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STJ-Petição Eletrônica recebida em 29/01/2021 15:13:15 (e-STJ Fl.

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À PRESIDÊNCIA DO E. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

URGENTE - RÉU PRESO

Paciente: Leandro Lima dos Santos

Autoridade Coatora: 6ª CACRI do TJMG

Origem n.º: 1.0000.21.002397-4/000

Impetrante: Rafael Fernandes Pereira

RAFAEL FERNANDES PEREIRA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na


OAB/MG 150.767, com escritório profissional à Rua Minas Gerais, 521, sala 06, Centro,
Poços de Caldas/MG, que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal e nos
artigos 647 e seguintes do Código de Processo Penal, para impetrar

HABEAS CORPUS

com pedido Liminar

Em favor de LEANDRO LIMA DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, filho de Maria


Petição Eletrônica protocolada em 29/01/2021 15:13:59

Helena Pereira dos Santos e Antônio Augusto dos Santos, nascido em 18 de outubro de
1984, portador da cédula de identidade RG sob n.º: 12.619.046 residente e domiciliado à
Rua João Toneli, 240, ap. 3, Monte Verde, Poços de Caldas/MG, atualmente recolhido no
presídio de Poços de Caldas/MG, por estar sofrendo constrangimento ilegal do Juízo da 6ª
CACRI do Egrégio Tribunal Mineiro, ora apontada como autoridade coatora, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos.
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DOS FATOS

O Paciente foi preso na data de 09 de dezembro de 2020, em virtude de mandado


de prisão temporário expedido nos presentes autos, na denominada operação “La
Santuzza”, o qual foi prorrogado por mais 30 dias na semana passada.

Assevere-se, desde logo, que fui cumprido mandado e busca e apreensão na


residência do Paciente, NADA DE ILÍCITO FOI ENCONTRADO.

Mesmo com a alteração dada pelo Pacote AntiCrime, bem como, a decisão recente
do Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, não fora realizada audiência de
custódia.

É o breve relatório.

DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

DA DESCONSIDERAÇÃO DA AUTORIDADE DO STF

Anote-se, desde logo, que o presente writ, visa unicamente o relaxamento da


prisão pela ausência da realização da audiência de custódia, não sendo, portanto,
questionada nesta ocasião os defeitos e ilegalidades contidos na decisão que decretou a
prisão temporária do Paciente, o que será tratado através de outra impetração.

O decidido na ADPF nº 347 e do normatizado pela Resolução nº 213, Conselho


Nacional de Justiça, determinam a realização da audiência de custódia em 24h, a
contar da prisão, isto é, no apontado prazo deverá a pessoa presa ser apresentada diante
da autoridade judicial.

Além disso, dias antes do início do recesso forense, o Min. Edson Fachin deferiu
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pedido de extensão formulado pela Defensoria Pública da União DETERMINANDO


a realização de audiência de custódia em TODOS OS TRIBUNAIS do país, para TODA E
QUALQUER MODALIDADE DE PRISÃO.

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Cumpre, desde já, frisar que o Paciente não gozou do direito subjetivo público no
prazo legal, vez que teve sua prisão temporária cumprida em 9 de dezembro de
2020 e não foi apresentado à Autoridade Judiciária.

Patente, pois, o desrespeito à autoridade da decisão do Supremo Tribunal


Federal, já que a autoridade coatora deveria cumprir, mas, deliberadamente, se negou.

Dessa forma, ao descumprir ordem do Supremo Tribunal Federal, a


autoridade coatora ainda não assegura o exercício de um direito subjetivo do
Paciente, o que aponta para a NULIDADE nos autos, carecendo assim a prisão ilegal,
ser relaxada, bem como, seja julgado procedente o pedido inicial, para preservação da
autoridade das decisões do STF, conforme aponta o Art. 102, I, “l,” da Constituição
Federal, sob pena de ensejar a própria ilegalidade na manutenção da prisão do Paciente.

DA AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Como já informado nos fatos, não foi realizada audiência de custódia, o que foi
fundamento para a prolação de Acórdão concedendo a Ordem ao Paciente, em julgamento
recente no HC 186.421, do STF.

Vale referir, bem por isso, ante a pertinência de seu conteúdo, fragmento da decisão
que o eminente Ministro GILMAR MENDES proferiu no âmbito da Rcl 32.978/MG, de que
foi Relator:

“Observa-se, portanto, que a homologação do flagrante e a conversão para prisão


preventiva foram feitos no mesmo ato sem que houvesse a apresentação do acusado à
autoridade judicial em audiência de custódia. Razão assiste à defesa ao afirmar que tal
procedimento contraria frontalmente o art. 1º da Resolução 213/15 do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), editada com supedâneo na decisão proferida pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal na MC na ADPF 347. Transcrevo o dispositivo: ‘ Art. 1º Determinar que toda
pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza do ato,
seja obrigatoriamente apresentada, em até 24h da comunicação do flagrante, à autoridade
judicial competente, e ouvida sobre as circunstâncias em que se realizou sua prisão ou
apreensão.’ Tomando os tratados como parâmetro do controle de convencionalidade do
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ordenamento jurídico interno, o STF deferiu medida cautelar na Arguição de


Descumprimento de Preceito Fundamental 347, em 9.9.2015, para determinar a realização
de audiências de apresentação dos presos em flagrante, no prazo de 24 horas, contado da
prisão. (...):

Trata-se de importante mecanismo de controle da legalidade das prisões em flagrante,


prevenindo-se prisões ilegais e até torturas no ato da prisão, situações constatadas nos

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mutirões carcerários realizados pelo Conselho Nacional de Justiça e constantemente


noticiadas pela imprensa. Antes mesmo da decisão do STF, o CNJ vinha firmando convênios
com Tribunais para realizar as audiências de apresentação. Efetivamente, com a MC na ADPF
347, o STF tornou obrigatória a realização da audiência de custódia em todo o País. A
audiência de custódia, determinada pela CADH e pelo PIDCP, é mecanismo essencial para o
controle da legalidade de prisões realizadas em Estados democráticos. No caso ‘Tibi v.
Equador’ (2004), a Corte Interamericana de Direitos Humanos afirmou que ‘o controle
imediato é uma medida que visa a evitar a arbitrariedade ou ilegalidade das prisões,
tomando em conta que em um Estado de Direito corresponde ao julgador garantir os direitos
do detido, autorizar a adoção de medidas cautelares, quando isso se mostre estritamente
necessário, e assegurar que, em geral, se trate o acusado de modo compatível com a
presunção de inocência’ (item 114). Na doutrina, afirma-se que a audiência de custódia tem
as funções essenciais de controlar abusos das autoridades policiais e evitar prisões ilegais,
arbitrárias ou, por algum motivo, desnecessárias (PAIVA, Caio. Audiência de custódia e o
processo penal brasileiro. Empório do Direito, 2015, p. 37-39) Por exemplo, para se verificar
abusos na condução do preso, a sua correta identificação, ou até controlar eventuais
decretos prisionais manifestamente abusivos ou sem fundamentação concreta. Por óbvio, a
cognição em audiência de custódia possui limitações, pois não se pode antecipar o
julgamento de mérito do processo com aprofundamento instrutório. Contudo, tendo-se em
vista que no ato há um contato da defesa com um juiz, deve-se dar primazia ao exercício
do contraditório de modo oral e com imediação, para controle da legalidade da prisão e
especial atenção à revisão de ilegalidades manifestas. Portanto, o instituto tem diversas
funções, relevantes e fundamentais ao processo penal. Ante o exposto, nos termos do artigo
161, parágrafo único, do RISTF, julgo procedente a reclamação, para determinar a
realização da audiência de custódia, no prazo de 24 horas, contado da comunicação desta
decisão, devendo o magistrado reapreciar a manutenção, ou não, da prisão preventiva, bem
como a necessidade de aplicação das medidas cautelares diversas da prisão dispostas no
artigo 319 do CPP.” (grifei)

Senão vejamos:

A audiência de custódia (ou de apresentação) – que deve ser obrigatoriamente realizada


com a presença do custodiado, de seu Advogado constituído (ou membro da Defensoria
Pública, se for o caso) e do representante do Ministério Público – constitui direito público
subjetivo, de caráter fundamental, assegurado por convenções internacionais de direitos
humanos a que o Estado brasileiro aderiu (Convenção Americana de Direitos Humanos,
Artigo 7, n. 5, e Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, Artigo 9, n. 3) e que já
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se acham incorporadas ao plano do direito positivo interno de nosso País (Decreto nº 678/92
e Decreto nº 592/92, respectivamente), não se revelando lícito ao Poder Público transgredir
essa essencial prerrogativa instituída em favor daqueles que venham a sofrer privação
cautelar de sua liberdade individual. A imprescindibilidade da audiência de custódia (ou de
apresentação) tem o beneplácito do magistério jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal
(ADPF 347-MC/DF) e, também, do ordenamento positivo doméstico (Lei nº 13.964/2019 e
Resolução CNJ nº 213/2015), não podendo deixar de realizar-se (Rcl 36.824-MC/RJ, Rel.

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Min. CELSO DE MELLO, v.g.), ressalvada motivação idônea (Recomendação CNJ nº 62/2020,
art. 8º, “caput”), sob pena de tríplice responsabilidade do magistrado que deixar de
promovê-la (CPP, art. 310, § 3º, na redação dada pela Lei nº 13.964/2019), cabendo
assinalar, ainda, como adverte GUSTAVO HENRIQUE BADARÓ (“Processo Penal”, p. 1.206,
item n. 18.2.5.5, 8ª ed., 2020, RT), que, “se não for realizada a audiência de custódia a
prisão tornar-se-á ilegal, e deverá ser relaxada” (grifei)

Embora aja a Pandemia e, todo o mundo está vivendo momentos difíceis, ela não
pode ser utilizada como fundamento para retirar um direito fundamental dos Acusados,
como a ausência de audiência de custódia, uma vez que, audiências de Instrução e
Julgamento estão sendo realizadas.

Esse mesmo entendimento é também perfilhado por AURY LOPES JR. (“Direito
Processual Penal”, p. 674/680, item n. 4.7, 17ª ed., 2020, Saraiva), RENATO BRASILEIRO
DE LIMA (“Manual de Processo Penal”, p. 1.024/1.025, 8ª ed., 2020, JusPODIVM) e
RENATO MARCÃO (“Curso de Processo Penal”, p. 778/786, item n. 2.12, 6ª ed., 2020,
Saraiva), cujas lições acentuam, tal a essencialidade da audiência de custódia,
considerados os fins a que se destina, que a ausência de sua realização provoca, entre
outros efeitos, a ilegalidade da própria prisão em flagrante, com o consequente
relaxamento da privação cautelar da liberdade da pessoa sob poder do Estado.

Trata-se assim, de prisão ilegal que sofre o Paciente, devendo essa ser relaxada.

DA CONCESSÃO DA LIMINAR

É de extrema necessidade que a ordem pleiteada no presente seja concedida por


este Tribunal como medida liminar, evitando-se, assim, o prolongamento do
constrangimento ilegal ao qual está submetido o paciente, não havendo risco à ordem
pública em sua liberdade.

Carente de fundamentação legal, a concessão de medida liminar em sede de


habeas corpus é admitida pela Doutrina clássica (Grinover, Scarance e Gomes Filho) por
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analogia ao rito adotado pelo mandado de segurança, exigindo-se para sua concessão
unicamente o preenchimento dos requisitos de existência de fumus boni iuris e periculum
in mora.

No presente caso, há fumaça do bom direito demonstrada pelas alegações


trazidas, comprovadas pelas peças que instruem o presente. Não há risco à ordem pública

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na liberdade do paciente e muito menos de que estejam presentes quaisquer outros


requisitos que denotem a necessidade da manutenção de sua prisão preventiva.

O perigo da demora se mostra presente pelo fato de ser a prisão do paciente de


evidente ilegalidade e afronta ao texto legal, em claro ato de desrespeito e
desconsideração com a Lei Processual Penal, com a Constituição da República, com a
Jurisprudência dos Tribunais Superiores e com o cidadão jurisdicionado, demandando
ainda mais imediata ação deste Tribunal.

Importante destacar que a decisão impugnada contraria de forma evidente os


padrões de fundamentação de decisões judiciais estabelecidos pelo Superior Tribunal de
Justiça, bem como que desautoriza ordem proferida pelo Supremo Tribunal Federal em
Habeas Corpus coletivo. Tal fato é verificável de plano, pela simples leitura do ato
decisório e das cópias que instruem o presente, prescindindo de dilação probatória mais
aprofundada para que seja verificada.

Vale salientar que a concessão de medida liminar se justifica na hipótese de


manifesta ilegalidade ou teratologia identificados de plano na decisão
impugnada, o que se verifica cristalino, uma vez que a prisão cautelar do paciente é
completamente arbitrária.

Reforce-se que a concessão da medida importa, para além da observação da


legislação processual, o combate à atuação excessivamente punitivista do órgão
judiciário, que, esquecendo-se que o combate à criminalidade deve se ater aos limites da
lei, sob pena de ilegitimidade da conduta, acaba por ferir preceitos constitucionais de
presunção de inocência. Não será com a decretação arbitrária de prisões que a
criminalidade será combatida, mas com políticas públicas corretas e atuação justa do
Poder Judiciário.

Frente à plausibilidade jurídica do pedido, demonstrado o fumus boni juris, e diante


do visível e inegável periculum in mora, consubstanciado no extenso prolongamento do
cárcere, sem a necessária fundamentação para tanto, ausentes os requisitos ensejadores
da prisão preventiva, sob pena de que se perpetue o constrangimento ilegal ao direito de
liberdade do paciente, justifica-se a CONCESSÃO DE LIMINAR, em caráter de urgência.
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DO PEDIDO

Isso posto, requer:

EM CARÁTER LIMINAR:

O deferimento do RELAXAMENTO DE PRISÃO, com fulcro no art. 5º, inc. LXV da


Constituição da República Federativa do Brasil, ante a ausência de provas da autoria e
materialidade do fato, com a expedição imediata de ALVARÁ DE SOLTURA, na finalidade
de responder o processo em liberdade.

Caso os Eméritos Julgadores não entendam no sentido do relaxamento de prisão,


o deferimento da LIBERDADE PROVISÓRIA, por ausência dos requisitos descritos no art.
312 do Código de Processo Penal, com fulcro nos artigos 310, parágrafo único c/c art.
350, ambos do Código de Processo Penal, mediante a expedição incontinenti de ALVARÁ
DE SOLTURA;

EM DECISÃO DEFINITIVA DE MÉRITO:

A CONCESSÃO DA ORDEM DE HABEAS CORPUS para garantir o direito de ir e vir


do paciente, nos termos dos artigos 5º, incs. LIV, LVII, LXV, LXVI e LXVIII da Constituição
da República Federativa do Brasil c/c art. 7º, item 5 e art. 8º, item 1 do Pacto São José
da Costa Rica – Dec. 678/92 c/c artigos 647 e 648, incs. II e IV do Código de Processo
Penal, reconhecendo-se a ilegalidade da custódia e determinando-se o RELAXAMENTO DA
PRISÃO com a expedição imediata de ALVARÁ DE SOLTURA.

Subsidiariamente, caso os Eméritos Julgadores não entendam no sentido do


relaxamento de prisão, a LIBERDADE PROVISÓRIA, por ausência dos requisitos descritos
no art. 312 do Código de Processo Penal, com fulcro nos artigos 310, parágrafo único c/c
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art. 350, ambos do Código de Processo Penal, mediante a expedição incontinenti de


ALVARÁ DE SOLTURA.

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Termos em que, Pede deferimento.

Poços de Caldas, 29 de janeiro de 2021.

RAFAEL FERNANDES PEREIRA

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