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https://www.youtube.com/watch?v=fAf8SFZ4g-g&t=1999s
Introdução
Primeira parte do item 159 do livro dos médiuns: “todo aquele que sente, num grau
qualquer, a influência dos espíritos é, por esse fato, médium”. “Pode, pois, dizer-se que todos
são, mais ou menos, médiuns”.
“Todo espírito tem um espírito protetor de ordem mais elevada que ele”. Ordem é uma
conceituação técnica do espiritismo: se é da terceira ordem, o espírito protetor é da segunda
ordem, se da segunda ordem, é da primeira e se é da primeira ordem, então não há espírito
protetor porque não há ninguém acima.
Allan Kardec era da segunda ordem e seu anjo guardião era da primeira ordem, que
era Jesus. Citou o palestrante que o espírito não regride porque não perde o que aprendeu, o
que conquistou. A lei de escolha de provas também.
Segunda parte do item 159 do livro dos médiuns: “Todavia, usualmente, assim só se
classificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz
por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou
menos sensitiva”.
Para ser médium nesse sentido, depende da forma como o espírito se liga com o
corpo. Tem a ver com o corpo também e não só o espírito. Para sofrer essa influência espiritual
no mental, todos são médiuns. No entanto, para ser médium audiente, por exemplo, depende
da estrutura orgânica e como o corpo físico bloqueia ou não a capacidade.
Tipos de mediunidade
“Assim, quando um objeto é posto em movimento, levantado ou atirado para o ar, não
é que o Espírito o tome, empurre e suspenda, como faríamos com a mão. O Espírito o
satura, por assim dizer, do seu fluído combinado com o médium, e o objeto,
momentaneamente vivificado desta maneira, obra como o faria um ser vivo, com a
diferença apenas de que, não tendo vontade própria, segue o impulso que lhe dá a
vontade do Espírito” – o livro dos médiuns 77.
A primeira impressão é de que uma mão do espírito mexeria com objetos. No entanto,
o espírito não tem mãos, órgãos ou perispírito. Ele tem uma forma humana, animal ou
inanimada porque assim o quer, com o poder de sua mente.
“Isto parece que não tem explicação ao que se chama – mesas falantes, visto que,
quando objetos inertes, como as mesas, pranchetas e cestas dão respostas
inteligentes, o Espírito do médium, ao que nos afigura, nenhuma parte toma do fato” –
o livro dos médiuns 223, 9-a.
“É um erro, o Espírito pode dar ao corpo inerte uma vida fictícia momentânea, mas não
pode dar inteligência. Jamais um corpo inerte foi inteligente. É, pois, o Espírito do
médium quem recebe, a seu mau grado, o pensamento e o transmite, sucessivamente,
com o auxílio de intermediários” – o livro dos médiuns, 9-a.
O erro do espírito pesa menos na balança de Deus do que o erro do coração. O erro
do espírito é o do conhecimento.
Tipos de mediunidade
Médiuns de efeito físico
Os médiuns tiptólogos são aqueles que realizam pancadas e barulhos. Em geral não
servem muito para discussões intelectuais. Os motores são relacionados ao movimento dos
corpos. As translações e suspensões é em que há o movimento, mas suspenso no ar. Não é
simplesmente movimento apoiado.
Os médiuns audientes são aqueles que escutam diferente da voz direta que todos
escutam, só o médium escuta.
Os médiuns inspirados são aqueles inspirados pelo anjo guardião, está na fronteira de
que todos são médiuns e que são inspirados porque de certa forma todos os médiuns o são.
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Quando se fala em “pneuma”, é o espírito diretamente; o “psico” é por meio do médium, da sua alma;
Os médiuns extáticos têm um certo nível de percepção da alma, se dirigindo a regiões
distantes. Estado mais aprofundado de expansão das almas.
Em linhas gerais, são esses os tipos de mediunidade. Sempre ocorre os fenômenos pela
combinação fluídica. Não ocorre da mesma maneira de comunicação na matéria. É a
combinação do médium com o espírito comunicante. Não é uma fala que chega no ouvido do
médium. A comunicação não é pensada dessa mesma forma no meio material.
A escrita direta de espírito são para poucas frases; geralmente a escrita de livros e
textos são pela mediunidade escrita.
É necessário que haja fluídos específicos para que o médium desenvolva uma ou outra
capacidade mediúnica. Não é certo que tenha a capacidade de todos.
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Gabriel delano utiliza o conceito.
Essa questão do livro dos médiuns é importante. Nada tem a ver a moral com a
capacidade fluídica de ser médium. É biológico físico. O que é analisado é como é usado. O
médium porque bom médium, não significa que seja moralizado. Não se julga a moralidade de
uma pessoa pela capacidade mediúnica.
O Kardec não elogiava os médiuns. Se a pessoa for equilibrada moralmente, usará bem
de sua capacidade mediúnica. Tendo a capacidade, é necessário o progresso moral para que se
utilize para o bem.
Curas
Quando mais puro o fluído, mais poder de cura. E a energia de vontade interfere pela
intensidade. Quanto mais moralizado o médium, melhor a pureza do seu fluído produzido para
a cura do indivíduo.
O terceiro é o fluído misto. Eu que peço ajuda aos bons espíritos, recebo a
combinação com minha energia magnética. Essa combinação tem a qualidade dos espíritos e
da pessoa, dependendo também da moral da pessoa.
A responsabilidade é da pessoa que vai dar o passe; responsabilidade moral dos fluídos
transmitidos. Quem está doente deve tomar e não dar passe.
Pureza e sentimento e intenção: necessários. O magnetizador não é simples máquina
de passe. É necessário bom senso. Tem que saber quais as leis de Deus para usá-las. Não é o
lugar que determina a qualidade do fluído, mas o sentimento e intenção. Sentimentos
demoram um pouco para serem ajustados, devendo ser analisadas as qualidades. Não é como
ajustar pensamentos.
“O poder magnético pode chegar até aí, quando secundado pela pureza dos sentimentos
e por um ardente desejo de fazer o bem, porque então os Espíritos bons lhe vêm em
auxílio. Cumpre, porém, desconfiar da maneira pela qual contam as coisas pessoas
muito crédulas ou muito entusiastas, sempre dispostas a considerar maravilhoso o que
há de mais simples e mais natural. Importa desconfiar também das narrativas
interesseiras que costumam fazer os que exploram, em seu proveito, a credulidade
alheia.”
A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo > Os milagres > Capítulo XIV -
Os fluidos > II. Explicação de alguns fenômenos considerados sobrenaturais > Curas
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A cura definitiva pode não ocorrer porque quem recebe não dá a contribuição. E
porque quem dá não é suficiente. Por isso, também se chama a autocura a pessoa se
propõe a cura.