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Coordenador do Conselho Editorial de Educaçilo
Marcos Cezar de Freitas
Carlos Roberto Jamil Cury
Conselho Editorial de Educação Magali Reis
José Cerchi Fusari Teodoro Adriano Costa Zanardi
Marcos Antonio Lorieri
Marli André
Pedro Goergen
Terezinha Azerêdo Rios
Valdemar Sguissardi
Vitor Henrique Paro
18-18247 CDD-370.981
SUMÁRIO
N
enhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou duplicada sem autonzaça
· - o expressa
4 BNCC e Educação das novas gerações:
dos autores e do editor. limites conceituais.............................................................. 101
© 2018 by Autores
S Habemus Base, mas Habemus Freire................................. 119
Direitos para esta edição
CORTEZ EDITORA
Rua Monte Alegre, 1074 - Perdizes
05014-001 - São Pauio-SP Referências.................................................................................. 131
Tel.: +55 11 3864 0111 / 3803 4800
e-mail: cortez@cortezeditora.com.br
www.cortezeditora.com.br Referências sobre a BNCC......................................................... 141
eS8\ffl 53
2
BNCC e a Universalização
do Conhecimento
I
porq_ue, pelo fato de "estar sozinha", já não pode ser instrumental,
Por isso, se insiste em não corresponder à dinâmica destas outras
forças de transformação do contexto estrutural, se toma puramente
ornamental(...) (Freire, 1967 /2005,p. 96) .
A Base Nacional Comum Curricular
e sua construção normativa
Necessário distinin,ir lí . , nnar
as estrutur das 0
....... as po ticas que pretendem trans1 0 tá
to É as_ propostas que se limitam a ornamentar o que es Para se fazer uma análise do escopo normativo da BNCC,
:S en:~Pdreaso se aprofundar nos estudos curriculares como fortJUi
•cu er como functo . . aJ1l
não é possível isolar sua previsão normativa dos fundamentos
nam os interesses sociais que se nustur
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CURY • REIS • ZANARD1
56 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
57
eçao para ª construção da Base Nacional Comum Curricular, Em maio de 2015, foi publicada pela Fundação Lemann ,
a perspectiva não é a d , . notória entusiasta da BNCC, em colaboração com o Instituto de
. .. e se conformar com a previsão silogistica
que imobiliza a socied d 1
ª e ao naturalizar o comando do lega ·
13. A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos brasileira criada em 2002
11. As idas e vindas da BNCC com suas disputas, avanços e retrocessos, p~lo empresário Jorge Paulo Lemann, conhecido por ser o brasileiro mais rico. Sua funda-
serãoanaJjsadas ça_o faz parte de um grupo de reformadores empresariais que se voltaram para a Educação
pontuaJmente neste ensaio mesmo não sendo seu objeto. tamente,
Basica nos últimos anos. É representativo da força desse grupo o Movimentos Todos pela
12 Fato é que nenhuma das propostas entrou em vigor em 2018 e, concre desen- E~ucação, que é apoiado pela Fundação Roberto Marinho, Fundação ltaú Social, Fundação
somente as "chão
volverá no pesquisas futuras poderão analisar como O comando legal curricular se
da escola". Victor Civita, entre outroS. Voltaremos a abordagem do movimento a seguir.
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62 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
63
.
_ . . - de uma qualidade de educação que n-
conformaçao-reieiça0 -
todos. É uma relaçao que, mesmo pretendenct
ao
CURY • REIS • ZANARD1
-~ 65
se realiza para o
curricular14, não dá conta desse objetivo.
esgotar o que-fiazer
É ingénuo desconhecer o papel fundamental que a práxis
docente e as realidades onde ela desenvolve têm na elaboração
do que-Jazer escolares com suas competências e habilidades,
bem como da dinâmica que envolvem as propostas oficiais e 0
cotidiano da sala de aula.
A segunda questão que desejo ainda enfrentar e que não
3
pode ser ignorada é o interesse da Fundação do homem reco-
nhecido como o mais rico do Brasil, o empresário Jorge Paulo
Base Nacional Comum
Lemann, em questões escolares, particularmente, na eleição Curricular é Currículo?
de um currículo nacional. A Fundação Lemann, desde o seu
surgimento, tem promovido formação de professores e debates
sobre a Educação nacional, dos quais sobressaem seu evidente
A BNCC se constitui em um projeto normativo que estabe-
interesse: uma educação de qualidade. Mas devemos indagar
lece um documento prescritivo de competências, habilidades,
qual é o conhecimento que se traduz em educação de qualida-
conteúdos, ou, como preferem denominar, direitos de aprendi-
de para um grupo econômico tão poderoso e com os interesses
pautados na expansão do (seu) capital? zagem (MEC, 2018).
Uma das questões que é necessário se afirmar e ser enfren-
Ora, é possível articular facilmente a constante busca de
tada é a natureza curricular da BNCC, pois o MEC insiste em
reestruturação da escola com os interesses daqueles que contro-
proclamar que:
lam O mercado de trabalho, sendo a instituição escolar de vital
importância para a construção de subjetividades individualistas
e meritocráticas, b em como
. - de desenvolvimento de habºl"d BNCC serve como referência para a construção e adaptação dos currí-
1 1 a-
des técnicas. culos de todas as redes de ensino do país. As redes e escolas seguem
com autonomia para elaborar, por meio do currículo, metodologias
de ensino, abordagens pedagógicas e avaliações, incluindo elementos
da diversidade local e apontando como os temas e disciplinas se re-
lacionam. BNCC e currículos têm, portanto, papéis complementares:
a Base dá rumo da educação, mostrando aonde se quer chegar,
O
14. "Currículo é, na acepção freireana, a política, a teoria e a prática -" zer .na
. do que-,a
perspectiva enquanto os currículos traçam os caminhos, (MEC, 2018a).
educação, no espaço escolar, e nas ações que acontecem fora desse espaço, numa
critico-transformadora". (SauJ, 2008, p. 120).