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Implementando Lean
em construção:
Ferramentas e técnicas enxutas -
uma introdução
Comentários
O CIRIA e o grupo de orientação do projeto agradecem
seu feedback sobre os documentos da série Lean.
No entanto, antes de ler este guia e sem referência à lista
de conteúdo, escreva cinco áreas ou perguntas
específicas nas quais você espera que o guia o ajude.
Convidamos você a listar esses pontos, e até que ponto
eles foram cobertos, no questionário Lean, que pode ser
encontrado em: www.ciria.org/service/lean
O'Connor, R, Swain, B
CIRIA
Palavras-chave
Construção enxuta, gestão de mudanças, processo de construção, melhoria, inovação, gestão do conhecimento,
produtividade, cadeia de suprimentos
Publicado por CIRIA, Classic House, 174-180 Old Street, Londres, EC1V 9BP, Reino Unido
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Por que ler este guia?
Você quer melhorar a organização empresarial, desempenho, competitividade e lucratividade? Você
gostaria de aumentar o desempenho de entrega do projeto em termos de qualidade, programa e custo?
Se você respondeu sim a algum ou a todos esses pontos, deve ler este guia.
Este guia descreve o uso de ferramentas e abordagens Lean que foram adaptadas, desenvolvidas e aplicadas com
sucesso na indústria da construção em todo o Reino Unido e em todo o mundo. Várias ferramentas principais são
apresentadas. Cada ferramenta é descrita, dicas sobre onde, quando e como aplicar são fornecidas e os benefícios que
normalmente resultam são listados. Exemplos de casos simples são incluídos para delinear onde cada ferramenta foi
aplicada com sucesso.
Para maximizar os ganhos possíveis em um projeto de construção, o Lean deve ser aplicado por todas as partes em
todos os estágios, aspectos e atividades do ciclo de ponta a ponta do projeto. No entanto, este guia foi escrito para
enfocar a fase de construção de um projeto. O objetivo é fornecer ao leitor uma orientação inicial sobre uma série de
ferramentas e técnicas Lean que podem ajudá-lo a entregar benefícios tangíveis para o seu negócio e na forma como
você entrega obras e projetos de construção. O Lean e as ferramentas relacionadas realmente oferecem resultados e
esperamos que este guia o motive a realmente 'seguir o Lean'.
'Lean' em sua forma mais simples significa eliminar o desperdício de todos os aspectos do processo de trabalho,
garantindo que as atividades que agregam valor sejam concluídas da maneira mais eficiente e eficaz em termos de
tempo. O Lean foi aplicado com sucesso em todos os setores de negócios, serviços e entrega de projetos, resultando
em melhor desempenho em qualidade, tempo, custo e lucro líquido. O Lean também ajuda as organizações a
desenvolverem suas pessoas, ao mesmo tempo em que cria uma cultura de melhoria contínua.
Quando usado para melhorar o desempenho de entrega de um projeto de construção, idealmente o Lean deve ser
aplicado desde o início de um projeto para ajudar a definir processos e práticas eficientes, não apenas para o processo
de construção, mas também para os processos de pré-construção. Ferramentas Lean também podem ser aplicadas
para melhorar a entrega de aspectos específicos de um projeto e ajudar na recuperação de um projeto que já está em
andamento e requer melhoria de desempenho. Qualquer que seja o ponto em que o Lean de um projeto seja aplicado,
agora há evidências que mostram que o valor pelo dinheiro pode ser otimizado, pois o Lean ajudará a melhorar a
qualidade 'certa na primeira vez' e melhorar o desempenho de custo e tempo.
Equipe do autor
Gerry Chick BRE / Melhoria colaborativa
Claire Corfe BRE CLIP
Bhargav Dave University of Salford
Nigel Fraser West One Management Consulting
Arto Kiviniemi University of Salford
Lauri Koskela University of Salford
Richard O'Connor Transform Business Improvement Ltd
Robert Owen Institute for Future Environment Bourton
Stuart Smith Group
Brian Swain Brian Swain Ltd
Patricia Tzortzopoulos University of Salford
Autores principais
Richard O'Connor
Richard passou grande parte de sua carreira ajudando organizações a melhorar seu desempenho
competitivo em termos de qualidade, entrega, programa e custo aprimorados. Ele trabalhou em
uma variedade de setores de negócios, fornecendo suporte prático a pequenas e grandes
empresas para implementar Lean e melhoria contínua. Em 2002, Richard liderou o piloto
patrocinado pelo DTI na implementação do Lean em vários tipos diferentes de projetos de
construção no Reino Unido. O sucesso desta obra viu nascer o CLIP (Construction Lean
Improvement Program) no BRE. Desde então, Richard trabalhou extensivamente no setor de
construção do Reino Unido, incluindo a função de diretor de melhoria de negócios na Thomas Vale
Construction Ltd, onde desenvolveu e implementou uma estratégia de melhoria baseada em Lean
cobrindo operações de negócios, desempenho de entrega de projetos e desenvolvimento da
cadeia de suprimentos.
Brian Swain
Brian Swain é um consultor de desenvolvimento organizacional com 23 anos de experiência
trabalhando em empresas de construção, manufatura e serviços em todo o Reino Unido e Oeste
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Europa. Ele freqüentemente tipifica sua abordagem como coaching individual, organizacional e corporativo. O
trabalho de Brian está focado na transformação Lean de empresas por meio da formação de equipes e
desenvolvimento pessoal dentro do contexto de gestão de processos, melhoria contínua e design
organizacional. Ele trabalha em todos os níveis em grandes e pequenas organizações, mas com foco principal no
desenvolvimento do fluxo de valor em relação aos imperativos operacionais e estratégicos da empresa. Nos
últimos 15 anos, ele tem trabalhado com sucesso com empresas de construção para adaptar o Lean à
construção Lean para projetos de construção de alto desempenho.
Financiadores
BIS, BAM Nuttall, Construction Skills, Highways Agency, Sellafield Ltd, Skanska
Agradecimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv Caixas. . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii Figuras. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii Tabelas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix 1
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1 O que é Lean? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1
1.2 Resíduos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2
1.2.1 Os oito resíduos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3
1.3 Ferramentas Lean selecionadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3
3,1 O que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3,2 Quando e onde usar a programação mestre colaborativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3,3 Abordagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.3.1 Dicas ao aplicar CMTP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3.2 Dicas ao aplicar planejamento colaborativo de curto prazo e gerenciamento de projetos. . 16
4,1 O que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4,2 Quando e onde usar a solução estruturada de problemas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4,3 18 Abordagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.3.1 Técnicas associadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.3.2 Dicas ao aplicar a solução estruturada de problemas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5,1 O que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5,2 Quando e onde usar a organização do local de trabalho 5S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5,3 23 Abordagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.2.1 Dicas ao aplicar 5S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Benefícios
5,4 para a construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6 Gerenciamento visual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6.1 O que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
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6.2 Quando e onde usar o gerenciamento visual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6.3 Abordagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6.4 Dicas ao aplicar o gerenciamento visual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
6.5 Benefícios para a construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
7 Melhoria de processos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7,1 O que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7,2 Quando e onde usar a melhoria de processos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7,3 Abordagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7.3.1 Mapa do fluxo do processo de atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8 Melhoria de operações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
8,1 O que é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
8,2 Quando e onde aplicar a melhoria de operações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
8,3 Abordagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
8.3.1 Identificar e eliminar as perdas de produção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
8.3.2 Monitoramento, análise e melhoria de desempenho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
8.3.3 Otimizando a forma como o trabalho é realizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Caixas
Caixa 1.1 Desenvolvendo um programa de destino mestre colaborativo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Estudos de caso
Estudo de caso 2.1 Usando Hoshin Kanri para melhorar o desempenho de entrega do projeto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
caso 3.2 Nova construção de uma grande superloja para um varejista conhecido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Estudo de
Figuras
Figura 1.1 Eliminando desperdícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2
Figura 2.1 Exemplo de uma folha de plano de página única exibindo os principais objetivos (Hoshins) definidos
para um projeto de construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Figura 3.2 Mostrando a natureza altamente prática, interativa, prática e colaborativa seguida ao
desenvolver o programa de destino mestre colaborativo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Figura 3.3 Um exemplo de planilha simplificada de planejamento para proteção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Figura 5.2 Áreas de depósito de material específicas e bem ordenadas permitem fácil gerenciamento de
estoque. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Figura 5.3 Um armazenamento bem ordenado de fixações que é anexado ao andaime de trabalho irá
minimizar a procura de materiais e dobrar, torcer ou andar desnecessariamente
para materiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 5.4 A organização 5S suporta gerenciamento visual - sinalização clara e fácil de ler para
movimentação eficiente de veículos no local. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Figura 5.5 Layout das lojas centrais como resultado da atividade de melhoria 5S. . . . . . . . . . . . 26 5S antes.
Figura 6.2 Um centro de comunicação local bem organizado, onde todas as partes podem acessar
Informações do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Figura 6.3 Mapa topográfico percorrendo os lados restantes da sala. Esquerda: mapa do pipeline. À direita:
mapa do projeto, lista de verificação de progresso, datas-chave de produção no plano de colaboração
abaixo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Figura 6.4 Uma área de entrega de projeto visual usada para garantir planejamento e gestão eficazes e
colaborativos de design, construção e logística de materiais em um projeto
envolvendo novas atividades de construção de construção e renovação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Figura 6.5 Equipe de design da Atkins UK usando gerenciamento visual para ajudar a planejar e controlar o fluxo
Figura 7.1 Membros de todas as partes envolvidas em um projeto de construção entregue por meio de uma estrutura
de parceria, usam o mapeamento de processos para criar uma imagem dos processos e práticas existentes e
foram capazes de identificar mais de 30 oportunidades de melhoria. . . . 31
Figura 7.2 Um extrato de um fluxograma de processo para a criação de um contrato e trabalhos de contratos
pedido para um projeto de construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Figura 8.3 Um exemplo de folha de estudo de trabalho mais uma análise relacionada do trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Figura 8.4 Um extrato de uma folha de detalhes do trabalho relacionada à ereção de estrutura de madeira para novos
construção de casa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Tabela 3.1 Os participantes típicos para cada etapa do processo de planejamento colaborativo Lean e
gerenciamento de projetos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Tabela 8.1 Medidas de qualidade, custo, entrega e segurança, conforme definido pelo CLIP (BRE) após
um estudo de medidas associadas à melhoria das operações no Reino Unido
setor de construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Tabela 9.1 A gama de ferramentas e técnicas Lean que podem ser usadas para melhorar a entrega
de um projeto de construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Introdução
Este guia apresenta uma visão geral das principais ferramentas e atividades Lean que provaram oferecer
benefícios reais para o desempenho e entrega de projetos de construção. Não é um manual passo a passo
exaustivo com instruções detalhadas para cada ferramenta. Em vez disso, cada ferramenta é apresentada e
detalhes suficientes são fornecidos para entender o que é, quando e onde aplicá-la e os benefícios associados.
Muitas das ferramentas neste guia podem ser usadas isoladamente para ajudar a resolver um problema específico ou para
fazer uma melhoria. No entanto, as ferramentas fornecem o benefício máximo se forem usadas como parte de uma estratégia
de entrega de projeto Lean ponta a ponta e sistema de melhoria para empresas de construção para desenvolver seu pessoal,
suas cadeias de abastecimento e melhorar o desempenho.
O Lean tem grande sinergia com o trabalho colaborativo - a base para estabelecer uma equipe de construção
verdadeiramente integrada e de alto desempenho. O desempenho do projeto será otimizado onde os
processos e práticas Lean são integrados com um trabalho colaborativo eficaz entre todas as partes.
Os cinco princípios do Lean e sua relevância para projetos de construção são os seguintes:
Valor para o cliente: é importante estabelecer o que o cliente realmente deseja em termos de resultados ou
entregas de "valor". Para um projeto de construção, pode ser, por exemplo, um edifício que deve atender aos
critérios de design e desempenho funcional especificados. O cliente também estará interessado em alcançar a
especificação do projeto no melhor 'valor', que pode incluir a entrega em ou antes de uma data definida, qualidade
'certa na primeira vez', dentro do orçamento, porcentagem de economia de custos (de acordo com
um processo comercial penoso em uma forma de contrato NEC) etc. Uma vez definido, o valor para o cliente
deve ser o foco comum para as partes envolvidas no projeto e formar a base para os objetivos do projeto
Hoshin (ver Capítulo 2).
A cadeia de valor: também conhecido como 'fluxo de valor' e refere-se à identificação de todos os processos
necessários para entregar um produto, serviço ou projeto e então avaliar quão bem o valor para o cliente está
sendo / será entregue. Na construção, trata-se de definir e desafiar os processos de ponta a ponta para um
projeto de construção com o objetivo de estabelecer processos que sejam eficientes e livres de resíduos. Isso
requer a eliminação de tudo o que não agrega valor ao cliente e a garantia de que agregar valor
Faça o fluxo de valor: os meios para alcançar a melhor sequência e programa de trabalho, garantindo trabalho equilibrado,
produção de pequenos lotes (por exemplo, dividir uma área de trabalho em fases de trabalho menores para que uma negociação
possa seguir uma negociação anterior mais rapidamente, o que significa que grandes áreas / espaços não permanecem
dormente sem nenhum trabalho sendo feito), trabalho simultâneo, removendo coisas que atrasam e interrompem etc.
Puxar: 'puxar' refere-se à ação de apenas fazer a atividade de trabalho em linha com a atração ou demanda do cliente. Quando
relacionado a um projeto de construção, refere-se à sincronização das atividades de construção com as necessidades do cliente
(por exemplo, um tempo / ritmo de construção acordado). O objetivo é garantir que todas as partes se alinhem a um programa
acordado, em que as atividades de trabalho estejam intimamente integradas em termos de tempo e sequência, e as atividades
sejam realizadas apenas quando necessário para auxiliar uma atividade subsequente. Isso se aplica a todos os níveis de
planejamento e programação e é um princípio fundamental subjacente ao planejamento colaborativo Lean e à técnica de
gerenciamento de projetos (consulte o Capítulo 3).
1.2 RESÍDUOS
Um princípio chave do Lean é a identificação e eliminação sistemática dos desperdícios do processo de cada
estágio da cadeia de valor (ver Figura 1.1). O trabalho realizado para fornecer um produto ou serviço pode ser
dividido em três componentes:
XX valor agregado (VA): este é o trabalho que muda a forma ou natureza do produto (ou serviço)
de uma forma que contribui para a forma final que o cliente está disposto a pagar
XX atividades essenciais sem valor agregado (ENVAs ou atividades de apoio): essas são as tarefas que
devem ser concluídas para permitir que a atividade de agregação de valor seja concluída, mas não
agregam valor. Por exemplo, a inspeção não agrega valor real, mas é necessária até o ponto em que um
processo pode ser melhorado para que a inspeção possa ser eliminada
Tempo do operador
Ao melhorar a forma como o
trabalho é realizado:
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XX desperdício: esta é qualquer outra atividade ou evento associado à realização de uma determinada atividade de
trabalho. Os resíduos podem ser vistos de duas perspectivas:
X X desperdício no próprio trabalho (por exemplo, caminhada excessiva, procura de ferramentas e materiais e má qualidade)
X X resíduos introduzidos ou 'forçados' (por exemplo, esperando por informações, materiais não fornecidos) que
XX inventário: mau planejamento e controle de estoque, levando a estoques excessivos, escassez, etc.
XX movimento: movimento excessivo ou desnecessário de pessoas durante a execução do trabalho. Isso pode ser devido
ao mau layout de ferramentas, materiais, instalações, etc. no local de trabalho
XX espera: onde recursos (pessoas e / ou instalações) estão ociosos esperando por informações, materiais,
pessoas ou acesso, etc.
XX superprodução: produzir mais do que o necessário e / ou antes do tempo, o que pode gerar
desperdício devido a trabalhos fora de sequência
XX superprocessamento: fazer mais do que o necessário para atender aos requisitos de design, levando a
tempo e / ou custo excessivos. Por exemplo, gastar tempo para produzir um nível de qualidade
superior ao necessário, manuseio duplo de itens, materiais, etc.
XX defeitos: qualidade não 'correta na primeira vez' exigindo retrabalho, introduzindo tempo e custo extras
XX uso indevido de habilidades: o desperdício de não aproveitar efetivamente a experiência e o conhecimento das pessoas.
Um nono desperdício, o desperdício de 'fazer' foi proposto por Koskela (2004). Argumenta-se que na
construção muitos dos problemas e desperdícios que introduzem ineficiências em muitos projetos
permanecem incontestáveis.
Esses resíduos serão encontrados em todas as áreas de uma organização e / ou projeto. Eles surgem de
sistemas, processos e práticas mal definidos, resultando em tempo e custo excessivos. O nível de desperdício
associado a projetos de construção foi relatado em até 50 por cento (Egan, 1998), e é atribuído a ineficiências nas
atividades de projeto, mobilização, construção e manutenção. Ao reservar um tempo para recuar, revisar e
desafiar a maneira como as coisas são organizadas, planejadas e realizadas, o nível e os tipos de desperdício
podem ser claramente identificados e medidas tomadas para eliminá-lo sistematicamente.
Existem várias ferramentas e técnicas Lean que podem ser usadas para ajudar a estabelecer processos e práticas
eficientes e / ou para melhorar o desempenho na indústria da construção. Uma lista abrangente de 29 ferramentas /
atividades está incluída na Tabela 9.1.
Este guia concentra-se em uma seleção de ferramentas Lean que ajudarão nos estágios iniciais de melhoria do
desempenho de entrega do projeto e cobrem as atividades nas fases de pré-construção e construção de um projeto.
Essas ferramentas individuais ou famílias de ferramentas são descritas com um esboço de quando e como usá-las.
Qualquer seleção está sujeita a debate. Alguns especialistas Lean podem não concordar com esta seleção. No entanto,
ao criar esta lista restrita, o objetivo é:
X X ilustram uma seleção de ferramentas que, entre elas, têm aplicabilidade em diferentes projetos
fases desde a viabilidade inicial até a transferência e manutenção
XX compreender o histórico e o significado de vários termos e ferramentas Lean que são amplamente
usados e comentados
XX para iniciantes no Lean, concentre-se inicialmente em uma seleção de ferramentas Lean, que podem ser adicionadas conforme a
experiência cresce
XX obtenha uma visão geral de como cada ferramenta pode ser aplicada.
As ferramentas variam em amplitude e aplicabilidade. Os leitores interessados em obter uma visão geral
ampla podem desejar ler os capítulos em ordem, enquanto aqueles focados na melhoria de processos ou
operações acharão os Capítulos 7 e 8 de maior interesse inicial.
Ao ler ou usar este guia, pretende-se que ajude a abordar e aplicar o Lean como um passo para
alcançar os benefícios que tem para oferecer.
Apenas faça!
Você pode sentir em sua função atual que tem pouca ou nenhuma influência ou
autoridade para usar uma ou mais dessas ferramentas Lean para fazer uma
melhoria. O importante é fazer alguma coisa. Idealmente, as ferramentas Lean
seriam aplicadas como parte de um esforço concentrado e estratégia de melhoria
para o seu negócio e / ou projeto. Caso contrário, ao aplicar uma ferramenta
apropriada às atividades que estão dentro do seu campo de controle, você ficará
surpreso com os benefícios que você e sua equipe podem obter. Observe que, ao
fazer melhorias em processos e práticas dentro de sua área de controle, você deve
considerar o efeito nos processos anteriores e posteriores. Aqui, queremos dizer
que a melhoria de um projeto deve ser feita com o objetivo geral de melhoria do
projeto ou 'Hoshin' (consulte o Capítulo 2) em mente.
4 CIRIA, C730
Tabela 1.1 Ferramentas e técnicas enxutas abordadas neste guia
Fase de projeto
Gerenciamento visual * ** ** **
Gerenciamento de processos
X
?? processo de mapa de fluxo de atividades * ** ** * *
X
?? mapa da pista de natação * ** ** * *
?? Mapa
X SIPOC * ** ** * *
?? mapeamento
X e análise do fluxo de valor ** ** **
Melhoria de operações
?? X operações padrão * * ** *
Chave
* * = Relevância primária
* = Relevância secundária
2.1 O QUE É?
A experiência mostra que os projetos raramente alinham totalmente os objetivos gerais dos vários contribuintes em
uma estratégia comum, coesa e implantável. Sem essa clareza de propósito com metas claras e acordadas para desafiar
e orientar o projeto não apenas para entregar no prazo e dentro do orçamento, mas também para exceder um conjunto
mais elevado de padrões, muitos projetos falham em atingir seus requisitos básicos. Do ponto de vista Lean, isso é
exatamente o oposto dos requisitos para equipes de pessoas de alto desempenho focadas em objetivos comuns e
benefício mútuo.
Hoshin é um termo japonês que se traduz como "agulha brilhante", significando efetivamente um ponteiro
direcional como em uma bússola. Kanri se traduz como 'gerenciamento'. O termo Hoshin Kanri se refere a um
processo para definir um propósito estratégico e uma direção acordada para uma organização, negócio e / ou
projeto, ao qual todos os elementos e partes se alinham e entregam. Para um projeto de construção, isso
significa definir o que é sucesso em termos de objetivos claros, como 'reduzir o tempo do programa em 20 por
cento para levar o projeto adiante'. Todas as partes devem concordar e, em seguida, definir como garantir que
os objetivos definidos sejam alcançados. Isso estabelece a base para um processo de entrega de projeto
acordado, que inclui a aplicação apropriada do pensamento, métodos e ferramentas Lean.
2.3 ABORDAGEM
O processo Hoshin Kanri normalmente segue as seguintes etapas:
1 Defina e chegue a um acordo sobre a visão e os objetivos do projeto - um ou mais workshops de alinhamento
estratégico envolvendo os principais tomadores de decisão de cada parte envolvida. Um plano de página única
6 CIRIA, C730
(ver Figura 2.1) pode ser usado para resumir os objetivos do projeto acordado (ou 'poucos vitais'), os
projetos ou ações que serão implementados para cumprir os objetivos, os proprietários, as datas
previstas, como o sucesso será medido e as metas. Esta folha também pode ser usada para monitorar o
status das ações e o cumprimento dos objetivos.
2 Acordar processos para medir, exibir, relatar e governar - isso também deve ser uma saída do
workshop de alinhamento estratégico. Também devem ser definidas funções e responsabilidades
claras para entrega e gerenciamento do projeto.
3 Comunique a visão, os objetivos e o processo a todas as partes e participantes do projeto - uma vez
definidos, a visão, os objetivos e a estratégia são disseminados por toda a organização do projeto até que
se tornem parte do processo de indução de todos os participantes do projeto. Sessões adicionais devem
ser usadas em cada fase do projeto para garantir o alinhamento contínuo da estratégia e o
desdobramento efetivo pela equipe operacional para aquela fase.
XX melhor desempenho de entrega do projeto em termos de valor, qualidade, programa e alinhamento de custos de
XX todas as partes para entregar em relação a um conjunto acordado de objetivos do projeto clareza de comunicação
XX
XX um guia comum para a tomada de decisão, definição de metas, revisão e melhoria da base
XX todas as partes estão focadas e alinhadas para atingir os objetivos acordados, trabalhando juntas de
forma não adversária
XX as equipes estão indo além de suas primeiras metas de melhoria, desafiando positivamente até onde
podem chegar
Uma empresa de água do Reino Unido tinha vários projetos para reconstruir e precisava adicionar uma estação extra a várias estações
de tratamento de esgoto. Era importante criar uma direção e uma comunicação claras dessa direção em todos os projetos. Essas eram
operações complexas que tinham muitos elementos, estavam em vários locais e atualmente em operação e (embora semelhantes em
muitos aspectos) tinham plantas físicas significativamente diferentes.
O requisito comum para todos os projetos era entregar uma produção aprimorada de gás dentro do prazo para todas as plantas.
Para fazer isso, uma medida comum era necessária para desafiar as equipes de projeto a se concentrarem na entrega de todas as
atividades do projeto. As metas simples de uma redução de 20 por cento no tempo de entrega e qualidade 'certa na primeira vez'
foram escolhidas. Essas duas metas capturaram os requisitos estratégicos do projeto e foram comunicadas a todos os aspectos do
trabalho do projeto.
Planejamento colaborativo Planejamento semanal Início diário do planejamento de turno Estudos de primeira execução
Operação padrão
Processo estruturado de escalonamento de resolução de problemas para
procedimentos resolvendo problemas
8 CIRIA, C730
Projeto: XYZ Cliente: ABC Empreiteiro: LMn Campeão: S Smith
Time Ref 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Primeira semana de
Redução de 20% produção para cada
Dentro de um
incorreta comércio / atividade de trabalho.
ROC 27/05/2012 11/06/2012 18/06/2012 semana da primeira
programa Primeira semana de
Poucos vitais correr o estudo
produção para cada
duração
comércio / atividade de trabalho
operativo
Status
9
Pontuação de status 4 2 3 2 4 3 3 1 1 2 3 4
Tabela 2.1 Exemplo de uma folha de plano de página única exibindo os principais objetivos (Hoshins) definidos para um projeto de construção
3
3.1 O QUE É?
Existe uma grande sinergia entre o trabalho Lean e o trabalho colaborativo. O trabalho em equipe é uma característica
fundamental de uma cultura Lean com foco na melhoria contínua. Para um projeto de construção, o planejamento
colaborativo e o gerenciamento de projetos são processos essenciais que suportam uma abordagem Lean e incorpora
os princípios fundamentais do Lean.
Começar de
Passo 1
trabalho
Alvo mestre colaborativo
Workshop 1 do programa (CMTP)
(programa semanal de alto nível)
Passo 2
Alvo mestre colaborativo
Workshop de planejamento (CMTP) 2) Etapa 5 (contínua)
(programa diário detalhado
Controle de produção semanal
de seis a oito semanas)
Revise e crie uma a duas semanas
plano de trabalho detalhado rolante
etapa 3
Crie uma a duas semanas consecutivas
plano de produção detalhado Etapa 4 (contínua)
Breve diário
Conquista do plano de produção e confirmação do
-6 -5 -4 -3 -2 -1 MTWTF
10 CIRIA, C730
3.2 QUANDO E QUANDO UTILIZAR O PROGRAMA DE
MASTRO COLABORATIVO
Para otimizar os benefícios alcançáveis por meio da técnica de programação colaborativa Lean, o ideal é que o
processo seja aplicado no início do ciclo de vida do projeto. O objetivo da programação mestre é fornecer a uma
equipe de projeto a oportunidade de criar uma visão comum, alinhada e colaborativa de um programa de
projeto. Raramente as pessoas que trabalham no projeto obtêm uma visão abrangente, precisa e alinhada do
programa sem esse processo. O envolvimento neste processo facilita:
XX pode ser sincronizada com os requisitos do programa com mais certeza se o contratante e os
O processo também pode ser usado em qualquer ponto do ciclo de vida de um projeto e tem se mostrado útil como uma
ferramenta para ajudar a recuperar projetos que podem atropelar. A técnica completa compreende cinco etapas.
4 Breve diário
O nível de formalidade usado para cada etapa e, de fato, o número de etapas aplicadas podem variar dependendo do
tamanho e do nível de complexidade do projeto ao qual é aplicado. Por exemplo, para um projeto de alto valor e / ou
altamente complexo, é recomendado que todas as etapas sejam aplicadas formalmente, usando um processo
estruturado rigoroso. Para um projeto de baixo valor que é muito mais simples e provavelmente de curta duração, uma
aplicação menos formalizada da técnica pode ser suficiente (por exemplo, as etapas 1 e 2 ou as etapas 2 e 3 podem ser
feitas juntas).
O planejamento colaborativo foi usado para ajudar a recuperar uma situação de sobrecarga de projeto prolongado em uma renovação
e construção de um centro de lazer de £ 1,4 milhão. O programa foi atrasado 22 semanas devido a um problema de escassez de aço.
Com a questão da entrega do aço resolvida, o planejamento colaborativo envolvendo o cliente, projetistas, empreiteiros e
subempreiteiros foi usado para desafiar o programa atual e identificar formas de agilizar as atividades de construção de forma mais
eficiente. Isso incluiu um melhor faseamento das obras, permitindo um fluxo melhorado das atividades comerciais e uma maior
produtividade.
3.3 ABORDAGEM
Os passos 1 e 2 são usados para desenvolver um programa de metas acordadas. As etapas 3 a 5 estão relacionadas às
atividades de planejamento e controle de curto prazo. O processo usa o programa de destino mestre colaborativo
(CMTP) como base para o planejamento e controle semanal e diário das atividades de produção do projeto. O processo
de planejamento de curto prazo (semelhante ao referido como Last Planner TM),
melhora a previsibilidade do programa, buscando o compromisso de todos os parceiros do projeto para completar
Tabela 3.1 Os participantes típicos para cada etapa do processo de planejamento colaborativo Lean e gerenciamento de projetos
Gestor de projeto
Gestor de projeto Gerente de contratos (CM),
(PM), planejador +
1 (PM), operações e Arquiteto / designer gerente de projeto (PM), comprador,
projeto possível
pessoal da manutenção planejador, inspetor de quantidade (QS)
envolvimento
O objetivo é obter um programa "justo", mas realista e alcançável. O tempo de flutuação ou buffer é geralmente
adicionado ao final do programa, de modo que se algum evento atrasar as atividades de construção, as
atividades planejadas são deslocadas da esquerda para a direita no programa e o nível de flutuação restante é
usado como uma medida do status do programa . Float só é adicionado ao programa onde for considerado
necessário (por exemplo, associado a atividades críticas ou restritivas - aquelas atividades que representam
pontos de construção complexos ou difíceis).
O resultado desta etapa é um CMTP acordado, que define o prazo ao qual todos os aspectos do trabalho do projeto
devem estar alinhados. Além disso, como todas as organizações envolvidas no projeto estarão representadas no
workshop, é normal descobrir que muitas questões e / ou dúvidas levantadas podem ser tratadas imediatamente.
Para os problemas que não podem ser resolvidos, um 'plano de proteção' é desenvolvido para garantir uma
resolução eficaz e oportuna.
Planejar para proteger é usado para apoiar o planejamento colaborativo e o processo de gerenciamento de projetos. Seu objetivo
é fazer com que uma equipe de projeto identifique e lide proativamente com quaisquer problemas conhecidos ou prováveis que
teriam um efeito prejudicial na entrega eficiente e oportuna do programa acordado. É semelhante ao gerenciamento de risco,
pois os problemas são registrados e as ações são executadas para projetar cada problema ou para identificar ações de
contingência que podem ser executadas rapidamente, se necessário. A Figura 3.3 mostra o layout e o conteúdo de uma planilha
simplificada de planejamento para proteção.
12 CIRIA, C730
Idealmente, o resultado do workshop é obtido pelo gerente de projeto e usado como base para o planejamento semanal de curto prazo,
grama
revisão e monitoramento de status. As planilhas de planejamento colaborativo podem ser tomadas pelo planejador
para transferências para o software de programação usado para o projeto. Isso permite que a lógica do programa, o
carregamento de recursos e a análise do caminho crítico (se usado) sejam realizados. Às vezes, podem ocorrer pequenos
ajustes no programa colaborativo.
Em cada nota Post-It, descreva a natureza do problema e identifique o efeito potencial do problema. Peça aos
membros da equipe para adicionar suas iniciais, caso sejam necessários mais detalhes.
Caixa
Figura 3.2 Mostrando a natureza altamente prática, interativa, prática e colaborativa seguida durante o
desenvolvimento do programa mestre colaborativo de destino
Observe que st Notas post-it nojentas são usadas para mapear as atividades de trabalho em grandes planilhas de planejamento, cada planilha mostrando
cinco trabalhandoos dias mais os finais de semana. Os participantes são encorajados a contestar quaisquer visões iniciais relacionadas com
programa para seus trabalhos, use durações de atividades 'reais', identifique onde e quando a atividade de trabalho simultânea
podem ser realizadas e onde melhorias no programa podem ser feitas.
RO'C
Emitir
Ita si cum exceperis dolupti sersper
itaectotati
Impacto
Um doloreriorro con porio eictem
RO'C
Emitir
Os detalhes do projeto para revelar
Impacto
Potencial para atrasar o início do
pacote de janela
RO'C
O próximo workshop usa o CMTP de alto nível desenvolvido na etapa 1 para desenvolver um programa
diário detalhado, normalmente para as primeiras seis a oito semanas. Às vezes, é útil alinhar o período de
planejamento detalhado com as fases principais de um projeto (por exemplo, trabalhos de solo para
estanqueidade ou segundo acabamento para concluir). Freqüentemente, é necessário encontrar um
equilíbrio entre a duração do período a ser programado e o nível de planejamento detalhado da atividade
de trabalho do dia-a-dia que pode ser programado de forma realista. Esse equilíbrio dependerá de
fatores como a complexidade das obras, o número de negócios em funcionamento e a situação logística
dos recursos associados ao período de obras a serem planejadas. A duração do período a ser
programado deve ser suficiente para permitir o planejamento "antecipado". O programa resultante deve
ser considerado como um programa contínuo,
Durante este workshop, todas as interfaces entre as diferentes áreas de trabalho e negócios devem ser consideradas.
Os participantes devem ser desafiados a aplicar durações de atividades 'reais' e a identificar quaisquer oportunidades
de melhoria. A taxa de produção, como os recursos serão organizados e implantados e a logística de materiais
necessária para apoiar o programa devem ser considerados. Tendo executado esse processo em vários projetos, os
autores descobriram que as oportunidades para melhorar os métodos, durações e sequência muitas vezes são
percebidas quando o projetista, o empreiteiro e os subcontratados trabalham juntos. Uma vez criado, o programa
fornece um programa detalhado de 'previsão'. É efectuada uma verificação para garantir que tudo o que é necessário
para permitir a execução dos trabalhos planeados estará em vigor quando e conforme necessário (ou seja,
instalações, materiais, mão-de-obra, informações, licenças). Isso também é conhecido como 'necessidades de
preparação'. O status de completude do projeto para o programa acordado também deve ser coberto. Se necessário,
ações são acordadas para resolver quaisquer problemas. O plano de proteção deve ser atualizado e um plano de
logística detalhado criado.
Além disso, este processo de planejamento / programação detalhado pode ser aplicado para desenvolver um cronograma de
entrega do projeto, que está alinhado ao CMTP detalhado acordado. Isso fornece a base para o designer planejar e implantar
com eficácia os recursos de design para garantir o fornecimento oportuno do design.
XX usar um espaço de trabalho / sala grande o suficiente para definir claramente as folhas nas quais o plano de
colaboração será formado e também para exibir as informações associadas, incluindo desenhos de projeto
detalhados e diagramas de layout do local
14 CIRIA, C730
Muitas vezes é útil desafiar os participantes a desenvolver um programa colaborativo que tenha uma duração mais
curta do que a definida no programa de contrato. Freqüentemente, busca-se uma redução de 20 por cento na duração.
Isso imediatamente incentiva cada parte a considerar o que realmente pode ser alcançado e, em seguida, alocar
durações de atividades aprimoradas. Ele também destaca a necessidade de garantir que quaisquer problemas que
possam afetar a entrega precisa do programa sejam resolvidos de forma proativa e um processo rápido de resolução de
problemas seja implementado para lidar rapidamente com quaisquer problemas que surjam.
Uma a duas semanas antes do início no local (ou antes da fase do projeto que está sendo programada), um breve (por
exemplo, uma a duas horas) workshop deve ser realizado para confirmar as atividades de trabalho planejadas para as
primeiras duas semanas do projeto. Isso deve formar o plano de produção detalhado e todas as coisas (ou seja,
mão-de-obra, materiais, instalações, informações, licenças) necessárias para realizar as obras devem ser confirmadas
como estando prontas quando necessário. Este workshop deve ser assistido pelas pessoas que serão responsáveis
pela execução e organização das obras (por exemplo, gerente de projeto da empreiteira e supervisores comerciais),
pois são essas as pessoas que farão isso acontecer.
Uma vez que o plano de produção semanal (ou quinzenal) é definido e o projeto está em andamento, sessões de
briefing diárias devem ser usadas em projetos complexos e rápidos para rastrear o progresso diário em relação ao
progresso planejado e fazer quaisquer ajustes em resposta a quaisquer ganhos ou perdas para programar. Além
disso, todos os problemas que afetaram a conclusão precisa e oportuna de qualquer atividade de trabalho devem
ser registrados juntamente com o tempo perdido associado quantificado. Isso permitirá uma análise posterior e
solução de problemas (consulte o Capítulo 4). Esta sessão deve ser conduzida pelo gerente do projeto / local do
contratado ou (em projetos grandes) pelo supervisor da área, junto com os supervisores comerciais.
Uma reunião semanal é realizada pelo gerente de projeto / local do contratado com os supervisores comerciais e
planejadores de trabalho (se apropriado) para revisar os trabalhos concluídos da semana anterior versus os trabalhos
planejados. Freqüentemente, uma medida de porcentagem de conclusão planejada (PPC) é usada para avaliar o nível
de realização. Uma palavra de advertência: é importante quantificar e medir a quantidade real de trabalho concluído
em relação ao planejado. O status do programa em termos de estar adiantado, no prazo ou atrasado deve ser relatado
e monitorado. Outra medida que pode ser usada é o nível ou porcentagem de folga conhecida restante no programa.
Durante a reunião, o plano de produção para a próxima semana é definido, as necessidades de preparação são
confirmadas e as ações para resolver quaisquer problemas adicionados ao plano a proteger.
As etapas 4 e 5 garantem que todas as partes permaneçam focadas na aplicação de uma abordagem coletiva para entregar o
CMTP acordado.
XX garantir que o processo de planejamento e controle de curto prazo seja rigorosamente aplicado e respeitado com
a presença de todos os representantes necessários. Perder uma sessão diária ou semanal começará a corroer a
importância e a utilidade do processo
XX é importante garantir que os planos colaborativos criados para diferentes aspectos ou fluxos de trabalho
em um projeto estejam efetivamente vinculados a um programa geral acordado (ou seja, o
XX Questões que afetam a realização precisa e oportuna dos trabalhos planejados devem ser tratadas
fora do planejamento semanal e da revisão diária e das sessões de ajuste do plano. Essas sessões
devem ser executadas de forma eficiente e focadas no plano
XX trabalhe com os supervisores comerciais / chefes de equipe para considerar ativamente a melhor forma de realizar os
trabalhos planejados para o próximo período (ou seja, no dia seguinte e na próxima semana).
XX o conhecimento coletivo e a experiência de toda a equipe são usados para desenvolver e entregar
um programa de destino acordado coletivamente
XX quaisquer ganhos em programa (s) de curto prazo podem ser capitalizados no programa CMTP principal
ajudando a melhorar a certeza de entrega
XX cria foco contínuo e ímpeto para entregar metas de entrega de projeto acordadas
XX apóia a cultura de projeto colaborativo de 'uma equipe'
XX garante que os problemas conhecidos e potenciais sejam tratados de forma eficaz para que as atividades planejadas possam ser
concluídas.
Estudo de caso 3.2 Nova construção de uma grande superloja para um varejista conhecido
Um empreiteiro havia concluído anteriormente 40 projetos para um cliente de varejo, sendo os projetos uma mistura de reforma de
lojas existentes e construção de novas lojas, incluindo vários pontos de venda de varejo de grande ou grande porte. A empreiteira tinha
um programa do dia-a-dia para a construção de uma nova superloja. No entanto, embora este programa tenha sido muito detalhado,
baseou-se na forma de trabalhar e nas conquistas na finalização de obras das lojas anteriores.
O empreiteiro 'testou' um workshop de planejamento colaborativo para ver se essa técnica poderia ajudá-los a
garantir a conclusão do programa. Na época da oficina, a nova superloja já estava em construção até a fase de
telhado. O workshop concentrou-se na fase de acabamento e conseguiu criar um programa aprimorado de
entrega das lojas seis semanas antes do planejado.
16 CIRIA, C730
4
4.1 O QUE É?
A solução estruturada de problemas é uma abordagem baseada em equipe para identificar continuamente e, em
seguida, resolver problemas e / ou eventos que têm um efeito prejudicial na conclusão efetiva de uma atividade de
trabalho. Normalmente, um problema está relacionado a uma questão de segurança, qualidade, previsibilidade,
produtividade e / ou custo. O objetivo é identificar a origem real ou a causa raiz de um problema e resolver o problema
na origem, em vez de lidar continuamente com os sintomas de um problema. A resolução de problemas também pode
ser usada para ajudar a definir a melhor maneira de realizar uma nova tarefa ou atividade, uma vez que modos de falha
em potencial podem ser identificados e ações tomadas para projetá-los. Essa abordagem é semelhante àquela
incorporada à análise do efeito do modo de falha (FMEA), uma técnica não coberta neste guia.
4.3 ABORDAGEM
As etapas típicas associadas à solução estruturada de problemas são descritas na Tabela 4.1.
Objetivo é proteger o cliente (neste caso, o projeto). O processo / atividade ao qual o problema
Contenção está relacionado pode ser contido com uma correção de curto prazo para permitir que o
processo / atividade continue?
A equipe usa a 'análise de cinco motivos' (consulte a Seção 4.3.1) para identificar a verdadeira causa
Identifique a (s) causa (s) raiz
raiz do problema.
Desenvolva a solução para resolver a causa raiz do problema. Envolva as pessoas que
Desenvolver solução trabalham no processo para desenvolver ideias de melhoria e concorde que essa seria a
'melhor' solução.
Use plan-do-check-act (consulte a Seção 4.3.1) para implementar a solução para a causa
Implementar solução
raiz.
X X Resolução de problemas A3
X X Análise de 5 porquês
Uma planilha A3 de solução de problemas fornece um modelo padrão que uma equipe pode usar para garantir que uma
abordagem estruturada seja aplicada ao resolver a causa raiz de um problema e propor medidas corretivas ou
contramedidas. A Figura 4.1 mostra um exemplo relacionado à resolução de um importante problema de qualidade em um
projeto de reforma de propriedade.
A análise em espinha de peixe (também conhecida como 'causa e efeito' ou Ishikawa) é um processo de brainstorming visual ou
diagramático para identificar os fatores mais prováveis de contribuir para o problema. Um gabarito padrão que se assemelha à
estrutura óssea de um peixe é normalmente usado (ver Figura 4.2). Um diagrama em espinha de peixe completo está incluído na
Figura 4.1.
A declaração do 'problema' está escrita na cabeça do peixe. A equipe, então, identifica os fatores potenciais que
contribuem para o problema sob os títulos de material, pessoa, máquina, método e ambiente. Uma vez que todos os
fatores contribuintes potenciais tenham sido identificados, a equipe concorda com o (s) fator (es) que provavelmente
seriam os contribuintes principais para o problema investigado. Freqüentemente, os dados são usados para ajudar a
quantificar o impacto ou o nível de contribuição de um determinado fator sobre o problema e isso ajuda a direcionar a
decisão. É esse fator que então se torna o foco de uma 'análise de cinco por que'.
Cinco, por que a análise é um processo de questionamento sistemático usado para identificar a causa raiz de um problema (ver
Figura 4.3).
18 CIRIA, C730
Implementando Lean na construção:
Ferramentas e técnicas Lean - uma introdução 19
O PROBLEMA:
Nível excessivo de defeitos de qualidade na entrega
INFORMAÇÕES RELACIONADAS AO PROBLEMA CONTER
Data de levantamento: Onde: Como: Quem:
Supervisores
20 de março de 2007 Projeto Casas Decentes XYZ
Caixa de ferramentas para todos os negócios, além Onde:
POR QUE 1
Originador: Fluxo de trabalho: de supervisão e revisão mais próximas em Todos os fluxos de trabalho
POR QUE 2
A
ENTENDA A QUESTÃO
Período dos dados: 19 a 23 de março de 07
Análise de problemas de qualidade Tamanho da amostra: 148 Propriedades
Data de extração: 26 de março de 07
Período dos dados: 19 a 23 de março de 07
Propriedades com problemas de qualidade
Tirada por: J Smith
POR QUE 3
Tamanho da amostra: 148 Propriedades
Data de extração: 26 de março de 07 Tirada
100%
por: J Smith
50
88%
94%
98%
100,0% Dados relativos a
Dados analisados para 82%
40 80,0%
Radiadores Defeituosos
entender tipos de 64%
analisado para revelar
Nº de ocorrências
defeitos constituídos por 30
46%
60,0%
principal problema de qualidade
50%
POR QUE 4
26%
50% 50% 20 40,0%
13
10 9 9
10 20,0% Análise de problemas de qualidade do radiador
3 3 2 1
0 0,0% 10
Radiadores Construindo Tubulação Trabalho Caldeira Doméstica Elétrica Vertical Gás
9
8
Obras / Trunking & Blow Flues Trabalho
Nº de ocorrências
Fora 8
7
POR QUE 5
6
5
4
3
3
2
1
Não. Propriedades com obstáculos Não. Propriedades Snag Free
1
0
Radiador Grade danificada Marcado
Mudar Radiador
Mais de 148 propriedades, 50% das propriedades tinham 13% de defeitos de qualidade atribuídos
CAUSA RAIZ
defeitos na entrega para radiadores defeituosos
CONTRA MEDIDA
Incorreta Grade
Manuseio Armazenar
Apropriado
Dano
Estragado
Falta de Radiador
Treinamento Errado
Tamanho
Embalagem
Corte
Radiador errado
Cantos
Fornecido
Conector
Falta de Especificadas Fio
Cuidado
Radiador
Mudar
Inquilino
Estragado
AÇÃO DE MELHORIA
VERIFICAR RESOLUÇÃO /
Preferência /
Ferramentas Condições difíceis
Mudar Pobre
de trabalho
Insuficiente Método
Ferramentas
Incorreta Móveis não liberados
Pequeno
Localização
quartos
Apertado
Máquina
Método Meio Ambiente
(Ferramentas) Dados adicionais identificaram 3
fatores que foram os principais
contribuintes para o problema
20 CIRIA, C730