKARNI, L.; DOLEV, J.; KAIN, N.Z.
to. In: V.E. CABALLO. (eds), Manual de técnicas 2002. Music and Preoperative Anxiety: A Randomi-
de terapia e modificação do comportamento. São zed, Controlled Study. Anesth Analg, 94:1489–1494.
Paulo, Santos, p. 147-165. WILLEMS, E. 1969. Las bases psicologicas da la
VOSS, J.A.; GOOD, M.; YATES, B.; BAUND,
educacion musical. Buenos Aires, Eudeba Edi-
M.M.; THOMPSON, A.; HERTZOG, M. 2004.
Sedative music reduced anxiety and pain du- torial Universitária, 181 p.
ring chair rest after open-heart surgery. Pain,
112:197-203. Recebido: 02/03/2012
http://dx.doi.org/10.1016/j.pain.2004.08.020 Aceito: 18/05/2012